MBT Altay

MBT Altay

MBT Altay

Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres

A Subsecretaria de Indústrias de Defesa do governo turco anunciou, no fim do mês passado, que cinco empresas de seu país responderam ao Request for Proposal (RFP) para o serviço de pesquisa e desenvolvimento de um grupo propulsor para o carro de combate pesado (MBT) Otokar Altay, de 65 toneladas.

O blindado transporta um canhão de 120 mm e duas bocas de fogo secundárias, incluindo uma metralhadora pesada de 12,7 mm.

Atualmente, os 250 blindados desse modelo do Exército Turco são movidos por um motor diesel alemão da marca MTU Friedrichshafen GmbH, de 1.500 cv.

O alarme, na Administração do Presidente Recep Erdogan, soou no início deste ano, quando o governo do Chanceler austríaco Christian Kern, do Partido Social-Democrata, proibiu a empresa AVL List GmbH de se associar à TÜMOSAN Engine and Tractor Industry, da Turquia, para pesquisar a nova motorização do blindado.

A decisão de Kern se insere no conjunto de sanções impostas por nações europeias à política autoritária de Erdogan, que é acusado de repressão à imprensa independente de seu país, e de um sistemático desrespeito aos Direitos Humanos.

Como a TÜMOSAN não conseguiu garantir um parceiro alternativo aos austríacos, e ainda experimentou a relutância de companhias estrangeiras na tentativa de obter acordos de transferência de tecnologia (em alguns casos esses fornecedores solicitaram licenças de exportação até para subcomponentes disponíveis comercialmente), em março passado a Subsecretaria de Indústrias de Defesa cancelou o contrato que mantinha com a TÜMOSAN.

Exportação – De acordo com o diário (pró-Erdogan) “Daily Sabah”, de Istambul, a BMC Automotive Industry and Trade Inc., a TÜMOSAN Engine and Tractor Industry Inc., a Istanbul Marine Shipbuilding Industry and Trade Inc., a Figes Physics and Geometry Computer Simulation Trade Inc. e a TUSAŞ Motor Sanayii A.Ş (TEI) se interessaram pelo RFP do motor do Altay.

O conceituado portal americano de assuntos militares Defense News informou que o programa do motor do MBT Altay poderá alcançar o patamar de 1 bilhão de dólares – estimativa que, possivelmente, inclui os custos de produção em série de um primeiro lote dos carros.

A Subsecretaria ainda não outorgou o contrato de produção dos tanques com o novo motor a nenhuma empresa da iniciativa privada turca, mas três empresas já se candidataram à encomenda: a Otokar – que projetou o Altay –, o grupo FNSS Savunma Sistemleri A.Ş. e a BMC.

A maior preocupação do governo Erdogan é que a indefinição acerca da motorização prejudique a ofensiva comercial já em curso, para colocar o Altay no mercado externo.
O carro com nova propulsão foi lançado, inicialmente, nos países que mais consomem produtos militares turcos, como o Paquistão e as nações integrantes do Conselho de Cooperação do Golfo.

A Subsecretaria de Indústrias de Defesa já decidiu que o mais prudente, no sentido de assegurar o futuro de qualquer programa de desenvolvimento de motores, é ter a certeza de que todos os subcomponentes estejam livres de propriedade intelectual externa ou restrições regulatórias.

O renovado programa do sistema de propulsão do tanque deve comprometer a indústria turca com o desenvolvimento de componentes críticos, como a unidade de direção hidrostática, o turbocompressor, um kit de refrigeração, alternador, bombas de transmissão e outros itens.

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

42 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
theogatos
7 anos atrás

É… O Sultão (como já é chamado inclusive entre meios oficiosos, mas por oficiais) quer ser como a rainha da Inglaterra para a Turquia (dito por ele mesmo isso)…
.
Mas é um tanto na contramão do que vemos em termos de colaboração dos meios de defesa ocidentais cuja tendência é aumentar a colaboração, integração, padronização e reduzir custos com escala, não?
.
Sds.

Rui chapéu
Rui chapéu
7 anos atrás

A primeira coisa que se faz antes de uma guerra é um bloqueio comercial, esse cara está se auto mutilando fazendo isso.
Provavelmente o que vai acontecer é de acabarem com um motor caro e ruim, talvez deixando o tanque obsoleto.

