Serviço Militar

Por Major Eliézer da Silva Pessanha

Cidadania e patriotismo são valores particulares ao brasileiro. Enganam-se alguns quando imaginam que aquele é prevalente a este. Não é. Patriotismo consiste em sentimento voluntário, unilateral, de pertencimento. O brasileiro pertence ao Brasil. A cidadania, por seu turno, revela-se como exercício de direitos – muitos deles, assegurados na Constituição federal, Lei maior – e deveres civis, políticos e sociais. Cidadania não é sentimento voluntário, unilateral. É exercício de integração com uma sociedade politicamente organizada.

Nesse mister, o serviço militar traz consigo, desde a colonização, aspectos valorosos de cidadania e patriotismo. Já naquela época, revestia-se do caráter obrigatório de defesa das capitanias hereditárias – o “Regulamento de El Rei” determinava a colonos e proprietários de engenho a posse de armas. A historia é pródiga em fatos que demarcam o serviço militar como vetor de formação de cidadãos e patriotas. E, durante os anos, à prestação do serviço militar coube lugar de representação cívico-patriótica perene e profícua junto à sociedade civil brasileira.

Desse modo, importante atribuição possui a Diretoria de Serviço Militar, órgão técnico-normativo subordinado ao Departamento-Geral do Pessoal, que, desde 1906, encarrega-se de dirigir, orientar, coordenar e controlar as atividades ligadas ao serviço militar no âmbito do Exército, em todo o território nacional e no exterior. Instituição secular e estratégica, prossegue fiel às suas tradições no trato do serviço militar em todos os processos a ele vinculados. Possui, portanto, papel nobre e eivado de imenso valor.

No entanto, ainda que o exercício do serviço militar seja instrumento que mantém vivos os valores acima, hodiernamente, assistimos, a contra gosto, ao distanciamento das virtudes do serviço militar. Patriotismo deixou de ser valor e passou a ser irrelevante; cidadania possui nova roupagem. E isto nos alarma.

Ora, patriotas constroem valores honestos e importantes para o significado de Pátria. A Nação, no que lhe concerne, é forjada por eles, não havendo nenhum país que sobreviva sem patriotas. Decorre-se, então, que enfrentamos um perigoso processo de extinção dos sentimentos patrióticos e cívicos. Caminhamos para nos tornar um país desprovido de sentimentos nobres. Uma nação iconoclasta.

Como resultado, vê-se ausência de identidade nacional e valores morais. Com isso, gestores públicos e governantes já não se incumbem mais de transmitir à população o civismo, a moral, a cidadania e o patriotismo. Aliás, educação, moral e civismo – conceitos basilares de convivência em sociedade – desapareceram dos bancos escolares há anos. Em decorrência, observa-se uma funesta qualidade nos quadros dirigentes do País. Grassa, à testa destes, a ausência da história; a escassez de valores que não prestigia o verdadeiro conceito de Nação.

Mas, resiliente a tudo, prossegue o serviço militar, um múnus público, um dever do cidadão no tocante à noção de Pátria. Verdadeira escola formadora de cidadãos e patriotas. Centelha de esperança na concretude de uma sociedade que pugna pela certeza e convicção de que valores como cidadania e patriotismo são firmamentos de uma nação. E, de fato, o são, pois, segundo as palavras reluzentes de Olavo Bilac, patrono do Serviço Militar, “O Serviço Militar é o triunfo completo da democracia; o nivelamento das classes; a escola da ordem, da disciplina, da coesão; o laboratório da dignidade própria e do patriotismo.”

FONTE: Blog do Exército Brasileiro/Agência Verde-Oliva

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Juarez Ventura
Juarez Ventura
7 anos atrás

Nessa escola, o aluno não bate, nem xinga o professor.
Mas como o governo abonou a delinquência infantojuvenil liberando as crianças e jovens a fazerem o que bem querem com a política e as leis voltadas para a liberação geral e a impunidade, temos hoje crianças e jovens sendo doutrinados a liberdade de fazerem o que bem querem ao seu bel prazer, sem censura, nem freio.
Depois que o indivíduo perde o respeito e o senso entre o certo e o errado, dificilmente retorna ao seio organizado da sociedade.
Depois de escolherem esse caminho, e se perderem na criminalidade, se dizem vítimas excluídas da sociedade.
Que bom se mais escolas militares fossem implantadas no Brasil para doutrinar essas crianças e jovens de hoje disciplinarmente, claro que sem excessos, apenas usando da boa educação respeitosa que só as forças armadas tem.
Vemos hoje que o indivíduo quando chega a prestar o serviço militar aos 18 anos, já está corrompido por essa política libertária.
As forças armadas por sua vez, trazem esse jovem para o prumo e o equilíbrio. Mas até mesmo as forças militares estão sendo sucateadas e cada vez menos jovens prestam o serviço militar, em contraponto a crescente natalidade e a explosão demográfica.

M. Silva
M. Silva
7 anos atrás

O serviço militar deveria ensinar menos serviço de engraxate, caiador, faxineiro, ajudante de cozinha e jardineiro e treinar pelo menos o básico na defesa da pátria ao maior número possível de jovens, inclusive mulheres (desde que nossos jovens não tenham histórico de bandidagem). Uns 6 meses bem aproveitados seria melhor do que nada.

A população precisa ter acesso a armas também para ajudar a defender a pátria. Poderiam liberar fuzis 5.56 mm com ferrolho, revólver .357, etc e bastante munição (pelo menos 100 cartuchos por mês) – diminuindo os preços com tributos bem baixos. Já que não se vende muito, arrecada-se pouco (o volume maior de vendas compensará). Se liberarem o porte só para revólver e duas recargas, já ficará ótimo.

Por falar em armas…

Meio off topic, mas o Senado quer saber em consulta pública se queremos a liberação das armas sem o veto discricionário da Polícia Federal, bastando declarar necessidade! Apoie essa ideia:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=131821&utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Lembro com muito carinho meu Serviço Militar na BAGL , no RJ, em 1986. Muita coisa aprendi em relação à responsabilidades perante a vida.

Educação Moral e Cívica, depois OSPB, Organização Social e Política Brasileira, duas matérias muito importantes que nos ensinava a cidadania e o que faz o que na política, tipo o que é um Vereador, Deputado Estadual, Federal, Senador, etc. Para que servem os Poderes? Entendendo o funcionamento o cidadão saberia votar melhor, mas, por ser resquícios da Ditadura, como afirmavam alguns, estas matérias foram retiradas da pauta escolar (engraçado que a Voz do Brasil, um jornal anacrônico desde a Era Vargas continua nos enchendo o saco às 19 hs!).

Hoje é melhor ensinarem (ou piorarem) educação sexual, opção sexual, etc.

Matheus G.
Matheus G.
7 anos atrás

Patriotismo, um sentimento incompreendido e esquecido do vocabulário brasileiro.

O que é o patriotismo?

