Exército Brasileiro deve encomendar veículos 4×4 em julho de 2018
Segundo o Jane’s, a Diretoria de Fabricação do Exército Brasileiro espera encomendar veículos protegidos 4×4 Light Multirole Vehicle (LMV) da Iveco Latin America em julho de 2018.
Um contrato único será colocado para lotes iniciais de 32, 77 e 77 veículos multifuncionais com entregas esperadas entre 2020 e 2023, disse a Diretoria de Fabricação.
A LMV foi selecionada como parte do projeto VBMT-LR da Viatura Blindada Multitarefa Leve de Rodas do serviço em abril de 2016.
As negociações de contratos estão em fase final e o acordo a seguir deve ser aprovado pelo procurador-geral da União do Brasil.
O acordo inclui treinamento, serviços e integração de comando e controle (C2) e sistemas de armas.
Vão comprar algo que não serve, pagando o que não vale.
E, e bem assim….
Porque não serve?
Porque não tem blindagem suficiente.
Eu poderia discorrer também sobre deficiências de power train e de resistência construtiva de componentes, mas prefiro encerrar meu comentário, pois em breve as “sapienciais terrestres” e os mujahedins patrulheiros vão iniciar o processo de desclassificação do debatedor e a seguida transformação de ideias em fatos e verdades
Quando começarem a voltarem da RCA faltando dedos, pés, pernas e pintos talvez tu lembre do meu post.
Um abraço Adler.
Vish… O EB vai de Iveco de novo? Certa vez, conversando informalmente com um militar do Corpo de Bombeiros de MG, o mesmo me disse que os caminhões da Iveco, possuem baixa qualidade e durabilidade e que a corporação sempre prefere que o governo adquira caminhões da Mercedes Benz, porém, como esse tipo de compra é feita através de pregão eletrônico, ganha a empresa que oferecer o menor preço, para o azar da corporação. O governo não leva em consideração aspectos como durabilidade, qualidade e adequação ao serviço. E outra, o Brasil tem condições de produzir seu próprio veículo de… Read more »
Olá Adler. Tem um velho post (2009) sobre a aquisição deste veículo pela Austria. É interessante porque lá ele descreve várias características do equipamento e ainda há uma sugestão do editor do “Forte” para o EB escolher o LMV da Iveco para integra-lo à linha do Guarani (na época era chamdado de Urutu III).
http://www.forte.jor.br/2009/01/21/austria-compra-104-jeeps-lmv-da-iveco/
Olá Adler. O Bardini colocou um lim bem legal para uma brochura descrevendo o LMV. Acho que vale a pena.
http://www.militarysystems-tech.com/files/militarysystems/supplier_docs/Iveco%20LMV-Light%20Multirole%20Military%20Vehicle.pdf
Nesse site há bastante informação sobre o LMV da IVECO:
http://www.militarysystems-tech.com/files/militarysystems/supplier_docs/Iveco%20LMV-Light%20Multirole%20Military%20Vehicle.pdf
Olá Manuel. Replicamos o endereço. Legal.
Ops, Camargoer.
Colocamos o mesmo link kkkkkkk….
E não é? riso. Referência cruzada; é como vinho… se dois recomendam deve ser bom.
Eu havia colocado o link com os requisitos do EB sobre o projeto, mas deve ter parado na caixa de spam. vou copiar e colar: Guarnição – 5 pessoas Configuração 4×4 ou 4×2 com acionamento 4×4 de dentro da cabina Carga – 2000 cartuchos 7,62mm x 51 1000 cartuchos .50 200 granadas calibre 40 Nota; não necessita ser cumulativo Interior – Ar condicionado (série) Sistema NBQ – Possibilidade de instalação Motor – Diesel Transmissão – Automática Pneus – Sistema central de controle de pressão Dimensões Altura – 2,20m Peso em Ordem de Marcha – 8.000kg Capacidade de Carga – 1.000kg… Read more »
E isso o Iveco LMV é capaz.
Ressalto em termos de proteção.
“Certa vez, conversando informalmente com um militar do Corpo de Bombeiros de MG, o mesmo me disse que os caminhões da Iveco, possuem baixa qualidade e durabilidade e que a corporação sempre prefere que o governo adquira caminhões da Mercedes Benz, porém, como esse tipo de compra é feita através de pregão eletrônico, ganha a empresa que oferecer o menor preço, para o azar da corporação”.
Não tem como comparar caminhões com viaturas militares amigo…
Apesar de ser de uma categoria superior vou mostrar o veículo apresentado pela Indonésia, o MRAP Sanca de fabricação local pela estatal PT Pindad, é um Thales Australia Bushmaster fabricado sob licença. Vão ser fabricadas 50 unidades para o Exército e Força de Paz.
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Vejam como ficou este depois de passar sobre um IED no Afeganistão, todos os 9 ocupantes sobreviveram.
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Eles fabricam dois modelos da categoria deste nosso Iveco, o Barracuda fabricado sob licença da Coreia do Sul e o Komodo de desenvolvimento local com mecanica Renault.
Afinal o veículo presta ou não?,rs.
