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Policial foi morto na manhã deste sábado (26) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Região é a que tem o maior número de mortes: 27 só este ano

Morreu, na manhã deste sábado (26), o 100º policial militar no estado do Rio somente neste ano. É a maior média em mais de 10 anos.Fábio Cavalcante e Sá era segundo sargento da PM, tinha 38 anos e era lotado no 34º BPM (Magé). Segundo testemunhas, ele estava próximo ao Largo do Guedes, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, quando foi atingido.

De acordo com parentes do policial, o soldado estava de folga e sem farda em um local próximo à casa de familiares, que costumava ir regularmente. Os criminosos teriam chegado em um carro e tentaram assaltar o PM, mas perceberam que ele estava armado e dispararam mais de 30 vezes. Cerca de 11 tiros o atingiram.

A principal testemunha do assassinato é o pai do sargento, que viu toda a ação. Ele chegou a pedir para os bandidos não atirarem no filho. Não há informações sobre o estado de saúde do pai de Fábio.

Outra pessoa que presenciou o crime descreveu a cena como “uma guerra”. Depois dos disparos, os criminosos ainda roubaram a arma e todos os outros pertences do policial.

O PM chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nilo Peçanha, em Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense realizaran perícia no local do crime e recolheram várias cápsulas que ficaram no chão.

O segundo sargento Fábio Cavalcante trabalhava há mais de 15 anos na Polícia Militar e deixa esposa e um filho de oito anos.

O G1 pediu um posicionamento ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) sobre a morte de mais um militar morto no estado. Em nota, a assessoria de imprensa informou que “a Polícia Militar está se pronunciado sobre o caso”.

O especialista em segurança pública, Fernando Veloso, disse que a situação, hoje, no Rio, é “uma contagem macabra”.

“É uma contagem macabra com aqueles que tem missão de nos defender. Só desse grupo tivemos 100 homens tombados, sem contar mais de 200 baleados. Não podemos nos esquecer. Muitos deles continuam fora de serviço e podem ficar com sequelas grandes porque cometeram um ‘erro capital’: serem policiais militares”, diz o ex-chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso. “São 100 pessoas a menos cuidando da nossa segurança”, resume.

Comandante-geral cita ‘tristeza e revolta’

Em nota, a PM tratou a morte como “uma estatística inaceitável com a qual temos convivido dramaticamente há mais de duas décadas”. O texto é assinado pelo comandante-geral, Wolney Dias.

Em um desabafo, se disse “recheado de tristeza e revolta: Tristeza pela perda irreparável de cada companheiro que se vai, deixando para trás sonhos e o sofrimento da família e amigos”.

“Assim como todo cidadão, o policial é vítima da violência com uma desvantagem adicional: ao ser identificado como agente de segurança pública num assalto ou qualquer situação de confronto será executado sumariamente”.

Baixada Fluminense é a região com mais mortes

O número indica que um policial é morto a cada 57 horas, pouco mais de dois dias. A média é a maior desde 2006, quando um policial foi assassinado a cada 53 horas.

A Baixada Fluminense é a região com maior número de mortes. Foram 27 este ano, mais de um quarto do total. A maior parte das mortes ocorreu entre quinta-feira e domingo.

Segundo o coronel Fabio Cajueiro, da Comissão de Vitimização da Polícia Militar, a Polícia do Rio está lutando em uma “guerra inglória”. “Eu acredito que a população do Rio ainda não gosta de criminoso. E a gente tem outro problema: em qualquer lugar do mundo tem tráfico. Mas narcotráfico associado à arma de guerra e caçada a policial, a gente só vê aqui no Rio”, lamenta Cajueiro.

3 mil PMs mortos em 22 anos

Em média, um policial morreu a cada 64 horas no Rio desde 1995 e 2017. Foram 3087 durante este período. Essa é a conclusão feita a partir de estatísticas da Polícia Militar sobre a morte de soldados da corporação, a que o G1 teve acesso. A taxa de mortalidade entre 1994 e 2016, segundo a PM, é maior do que a de soldados americanos na Segunda Guerra Mundial.