_RR_
_RR_
7 anos atrás

theogatos,

Esse tipo de cooperação seria a lógica… Ocorre que, tal como expresso no texto, os turcos caíram muito em conceito em relação ao Ocidente ( Europa em particular ) por conta de sua política interna mais agressiva, além das disputas nas quais os turcos estão envolvidos no OM. Isso frustra as iniciativas destes junto a potenciais parceiros extrangeiros.

E entramos ainda na questão de soberania x dependência externa. Quanto maior a quantidade de itens nacionais agregados, melhor nesse sentido. Isso também casa com as perspectivas de vendas com relação a clientes “alternativos”, que não desejem alinhamento ou dependência do eixo principal de fornecedores ( entende-se por isso europeus, russos e americanos ). O ‘Altay’ pode ter uma penetração muito interessante no mercado, se oferecer componentes vitais de origem turca.

Jr
Jr
7 anos atrás

Procure os Ucranianos, quem sabe eles não decidem transferir tecnologia soviética para os turcos a preço de bananas como eles estão fazendo com Sauditas, Chineses e dizem as mais línguas até para Norte Coreanos

tomcat3.7
tomcat3.7
7 anos atrás

Um belo mbt viu. Ahhhh meu Brasil quando será nossa vez????

theogatos
7 anos atrás

Entendo seu ponto de vista _RR_. Não acho ruim a nação ter tecnologia para embarcar em equipamentos e agregar valor e ter mais poder de decisão na hora da venda…
.
Mas ainda que não buscassem alinhamento com o ocidente (que pode ter fechado as portas para transferir tecnologia pronta, mas não temos informações de que negaram vendas de equipamentos a um aliado nível OTAN) eles poderiam buscar parceiros entre outros eixos semi periféricos… O fato de não o fazerem pode indicar que cada vez mais o “sultão” se percebe e comporta como tal e no longo prazo pode ter um preço caro…
.
Isso sem citar que eles ainda estão bastante ligados ao ocidente e disso inclusive depende parte do aparelhamento de suas forças armadas que, apesar de buscar alguma nacionalização e diversificação de fontes, é formada em sua maioria de equipamentos ocidentais nas três forças. Ou seja, o comportamento do ex-premier pode ser bom ou sair pela culatra, como já parece estar saindo ao ver as portas fechadas para parcerias que no passado seriam mais facilmente negociadas…
.
Sds.

Alex
Alex
7 anos atrás

Pq Main Battle Tank é traduzido como Carro de Combate Pesado?

Leonardo
Leonardo
7 anos atrás

A indústria militar turca está evoluindo bem! Vide site da FNSS: http://www.fnss.com.tr/en/products

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Acrredito que esse é um dos motivos do Reino Unido não ter vendido o Ocean para os turco…esses caras não querem ser meros consumidos, eles querem produzir! Logo deixa de ser cliente e se torna rival de mercado.
Que blindado bonito!

Hélio
Hélio
7 anos atrás

Mas qual a grande complexidade no motor? Um dos poucos componentes nacionais no matimorto Osório era o motor, o motor é o de menos.

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Quanto ao aspecto político da Turquia, já ficou visível que eles não confiam nos países da Europa(União Europeia)…não querem romper, mas também não querem nada muito profundo.

Gabriel
Gabriel
7 anos atrás

Eu acho esse MBT incrível e tendo motorização própria (fabricação turca) certamente vai fazer sucesso com os países do mundo islâmico ou mesmo de países não alinhados que buscam independência politica e militar em relação aos países da Europa, EUA , Russia e China.

Gabriel
Gabriel
7 anos atrás

Leonardo

Os caras tem um potencial extraordinário

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Leonardo 12 de dezembro de 2017 at 22:02
Caramba, muito equipamento!

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Pergunta de leigo:esse CC seria uma boa opção para nós?

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Para os turcos tem 3 opções :russos , ucranianos e chineses.
Os russos dificilmente vão vender a tecnologia “nova” da Armata. Os ucranianos vão ser (provavelmente) impedidos pelos americanos de vender o 6DT-3 (de 1500 cavalos) para os turcos (solução ideal nos termos de produção e custo final). E os chineses vão vender uma copia fajuta de 3DT “pseudo-ucraniano” com 1200 cavalos de olho puxado.Boa sorte!
Um grande abraço!

