Tropas brasileiras no Haiti

Tropas brasileiras no Haiti

Parada mais provável até agora: a República Centro-Africana, onde 9.639 militares, mais 1.883 agentes policiais e 760 funcionários civis, integram a Minusca

São Paulo – A próxima missão das Forças Armadas do Brasil sob mandato da ONU será na África. E será perigosa, com elevada possibilidade de ações de combate. Há oito destinos possíveis no continente – todos cenários de violentas lutas civis. O Comando do Exército considera o envio de 700 a 800 homens, o tamanho de um batalhão de infantaria, já no segundo semestre de 2018.

A parada mais provável até agora: a República Centro-Africana, onde 9.639 militares, mais 1.883 agentes policiais e 760 funcionários civis, integram a Minusca, sigla internacional da operação. O objetivo prioritário da ONU no país é proteger a população e ajudar o governo do presidente Faustin Touadéra a restabelecer condições de segurança interna, comprometida pela coalizão das milícias muçulmanas Séleka.

Havia duas outras fortes opções, o Sudão do Sul e o Mali, na negociação que passa pela Secretaria-Geral da organização e pelo Conselho de Segurança, em Nova York. Segundo o Ministério da Defesa, ambas tiveram baixa aceitação, “por questões de logística e risco alto”.

As conclusões são referenciadas pelo Projeto Seta, um estudo do MD que avalia por pontos específicos as implicações e demandas para o atendimento de cada provável local de participação.

O modelo da unidade brasileira será o mesmo adotado no Haiti. Terá o apoio de três diferentes tipos de blindados sobre rodas e veículos de transporte geral. O time vai incorporar duas novidades: equipes das Forças Especiais e elementos de Operações Psicológicas. Mais que isso: pela primeira vez desde a 2.ª Guerra, a Força Aérea terá aeronaves atuando em áreas de conflito.

Há dois meses em uma visita discreta, uma comissão do Sistema de Capacidades em Operações de Paz, agência da ONU para avaliação de tropas interessadas em integrar grupos de estabilização, esteve nas bases da FAB em Manaus e em Porto Velho.

O chefe do time, coronel Humauyn Chohan Zia, do Paquistão, considerou “bastante possível o emprego de meios aéreos do Brasil na África”.

Cinco aeronaves foram examinadas e selecionadas pelos avaliadores: dois A-29 Super Tucano de ataque leve, dois helicópteros multiuso H-60L Black Hawk e um cargueiro C-105 Amazonas. De acordo com Zia, o equipamentopoderá ser mobilizado para servir a mais de um grupo pacificador.

Risco de fogo

As condições em que uma tropa brasileira entraria em confronto direto na África são bem definidas pela regra da incumbência da ONU. “Isso (o choque armado) só aconteceria em defesa própria, reagindo a uma agressão, ou na garantia dos objetivos do mandato”, disse ao Estado um oficial do corpo de fuzileiros da Marinha, veterano do Haiti.

Para o militar, a hipótese clássica é a da retirada de civis que estejam sob ameaça rebelde em um vilarejo. Dependendo da situação, será preciso contar com cobertura aérea, fazendo a interdição de fogo, antes do pouso do helicóptero de resgate.

Interessa à política externa do Brasil continuar mantendo a presença nas missões da ONU. A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, Diretora do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, destaca que esse envolvimento “reflete os princípios fundamentais da Constituição Federal, como a defesa da paz e a solução pacífica de controvérsias”.

A diplomata lembra que o País apoia as operações desde o início, em 1947, quando uma missão foi despachada para os Bálcãs. “Desde então o Brasil já participou de cerca de 50 tarefas ao redor do mundo”. Maria Luisa ressalta que, “ao participar, o País demonstra concretamente sua disposição e a capacidade de assumir maiores responsabilidades em relação à paz e a segurança internacionais”.