Nos últimos 22 anos, 3,52% dos 90 mil integrantes do efetivo da PM do Rio morreram. Durante 3 anos e meio da participação americana na guerra, 405 mil soldados americanos morreram, o equivalente a 2,52% da tropa, composta por mais de 16 milhões de soldados.

Em 2017, a PM realizou uma mudança metodológica nos próprios dados: além de contar os policiais mortos em serviço e os que estavam de folga, a corporação passou a contabilizar também as mortes dos PMs reformados. Anteriormente, apenas as mortes causadas por perfurações de armas de fogo eram contabilizadas. Desde 2017, qualquer tipo de morte violenta também passou a entrar na estatística.

É nas folgas que os policiais são mais vítimas de mortes violentas. Das 3.083 mortes ocorridas desde 1995, 2.465 ocorreram durante a folga dos agentes, ou seja, 80% dos casos. No período, o número de policiais mortos em serviço foi de 598.

Se o problema já é antigo,o aumento entre 2015 e 2016 chama a atenção. Em 2015 foram 91 mortes, entre mortos em serviço e de folga. Já no ano seguinte, o número chegou a 146, um aumento de 60%.

Conheça os policiais militares que morreram em 2017

Uma centena de PMs já perderam a vida este ano no Rio de Janeiro. Clique nas imagens e veja quem são, como e onde eles foram mortos.

FONTE: G1

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Ozawa
Ozawa
7 anos atrás

Se fosse o 100° parlamentar morto nesse ano, o Código Penal, a Constituição Federal, o salário e a formação dos policiais, as fronteiras, a infraestrutura dos guetos urbanos…, tudo isso já teria passado por uma revolução…

E, a propósito, se o fosse o 100° parlamentar morto eu nem iria querer saber quem são… Por mim, morram todos.

Cronauer
Cronauer
7 anos atrás

Enquanto isso nas federais os professores continuam a incitar o ódio contra as forças policiais e ninguém diz/faz nada…

August
August
7 anos atrás

Os policiais deveriam ter uma identidade comum(de civil) para poder usar e deveriam ser instruídos a não andarem armados quando a paisana. Pelo menos nesse caso como muitos outros evitaria a morte do PM

sub-urbano
sub-urbano
7 anos atrás

Gostaria que Bolsonaro se candidatasse para o governo do RJ. Queria ver do que ele e a sua filharada (todos na política) são feitos. Porque o sujeito está prometendo mudar o Brasil e acabar com a violência, mas é parlamentar a 25 anos pelo RJ e o estado está assim.

Se o Brasil tivesse um bom gestor o RJ seria o destino número 1 para férias de verão no mundo! É um dos lugares mais lindos que existe, tanto que a familia real portuguesa estabeleceu lá a capital de um reino que tinha colônias em TODOS os continentes do mundo depois q fugiu de Napoleon.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Intervenção federal no Rio de Janeiro JÁ!

Space Jockey
Space Jockey
7 anos atrás

/\ No Rio ??! No país inteiro chapa, em 30 anos esses cães não fizeram foi nada, apenas uma CF que dá mais direito ao criminoso que o cidadão de bem…. E dizer que a mídia agora quer por um Fabiano no Planalto, um sarro na cara da população cansada.
.
Para males extremos remédios extremos !

Space Jockey
Space Jockey
7 anos atrás

Pois é Sub-urbano ELE está ha 27 anos lá no Congresso mas ele é um só, e só pelo fato de estar esses anos todos sem um único episódio de corrupção isso já o habilita no meio de centenas de investigados… Os seus “gestores” só nos deram o Desarmamento, a Lei de Migração e o vale gás.