Ten Murphy
Ten Murphy
7 anos atrás

Off: site de história militar? Preciso saber os motivos da Suíça não ter sido invadida na segunda guerra. Obrigado.

theogatos
7 anos atrás

Eu não costumo confiar 100% na wikipedia, mas acho uma boa fonte para início de leituras… Depois aprofunda a pesquisa conforme vontade/necessidade…
.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a_durante_as_Guerras_Mundiais
.
Sds

theogatos
7 anos atrás

Ops, desculpe, colei o link em português, mas o que tem informações melhores e mais detalhadas é o em inglês, é só selecionar no canto inferior esquerdo…
.
Sds.

Jeff
Jeff
7 anos atrás

Duas coisas diferentes:

Produzir um motor alavanca os conhecimentos de engenharia de qualquer país, principalmente os que não tem tradição naquela área, agregando conhecimento e tecnologia;

Para um Blindado destes, sendo somente para uso interno não teria problema algum esse motor. Já se for pensado em exportação, um sistema de propulsão conhecido, testado e com peças em todo o lugar é necessário.

Jr
Jr
7 anos atrás

Esse tanque é baseado no K-2 Black Panter Coreano (via transferência de tecnologia), os motores são MTU alemão e a torre é Rheinmetall, também alemã. De turco ele tem muito pouco ou quase nada. Assim como o seu irmão gêmeo coreano, que é conhecido no meio como o tanque mais caro do mundo, o preço esta na faixa de 10/12 milhões de dólares a unidade. Resumindo, só vai comprar ele quem tem muita afinidade com a Turquia, ou quem tem problemas com países ocidentais. Os primeiros 250 para o exército turco serão com motores alemães, em um segundo pedido futuro, os turcos esperam que ele já esteja com um motor turco. O grande problema é que a Turquia já procurou muita gente antes para ser parceira, mas já levou um não na cara da Mitsubishi japonesa e mais recentemente da empresa austríaca, no mês passado eles assinaram vários acordos com os Ucranianos e um desses acordos tratava justamente da questão de motores para mbt(s) parece que esse vai ser o caminho, porque sozinhos os turcos não vão conseguir, estão a muito tempo tentando e até agora sem sucesso

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Colombelli e Jr, obrigado pelos esclarecimentos.

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

FERNANDO 13 de dezembro de 2017 at 7:21
Concordo!

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
7 anos atrás

Hélio 12 de dezembro de 2017 at 22:05
Mas qual a grande complexidade no motor? Um dos poucos componentes nacionais no matimorto Osório era o motor, o motor é o de menos.
Hélio, quando o Osório começou a ser desenvolvido o motor era um MWM brasileiro, quando foi finalizado a MWM não era mais do Brasil, era alemã, hoje é americana.
E fabricar um motor diesel da faixa de 1200 a 1500 cv hoje não é coisa simples com a eletronica envolvida, não se usam mais os sistemas de injeção mecanicas do passado.
“MWM Motores Diesel Ltda. (MWM), originalmente denominada Motoren Werke Mannheim AG, é uma empresa brasileira de motores de combustão a diesel para veículos. Foi fundada em 1922, comprada pela Klöckner-Humboldt-Deutz AG (KHD) em 1985 e vendida para a Navistar International em março de 2005. “

Andre
Andre
7 anos atrás

Ten Murphy 12 de dezembro de 2017 at 23:45
Off: site de história militar? Preciso saber os motivos da Suíça não ter sido invadida na segunda guerra. Obrigado.

veja esse video: https://www.youtube.com/watch?v=Au-8n01bFM4&t=13s

o canal é ótimo

marcelo km
marcelo km
7 anos atrás

Nada que uma engenharia reversa nos motores dos Leopard 2 turcos não resolva.
Daí coloca-se umas peças satélites em locais diferentes (turbo, alternador, motor de arranque etc…) para dizer que é um motor original turco.

Matheus G.
Matheus G.
7 anos atrás

Ten Murphy 12 de dezembro de 2017 at 23:45

Por qual razão?

