Eles são 96% dos novos recrutas de São Gabriel da Cachoeira

São Gabriel da Cachoeira (AM) – O Comando de Fronteira Rio Negro e 5º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron RN/5º BIS), localizado no município com maior população indígena do Brasil, realizou, em 2 de março de 2018, a formatura de incorporação de 30 militares do efetivo variável. Desse total, 29 soldados pertencem às etnias Baré, Tucano, Dessano, Baniwa, Wanano, Tuyuca e Kuripaco – o que representa 96% dos incorporados às fileiras do Exército Brasileiro na organização militar.

A presença de militares de origem indígena no Exército é extremamente importante para o emprego na região da Cabeça do Cachorro, na medida em que conhecem as várias línguas existentes, facilitando o contato com as comunidades indígenas; os regimes dos rios, permitindo o emprego de embarcações em rios encachoeirados; e a região, possibilitando reconhecimentos terrestres efetivos.

Com isso, facilitam a aproximação com as comunidades locais e ajudam a preservar a cultura e a tradição desse povo, também brasileiro, e o próprio meio ambiente em que vivem.

O evento contou com a participação maciça de familiares e amigos dos novos recrutas. Na ocasião, foi ministrada, pelo Comandante do Batalhão, uma palestra aos pais sobre o Exército Brasileiro e a importância em servir à Nação.

Durante a formatura, os pais dos militares que são reservistas foram homenageados, destacando a responsabilidade da nova geração em defender os valores antes defendidos por seus pais.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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TIGER 777
TIGER 777
6 anos atrás

Parabéns ao nosso exército, por esta iniciativa de formar cidadãos. São verdadeiros guerreiros da selva, e quando o país precisou deram uma surra nas Farcs, no episódio do Rio Traíra.
Não seria interessante o exército utilizar estas línguas indígenas, de forma a proteger as comunicações?? Alguém sabe de algo??

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Os sociólogos e antropólogos vão falar “aiiin, eles estão sendo assimilados, afastados de seus hábitos, crenças e costumes”…
Não vejo todo este problema entre Tupã e a integração. Nossos indígenas estão condenados a andar pelados e isolados ?

DaGuerra
DaGuerra
6 anos atrás

Só comédia…indios brazileiros, é?? Os Soldados do Exército Brasileiros são apenas simplesmente e gloriosamente BRASILEIROS!!

Roberto Medeiros
Roberto Medeiros
6 anos atrás

Muito importante esta incorporação. Mas achei pequeno o efetivo. Só 30? Isto mal dá um pelotão.

Doug385
Doug385
6 anos atrás

Será que continuam os problemas de disciplina e bebida?

VEIGA 104
VEIGA 104
6 anos atrás

Perfeito DaGuerra

Diego
Diego
6 anos atrás

Como em qualquer outra unidade, são males da vida moderna.

Samuca cobre
6 anos atrás

De camiseta branca e jeans???

M.Silva
M.Silva
Reply to  Samuca cobre
6 anos atrás

Uniforme de “bodinho”, ora! Kkkkk!

Resta saber se serão bons soldados, pois há reclamações de que basta exigir um pouco mais que eles afrouxam.

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Reply to  Samuca cobre
6 anos atrás

Toda incorporação é assim. Depois será distribuído o fardamento.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Sr Delfin disse tudo.

Matheus
Matheus
6 anos atrás

Será que eles aguentam o batidão

Karipuna
Karipuna
6 anos atrás

Sempre estivemos nas tropas. Parece que os comentaristas não conhecem os militares. Assim não conhecem os indígenas militares.

Delfim
Delfim
Reply to  Karipuna
6 anos atrás

Eu assisti em um programa do Discovery que a cultura dos ameríndios dos EUA é preservada como “reserva tecnológica estratégica”, ou seja, no caso de uma 3WW os EUA não voltariam à pré-história. Teriam uma cultura de subsistência mínima para recomeçar.
Assim como os amish. Quem sabe fazer ou consertar uma carroça, p.ex. ?
Assim, no caso de uma hecatombe mundial, onde se perca a tecnologia atual, os EUA só recuariam 3 séculos, e assim manteriam a liderança mundial.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Reply to  Karipuna
6 anos atrás

Acho que tem comentarista aqui que nem de Defesa entende, já anda pra frente e fala, quer mais? Como dizia um amigo meu!