Kornet ! Presta sim nao e o Gladiador 1 e 2, ou o Guara, ou qualquer outra coisa, que poderiamos fazer, raciocinam nossos entreguistas.
Para se defender de modo seguro contra IEDs só veículos com o dobro do peso e olha lá.
Caro Alex Nogueira, parabéns pela lucidez do comentário.
A massa divide as gaiolas dos veículos faz de conta.
G abraco
Lembrando que uma nova versão do LMV da Iveco, o LMV 2, é capaz de receber proteção nível 4 STANAG, ou seja, é capaz de resistir a minas como o veículo Thales Australia Bushmaster que o Strobel citou. Resiste até a impactos de calibre 14.5×114mm de munições anti-material.
Foram 4 concorrentes testados pelo EB. Na minha opinião foi uma decisão.
Quanto ele pesa Manuel?
Com a blindagem Stanag 4 eu não sei, Juarez. O peso dele descrito pela IVECO é de 8.100kg. O motor é 20% mais potente.
Obrigado a todos que me responderam.
Eu realmente não entendo nada sobre esse veículo e agora já sei um pouco mais.
Abraços a todos.
Esquece Manuel, com menos de 2500 Kg por ocupante e para ” inglês ver”…
Quando o C 130 trazer os mutilados vocês vão lembrar…..
G abraco
Juarez,
O Oshkosh L-ATV, que é o que venceu a concorrência JLTV, pesa, dependendo da configuração, entre 6.400kg e 10.000 kg.
Pois é Full mais 10500….kg.
Alguém viu a história que a Rússia vai oferecer o veículo blindado 4×4 deles para o Brasil,segundo eles com transferência de tecnologia (duvido) mas tá lá uma matéria na defesanet sobre uma visita de um representante do governo russo ao Brasil trazendo diversas proposta ,mas melhor aguardar.
Entendi, Juarez.
Eu vou ver se eu encontro mais informações da Iveco sobre o LMV2. O peso de 8.100kg não era especificado o nível de blindagem.
Deixem-me entender: vocês querem que um blindado leve possua a proteção de um Carro de Combate, é isso? Cristo é Rei, Deus é Pai… Meu posicionamento é em prol do desenvolvimento nacional e acredito que importações venham a castrar as iniciativas nacionais em curso, cristalizadas nos veículos Gladiador II (Inbrafiltro) e Guará 4WS … Todavia, o Exército Brasileiro realizou uma concorrência e o LMV Iveco ganhou… Recentemente houve o oferecimento do GAZ Tigr pelos russos. O Tigr pode receber motor Cummins (Brasil) e transmissões nacionais. Ambos os veículos foram testados em combate, mas, ainda assim, prefiro que sejam privilegiados os… Read more »
Não que o César tenha dito isso, mas, para quem não acompanhou a concorrência, o Gladiador II e Guará 4WS não participaram dela. Como ele disse, são novos desenvolvimentos.
A Inbra apresentou o Gladiador I, que foi eliminado sumariamente e a Avibrás o Tupi, que continha um banquinho improvisado, pois o Sherpa Light é para 4 tripulantes e não 5, e, apesar de ser finalista, perdeu para o LMV da Iveco.
Enfim, à época, Inbra e Avibrás apresentaram produtos inadequados e perderam.
Prezados Esse carro é para o Grupo de Exploradores dos Pel CMec, onde mobilidade é importantíssimo. Os testes são muito bem feitos. A IVECO tem dado um suporte exemplar no Guarani. Quanto aos bombeiros, não sei. Já disseram aí. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa…. Vai morrer gente em combate, vai. Quem opera faz análise de risco pra saber se uma determinada área é pra ser patrulhada por Guarani ou esse aí, ou Marruá, mas o inimigo é dono da vontade dele. NÃO tem como ter o “mais fudencio” em tudo, pq as missões específicas são… Read more »
O Exército Brasileiro é uma instituição séria.
A escolha foi feita após comparação detalhada entre as necessidades e capacidades/características dos concorrentes.
Internet tem esse problema: cuidado com a desinformação.
Se o carro presta ou não, se dá proteção ou não, vai depender muito do TO!
O EB deve ter levado isso em consideração, a não ser que a decisão tenha sido tomada pelo pessoal do rancho.
Na dúvida, compra um Boxer da KMW.
Claro que é “impossível” para o EB, mas o veiculo ideal, que já foi citado em outros tópicos seria o MRAP M-ATV da Oshkosh.
Sei que é “demais” para muitas das missões, mas é o tipo de veiculo que traz um nível de segurança crível.
O Dingo 2 também é interessante, mas ambos estão muito acima do preço que o EB pode pagar.
Engenharia para quê? Doutrina para quê? Avaliações exaustivas para quê? Afinal de contas qualquer comentarista de internet entende mais de guerra que o EB.
Bobagens a parte, a escolha do Exército foi excelente. Em guerra sempre haverá pessoas voltando com danos físicos, o equipamento pode reduzir o risco, mas não o elimina.
Até agora o comentário mais lúcido foi o do Ozzy!