A maior delas, liberdade de porte de armas. Cada homem na Suíça possuía(ainda possui) um rifle em sua casa. Participar de caçadas e praticar tiro ao alvo era e continua sendo o esporte nacional, ainda hoje na Suíça, adolescentes e idosos fazem prática do tiro. Todo homem suíço, ao completar 20 anos de idade, é obrigado a fazer um treinamento militar e, após a conclusão, ganha um fuzil de assalto. A Suíça é uma grande milícia armada.

Mas há outros pontos a se considerar também.

Alex
Alex
7 anos atrás

FERNANDO 13 de dezembro de 2017 at 7:21

Esse é um problema das nossas “elites”, educadas desde a infância a serem vira-latas do estrangeiro, especialmente no que se refere aos EUA. Estrangeiros que vem ao Brasil ficam pasmos com o baixo grau de autoestima do brasileiro da classe média ( e escrevem sobre isso) com relação a povos da Europa e da América do Norte. É educação e lobotomia desde a idade tenra. Tentar mudar isso causa derrubadas de governos. Somos um povo onde é considerado “chique” ter um nome em inglês ou francês para o seu negócio. No Brasil, nacionalismo é sinal de esquerdismo. Não se muda uma mentalidade arraigada facilmente. Qualquer funkeira da hora é muito mais conhecida que Ariano Suassuna.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Walfrido
A eletrônica hoje aplicada nos motores diesel é para fins ecológicos, não de potência. E veículos militares são dispensados de exigências ecológicas.
.
MarceloKm
Está certo, se há motores para se fazer engenharia reversa, que se faça. Não é o melhor caminho, mas ao menos é rápido. Os periféricos são mais fáceis de se fazer ou importar. E quem vai abrir um Altay para ver o que tem dentro, e se abrir e ver vai fazer o quê ?
E ainda há os chineses para resolverem a questão.
.
A Europa está confundindo as necessidades estratégicas da Aliança Atlântica com as exigências políticas da Comunidade Européia. A Turquia livre de compromissos vai querer retomar a glória otomana e isso não vai ser bom para o Oriente Médio.

Marcos
Marcos
7 anos atrás

Desenvolver um motor não é simples, tanto que o Brasil até hoje não tem um fabricante.

Marcos
Marcos
7 anos atrás

E mesmo a China copiando tudo, está pelo menos vinte anos atrasada em termos de motor.

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Alex 14 de dezembro de 2017 at 0:23
Alex diz: No Brasil, nacionalismo é sinal de esquerdismo.
Minha resposta: Você está de sacanagem? Você deu uma conotação totalmente diferente ao comentário do FERNANDO. Não misture as coisas!
Esquerda aqui no Brasil e na América Latina não tem absolutamente nada de nacionalismo, só se o seu nacionalismo for sinônimo de desvio de dezenas de bilhões de reais e sucateamento do país! …acabaram com a Venezuela, a Bolívia virou um país de 1 partido (O presidente da Bolívia, Evo Morales, disputará o quarto mandato nas eleições de 2019, com o apoio de seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), apesar do referendo que lhe negou esta possibilidade em fevereiro passado), a Argentina não tem mais forças armadas e o país faliu, o Brasil está com inúmeros problemas em diferentes frentes (divida pública multiplicada por 7 em 14 anos), violência, folha de pagamento do setor público, previdência distorcida, desemprego, falta de competitivdade, atrasos na infraestrutura do país etc…
Nacionalismo e Esquerda não coisas muito diferentes, especialmente aqui na América Latina. Ou você acha que ser nacionalista é NÃO privatizar, NÃO fazer reformas essenciais para o país? Fica travado no tempo com um discurso da idade da pedra?
Falando em esquerda, como será que estão os atores da Globo nas praias da cidade maravilhosa? Pessoal muito nacionalista, principalmente quando estão voltando dos EUA com iphone e fotos na Disney.
Falando em nacionalismo de esquerda, essa países merecos aqui na região são os primeiros a sentar no colo da China e Rússia, de nacionalistas não tem nada…são os mais vendidos! O que tem de donzelas da Rússia e China na internet brasileiro é coisa de louco! Países que em suma não trouxem nada de bom para o mundo nos últimos 100 anos!