O patriotismo é sentimento de devoção e amor à Pátria. Patriotismo é o sentimento de pertencimento, do indivíduo para com a sua origem cultural, territorial, social e histórica. Infelizmente, o patriotismo brasileiro vêm sendo destacado pela sua devoção aos recursos naturais do Brasil, os hidrocarbonetos viraram uma ideologia a tal ponto de quem exalta-os são considerados “patriotas”, no Brasil existe uma clara associação errônea entre patriotismo e nacionalismo, embora este possa compor um dos aspectos idealistas do patriotismo. Ou seja, nem todo patriota é nacionalista, e o nacionalista nem sempre é patriota. Os nacionalistas brasileiros destacam mais recursos naturais do que a sua própria identificação histórica, suas motivações são decorrentes em torno do nacionalismo econômico, o dever do Estado comandar toda a economia em prol dos interesses brasileiros, mas esquecem de seus legados históricos e culturais.
George Orwell , em seu influente ensaio, Notas sobre o nacionalismo, distinguiu o patriotismo do conceito relacionado de nacionalismo :
“Por “patriotismo”quero dizer devoção a um lugar particular e a um modo particular de vida, que se acredita ser o melhor no mundo, mas não tem vontade de forçar outras pessoas. O patriotismo é defensivo da sua natureza, tanto militar como culturalmente. O nacionalismo, por outro lado, é inseparável do desejo de poder. O propósito permanente de cada nacionalista é garantir mais poder e mais prestígio, não para ele, mas para a nação ou outra unidade em que ele escolheu afundar a sua própria individualidade.”
Charles De Gaulle definia: “patriotismo é quando o amor por seu próprio povo vem primeiro” e “nacionalismo quando o ódio aos demais povos vem primeiro”. Por óbvio a mensagem estava contaminada pelo trauma sofrido com o nazismo, na qual se caracterizou pelo ultra-nacionalismo, derivado dos valores prussianos.
Para entender melhor a diferença entre patriotismo e nacionalismo, é preciso ter em mente os conceitos básicos de “nação” e “país”. Nação é expressão cultural da pátria. Ela é intangível. O País é expressão material do território e sua organização política. Ele é tangível. Portanto, há nação sem país. Há países que abrigam expressões policulturais e há, também, países constituídos por várias nações.
São os patriotas que constroem os verdadeiros valores da pátria. A nação é forjada por eles e nenhum país sobrevive sem patriotas. O Brasil, hoje, enfrenta um perigosíssimo processo de extinção do sentimento patriótico. Estamos nos tornando um país desprovido de sentimentos nobres. Nossa nobreza de sentidos está sucumbindo pela ação iconoclasta de uma militância sem causas. A iconoclastia é dirigida a tudo o que pode significar identidade patriótica e vem sendo inoculada na cultura brasileira desde o período pós guerra. O desmonte do patriotismo brasileiro ocorreu por dois motivos:
Primeiro – Pela confusão primária do sentimento patriótico nacional com o nacionalismo fascista, cultivado no período do Estado Novo getulista sob inspiração do nazifascismo;
Segundo – Em função da postura internacionalista, pretensamente cosmopolita, desenvolvida pela intelectualidade dita de esquerda no pós guerra, arraigada nos meios acadêmicos ocidentais e recalcitrante por conta do acirramento histórico da guerra fria;

Ao Brasil e aos brasileiros faltou enfrentar uma guerra, só a guerra mobiliza na nação esse sentimento de patriotismo, pois é quando se enfrentar o “invasor”, que todo o cidadão se unem em torno do mesmo ideal patriótico, ou seja, a defesa, a proteção e a preservação da sua Pátria. Reconheço que a guerra é uma atrocidade sem precedentes e é uma violência à humanidade, porém, só ela tem o poder de fazer nascer o patriotismo, o sentimento de pertencimento e o apego à nação. Todos os povos em algum momento lutaram para proteger, manter e preservar a pátria, a identidade nacional e cultural contra “invasores”, “conquistadores de fora” de forma enfática e drástica pela guerra.
No Brasil tivemos “guerras” internas, que são uma “vergonha” nacional, dada a desigualdade social envolvida. Expulsamos holandeses e outros, mas esses “feitos” não envolveram todos os brasileiros a causa, ou seja, nos falta a participação e a unificação nacional de todo o povo em defesa da causa comum: A Pátria.

Resgatar o patriotismo através dos esportes, é o cúmulo do sentido “Olímpico” adulterado! Só mesmo a mídia consegue ganhar vendendo pão e circo! O verdadeiro patriotismo se traduz no impulso para defender a pátria ou modo de vida contra uma injusta opressão estatal principalmente quando esteja a tomar medidas que põem em risco a independência nacional e a sua autodeterminação ou por uma imposição arbritária de valores externos.
Em alguns casos, o indivíduo pode acreditar nos princípios sobre os quais um país foi fundado, mas pode ao mesmo tempo acreditar que seu atual governo se desviou desses ideais. Este tipo de pessoa pode acreditar que seria patriótico, portanto, de se opor ao atual governo e forçá-lo a retornar aos seus princípios fundadores.
A religião também pode afetar a definição pessoal de patriota. Os membros de uma religião que são cidadãos de países governados por outra religião, muitas vezes demonstram patriotismo só até um certo ponto, porque suas crença os orienta a seguir sua religião antes de seguir o governo. Pessoas que são tratadas como cidadãos de segunda classe também podem também adotar diferentes definições patriotismo, mas não necessariamente precisem se adequar precisamente aos valores nacionais, desde que não tente impôr sua cultura para o povo alheio. Esse caso nos remete aos asiáticos imigrantes do século XX, desde aqueles tempos, eles estão presentes e integrados economicamente aos brasileiros, mas não seguem alguns valores tradicionais brasileiros, embora não tentem impôr sua cultura aos brasileiros.
Crianças e velhos, cidadãos natos e estrangeiros (que aprenderam a amar o país) todos podem nutrir esse sentimento de pertencimento. Sentem-se dignos, porque o patriotismo é sinônimo de dignidade. Em todos esses períodos em que ícones patrióticos foram impiedosamente demolidos, não cessaram de pulular iconoclastas na condução dos programas e projetos educacionais de relevância nacional. Ainda que iludidos de boa fé ou agarrados a uma postura idealista que beirava a alienação, os quadros integrantes da inteligência nacional revelaram-se descompromissados e levianos face aos interesses patrióticos.
No Brasil, o resultado dessa somatória de equívocos se traduziu na falta de identidade nacional com as políticas públicas de ensino e na ausência absoluta de valores morais na sociedade. De fato, há uma notória ausência de valor pessoal nos atores e personagens incumbidos tutela e transmissão do civismo, da moral, da cidadania e do patriotismo no Brasil. Essa ausência de valores pessoais é refletida na má qualidade hoje observada nos quadros dirigentes do país, seja na academia, na justiça, forças de segurança, organizações civis e, principalmente, no professorado. Nas escolas – do ensino fundamental ao superior – ninguém mais fala do significado e importância dos símbolos nacionais. Aliás, não há nos currículos escolares qualquer disciplina que ministre esse conhecimento como uma expressão nacional. Geralmente a matéria é ministrada como curiosidade histórica.
“O orgulho nacional é para os países o que a auto-estima é para os indivíduos: uma condição necessária para o aperfeiçoamento. O patriotismo é forma de orientação política”, afirma o filósofo norte-americano Richard Rorty, professor de literatura comparada e filosofia da Universidade de Stanford.