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

sub-urbano 26 de agosto de 2017 at 18:57
O Bolsonaro diz o tempo inteiro que ele não é a solução do Brasil, ele é extremamente realista, ele sabe que o problema é muito maior. Ele nunca disse que vai mudar o Brasil. O que ele pode fazer nesse momento para solucionar ou melhor mitigar esse problema? O cara foi candidato a presidência da Câmara Federal e conseguiu apenas 4 votos (sendo 1 do filho), a bandidagem dentro da câmara votou em Maia (também do RJ). RJ é um dos Estados mais ricos do país em termos de PIB, berço da Familia Marinho que manda em toda a classe política brasileira, desde Lula a FHC, cidade imagem do brasil no exterior etc…Até onde eu sei a Familia Marinho, com sua fortuna de mais de 100 bilhões de reais, detentora do monopólio da comunicação no país, mora no RJ, se nem esses fazem algo para resolver o problema (parece justamente o contrário), imagina o coitado do Bolsonaro com 4 votos na Câmara Federal.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
7 anos atrás

A gestão do estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio de Janeiro é a coisa mais medíocre e podre que existe no Brasil atualmente, incompetência sem tamanho, é o retrato em maior escala do resto do Brasil. Como pode um país de tantos recursos e tanta arrecadação ser tão ineficiente…
Então me vem o presidente e a “equipe” econômica e decide que além de aumentar impostos a solução é estuprar a Amazônia em busca de minerais para exportar e “fortalecer” nossa economia… quando vamos parar de ser simples fornecedores de matéria prima? Exploradores da terra para sempre? Até quando vamos trucidar nosso país?

*Até quando o Rio de Janeiro vai ser comandado de maneira autônoma por traficantes e milícias?

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

O problema do Rio é quê a Polícia e o governo são muito promíscuos com os bandidos,tem gente séria e de boa conduta mas infelizmente, o exemplo da policial que morreu junto com o bicheiro,o Sergio Cabral o bandido mor, era o governador e será quê não rolava informações privilegiadas das operações?Eu se fosse policial no Rio, desconfiava de tudo e todos.Lá só tem um jeito.

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Ivan BC 26 de agosto de 2017 at 21:11

Só tem Rede Globo na sua casa ?

August
August
7 anos atrás

O problema do Rio é o problema de todos os estados do Brasil o custo da máquina pública, a maioria dos estados gasta mais de 70% do orçamento em gastos de salários,pensões e aposentadorias,regalias dos servidores públicos e programas sociais deixando pouco para investimento. O caso do rio é um dos piores assim como o do RS que tem quase 100% ou mais do orçamento comprometido com gasto e para gerarem emprego tem que dar inserções grandes de impostos para atrair investimentos, ou seja, a conta não fecha. Obs: sem contar a pressão inflacionária dos últimos dois anos que fazem com que os sangue-sugas públicos pedirem aumento aí já viu né a coisa vira um ciclo.

August
August
7 anos atrás

Único estado brasileiro que estão com as contas em dia é o Es, que pagou um preço caro por isso. Acho que todos daqui lembram da greve da Pmes do início do ano, isso porque o governo estava pagando o salário em dia só não tinha dado o aumento que achasse desejava

Talisson
Talisson
7 anos atrás

August, em Porto Alegre teve PM sendo expulso de casa na vila por pressão de facções que dominam o local. Quanta regalia esse policial tem, né? Tem que tirar mais, bota ele a morar em baixo da ponte. Só quem merece regalia é o político que recebe teu voto

Talisson
Talisson
7 anos atrás

Na serra gaúcha, em um roubo a banco, 2 PM foram rendidos bem em frente a escola, cheio de criança em volta, nao puderam reagir (de pistola) e tiveram que se entregar com fuzis apontados na cabeça. Nitidamente traumatizados, nunca tiveram assistência psicológica.

Talisson
Talisson
7 anos atrás

August, me aponte a regalia nisso

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Eu proponho 3 meses sem fumar e cheirar cocaína. Por que a Globo não faz uma campanha dessas?