Melquisedec
Melquisedec
7 anos atrás

Montar um projeto que sirva como naval médio, quanto mercado na Amazônia e litoral para criar um motor biodiesel para barcos e tanques militares. Mercado civil mantendo nossa força.

ScudB
ScudB
7 anos atrás

“Países que em suma não trouxem nada de bom para o mundo nos últimos 100 anos!”
Amigo IvanBC!
Entendo que esta “cuspindo o fogo” pelo fato de monte de burrice falado pelo oponente mas .
Tem que respeitar os grandes povos com grandes conquistas dos últimos 100 anos.
Isso no minimo…
Um grande abraço!

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
7 anos atrás

Revelados maiores detalhes do blindado de 35 tons sobre lagarta com canhão 105mm produzido pela Turquia(FNSS) e Indonésia(PT Pindad), ele pode disparar mísseis anti tanque do seu canhão 105mm.
. http://defense-studies.blogspot.com.br/2017/12/kaplan-mt-poised-to-become-force.html

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Alex, boa tarde.
MBT é a designação normal pelo mundo, com base na designação inglesa.
Tanque Principal de Batalha.
Carro de Combate é brasileira, pela influência da escola francesa pela Missão Francesa no pós-Primeira Guerra.
Após o colapso da ex-URSS, a esquerda ficou sem pai.
Umas abraçaram o viés nacionalista, mesmo antes, negando o patriotismo, como doutrina comunista.
Outros abraçaram essa q vc vê mais no Brasil.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
7 anos atrás

Walfrido,
O Kaplan é muito bacana hein, 35 ton e pode ser transportado pelo A400.
Tomara o EB,caso opte por um MBT novo, implemente um projeto assim tbm.

Bavaria Lion
7 anos atrás

Vão fazer feito os amx-56 le merde. Vão usar motor autocne, vai dar errado e vão ter que comprar os “velhos” e confiáveis MTU.

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
7 anos atrás

Tomcat3.7 19 de dezembro de 2017 at 12:51
Tomcat, eu ja acho dfícil o Brasil desenvolver um MBT para fabricar poucas unidades e não exportar, no caso da Turquia e Indonésia estão sendo feitos pesados investimentos, pois os dois países querem ser exportadores de material bélico e estão investindo muito.
Uma curiosidade, o Exército da Indonésia comprou no ano passado um Beech Premier para deslocamentos do CMT, agora receberam seus Apache e Pandur II 8 x 8, estão em outro nível.
. http://78.media.tumblr.com/a329dd583f59ec8ff097f9c7b7c1517f/tumblr_o4xsghm3Q91ru5jdbo1_1280.jpg

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
7 anos atrás

Bavaria Lion 21 de dezembro de 2017 at 10:47
Vão fazer feito os amx-56 le merde. Vão usar motor autocne, vai dar errado e vão ter que comprar os “velhos” e confiáveis MTU.
Bavaria Lion, o AMX-56 usa o motor Wartsila diesel oito cilindros que apresentou problemas nos primeiros lotes e hoje está solucionado, foram produzidos mais de 800 unidades.

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Walfrido,
.
Talvez o Bavária esteja se referindo aos Leclercs tropicalizados (Leclerc EAU) para os Emirados Árabes Unidos (388 MBTs e 46 veículos de recuperação blindados), que foram encomendados com os conhecidos motores diesel alemães MTU MT 883 Ka 500 de 12 cilindros que entregam 1.500 hp (1.118 kW) a 2.700 RPM.
.
Os motores dos Leclerc franceses são motores diesel de 8 cilindros SACM (agora Wärtsilä) V8X-1500 com Hyperbar – pressão de 7,5 bar -, entregando 1.500 hp (1.118 kW) a 2.500 RPM.
.
Prefiro o MTU.
.
Abç.,
Ivan, o antigo.

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Em tempo.
Produção do AMX Leclerc.
.
Para França:
– 406 main battle tank (MBT);
– 20 armoured recovery vehicles (ARV).
.
Para EAU:
– 388 main battle tank (MBT);
– 46 armoured recovery vehicles (ARV).
.
Carros de combate são quase 800 (794).
Mas somando com 66 ARVs passa dos 800.
.
Sds.,
Ivan… no detalhe. 😉