A identificação com os valores da pátria faz toda a diferença na formação do cidadão. Sem essa identificação o indivíduo não cultiva sua autoestima no seu lar, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade e no seu estado, quanto mais na defesa do País. Sem esse sentimento de pertencimento, não há como exercer o indivíduo a sua cidadania e, ainda que a cidadania não se confunda com o patriotismo, o fato é que o respeito devido pelo cidadão à sua pátria pressupõe aprendizado patriótico, busca de dignidade. O avanço da conurbação urbana ocorre, hoje, desacompanhado da presença efetiva do governo na melhoria das condições de vida da população. A economia, nesse ponto, é determinante. Não há infraestrutura, educação, criação de espaços de lazer, arborização e segurança. Imensos espaços comunitários permanecem destinados à marginalidade, relegados a bairros-dormitórios destinados ao desprezo dos próprios ocupantes. Nesse ambiente deteriorado, há de se perguntar: que sentimento podem os jovens nutrir pelo pedaço de chão onde vivem, se não se sentem queridos pelo Estado e não recebem deste qualquer tipo de orientação ou suporte?
Grande parte dos problemas relacionados à moral e ao civismo, está justamente na falta de ambientação dos jovens ao bairro, à vizinhança, á comunidade onde moram, e para isso existe uma resposta didática, como o Estado como função primordial de promover o bem-estar social de toda uma população não consegue atingir os objetivos atribuídos, os irmãos brasileiros não se sentem obrigados a compartilharem o conceito de civismo e moralismo com os compatriotas, já que essa é a função do Estado, basicamente esses valores foram atribuídos ao Estado em detrimento dos indivíduos, tornaram a interação estatal demasiadamente pesado, deixando a segundo plano o conceito de cidadania do indivíduo – cidadania individual. Quando buscamos melhorias definidas em comum acordo e consenso pela comunidade, devemos recorrer à sua busca pela luta coletiva, porém, a cidadania há de ser conquistada através da luta individual e através da união daqueles que a formam. Podemos renunciar a um direito por generosidade individualmente, jamais por comodismo ou apatia levando o coletivo conosco. Nem sempre as ideias do individual são boas para serem seguidas, assim como nem sempre a ideologia da coletividade é boa de ser seguida.
Cada momento, cada caso, cada um, porém o conceito de coletividade se agigantou capaz de gerar uma pequena sombra para a cidadania individual nos valores culturais brasileiros. Países como Suíça e EUA conotam valores individualistas, porém são extremamente patriotas, que devem se levar em conta o conceito de cidadania individual e coletiva.

De fato, mesmo diante dos desafios imensos advindos das diferenças sociais abissais que vivemos no dia a dia, o sentimento de júbilo nos momentos em que ocorre algum chamamento à mobilização – seja para comemorar uma vitória na Copa do Mundo, seja para reunir centenas de milhares para protestar contra a corrupção, a falta de políticas sociais e a insegurança pública – é sintomático de um sentimento transcendente.
Com efeito, a perda da autoestima por fatores econômicos, em que pese atribuída à pobreza material do brasileiro, não retira deste o sentimento de pertencimento à pátria. Essa perda do sentido de pertencimento está, efetivamente, vinculada à miserabilidade intelectual. A miserabilidade intelectual, contudo, é reversível – independe da situação econômica. Ela está ligada ao grande compromisso da pátria com a educação de seu povo.
O remédio, a saída, a cura, tudo enfim, está na educação!
Com efeito, devemos resgatar a dignidade do patriotismo a partir da educação. E a educação patriótica deve começar, efetivamente, no ensino básico. A revolução se inicia pela educação patriótica. Uma geração que assuma esse compromisso irá iniciar o movimento, irá reivindicar, conquistar e implementar, com amor à pátria, as mudanças necessárias e dignificar a Nação.
Países em situação muito pior que o Brasil, desde o final da Segunda Grande Guerra, e por todos esses anos, promoveram revoluções por conta desse compromisso patriótico com a educação: Coréia do Sul, Japão, China, Costa Rica, Uruguai e Chile formaram bases invejáveis e despertaram enorme orgulho nacional, independentemente da condição econômica circunstancial pela qual passaram. A mudança está no compromisso com uma educação patriótica. Talvez esse temor, o de ocorrer mudanças, que impulsione os medíocres que nos governam há décadas, a implementar a iconoclastia sem causa como padrão de deseducação nacional.
A importância da educação no desenvolvimento do patriotismo foi ressaltada pelo tenente-coronel Ildefonso Bezerra Falcão Junior, comandante do 2º Batalhão de Polícia do Exército de São Paulo, em reportagem do Portal Ambiente Legal. Nela, o militar cita o exemplo das Forças Armadas no desenvolvimento do sentimento de patriotismo em seus soldados.
“O Exército é uma grande escola de cidadania. Aqui os jovens aprendem valores cívicos e morais, que fazem toda diferença para um bom convívio em sociedade. E levam isso para o resto de suas vidas”, afirma o coronel, que entende o civismo como um sentimento de amor à pátria e de respeito uns pelos outros que deve ser semeado desde a mais tenra idade.
O Exército Brasileiro é instituição digna de respeito em todo o mundo. Soldados brasileiros deram sua vida para libertar a Europa do nazismo e participaram de forma decisiva para a vitória das forças aliadas contra quem pretendia disseminar o ódio de raças, o totalitarismo e a ditadura. O aniversário da vitória do mundo contra o grande mal do nazismo na Segunda Grande Guerra, festejada no mês de maio, no entanto, sequer foi motivo de comemoração digna de nota no Brasil. A vitória das forças aliadas mereceu desfiles e cerimônias em todo o resto do mundo, transmitidas aos brasileiros pela mídia nacional. No entanto, nada de relevante foi feito a título de comemoração, aqui.
O fato é um exemplo de como a falta de amor á pátria e a baixa auto-estima estão destruindo não apenas o sentimento de pertencimento do brasileiro, como também a história do Brasil e seu posicionamento no mundo. Dar a vida por uma causa justa é expressão do impulso patriótico. Esse valor, o impulso patriótico, diferencia o corajoso do covarde. Nações são construídas por aquele e destruídas pelas mãos pusilânimes deste último.
Tratemos, pois, de resgatar o patriotismo como valor.
O nosso respeito e o respeito dos demais povos do planeta pelo Brasil, nossa pátria, e por nós próprios, brasileiros, passa pelo reconhecimento do valor e pelo resgate do patriotismo.

De forma absurda, alguns grupos econômicos poderosos internacionais passaram sorrateiramente a ter interesse, em diminuir os valores identificadores peculiares das chamadas culturas populares, “identitários” e nacionais, para que assim tornassem, tudo, participantes de um único lugar comum, e tornando a todos muito mais frágeis e assim manipuláveis. A exemplo disto, existe de forma abrangente, principalmente pelas tecnologias de massa das grandes mídias, correntes, programas, ideologias e pensamentos, que se opõem aos conceitos originais, constitucionais de identidade e particularidade. Sendo assim, promovem o enfraquecimento de conceitos tradicionais como família, sociedade, religião, propriedade, opinião, pátria, região, arte, cultura, e país, de forma obliqua, e exaltam e pregam por uma perversa dinâmica de atitudes contrárias exaltando a disseminação dos valores nacionais, constitucionais determinantes da soberania cultural de cada região e da ampla liberdade das escolhas .
Sendo assim, o Patriotismo Cultural, é o movimento na unidade da Nação Cultural Brasileira, contra a pilhagem indevida de nossos históricos valores, de nossa arte e de nossa cultura, por parte de qualquer movimento multicultural, alienígena e internacional, que nos enfraqueça. Por este caminho, seremos sempre uma nação confusa dentro de nossa imensa diversidade, tão cobiçada e invejada pelo mundo inteiro.