E outra, quando policial era policial e bandido, bandido, não ocorria essa matança, mas quando se misturaram, ai meu………………..

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

O maior cancro que corroe nosso tecido social depois dos coroneis da politica é o judiciario brasileiro. Enquanto não for refornado e as faculdades nao forem arrancadas dad mãos dos comunistas o Brasil corre sério risco de desintegrar-se num confronto aberto com terroristas e narco traficantes. Toda essa corja esta sob proteção e incentivo do judiciário a comecar pelo STF de gilmar, levandowisku, toffoli, marco aurélio e barroso.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

colombelli 27 de agosto de 2017 at 16:58
Moreira Franco, Miro Teixeira ….
“E outra, quando policial era policial e bandido, bandido, não ocorria essa matança, mas quando se misturaram, ai meu………………..”
Também ….

Renato Vieira
Renato Vieira
7 anos atrás

colombelli 27 de agosto de 2017 at 16:58
Quem foi que elegeu benedita, garotinhos, cabral e brizola? eu não. Colhem o que plantaram e querem por a culpa nos outros.

PERFEITO. O Rio ta assim por culpa deles mesmos, até mesmo da própria polícia (banda podre) que criaram ou deixaeam filhotes de leões crescerem e hoje depois e grandes nao conseguem dominar. Policiais que pegam arrego do tráfego, que estorquem, roubam, sequestram etc. Etc. Etc. Paga o preço, nao têm moral com a sociedade e nao impõe medo a bandidagem, pois ela é parte, e a ai é o estopim. Nos todos pagamos a conta do Rio e seus bandidos, (políticos, policiais, traficante), e sabe quando isso vai mudar? Nunca, basta ver as incursões e operações das forcas de seguranças nas favelas, a população tb corrupta tem um lado e nao é o da lei, pq ela acostumou com isso e elege isso a cada eleição

August, tem outros estados em dia, inclusive estados tidos como POBRES.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
7 anos atrás

As contas públicas nunca vão fechar, com os salários absurdos (e benefícios) que os políticos ganham, mais a corrupção em todos os níveis nos cargos públicos aliados a corrupção de grande parte da iniciativa privada e dos cidadãos que não perdem a chance de dar o “jeitinho” brasileiro, mais a péssima perspectiva do futuro das crianças e adolescentes do país… se não houver um plano de simplificação e reestruturação do sistema político, tributário, judiciário e educacional, esse país nunca irá se acertar, existem bons exemplos de ótimas administrações pelo mundo, por que não segui-los? Está na hora de fazer 5s no Brasil.

Renato Vieira
Renato Vieira
7 anos atrás

O Rio foi e continua sendo aquele filho irresponsável e mimado. Fez a farra com um monte de gente que não presta, comeu e bebeu do bom e do melhor para se exibir especialmente para os de fora….depois da farra e da exibição, mandou a conta para o Pai, que sem dinheiro fora obrigado a pagar a conta tirando inclusive parte da mesada dos outros filhos.

Raven-Aesa-R99-LinkBR=Victory
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7 anos atrás

colombelli 27 de agosto de 2017 at 16:58
Muito bom…… em complemento, retrato também muito feliz da situação abaixo….. artigo da Folha de São Paulo de 30-06-2016……

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2016/06/1787201-a-vida-e-muito-curta-para-morar-no-rio.shtml