Ivan
Ivan
Reply to  Karipuna
6 anos atrás

Kapiruna, . Sim é verdade. Uma verdade que nasceu com o Exército Brasileiro. Dom Antônio Filipe Camarão, índio Potiguar, foi o comandante do Tércio (batalhão/regimento) de índios das tropas brasileiras que lutaram a Primeira Batalha dos Guararapes, em Pernambuco, pelos idos de abril de 1948. Ao lado dos negros comandados por Henrique Dias – pernambucano e filho de ex-escravos – e dos luzos-brasileiros brancos comandados por João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros formaram para defender o que viria a ser o Brasil. . O pernambucano Gilberto Freire (que dispensa apresentações) registrou que “em Guararapes escreveu-se a sangue o… Read more »

Anselmo Nogueira
Anselmo Nogueira
Reply to  Ivan
6 anos atrás

Emocionante!

Ivan BC
Ivan BC
Reply to  Ivan
6 anos atrás

Verdade! Muito bom, Ivan (o mapento, o antigo, o de Recife).

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Reply to  Karipuna
6 anos atrás

Kapiruna.
Exato. Já li acima depreciação a respeito duvidando se serão ou são bons soldados pois segundo o forista “há reclamações de que basta exigir um pouco mais que eles afrouxam”.

Eu discordo. São bons guerreiros sim!

Gustavo
Gustavo
6 anos atrás

Um sujeito que nasceu no meio da selva e está familiarizado com esse ambiente desde a infância já está meio caminho andado para ser um bom soldado. Os indígenas são cidadãos como qualquer brasileiro e não devem ser tratados como outros povos. As forças armadas estão de parabéns integrá-los a suas fileira e não tratá-los como crianças ingênuas dependentes de ajudas estatais.

Ivan BC
Ivan BC
Reply to  Gustavo
6 anos atrás

Exatamente.

Angelo Chaves
Angelo Chaves
6 anos atrás

Essa integração é importantíssima para a doutrina de selva e para a defesa da região amazônica. O conhecimento do terreno é um fator preponderante na guerra, como afirmava Zun Tsu em sua “Arte da Guerra”, e como tão bem aplicou Napoleão em suas impressionantes campanhas. A história brasileira nos trás um exemplo que não deve ser esquecido, Canudos, em que o camponês nordestino fez o exército, por imperícia e imprudência do incauto governo republicano, conhecer sua maior vergonha, seja por sua incapacidade técnica e inexperiência na guerra não convencional, o que lhe rendeu inacreditáveis derrotas, ou pela brutalidade horrorizante que… Read more »

Art
Art
6 anos atrás

Ridículo
sempre foi assim! Matéria sensacionalista, o famoso Sd ”mateiro” da amazônia sempre era um índio. O EB sempre teve essa medida não só na amazônia mas no país inteiro. Na fronteira o que tem de Braziguaios também. Isto está na história do EB, Rondon era filho de indigenas, Felipe Camarão etc.

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Reply to  Art
6 anos atrás

A matéria é do próprio EB e não vejo nada de ridículo ou sensacionalista. Se não notou a fonte da Agência Verde-Oliva/CCOMSEx.

Joao Moita Jr
6 anos atrás

Que bom. Pelo menos, arcos e flechas não faltarão no EB… Bem ao estilo brasileiro, até no uniforme estão economizando.

Bryan
Bryan
6 anos atrás

Índio é índio e não soldado. A não ser que sejam índios socializados.

Victor Moraes
Victor Moraes
6 anos atrás

Índios sempre foram guerreiros. Não há nada que menosprezar nos índios. Neste nosso país mestiço não há quem seja melhor ou pior, se realmente somos brasileiros. A verdade é que na hora do “pega-prá-capar”, não há melhores guerreiros na selva dos que os descendentes dos nativos. Nós deveríamos louvar todos estes novos recrutas, que certamente enchem de orgulho os outros brasileiros, pois reconhecem como pátria este nosso exótico Brasil. Salve!

GUPPY
GUPPY
6 anos atrás

Tem algum post aqui no ForTe sobre o episódio do Rio Traíra que envolveu as FARCS? Fiquei curioso.