O patriotismo pode ser fortalecido pela adesão a uma religião nacional. Este é o oposto da separação da Igreja e do Estado exigido pelos pensadores do Iluminismo que viram patriotismo e fé como forças similares e opostas. Mas é completamente ao contrário, quando uma nação é fortalecida por uma adesão a uma religião nacional, o patriotismo necessariamente já é caracterizado pela fé, já que a adesão da religião nacional necessariamente já o denota uma particularidade característica cultural dos patriotas, o patriotismo adequadamente defende a fé por meio da Pátria, isso é o que acontece com os EUA mesmo tendo o Estado laico, 59% dos americanos disseram que a religião teve um papel muito importante em suas vidas, um número muito maior do que qualquer outra nação desenvolvida, sendo assim eles advogam que estão defendendo a fé por meio da exaltação e amor à Pátria.
Em relação a este tema, o ponto 75 da Constituição Pastoral Gaudium et Spes diz: “Os cidadãos cultivem com magnanimidade e lealdade o amor da pátria, mas sem estreiteza de espírito, de maneira que, ao mesmo tempo, tenham sempre presente o bem de toda a família humana, que resulta das várias ligações entre as raças, povos e nações.”. Isto quer dizer que o dever da pessoa não deve ficar limitado à atenção de sua própria pátria, e que este exclusivismo se reduz a um nacionalismo exagerado, chegando a depreciar com palavras e com atos os demais. A vida nacional deve ser considerada como algo apolítico, pois caso seja utilizada como meio para fins políticos, isto é, quando o poder central organizado de um Estado faz da vida nacional a base de sua expansão e de suas ânsias dominadoras, inicia a decomposição da comunidade dos povos tornando-se o germe de rivalidades e teia incendiária da discórdia entre os povos.

Para educarmos nosso patriotismo e de nossos filhos, precisamos notar que costuma começar com a “pequena” pátria, nosso município, estado, região, porque, a partir das experiências colhidas na infância, vão se acumulando toda uma série de recordações vitais que unem às pessoas. Importantíssimo preocuparmo-nos em conhecer a história local, seus heróis e seus personagens, assim, identificamo-nos com a localidade e nos sentimos parte de um trajeto histórico, pois saber de onde se vem, dá segurança à pessoa, e lhe ajuda a enfrentar-se com o desconhecido no futuro. Perceber os valores típicos de onde vivemos, tais como a honra, a lealdade, a alegria, a compaixão ou a seriedade no trabalho e os compartilha-los com um orgulho sadio, também faz parte dessa educação do patriotismo. Outro aspecto importante é nossa participação em atos simbólicos que defendem e reavivam em nós os valores da pátria, seja durante festas, atos esportivos, eventos culturais, ou outros. Devemos ainda ressaltar, que no exercício da virtude do patriotismo, precisamos buscar o justo meio, como em todas as virtudes, ou seja devemos estar conscientes de que cada pessoa tem sua pátria, mas o bem de sua pátria não deve rivalizar com o bem dos demais, afinal o patriotismo deve basear-se no bem das pessoas que compõem a sociedade. Requer a responsabilidade pessoal de cada cidadão buscando o bem dos demais, o que significa viver a paz e a justiça social reconhecendo que são partes do autêntico patriotismo, seja a paz entre os membros da sociedade, em cada organização social e em cada família.

Quando todos se servem bem e se prestam a ser úteis, justos e amáveis uns para com os outros, toda a comunidade se engrandece e prospera; o patriotismo é muito mais do que uma imaginação, um conceito ou ideia, é mais do que um sentimento honroso diante dos hinos e bandeiras. É também o amor ao legado dos homens que vieram antes de nós, é a consciência de que muitos seres humanos se esforçaram e deram seu melhor para nos legar um mundo de significados e significantes que nos acolherá sem que sequer tenhamos pedido para entrar nele. É caminhar orgulhoso ao enxergar as pegadas de outros homens sob seus pés e saber que, de uma forma ou de outra, há muito desses predecessores em nós, e que por meio de seu agir, imortalizamo-los. Então recebe o afeto que se encerra em nosso peito juvenil, querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil! Não podemos nos esquecer que contemplando o teu vulto sagrado, compreendemos o nosso dever e o Brasil por seus filhos amado, poderoso e feliz há de ser! Afinal, sobre a imensa Nação Brasileira, nos momentos de festa ou de dor, paira sempre sagrada bandeira, pavilhão da justiça e do amor!

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Marcelo, quem comandava a Base?

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Na União Soviética (e agora recentemente na Russia a tradição continua) os meninos e meninas estavam passando uma matéria DENTRO DO PROGRAMA ESCOLAR chamada de NVP (Preparação Inicial Militar). Os alunos(alunas) estavam desmontado e montando os AKs , atirando (com pontuação) de arma de fogo .22(TOZ-8), desarmando as minas terrestres , estudando as defesas contra as armas de destruição em massa(utilizando os kits de revelação com reagentes contra sarin , fosgênio etc ) e os primeiros socorros em geral. Isso valia a nota na diploma final e era venerado pelos diretores da escola.Sem chance de escapar ou furar.Principalmente para os meninos 🙂 ..
EUA tem uma doutrina diferente(escolar) mas na família (principalmente do Sul e do Norte) na ha divergência: arma faz parte do dia-a-dia.As crianças de 8-10 anos ja estão sabendo manusear com aptidão um rifle do pai.
Tudo isso (em termos militares) exige de disciplina e treinamento.Os dois(a Russia e EUA) representam um padrão “mundial” em termos de imagem MILITAR. Será que por acaso?
E o Brasil?
Sou militar de reserva (mesmo com CDI) e sempre vou defender o tese que TODOS devem passar pelo algum tipo de “preparação” militarizado mesmo que não ha a intenção de entrar para serviço.
Levantar a bandeira.Fazer o juramento.Defender o pais.
Eis o destino do Patriota.Pena que os políticos “tem nada a ver com isso”…
Um grande abraço!

Um rande abraço!

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Troço de celular maldito..

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Tudo muito bonito, tudo muito legal.
Mas hoje (pelo menos desde o final dos anos 90, quando eu estava próximo de completar 18 anos e tive amigos que prestaram) o serviço militar é uma grande perda de tempo – exceto para pessoas extremamente pobres que veem vantagem em se alimentar no quartel e aprender algumas coisas bem básicas, como escovar os dentes e praticar exercícios.
E não vamos fingir aqui. Muito soldados usam drogas dentro de quartéis e tiros de guerra – aliás, muita gente é apresentada às drogas nesses lugares.
Nenhuma pessoa de classe média ou alta vai querer que seu filho preste serviço militar, onde se aprende muito pouco durante um longo período. Ou seja, algo muito ineficiente. Melhor fazer uma faculdade ou arrumar um trabalho ou abrir um negócio. Ou, se o filho quiser ser militar, que entre antes numa escola preparatória, prossiga na academia e já saia oficial sem ter que passar pelo serviço militar obrigatório.
Eu até acho que seria interessante prestar serviço militar se ele fosse um período menor e se aprendesse algo militar (cantar o hino eu já sabia desde criança). Ficar um ano marchando para dar 6 tiros de FAL velho, não, obrigado.
Aliás, uma boa economia de recursos seria acabar com os Tiros de Guerra e o alistamento militar obrigatório em tempos de paz.