Para a embaixadora, a iniciativa “evidencia, como buscamos fazer nos 13 anos de engajamento no Haiti, a relevância de uma abordagem integrada para a solução das crises; um tratamento que não se limite a respostas puramente militares, mas também considere a interdependência entre segurança e desenvolvimento”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: Exame

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Cadu
7 anos atrás

Claro que é importante as missões humanitárias, mas para um país que anda cortando gastos, e orçamento militar, gastar dinheiro em missão em um país estrangeiro podendo investir aqui, tanto na segurança pública e nas forças armadas. Isso deve ser piada. E se os comandantes das forças armadas tiverem culhoes, não iriam. Afinal, 44% do orçamento militar foi cortado.
Lembrando que segundo dados do governo, cerca de 3 bilhões foram gastos no Haiti.

Walfrido Strobel
7 anos atrás

O Brasil em uma m…. e quer mandar tropa para o exterior?
Coisa de maluco.

Silva
Silva
7 anos atrás

Que absurdo! O país em crise, com um baita déficit fiscal, milhares de desempregados, a segurança pública um caos e vão mandar militares brasileiros a outro país, para gastar bilhões de reais que não retornarão ou beneficiarão o Brasil em absolutamente nada. Temos que nos preocupar primeiramente é com o Brasil, com nossa gente, com nós mesmos e depois, se podermos, ajudaremos quem precisa. Um absurdo isso!

Ozawa
Ozawa
7 anos atrás

O Exército de um país que não contém a sua própria guerra civil sendo enviado para ajudar a conter a guerra civil alheia.

Isso pra mim é, no mínimo, uma hipocrisia patética.

Mas também uma forma de incrementar o soldo com alguns dólares a mais, algo que a guerra civil doméstica não remunera…

Larri Gonçalves
Larri Gonçalves
7 anos atrás

Eu não entendo um país como o Brasil com sérios problemas de fronteira, traficantes de armas, drogas, contrabando, etc… passando em nossas fronteiras e o EB mandando um BTL de infantaria, mais elementos de apoio, apenas para remunerar em dólares os que vão nas missões da ONU, e a guerra interna comendo frouxo, bem meu caro, se é assim que a coisa funciona é melhor liberar a população para se armar, quem pode, e sabe usar é logico, para que nós cidadãos possamos nos defender, porque se depender de segurança pública, estamos perdidos.

Sena
Sena
7 anos atrás

Eu já estou cansado de tanta palhaçada nesse país ?

Daglian
Daglian
7 anos atrás

Por essas e outras que, para mim, o corte de 44% no orçamento das FFAA foi muito pouco: o corte deveria ter sido maior.

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Estão malucos por acaso? Me parece que estão. Com todos os problemas citados anteriormente pelos leitores acima, vamos ter um novo problema muito sério se entrarmos nessa missão. A encrenca na República Centro-Africana é por motivos religiosos, com confrontos de milícias cristãs e muçulmanas. Se o Brasil entrar nesse vespeiro, o nosso país automaticamente entra na mira dos terroristas islâmicos e pronto, vamos virar quase uma Europa da America do Sul. Já temos problemas demais em relação à segurança, se o Brasil entrar nessa guerra, pode ter certeza que vamos a passar ser alvos dos islâmicos, aumentando ainda mais o… Read more »

Marcos
Marcos
7 anos atrás

Não existe corte de 44%.
Existia uma dotação orçamentaria que nunca foi cumprida. O que fizeram foi trazer o orçamento previsto para a realidade.
Quanto as atividades lá foram, nada mais são do que compromissos já assumidos.
E os problemas aqui dentro só serão resolvidos quando a sociedade deixar de acreditar que policial é bandido e criminosos é pobre sendo perseguido. Para resolver o problema interno, só quando declararem guerra de fato e de direito ao crime organizado.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
7 anos atrás

Enquanto isso no Rio de Janeiro…

João Bosco
João Bosco
7 anos atrás

Quase todos os conflitos que ocorrem hoje na África tem conotações religiosas ( conflitos entre cristãos e muçulmanos) e o da Rep. Centro-Africana é um deles. Assim , concordo com o Gilson, se entrarmos nessa , viramos alvo de grupos terroristas islâmicos com toda a certeza. Mas o mais que me impressiona é um governo fazendo cortes draconianos de gastos afirmando que o país está em crise e ele não tem dinheiro – pra mim uma balela, pois temos um PIB de mais de US$ 2,5 trilhões e o governo fica com 40% em média com ele na forma de… Read more »

Space Jockey
Space Jockey
7 anos atrás

Isso é burrice: vão mandar tropas à uma região contestada por rebeldes islamicos, o que pode fomentar antipatia do islã e atrair terroristas contra o Brasil.