Mariliz Pereira Jorge, Folha de São Paulo
Eu era a paulista mais carioca que meus amigos conheciam. Tinha a tal alma, roupas coloridas, conta na barraca do Leandro, no Posto 12, mesa cativa no Jobi, chamava os garçons pelo nome, tomava cerveja na calçada, banho de mar à noite no verão. Estava com uma mala sempre pronta, e a poltrona 8F no avião religiosamente reservada para ver lá de cima a cidade chegando.
A vida é muito curta para não morar no Rio, diziam. Eu ria, mas voltava feliz para o meu caos organizado em São Paulo, às segundas pela manhã. Até que uma proposta de trabalho me trouxe de mala e mudança. Depois do primeiro mês, a lua de mel com a cidade acabou e eu me perguntava: como as pessoas moram aqui?
Demorou, mas não sou mais solitária nesse questionamento. Vejo amigos e conhecidos compartilhando em redes sociais uma pesquisa feita pela ONG Rio Como Vamos, que mostra que 56% da população tem vontade de ir embora da cidade. Em 2011, esse percentual era de 27%.
O que faz os moradores quererem fazer as malas é o aumento da violência. Roubos na rua assustam mais as classes mais altas, enquanto as balas perdidas são o terror na vida da população menos favorecida. Mas os problemas do Rio vão muito além disso, e é um espanto que apenas tiro, porrada e bomba tenham acendido o alerta de que a Cidade Maravilhosa é uma farsa. Uma paisagem espetacular, recheada de problemas escandalosos.
Essa visão de que o Rio é o melhor lugar do mundo para se viver é um tanto provinciana e romântica, além de cega, de uma maioria que mora e trabalha na zona sul – e parte da zona oeste– e só de vez em quando tem o doce cotidiano chacoalhado pela violência que atravessa o túnel Rebouças. Gente que vive numa bolha, que eventualmente estoura num assalto com morte.
Vida que segue. A gente se deslumbra com a belezura da geografia e aprende a conviver com malandragem generalizada, falta de pontualidade, incompetência disfarçada de informalidade, hostilidade travestida de espontaneidade, infâncias miseráveis, pobreza, falta de tudo.
O Rio é só uma cidade decadente que vive de um glamour passado, num presente melancólico. E parte da sua população sempre foi conivente com tudo que nos fez descambar para essa triste realidade. Como fechar os olhos para uma parte gigante da cidade que apenas sobrevive?
Praias, lagoas e baía não ficaram poluídas da noite para o dia. Ainda assim, as areias estão sempre cheias, mesmo nos dias em que o mar não está nem para peixe nem para gente. O negócio é mergulhar no cocô para se refrescar, tomar uma cervejinha e tirar foto do por do sol. Com sorte, daqui uns anos ainda reste o por do sol.
Chamar favela de comunidade não muda o fato de que centenas de milhares de pessoas continuam vivendo sem saneamento, sem saúde, sem educação, reféns ora do tráfico ora da milícia. Mas é bonito subir o morro, ir ao sambinha, postar foto na “comunidade” e fazer de conta que ela está integrada. Não está. Fica bonito na letra de música, na poesia, mas é apenas gente esquecida –e tolerada– em troca de status de cartão postal.
Mas tudo bem, a gente dá uma maquiada, ergue muros nas linhas Amarela e Vermelha para que os turistas não vejam o lado mais feio, miserável e perigoso da cidade – além de evitar que balas atravessem a pista e matem os desavisados. De quebra, nós mesmos esquecemos que existe o lado mais feio, miserável e perigoso por onde só passamos a caminho do aeroporto.
O coro de “nunca pensei que diria isso, mas penso em ir embora do Rio”, tomou o lugar de posts babaovistas com legenda “Rio, eu amo eu cuido”, “Eu moro onde as pessoas passam as férias”. Férias é somente o que uma pessoa com juízo faria aqui. Vem, passa o dia na praia, torce para não ser vítima de um arrastão, passeia pelos pontos turísticos, toma um chopp aguado, come um bolinho no Braca, vai no ensaio da escola de samba, se o tráfico não estiver em pé de guerra, pega o avião e vai embora.
Para quem mora aqui, o jeito é torcer. O que nem sempre é suficiente. Para muita, gente a vida tem sido muito curta para morar no Rio. Juan, um ano e dois meses. Giselle, 34. José Josenildo, 31. Foram mortos nas últimas semanas. Bala perdida. Tentativa de assalto. Emboscada. Não há paisagem que valha a pena morrer tão cedo.
Obviamente, criminalidade, pobreza, corrupção e falta de toda a sorte de serviços básicos são problemas em maior ou menor grau em todas as capitais brasileiras, mas nenhuma se vende como Cidade Maravilhosa. E antes que algum ofendido venha me mandar embora, só tenho uma coisa a dizer: É o que eu mais quero. Eu e os 56% dos moradores do Rio.