Fred
Fred
7 anos atrás

Ospb e moral e cívica foram abandonadas, mas foi incluído sociologia e filosofia. São áreas do saber muito mais vastas e completas. E o sistema político é abordado nas duas, funcionamento, evolução histórica, participação política e TODAS as ideologias/ ideias políticas ocidentais desde os gregos ao neoliberalismo também. Podem ir ao site conexão educação e olharem o currículo das duas disciplinas no ensino médio. É bastante bom.

Ao contrário do que se especula, orientação sexual é somente tema transversal que consta na lei de diretrizes e bases da educação brasileira.

Não, ninguém em sã consciência, doutrina filhos dos outros politicamente ou sexualmente. Isso é mito.

Sim, a pluralidade ideológica é necessária na democracia. Enganado, está, quem acha que só tem marxismo na
Base e que alunos liberais são perseguidos e massacrados por professores marxistas. Vejam bem, meus melhores alunos este ano, eram liberais declarados. Foram, por mim estimulados a ler mais sobre Adam Smith e Davi Ricardo, ao mesmo tempo que os fiz reconhecer que saber mais sobre Marx e o materialismo histórico não os transformaria em marxistas, mas em melhores liberais. Acreditaram, e as aulas foram sempre ótimas. Leciono na turma deles, história, filosofia e sociologia. Era extremamente prazeroso trabalhar nessa turma. Como professor prefiro mil vezes alunos liberais curiosos e interessados do que enfrentar desinteresse de alunos apáticos. Passamos por conteúdos de todos os referenciais possíveis e sempre com o mesmo entusiasmo. Uma turma que sempre me lembrarei. As pessoas têm que vivenciar mais a escola e ir lá. Nas reuniões de pais e do conselho escolar. Participar. A sociedade, de maneira geral, mais aberto o que acontece nas escolas. Temos desafios MT maiores do que “gênero ou doutrinação”, temos tráfico em todas as escolas, temos uma classe de professores que é mal remunerada, trabalha excessivamente, e que adoece muito por doenças psicológicas, temos falta de pessoal por má gestão (caso do estado do RJ), temos muito dinheiro mal gasto em licitações espúrias e indo pro bolso de empresários chupa sangue amigos do Cabral / Pezão ( outros estados devem ter seus algozes ), desvio de merenda, desvio de verba, e todo tipo de violência simbólica entre os alunos: bullying, racismo, homofobia, machismo, etc. E toda uma geração de estudantes abandonados pelos pais ou em famílias desestruturadas. As escolas são insalubres e lutamos com as armas que temos, todo dia. Sociologia e filosofia são fundamentais nesse meio, muitas vezes são espaços de contato com os alunos em temas que outros professores não podem abordar. Da capacidade de intervenção e resolução de conflitos. São áreas do saber necessárias no momento.

Olhem o currículo minimo e vejam se moral e cívica, e oapb, não perdem se sacolada pra filosofia e sociologia. De verdade.

Sobre o serviço militar, eu gostei muito. E realmente foi quando conheci pessoas completamente diferente de mim pela primeira vez. Gostei tanto que fiz a prova da EsSA, passei e aí vi que ser aluno era um inferno e que a vida militar não era pra mim. Sai do exército mas o exército nunca vai sair de mim. Pessoalmente, gosto muito da instituição, e sigo acompanhando e estudando.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Fred, bom dia
Vc abordou algo importante.
A introdução destes currículos em matérias mais abrangentes, ou seja, q melhor ajudarão aluno a contextualizar os ensinamentos destas antigas matérias.
Porém, tenho visto um óbice. Como não são matérias em si, percebo q os assuntos tem sido relegados ou mal ministrados.
Como instrutor de NPOR, por dois períodos, como Ten e depois como major, com alunos ainda universitários, inclusive públicos, percebi q não sabem quase nada daquilo q aprendíamos.
Quando fiz História, em uma faculdade particular, mas com todos os professores de universidades públicas, vi q aqueles aspectos de OSPB e Moral e Cívica estão muito aquém do mínimo.
Infelizmente, sei q é por influência ideologica… porque teoricamente, a maneira q é hj seria melhor.
Sds

M. Silva
M. Silva
7 anos atrás

Ainda criança, ajudava meu pai a limpar o revólver 38 e já aprendia a manuseá-lo com segurança. Com 11 ou 12 anos, repeli uma tentativa de arrombamento na minha residência durante o dia (meu pai estava fora – e mulher acha que tudo se resolve com um telefone) apontando a arma do alto da laje lá de casa (não havia ainda telhado, que veio alguns anos depois) para a cabeça do meliante (não achei as balas, mas o bandido correu e não ficou para “pagar para ver”).

Arma só é perigo nas mãos de quem não a sabe usar e não conhece as consequências (legais, físicas e…médico-legais) do seu uso.

Um cidadão consciente e armado é a muralha da nação. Precisamos acabar com o monopólio da posse, porte e propriedade de armas pelos bandidos (parece piada, né?).

Gente desarmada e sem treinamento não é temida. Por isso, defendo o serviço militar obrigatório para homens e mulheres com ficha limpa pelo menos para aprenderem o básico de combate urbano e no campo (6 meses com qualidade), defesa pessoal, transposição de obstáculos e acidentes geográficos, progressão, técnicas de sobrevivência, etc. Quem quiser permanecer, que seja bem classificado e faça os testes para isso.

Não há interesse político em defender a nação – os políticos só a querem entregar e escravizar aos poderes estrangeiros a serviço do globalismo. Precisamos de verdadeiros estadistas e de verdadeiros patriotas.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
7 anos atrás

Excelente post, espero que algum dia tenhamos dias melhores nas casas e escolas de nosso país, é uma pena ver como a juventude de hoje (em sua maior parte) está fadada a perdição com a cultura extrema de liberdade sem limites, onde valores morais, sociais e éticos são perdidos dia após dia, dando lugar somente aos prazeres da diversão, ostentação e irresponsabilidade.

Acredito que a situação geral de nosso país está diretamente ligada a maneira como os jovens foram moldados ao longo das últimas décadas, triste saber que mesmo se começássemos hoje uma grande mudança social, cultural e moral, ainda levaria outras boas décadas para melhorar a situação.

Mas é isso, não podemos deixar de ter fé, mesmo que ainda restem poucos cidadãos responsáveis ainda existe esperança.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

O Brasil acabou depois de 1985,hoje é só lixo.Tudo que foi construído se foi.Os militares antes de entregar o poder nas mãos do povo avisaram.

Roberto Santos
Roberto Santos
7 anos atrás

Um Major do Exercito falando asneiras, defendendo um cabide de empregos, coisa ultrapassada.
Um exercito verdadeiro é feito de voluntários e especialistas, e se não usar voluntários, pelo menos os reservistas tem oportunidade de ficar soldado profissional, seguir carreira.
Pra que todo ano botar pra dentro milhares de jovens, dar um preparo básico, gastar milhões dos cofres públicos e ao final de 9 meses bota-lós pra fora como mulher gravida. É ou não é um cabide de empregos ? alguém têm que lavar seu banheiro, lavar suas roupas, servir seu almoço, cortar a grama do seu belo quartel, dirigir pra vc né Major ?
Porque ao invés disso não bota voluntários, os qualifica e os torna uma maquina de guerra ? Sabe porque ? Porque é comodo ficar com esse Exercito não profissional, Exercito que não têm munição pra uma hora de guerra. Exercito fraco e sem condições de combate, mal armado, mal equipado e sem doutrina de combate, nunca chegará aos pés de Israel….nunca.