Alex Nogueira outro dia vi em um documentário no Net Geo sobre resgate em área de conflito no OM e um soldado americano reclamava desses carros que quebram muito, segundo ele, por serem pesados demais para darem a proteção para IEDs, portanto, exigindo uma manutenção dispendiosa. O LMV pode não ser o supra sumo, mas imagina o EB tendo que manter os caríssimos veículos norte americanos.
Eu deixei claro em meu post sobre o Pindad Samca(Thales Bushmaster) que era uma categoria superior, ele pesa 15 toneladas.
Como citou o César A. Ferreira o EB quis um veículo leve, para isso a Indonésia produz o Pindad Komodo de 7 toneladas, prova que existe espaço para veículos mais leves e baratos.
. https://en.m.wikipedia.org/wiki/Pindad_Komodo
E para Forças Especiais e Polícia eles fabricam o Pindad Barracuda sob licença da Coreia do Sul, um veículo intermediário de 11 tons entre o Komodo(7 tons) e o Samca(15 tons).
. http://www.indomiliter.com/wp-content/uploads/2016/12/rantis-barracuda.jpg
– Width: 2480 mm
– Length: 6.270 mm
– Height: 2.420 mm
– Weight: 11.700 kg
– Engine power output: 218 hp
– Max road speed: 100 km/h
– Max. road range: 1.160 km
– Fuel capacity: 250 liter
– Crew: 2
– Gradient: 60%
– Vertical obstacle: 600 mm
– Fording depth: 1.200 mm
– Turning circle radius: 7.600 mm
Juarez 16 de dezembro de 2017 at 18:14
Olá Juarez, muito bom ler seus comentários novamente!
“Eu poderia discorrer também sobre deficiências de power train e de resistência construtiva de componentes,…”
Bah tchê, na melhor parte vais refugar? Desembucha homem e deixa para lá os ” intelligentsia”, eles falam de qualquer forma mesmo.
Forte abraço meu caro
Deveríamos adotar este equipamento Russo.
https://www.youtube.com/watch?v=iGiIAd4sxDM
Quer um 4×4 com cara militar de verdade, então repatria algum dos Engesa EE-3 Jararaca q foram exportados. um belo projeto para guerra urbana, só tinha que reforçar a blindagem do Jararaca, que é projeto dos anos 80 e deve ser do mesmo nível do LMV ou pouco superior, ineficaz para as armas anti carro modernas.
Aliás, a Avibrás também tinha um projeto interessante de 4×4, o Guará 4WS, mas que não “decolou”, convenhamos, todos os 4×4 citados aqui até agora não possuem uma blindagem aceitável para uso militar e teriam mais uso policial do que militar, militar esses 4×4 aí é só pra “passeio”.
Demitam toda a área de logística do EB e contratem dois ou três comentaristas daqui, que as coisas vão andar…rs
A mim, que estou longe, parece que para alguns aqui se não for “do jeito deles” não presta de outro jeito nenhum.
Confio no EB e os felicito pela decisão…pior são uns e outros ai, que analisam, analisam, analisam e não decidem nada!
Eu vi muitos comentários citando características do veículo e críticas,mas não vi um A sobre a quantidade desses carros,a quantidade mencionada no texto tá certa?
33,77 e 77,é um bom número ou esse número tá errado,alguem esclarece essa dúvida aí pra mim por favor,sds
Boa tarde.
Gabriel Oliveira, são 186 unidades em 3 lotes, 32 + 77 + 77.
.
“Segundo a Epex, Escritório de Projetos do Exército, no início do processo licitatório, em novembro de 2013, o Exército previa a compra de 32 unidades, mas havia planos de adquirir outros lotes totalizando 186 viaturas a serem compradas a partir deste ano. Contudo, a definição das aquisições dos veículos por parte do Exército está sujeita às restrições orçamentárias.” Fonte: Automotive Business
Obrigado caro Walfrido achei que o número mencionado anteriormente fosse maior ,me enganei.
Interessante Johan! Curto muito os programas da National Geographic, espero que tenha reprise. Quanto ao veiculo, o fato de ter comentado sobre opções de veículos maiores não quer dizer que estou criticando o LMV, só penso que, se é para comprar, que compre um que tenha maior chance de trazer a guarnição viva e inteira. Se os países que atuam em regiões “quentes” estão usando veículos maiores, certamente existe uma razão para isso. Para quem não está em perigo, tanto faz , mas se fosse meu traseiro sentado lá dentro, eu gostaria que fosse em um veiculo que de fato… Read more »
“Martins_PA_18 17 de dezembro de 2017 at 15:51
Aliás, a Avibrás também tinha um projeto interessante de 4×4, o Guará 4WS, mas que não “decolou”…”
Não que o projeto não tenha decolado, mas ele não participou da competição na qual o veículo da Iveco foi o vencedor. Particularmente, acho o Guará 4WS muito interessante enquanto conceito, especialmente por ter sido concebido com um chassi projetado integralmente pela Avibrás para o veículo. Eu gostaria muito que de alguma forma o exército o adquirisse, pois este é o tipo do projeto que resultará em capacitação técnica da nossa indústria.