Max Wolf
Max Wolf
7 anos atrás

A PM carioca deve ser a unica policia investigada por outra. Ela é investigada pela CIA, acreditem. A qualquer hora teremos sim uma intervenção na policia carioca a pedido da anistia internacional, não uma intervenção militar como todos pensam. Ou seja, vai parar, ou vai cada vez mais ser limitada, a ponto dos militares terem que assumir as ruas, o que constitucionalmente não é certo. Poderá haver um colapso e quem vai pagar como sempre é o povo.

Pangloss
Pangloss
7 anos atrás

Raven-Aesa-R99-LinkBR=Victory 28 de agosto de 2017 at 11:23
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Texto perfeito. Sou carioca, criado em um subúrbio pobre. Da minha casa, tinha vista indevassável para a favela da Nova Brasília, uma das muitas que formam o Complexo do Alemão.
Hoje, moro em Copacabana – sim, consegui melhorar consideravelmente meu padrão de vida.
Mas os problemas da cidade ignoram seu CEP ou seu IPTU. Em maior ou menor grau, todos estamos expostos à violência.
Essa conversa de que o Rio tem “vocação” turística é um engodo. A vocação da cidade é de mandar o turista embora, para nunca mais voltar.
O Rio tem apenas POTENCIAL turístico, mas isso jamais foi desenvolvido adequadamente.
E nunca será, a prevalecer a ideia fixa de boa parte de sua população de que somos o povo mais malandro e esperto da crosta terrestre.

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

O Rio de Nojeira é o que podemos definir como exemplo concreto da ideia de Estado mínimo no Brasil ! Para aqueles que acham que o mercado regula e promove o bem estar da sociedade, o Rio de Nojeira pode responder algumas questões!

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

D E
Eu vim rever a moça de ipanema
D
E vim dizer que o sonho
A
O sonho terminou

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
7 anos atrás

Pangloss 28 de agosto de 2017 at 14:11
Lamento muito.
Desculpe a minha ignorância em “assuntos cariocas”…….. Mas ouvi certa vez que um dos grandes males (vários, eu sei) foi permitir a ocupação dos morros, na base do “tadinhos, deixem eles morarem lá….. também tem direito a ficarem perto do centro e/ou terem também vista para o mar”……. e o morro, em termos de segurança pública, é terrível: tem entrada mas não tem saída… perfeito para encastelamento e atividades ilícitas e paralelas ao Estado….. reinos paralelos….. ouvi ainda que um tal de Brizola acabou de ferrar com tudo, nos anos 80 se não me engano……
Tem fundamento ? O que acha ?
Sds.