Roberto Santos
Roberto Santos
7 anos atrás

Rafael Oliveira parabéns, sabias palavras, Alistamento militar obrigatório é a maior furada.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

O militar brasileiro é errado e tudo o que pregam é errado,o certo é o militar da URSS,da Coréia do Norte,o venezuelano o cubano.Agora tem uma diferença a comida tá na nossa mesa, vai ver o que a população desses países por mim citados comem.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

O que eu vi nas últimas décadas (corrijam-me se estiver errado), é que, devido às crises econômicas pelas quais o Brasil passou, a juventude classe baixa viu o serviço militar obrigatório como uma possibilidade de emprego e ascensão social. Nenhum rapaz classe média /alta serve, se não quiser.
Roberto, acho que você exagerou nas críticas, e conhece bem pouco do nosso EB. E ainda posta aqui! Em 30 anos de FAB nenhum soldado lavou minha roupa. Fazia isso em casa. Será que perdi algo não sendo do EB?

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Oi Cmte Rinaldo,

O Comandante da BAGL na época era o Ten Cel Carlos da Silva Bueno, que futuramente viria a ser Comandante da Aeronáutica, se não me engano, em 2003, acho!

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Obrigado, Marcelo. Não foi dos melhores comandantes, infelizmente.

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Meu avô e meu pai diziam que antes o serviço militar ajudava muita gente. Um jovem totalmente perdido na delinquência entrava aos 18 anos e a maioria só saía com 21 anos dando baixa como cabo e muitos seguiam a carreira militar. Pergunte para alguém mais velho (digo com mais de 60) quantos jovem sem futuro conseguiram construir uma vida adubante graças ao Serviço Militar.
Se o o Serviço Militar não fosse obrigatório nós iremos ver somente os jovens que realmente quisesse se tornar militar entrar nele, mas infelizmente iriamos ver inúmeros quartéis vazios, porque desde dos anos 90 ensinam que o “militar” é pior que o “diabo” e por isso ninguém mais que servir e é só estudar um pouco a história para ver o que aconteceu com países que não se importaram com sua defesa.

Gil
Gil
7 anos atrás

Somente vou acreditar em serviço militar de vedade quando o nosso governo derive a juventude para servir o Brasil na Amazonia legal e ao longo da nossa imensa fronteira.

Rafa_positron
Rafa_positron
7 anos atrás

“escola de cidadania e patriotismo”

sei….

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
7 anos atrás

Gil 13 de dezembro de 2017 at 11:54

O Brasil é só a Amazônia ?

Jaime Nunes
Jaime Nunes
7 anos atrás

Os militares podiam ajudar a policiar as ruas. Só a presença do exército circulando, já mantém a ordem e ajuda a evitar a proliferação da criminalidade. Mas a política brasileira é oposta, e para o governo quanto mais caos urbano, melhor, assim o povo tira o foco da corrupção do Congresso instalada em Brasília.

Jaime Nunes
Jaime Nunes
7 anos atrás

Nossas forças armadas estão sucateadas com equipamentos antigos. Os cadetes não recebem treinamento ofensivo e defensivo e táticas de guerra como deveria ser. Concordo que os ensinamentos estão mais voltados para ordem unida, limpar, capinar, lixar, pintar, engraxar, etc… Daí o dia que invadirem o Brasil como fazem na Europa, os militares brasileiros vão estar perdidos sem saber o que fazer, nem por onde começar, e o Brasil sendo grande e extenso do jeito que é, tanto via terrestre, marítimo e aéreo, vão ficar como baratas tontas atacadas por todos os lados. Deveras que por causa desse sucateamento das forças militares que já vem há décadas, que seria importante a população estar preparada e armada em suas casas, assim o invasor sabendo que a população não está desarmada, nem desamparada, pensaria duas vezes em tentar invadir aqui, como já fazem em outras partes do globo, e isso é uma realidade que pode muito bem estourar aqui no ocidente num futuro não muito distante. Se ainda dá tempo de fazerem o dever de casa, porque as coisas ainda andam tão devagar para melhorarem e fortalecerem nossas forças armadas? Seria essa a política migratória que nosso governo tanto defende com a liberação descontrolada das nossas fronteiras?

Jaime Nunes
Jaime Nunes
7 anos atrás

Estamos em tempos que as pessoas não querem regras sociais, nem disciplinares. Querem liberdade e libertinagem sem exceções. Depois se enchem de tatuagens, alargam as orelhas e penduram acessórios por todos os lados, e usam roupas extravagantes, rasgadas, etc… Depois ficam se achando rejeitados ou discriminados no mercado de trabalho. Mas se esquecem que o desemprego é grande e que para uma vaga há centenas na fila esperando uma oportunidade, e que na hora de escolher, o empresário contrata quem ele quer e a aparência, independente do caráter individual de cada um, é o cartão de visita e a primeira impressão que fica. Se o trabalho tem haver com aquela aparência, como por exemplo um loja de skate, beleza, será o funcionário certo. Mas no geral, a juventude não pensa no amanhã, e muitos estão ai batendo com a cara na porta do mercado de trabalho justamente por essa inconsequente escolha de se vestir como a moda do momento, que muitas das vezes não é do jeito que o empregador quer. Indisciplina inconsequente é o que as escolas públicas estão doutrinando, bem o contrário das escolas particulares, ditas conservadoras, e bem diferente dos colégio militares.

SgtMaxWolf
SgtMaxWolf
7 anos atrás

A foto é do pátio do nosso glorioso 6° BIL(Regimento Ipiranga) em Caçapava-SP. É fácil de distinguir pelos nomes gravados das cidades conquistadas na itália na parede ao fundo à direita da foto.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Eu penso que em uma democracia de fato não existe compulsoriedade para o cidadão, exceto tributária. Serviço militar obrigatório, voto obrigatório, tudo isso já deveria ter sido extinto. O(a) cidadão(ã) que for vocacionado à carreira militar que a siga voluntariamente.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Complementando meu post anterior, valores como nacionalidade, patriotismo, retidão moral e civismo têm sido relegadas pelas famílias (essas são as primeiras responsáveis pela educação e formação do indivíduo) por falta de tempo ou comodismo, pelas escolas (essas seriam responsáveis pela instrução e informação ao indivíduo) contaminadas por viés ideológico e por uma Constituição Federal que praticamente só trata de direitos em detrimento aos deveres.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Colombelli caro amigo, no caso eu me referi aos TG, que considero dispensáveis apesar de ser reservista de 2ª classe. Eu até conseguiria dispensa do serviço militar em 1980 mas não o quis.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Colombelli
Em 95, eu estava na Prep…
Vc está antigo, hein???
Saudações!!