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

Que comédia. O nosso próprio Pais chafurdando em banditismo, terrorismo e corrupção, cortando o orçamento pata as FFAA e alguém que caçar “mais perigos” em questões sem retorno algum para Brasil. Quer perigo? Manda dar busca casa em casa no jacarezinho e fallujah não vai parecer muito distante. Manda operar ofensivamente na fronteira seca com o Paraguai contra os traficantes. Mantenha operações continuas no alto Solimões fronteira com Peru e Bolívia.

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

Alto Solimões Peru e Colômbia. Claro, a cracolandia do indio fajuto cocaineiro Evo Morales também é outra fonte que alimenta o tráfico no Brasil.

Fred
Fred
7 anos atrás

Não consigo entender vocês. Criam uma animosidade danada em relação ao islã (injustamente), mas na hora de enfrentar quem deve ser enfrentado ficam de medinho? 1 – O Brasil não está em guerra civil, isso é só discurso político barato. Percentualmente, nossa violência é grave, mas nada comparada à Síria por exemplo. 2 – O Brasil contribuí a mais de 60 anos em missões de paz, algumas em hot zones, e não vai arregar agora. Temos que confiar no EB, no preparo dos militares e nas ROE. 3 – Baita vitrine para os A-29. 4 – Baita laboratório doutrinário e… Read more »

Fred
Fred
7 anos atrás

Vocês caem em contradição o tempo todo.

Lyw
Lyw
7 anos atrás

Não temos guerra civil em nosso país, temos uma crise política, aliada a uma crise econômica, com imensos problemas de segurança públicas de norte a sul do país. Estes problemas, não são problemas das Forças Armadas, embora sempre recaia sobre estas o papel de apagar os “incêndios” quando os poderes públicos estaduais falham em seus papéis. Diante de tudo isto, as Forças Armadas Brasileiras não devem abrir mão de cumprir um papel que em tese lhe cai muito bem. O de uma força de paz internacional. Além de que, como já foi dito por alguns, servirá para manter e melhorar… Read more »

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

Walfrido Strobel e Ozawa
Onde assino ?

Roger
Roger
7 anos atrás

….a matéria do Jornal “O Estado de São Paulo” informa erroneamente que serão incorporadas “novidades”, como o emprego de equipes das Forças Especiais e elementos de Operações Psicológicas. (?!) …isso já ocorreu no Haiti( MINUSTAH ) vária vezes vide os DOFEsp que lá atuaram, nenhuma “novidade”…

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

Ao que parece, tem companheiro querendo aumentar o fluxo de “refugiados” para dentro do nosso País. Já não basta as tranqueiras que já temos pretendem mais da escória do Haiti, Africa e do islamismo. Sim, porque é isso que vamos arrumar mandando tropa para os cafundo’ do Mali ou centro da Africa. Mais doenca como chicunguia e AIDS e mais futuros terroristas islâmicos. Tudo, claro , bancado pela farra com nossos impostos.

Larri Gonçalves
Larri Gonçalves
7 anos atrás

Convenhamos; treinar soldados em TO de verdade é no mínimo piada de péssimo gosto, se querem conflito de verdade vão combater na fronteira do Brasil,nas favelas do RIO (CV) e em São Paulo o PCC, esses sim os verdadeiros inimigos do povo brasileiro, e que paga os impostos que são revertidos em prol das FFAA, não devemos nos envolver nas guerras religiosas entre ocidentais e muçulmanos radicais, não por medo, mas para não atrair mais problemas do que já temos de fato, temos que minimizar os efeitos dos conflitos internos motivados pelo crime organizado, isto sim é patriotismo.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
7 anos atrás

A bandidagem e seus efeitos acontecem no Brasil não são por falta de recursos para combate-la. E tão somente porque não existem a vontade política aliada a ladroagem. Combate ao crime neste país virou papagaiada.