Pangloss
Pangloss
7 anos atrás

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory 28 de agosto de 2017 at 15:35
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colombelli 28 de agosto de 2017 at 16:34
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O Brizola, quando assumiu seu primeiro mandato como governador (1983/1986), sentia-se acuado pelo Governo Federal, ainda exercido pelo último dos generais-presidentes (Figueiredo).
Tal situação era agravada pelo escândalo Proconsult, que sinalizava uma tentativa de fraude nos resultados das eleições, para evitar a vitória de Brizola (a fraude que este utilizou baseou-se na migração de eleitores miseráveis de outras partes do país, sob a promessa de distribuição de terras urbanas).
Então, aquele verme repugnante proibiu a polícia de subir nos morros – onde a bandidagem tem enorme vantagem logística – e fechou os olhos ao tráfico de armamentos. Deu no que deu. E era previsível que fosse assim.
Mas o carioca, como bom malandro-agulha, leva no buraco mas não perde a linha. Até hoje, considera-se a “vanguarda” política do país, embora seja capaz de eleger Brizola, Moreira Franco (este, com todos os seus defeitos, pode ser considerado um ponto fora da curva, nessa trajetória de escolhas esquerdistas), Brizola – uma vez mais, pois desgraça pouca é bobagem -, Marcello Alencar, Garotinho, Rosinha, Sérgio Cabral Filho e Pezão.
Quanto ao uso das FFAA para policiamento no RJ, o que estão fazendo é comprovar que essa “bala de prata” não resolve nada. Tem sido assim desde a Rio-92, quando as tropas reforçaram o policiamento durante a conferência sobre o meio ambiente, e acreditou-se que bastaria invocar o nome do Exército para resolver um problema que é nosso, criado por nós e reafirmado a cada eleição.

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Alexandre 28 de agosto de 2017 at 14:51

Como assim ?? O RJ é uma das UF´s mais dependentes do Estado no Brasil. O carioca acostumou a ter o Governo pegando pela mão.

Aqui em SP que o estado fica cada vez menor, para desespero da vermelhada, mais vamos nos distanciando do resto do Brasil.

Admitam que dói menos.

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
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7 anos atrás

RodrigoMF 28 de agosto de 2017 at 21:08
A previdência dos servidores está OK em SP ???? A pergunta é muito sincera; porque o que vai quebrar a maioria dos Estados, nos próximos anos, é o amadorismo precisamente no regime de previdência dos servidores estaduais. Tudo feito as coxas…… déficit que será crescente ano após ano……. não tem como ser diferente, já que a conta simplesmente não fecha….. não contribuíram pelo tempo suficiente ou em montante suficiente……. aí o déficit vai engolindo o orçamento, que com o teto de gastos……………… EXPLODE tudo.
Sds.

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
7 anos atrás

Pangloss 28 de agosto de 2017 at 18:35
Vamos acompanhar o desdobramento disso. Iniciativa privada irá se recuperar nos próximos anos. Bastante. Ao passo que o setor público afundará de vez……… Será que veremos, no cenário do RJ, o surgimento de grandes empresas de segurança privada ???? apenas suposição…… muita coisa pode derivar desse cenário.
Sds

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory 29 de agosto de 2017 at 0:33

Não disse que está um paraíso, disse que o Estado vem cada vez mais encolhendo aqui e pelas minhas viagens pelo país posso afirmar que mesmo todos nós aqui de SP termos muitas criticas ao nosso estado, posso afirmar que estamos cada vez mais distantes do resto do Brasil.

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

Rodrigo
O dia que você entender que nós já vivemos num Estado mínimo com certeza vai doer mais para alguns!!! Vivemos num Estado mínimo que funciona em favor de uma minoria de abastados bastardos! A maioria absoluta dos brasileiros vivem uma realidade de total ausência do Estado, e o RJ é exemplo mais evidente disso!

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

O Rio de Janeiro paga, há anos, por um erro irreparável: a construção de Brasília e a transferência da capital federal. JK, megalômano que justificou tal empreitada como um processo de interiorização do país, raspou os cofres públicos, constituiu mais dívida externa e causou mais inflação durante longo período para concluir sua cidade. E o Rio, aonde tudo era federal, ficou abandonado, pois o dinheiro para custeio dos serviços básicos foi desviado para Brasília, que acabou se tornando a capital mundial da corrupção. Passaram-se anos até que os royalties da exploração do petróleo em seu litoral aliviassem as dificuldades de caixa de um estado pequeno e mais dependente da União do que outros entes federados. Somando-se a outros erros históricos já comentados, a consequência só poderia ser a situação na qual se encontra hoje.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Complementando meu post anterior, imaginem se, ao invés da construção de Brasília, o Rio permanecesse capital federal e todo aquele dinheiro mal investido fosse empregado em sua urbanização e em obras de infraestrutura por todo país. como o Brasil seria outro e o Rio continuaria sendo a “Cidade Maravilhosa”?