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Legal. A instituição que acabou com o nosso conceito de Nação falando em cidadania e patriotismo.
.
Vamos colocar a mão no peito e cantar o “Hino Nacional” que nos impuseram. Vamos fazer valer nosso patriotismo geográfico. Saudar a natureza que Deus nos deu, e viva o Positivismo, vindo do estrangeiro!
.
Oras, vão se catar, devolvam o que vocês roubaram do Império: Uma Nação.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Colombelli tenho como exemplo o TG de Sorocaba, onde amigos próximos serviram.
Lá também existiam más companhias.
Com todo o respeito, é muito pouco o que se aprende no TG para valer a pena. Fora a parte do desperdício de dinheiro público. Não dá para dizer que quem dá 6 tiros aprendeu a atirar. Sobre outros ensinamentos também duvido que sejam acima do superficial e isso vale para quartéis. Você mesmo já apontou vários “erros” em fotos de reportagens sobre exercícios do EB, como camuflagens com linhas retas, posição de tiro errada, tiro de .50 sem usar a alça e massa de mira, etc.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

“Rinaldo Nery 13 de dezembro de 2017 at 11:16
Obrigado, Marcelo. Não foi dos melhores comandantes, infelizmente.”

Poxa Rinaldo, que pena! Pois na Base Aérea do Galeão, pelo menos pelo pessoal próximo, ele era querido.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Colombelli, eu me referi aos TG como dispensáveis justamente por causa da relação custo x benefício. Como você mesmo escreveu, do ponto de vista militar talvez não tenham serventia. Como ocupação para os jovens que eventualmente não tenham a devida formação moral ou cívica ou outras expectativas e podem descambar para o descaminho, o serviço alternativo que você sugere acima traria melhores resultados. Quanto ao custo dos TG aos municípios eu não sei quantificar, mas dá para imaginar a despesa das prefeituras com aluguel de residências para os instrutores, a manutenção das instalações (fora o valor imobilizado das mesmas), lotar funcionários para serviços administrativos e junta de alistamento, etc. Será que valem a pena?

ALS
ALS
7 anos atrás

Bom Tarde.
Comentário.
Muitos não podem entender o que vou relatar . mas escrevo com conhecimento da causa . Porque o crime organizado tem peritos em arma de fogo ? Atiradores melhor que muitos policias ? Exímios em armas restritas as FFAA ?
Vamos as explicações:
As FFAA e o governo não aboliram a lei de alistamento obrigatório , por este motivo tem criado verdadeiros soldados do crime , porque eu digo isto ?
Um jovem ao completar 18 anos vai servir as FFAA obrigatório e aquartelado treina com os mais diversos tipos de armas , sito algumas.
Fuzil de assalto ,calibre 5.56×45 mm e 7.62×51 mm
Pistolas , 9 mm . Metralhadora ,9 mm.
As grandes metralhadoras ponto 30 e 50.
Canhão de carros de combate 30 a 105 mm e obuses M 109 calibre 155 mm , não entro em bombas , granadas de mão , foguetes e misseis. Após um ano ou mais de treinamento este soldado recebe baixa , poucos podem seguir engajados.
Chegando ao mundo real , onde o maquina substitui o homem se depara com a real situação , pouca oportunidade de emprego ou salario muito baixo . O acontece com muitos destes Ex. Soldados , cabos e sargentos ,(praças) temporários ? O crime organizado que tem muito dinheiro os recruta , tendo soldados do crime altamente treinados , isto é um fato . Como mudar isto?
Mudando a lei , tornado o serviço militar opcional , uma carreira . Fica bom para as FFAA que terão praças de excelente qualidade e ruim para o crime organizado , que não terão mais esta mão de obra sobrando. Reservista , terceiro sargento ALS.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Prezado ALS
Esse problema é gravíssimo. Infelizmente, o Serviço Militar é Obrigatório pro cidadão e pra Força.
Mas há aspectos importantes:
Mesmo o efetivo sendo todo profissional, concursado ou não (selecionado por alistamento), pouquíssimos poderão estabilizar, como acontece nas forças onde não há recrutas. Logo, continuará havendo “oferta” de mão de obra para criminalidade, embora menor, porém mais qualificada.
Esse problema é mais político-econômico do que militar.
Uma das formas q o EB tem utilizado para mitigar este problema é o Soldado Cidadão, q tem melhorado bastante, dando ensino profissionalizante do sistema “S” de acordo com a demanda regional.
Sds

Cbamaral
Cbamaral
7 anos atrás

O único gasto com os TGS que o exército tem são os fuzis e as munições e o salário de um 1 Sgt e um sub tenente, TODO O RESTO é bancado pela prefeitura.

Pelo menos no meu tg nos aprendemos bastantes coisas.

Sobre os disparos realizados, na minha época foram:

200 disparos de paintball ( treinamento de patrulha, e uma com uma empresa de paintboll)
20 disparos de carabina de pressão
6 disparos de revolver
18 disparos de mosquefal e alguns AT dispararam 12 tiros de bereta 9mm.

Instrução com armamentos (além do mosquefal) tivemos 2 vezes: uma no 37 bil e outra no cpi 5 da pm-sp

Em lins no 37 bil, instrução com fal, mag, escopeta e pistola e embarque em transporte militar.
Na pm com carabina IA2 e sub Taurus, o Armeiro da pm não nos deixou manusear a 24/7 por medo dela falhar kkkkk

Não tivemos campo, na minha cidade não tem mato, floresta, sitio nem nada, então tivemos muitos treinamento de patrulha urbana, incluindo simulações de assalto a localidades “inimigas”. até porque na minha cidade tem muitos outros pontos como hospitais de grande porte, rede de tratamento de água, aeroporto etc..

Os bombeiros tbm não deram treinamento básico de primeiros socorros e combate a incêndio, mas o mais legal foi uma simulação de desastre aéreo no aeroporto.

Com a guarda municipal realizamos algumas blitz.

Cdc e mais algumas coisas basicas fizemos tbm, mas esse foi o principal, fora viagens a bases aereas etc.. com aquelas instruções bem básicas com o transporte bancado pelo próprio bolso.

Mas cada tg é diferente um do outro, o que servi era considerado o 4 melhor do país, tinha uma estrutura de dar inveja a muito quartel do Br !! Aposto que o alojamento de vocês não tinha tv sofá, ar condicionados e mesa de ping pongue kkkkkk e banho quente, agora tem tg que nem guarita tem, e atirador que nunca disparou um único tiro.

Cbamaral
Cbamaral
7 anos atrás

Errata : era uma parceria com uma empresa de paintball, e o os bombeiros nós deram no lugar de não deram.

Tio Velho
Tio Velho
7 anos atrás

Em minha humilde opinião! Alistamento Militar Obrigatório, em tempos de paz, é um grande erro: Levando em consideração um dos últimos confrontos entre dois países, Argentina x Inglaterra pela posse das Malvinas, a maior parte, quase a totalidade das tropas argentinas nas Malvinas era de conscritos, enquanto as forças inglesas era de militares profissionais; bom, não foi preciso muito para que os argentinos se rendessem rapidinho. A obrigação constitucional das forças armadas é defender o país; essa conversa de promover cidadania, patriotismo e educação é de outros órgãos! Em tempos de paz, ter o alistamento militar obrigatório é um enorme desperdício de tempo e recursos