Wellington Góes
Wellington Góes
7 anos atrás

O problema da INsegurança pública no Brasil não é falta de efetivo, ou aparato policial, mas sim de legislação permissiva e sistema prisional ineficiente. A participação, ou não, de uma missão de paz no exterior, não melhora e nem piora a atual situação no Brasil. Não vai sobrar dinheiro e pessoal, muito menos falta, se resolverem mandar tropas brasileiras. Aliás, teremos mais a ganhar do que perder (em se tratando de nação).
.
Até mais!!! 😉

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

O que o Mali ou RCA vão somar além do que já se obteve no Haiti? Apenas mais gastos e esticar mais ainda a corda curta da logística para manter soldados naquelas terras desoladas. Boa causa?? Então manda tropas defenderem os Cristãos que estão sendo massacrados no Oriente Médio, afinal o ISIS ainda não foi totalmente derrotado.

EParro
EParro
7 anos atrás

Fred 28 de agosto de 2017 at 0:11

Eu não concordo com quase nada do que você escreve por aqui!
Entretanto, neste caso específico penso como você.
Só fico muito apreensivo quanto aos riscos a que a tropa ficará exposta e se realmente estará equipada e preparada psicologicamente para enfrentar e cumprir a missão.
Já preconizam que deverá ser muito mais perigosa daquela que foi a participação no Haiti.
Mas parece-me a melhor forma de dar experiência para a tropa e conhecer e avaliar o equipamento que entregamos aos praças, nas suas missões.

Saudações

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Senhores Mali e RCA impõe o uso de meios q as missões no Haiti e nem de longe as no Rio utilizaram. Há a possibilidade de se utilizar CC, Heli Atq, A-29, Art, Eng Cmb, Mrt Leve, médio e Pesado etc. Nestes locais há uma baixa intensidade bem mais intensa do q nos outros onde estivemos e estamos. É uma decisão de Governo, e não de Defesa e muito menos das FFAA. Dizer q a missão é existe pra militar receber dólar é pateticamente descabido de noção do assunto. Quanto ao emprego no Brasil, também é decisão de governo e… Read more »

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

Totalmente Off
Entendi toda polêmica sobre a questão da reserva na Amazônia:
Nóbio.

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Se o Brasil fosse uma nação minimamente séria, a Republica Centro Africana seria apenas uma “cabeça de praia”.
A África banhada pelo Atlântico Sul deveria estar sobre nossa influência e não nas mãos de Chineses, Americanos, Franceses…
.
Mas somos um “zé ninguém”.
Triste.

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Aliás, justamente pelo fato de sermos este “zé ninguém” gigante, que vamos até a Africa só para rasgar dinheiro. Vamos perder as mesmas oportunidade que foram perdidas com o restabelecimento da ordem no Haiti.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Prós :
1 – Estabelecer influência sobre a África Ocidental;
2 – Dar trabalho aos militares lá para não pensarem em trabalhar aqui;
3 – Exibir armamento brasileiro.
Contras :
1 – Problemas internos exigindo atenção;
2 – Provocar o terror islâmico;
3 – Opinião pública contra.

Control
Control
7 anos atrás

Srs O Brasil vai se meter no caldeirão que é a região do Sahel e logo mais ao sul, pois é uma região em disputas crescentes pela migração das populações expulsas pelo avanço do deserto e pela expansão do Islã. Provavelmente a situação atual, que já é ruim, com conflitos frequentes e ações de grupos radicais, deverá piorar, conforme as condições climáticas locais não melhorarem e mais pessoas forem deslocadas. Sugerem alguns que estamos a presenciar o início da terceira guerra mundial onde migrações devido a condições ambientais adversas e expansão do islamismo irão se chocar com estados nacionais constituídos… Read more »

Control
Control
7 anos atrás

Srs
Perdoem nossa falha.
Onde se lê:…mais ao sul, pois é uma região em disputas… leia-se: …mais ao sul, uma região em disputa crescente devido…
Onde se lê:..(políticos i militares) … leia-se: (políticos e militares).
Sds

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Fred 28 de agosto de 2017 at 0:11 É verdade. É injusto com o islã essa verborragia para cima desta religião pacífica, tudo que eles querem é levar o mundo a paz, por isso a Europa é esse paraíso, com os islâmicos jogando pétalas de flores ao redor de Paris, cantando Imagine de John Lenon. Sabe o que gera essa guerra? O ódio entre ambos os lados. Se um cristão mata um islâmico, o segundo pega ódio do primeiro, quando o segundo mata um do primeiro, esse fica com ódio do segundo, é esse ciclo de ódio que gera essa… Read more »

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Minha humilde visão… O Brasil há muito já deveria ter enviado um contigente para o Afeganistão e outros países para ajudar na luta contra o terrorismo. É melhor levar o combate ao inimigo do que acontecer o que está acontecendo, abrindo as portas para refugiados e quetales, comprando um problema que não é nosso. Dizer que vão filtrar e verificar os refugiados é piada… Aqui não se consegue nem controlar torcida organizada de clube de futebol, que nem o rosto os baderneiros fazem questão de cobrir. Imagine terrorista, então quanto menos deles vivos melhor. Dito isto… Seria bom o Brasil… Read more »

Daniel SP
Daniel SP
7 anos atrás

Alguns brasileiro sempre com pensamento de vira-lata, reclama de tudo e não fazem nada, as nossas tropas sempre estão mundo a fora, quem é ou já foi militar sabe disso.? Muitos provavelmente são os antipatriotas, que reclamam de tudo sobre a própria nação, querem que alguém faça alguma coisa e não fazem nada, esperam cair do céu. Só porquê a mídia divulgou sobre as missões, vem aqueles mimimi, bando de retardados que não sabem nem o que dizem, alguns precisam assumir uma posição, integrar um lado, pois ficar sempre em contradição nunca sairá resultado algum. Sucesso as missões de nossos… Read more »

Renato
Renato
7 anos atrás

Tudo tem seus prós e contras, disso ninguém discute. Mas o dever não pode parar, a partir do momento que o Brasil aceitou se vincular a ONU tem que mostrar serviço e todos sabemos que a principal ferramenta é as FA´s. Concordo com o Fred quando afirma que será uma vitrine para nossos equipamentos de guerra. Concordo também que tal ação na RCA pode desencadear uma aversão a brasileiros por parte dos fanáticos religiosos, todavia, a males que vem pro bem, quem sabe se assim melhoram o orçamento de investimentos das FA e Abin/PF, porque a partir que nos tornarmos… Read more »

Carvalho
Carvalho
7 anos atrás

Vou meter a colher: Apoio integralmente a Missão, pelos seguintes motivos: – Como diz a matéria, a missão será provavelmente na República Democrática do Congo – RDC, onde o conflito tem origem em grupos armados onde o banditismo e busca pelo poder tem sua principal motivação – a questão religiosa é subjacente; Portanto, é ínfima a possibilidade de atrairmos atenção do terrorismo internacional; – A missão já foi comandada pelo brasileiro Gen. Santos Cruz (criticado algumas vezes por se expôr demais na linha de frente). Natural, portanto, que as tropas brasileiras se desloquem para a RDC; – A Minusco foi… Read more »

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Numa conta rápida, creio q temos 80 Btl de Infantaria, incluindo PE e Gda, mais as Cia ind. Dá pra mandar 01 pra missão.
Ganhamos em aperfeiçoamento, Doutrina, Demonstração de capacidade, política externa (q envolve comércio) e muito mais.
Temos muitos problemas? Temos, mas a maioria se resolve se a sociedade cumprir o q é correto, a justiça punir com rigor, e o brasileiro deixar de ser boca mole e denunciar. O ‘dedo duro” é considerado pior q o bandido, e assim eles fazem o q querem.

Leandro Costa
Leandro Costa
7 anos atrás

Carvalho, você se equivocou, bicho. A matéria fala da grande probabilidade de envio para a República Centro-Africana, e não RDC. A missão na RCA é a MINUSCA. . Mas sim, vejo essa nova missão com bons olhos. É bom para a tropa, bom para o Brasil, bom para a República Centro-Africana. Não acho que devemos apenas focar em ‘missões fáceis.’ Quanto maior o vespeiro, maior o preparo necessário dos militares envolvidos na missão. Garanto que se o Brasil se ver imerso em algum conflito no futuro, no estado em que andam as nossas FFAA, garanto que não vai ser fácil.… Read more »

Carvalho
Carvalho
7 anos atrás

Ôhh Leandro !
Realmente me enganei…
Troquei Minusca por Minusco. Mas são paises fronteiriços. Mesmo contexto geral.