Mosczynski
Mosczynski
7 anos atrás

O Major em determinado momento escreve “Patriotismo deixou de ser valor e passou a ser irrelevante; cidadania possui nova roupagem. E isto nos alarma.” No livro With the Old Breed – at Peleliu and Okinawa, E. B. Sledge diz que se um país é bom o suficiente para morar, é bom o suficiente para se lutar por ele. Bom, está ai a resposta ao oficial de porque não temos patriotismo, nossos líderes, incluindo militares, desde a época de colonia não querem saber de nada além de suas boquinhas e regalias. Por que vou lutar por eles?
Já tive 18 anos e esse período foi de pavor para mim, já era difícil arrumar emprego estudando curso técnico e se eu entrasse no Exército estava perdido. Busquei todos os meios até conseguir garantir minha baixa para não perder outro ano na escola. Por que o jovem vai buscar o Exército se sabe que será humilhado, terá que comprar o uniforme, buscar comida na cantina porque rancho não serve nem como ração de porcos ou mesmo ser dispensados para comer em casa?
O Major ao invés de gastar nosso dinheiro escrevendo texto justificando o serviço militar não deveria estar trabalhando para que o Exército se renove e seja atrativo? Não adianta fazer peça publicitária bonitinha com fuzil novo e com o soldado todo camuflado se na verdade todos sabem que o recruta vai ser humilhado tendo que pegar grama que cresce entre as pedras do calçamento e de vez em quanto atirar com um fuzil que tem a idade do avô dele.
Reclamamos muito de nossa classe política porém os líderes militares não são diferentes e talvez sejam piores, pois políticos são autoritários e oficiais autoritários armados. Se querem que tenhamos orgulho do Exército façam por merecer, comecem a demonstrar que fazem a diferença para que tenhamos orgulho e o jovem queira participar. Trabalhem e mostrem que estão aqui para proteger o Brasil e não seus interesses.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Tio Velho, boa noite.
Os valores q vc passou são obrigação de todas as instituições, inclusive família, escolas, serviços públicos e FFAA. Entendo assim.
Quanto ao alistamento, países q abriram mão do Serviço Militar Obrigatório arrependeram-se de como fizeram.
Israel e Suíça, por exemplo tem SMO.
A diferença é de como é o alistamento, como é o Serviço, e como é a estrutura como um todo.
No EB, a quantidade de recrutas diminuiu muito.
Quem cumpre as missões é o Efetivo Profissional.
Quanto a guerra nas Malvinas, o problema não foi só o emprego de conscritos. Na verdade, outros erros foram muito piores.
Mesmo q fossem os conscritos q já tinham servido e não os q estavam começando em sua maioria, e mesmo q fosse um efetivo de profissionais a mais tempo engajados, não teria feito muita diferença.
Particularmente, acredito q a proporção de recrutas deveria diminuir mais ainda, mas, por enquanto, é o q tem sido possível fazer.
Mas lembro, os recrutas cumprem missões secundárias.
Os cabos e soldados de Efetivo Profissional tem recebido um treinamento muito bom para as missões, tem tido boa seleção é bom equipamento nas operações. Além, dos oficiais e sargentos.
Sds

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Colombelli, boa noite
Quando percebo q é QIB, ignoro.
Os pelas já queimaram todos os cartuchos q eu poderia lhes dar.
Inventam q militares disseram isso ou aquilo, distorcem, esperneiam…
Cai tanto o nível da boa conversa q tantos tem tido, q perde a graça se der atenção.
Vou seguir o conselho q me deram, e não dou atenção mais à argamassa amorfa.
Sds

Mosczynski
Mosczynski
7 anos atrás

Ainda tem muita viúva da ditadura com saudade do tempo que os militares podiam mandar na vida dos civis e que se acham a solução de todos os problemas do Brasil. E talvez por causa dessa burrada as FFAA estejam nessa lama de hoje.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Colombelli, corroboro com o comentário. Olha o exemplo desse Mosczynski: destila o ódio contra os militares mas vem postar num site de assuntos militares? Vai entender… Lá no Aéreo mudei a postura, pra não parecer “gato mestre”. Mas tem horas que é complicado ler algumas besteiras.

Alex
Alex
7 anos atrás

Dois atos republicanos de um Estado que tenha convicções democráticas verdadeiras e que faltam ao país ( entre tantas outras coisas) no caminho de se tornar uma verdeira democracia, como de resto a esmagadora maioria das demais democracias do mundo:

– extinção do serviço militar obrigatório

– instituição do voto facultativo.

A esperar sentado. Um dia vem, quem sabe.

Emanuel Anderson
Emanuel Anderson
7 anos atrás

Texto Belo….porém arcaico

Num mundo onde a maior referência em defesa militar não obrigada seus cidadãos a se alistarem, quem somos nós, para obrigar nossos jovens
Mulheres nas forças armadas, só se desempenharem os mesmos papeis, nada de 50 flexões para homem quase metade disso para as mulheres.
Limite de idade, balela, tenho 32 anos e ainda rendo fisicamente mais que boa parte dos circunscritos que vejo por aí
Treinamento mais voltado para defesa, para que? Dez meses depois teremos um rambo cheio de ideias na cabeça para o tráfico pegar, de graça!!!

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Aos comentaristas em geral, mas aos militares em especial: ignorem pessoas mal-educadas, desprovidas de conhecimento e que só querem causar com críticas levianas. Algumas conseguem reunir esses três defeitos.
E não parem de comentar. Não tem problema parecer gato mestre. Aprendi muito com vocês três e também com outros militares e alguns civis.
.
Alex, tem um partido novo que defende essas duas pautas. Só acho que vai demorar para ele crescer e conseguir pautar isso no Congresso.
A questão do serviço militar obrigatório eu acho que cairia fácil no Congresso, se fosse colocada em votação. Mas ninguém põe por ser “meio irrelevante” e não existir burburinho social. Os principais interessados estão ouvindo funk e jogando futebol. Fora que, praticamente, atualmente só presta o serviço quem quer. Talvez a maior pressão para manter o serviço militar sejam de prefeituras que usam os conscritos para combater a dengue e doar sangue – nada muito relevante, pois saúde, em regra, não é prioridade para prefeituras.

carvalho2008
carvalho2008
7 anos atrás

Mestre Alex,
.
Acho justamente o contrario.
.
Como o sujeito quer se beneficiar e compartilhar as benesses da sociedade e não quer sequer dedicar 1 dia de voto popular….alguem que prefere ir a praia do que dedicar 1 dia a cada 2 anos para votar acha que tem direito?
.

carvalho2008
carvalho2008
7 anos atrás

eu manteria o serviços obrigatorio, mas com nova roupagem.
.
Daria o nome de serviço de Cidadania Obrigatorio.
.
Aplicavel a todo homem ou mulher que complete 18 anos
.
Subdividido entre Serviço Publico Civil e Serviço Publico Militar, para todos os aniversariantes que poderiam optar entre um ou outro. são aproximadamente 2,5 milhões ao ano.
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Isto permitiria ocupar todas as faixas de serviço publico inicial, dando ao brasileiro a noção exata de como a coisa funciona, como o patrimonio é de todos, como zelar por ele e dario um bom incremento de cidadania.
.
Ao exercito, duvido que o jovem depreciasse a opção, pois ela seria a mais atraente para uma grande maioria diante das tarefas iniciais de outros setores.
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Então, todo o jovem teria de fato marcada em sua vida a real representatividade de seu ingresso na sociedade, prestando o serviço publico civil ou militar.
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O Orçamento pode até parecer, mas não iria estourar, muito pelo contrario, pois toda a camada inicial de serviço publico seria ocupado pelos jovens ao equivalente ao soldo. Bem difeferente dos custo que são hoje aos funcionalismo.
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Com o tempo, os niveis e emprego se acomodariam, acostumando-se com o numero de ingresso anual destes novos aprendizes.
.
Seriam dispensados apenas aqueles que ja estivessem trabalhando com carteira assinada, pois estes já estariam integrados a sociedade.