Se fôssemos atrair inimigos por nossas participações em forças de paz….estaríamos com meio mundo nos bombardeando.

Mas o que eu acho decisivo nesta situação toda é que o EB QUER ir para a África.

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Renato 29 de agosto de 2017 at 13:41 Não, sempre quem sofre é o povo, nunca os políticos. Atentados terroristas contra políticos é algo raro de acontecer, ainda mais com a segurança que eles detém, ao contrário do povo que fica a mercê da criminalidade e ainda pode responder processo se matar em legítima defesa o agressor, ou pior, responder processo pelo simples fato de você reagir. http://direito.folha.uol.com.br/blog/matar-o-ladro-que-te-rouba-ou-furta-crime Se começarmos a ter atentados terroristas no país, a questão da segurança pública se complicaria ainda mais, porque nossa força policial é deficitária e não é bem equipada como deveria estar, aí… Read more »

Marcel Danton Silva
Marcel Danton Silva
7 anos atrás

Pena! Muita pena mesmo os comentários tão simplórios e desprovidos de inteligência estratégica. “Comentários de soldados e nunca de generais.” O Islã, para quem ainda não percebeu, trava uma guerra com o Ocidente. Seu, meu, nosso Modo de Vida. Esta guerra surda, travestida de religiosa e que seus autores árabes usam muito o fator econômico “petróleo” para minar/coagir o mundo não islâmico (Brasil, India, China, Japão, Russia, Africa e também os EUA/Europa). O islã ataca o ocidente desde que Isabel de Castela retomou a Espanha do Califado, pondo fim a expansão dessa seita malévola que muitos beócios, metidos a estudiosos,… Read more »

Brasileiro de Verdade
Brasileiro de Verdade
7 anos atrás

Estão com medo dos mulçumanos?, Poia bem, é isso que eles querem criar; terror psicológico. Você pode ser o mais pesado na briga, mas o terror psicológico e o jogo de esconde-esconde dos covardes pode fazer até o mais forte perder/desistir.

Leandro Costa
Leandro Costa
7 anos atrás

“Estabelecer a religião de Allah na Terra…” isso para mim já é o suficiente para enfrentarmos eles. De preferência bem longe daqui. Talvez trate-se apenas de não adiar o inevitável. E não tenho qualquer tipo de ilusão de que, num futuro médio, estejamos melhor preparados. Negativo. Sempre fomos pegos de calças curtas nesse tipo de situação. Acho que não devemos temer esse tipo de ‘reação,’ mas se ela ocorrer, fazer o que? Faz parte do Mundo e o Brasil realmente precisa acordar e ver que ficar em cima do muro para tudo também causa seus problemas. . Talvez o Brasil… Read more »

Marcel Danton Silva
Marcel Danton Silva
7 anos atrás

Colombelli! A verdade é que o Ocidente (desde a época das cruzadas) resolveu concentrar a “guerra’ e sua mazelas…lá…na região deles, com o povo deles. Caso o Ocidente não tivesse utilizado dessa estratégia, outros Xerxes surgiriam. O movimento islâmico é secular. Utiliza a surrada e eficiente tática de pinça (eficiente se deixarem executa-la né?!). Pinçar a Europa pela Norte Africa (como já esta ocorrendo) e pretende utilizar a América Latina para “pinçar” os EUA. Uma fez dominado Congo eles espalharão aos países africanos do Atlântico. Lembrem-se….eles trabalham estrategicamente com prazos de 100 anos. Só conheço outro 2 povos que trabalham… Read more »

André
André
7 anos atrás

Engraçado que o que você mais vê por aqui é gente falando que o Exército tem que se preocupar com a segurança do país em especial do Rio de Janeiro e não fazer missões no exterior mas vocês já se perguntaram se a população dessas localidades querem a presença do Exército ? vocês sabiam que as tropas são reprimidas por esses civis dentro de favelas muito parecido com a insurgência no Oriente Médio, tratamento qual a população do Haiti nem do Líbano teve, bem pelo contrário tiveram gratidão em ter essas tropas lá e para terminar problema de segurança pública… Read more »