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Alexandre 29 de agosto de 2017 at 7:26

Você confunde estado mínimo com estado ausente.

São coisas distintas.

O Estado brasileiro interfere nas nossas vidas em excesso e desnecessariamente.

O que temos é um estado ausente, onde nem os serviços básicos que são obrigação do mesmo são prestados.

O Estado pode ser mínimo e prestar os serviços básicos que você se refere de maneira eficiente, como funciona no mundo todo.

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Adriano Luchiari 29 de agosto de 2017 at 8:24

Você tocou no cerne da questão. O RJ é um estado acostumado a viver encostado no Governo.

Com o potencial econômico do RJ é inadmissível um estado fisicamente pequeno, não conseguir se sustentar sozinho.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Perfeito Rodrigo, o Estado brasileiro se tornou maior do que a própria nação e consome todos os seus recursos, com retorno praticamente zero à população.

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

Rodrigo, não confundi não, o estado mínimo corresponde exatamente a ausência do estado em vários espectros da sociedade, me diga um único exemplo em que o estado mínimo obteve êxito sem antes passar por um processo de ação ampla do Estado para dirimir as desigualdades sociais! Ou melhor um único exemplo em que o estado mínimo por sí só resultou em solução para a pobreza e para as desigualdades sociais! Agora , incrível é o fato de que em vez de se trabalhar para tornar o Estado eficiente muitos preferem reduzi-lo! Maior engano é imaginar que o Capital assumirá para sí a tarefa de combater a miséria e a desigualdade, maior ainda é o engano de se pensar que basta copiar idéias e aplica-las no Brasil seja a solução! O Brasil possui mais de 5500 municípios dos quais a maioria Absoluta não são auto suficiente financeiramente, não possuem arrecadação suficiente nem para o funcionamento da máquina administrativa! Cidades das quais se depender da iniciativa privada não teriam menhum tipo de investimento pois delas não se pode esperar nenhum tipo de retorno financeiro. É fácil se falar em privatização do setor elétrico quando o custo de se levar a transmissão de energia aos rincões do território foi custeado pelo Estado,quando o custo da geração (hidrelétricas) foi custeado pelo Estado! E assim por diante! Primeiro quero ter um Estado que funcione! O Estado contrata o médico paga seu salário e não são raros os casos em que o médico apenas bate o ponto e se retira para atender em sua clínica particular, e o problema é o estado? O Estado contrata o professor o mesmo vai dar aula e é vilipendiado,agredindo espancando etc por alunos e o problema é o Estado? Não é o fato do Estado ser atuante na área do petróleo que falta recursos para saúde! A ineficiência do nosso Estado não se dá pelo seu tamanho, mas sim pela forma inescrupulosa como ele é gerido! O Estado brasileiro sempre esteve à serviço de um pequena parcela da sociedade, composta em grande parte por canalhas que visam apenas seus interesses e seus privilégios! A mesma corja que repetem que o problema do Brasil é que o estado gasta muito com assistencialismo!

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

Rodrigo
Quanto a intervenção do Estado em nossas vidas isso não tem a ver com o tamanho e sim com as Leis , com o ordenamento jurídico que pode e deve corresponder aos anseios da sociedade! Cabe a sociedade exigir, regular, e fazer com que seus representantes atuem para que as Leis expressem tais anseios! Um Estado mínimo de forma alguma é a garantia de não intervenção do mesmo!Assim como não é a garantia de que os direitos sociais serão preservados!

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Alexandre e Rodrigo, me parece que vocês dois estão falando do mesmo Estado mas se expressando de maneira diferente. Entendi que ambos concordam que o Estado deve ser eficiente e atender às demandas da sociedade. O seu tamanho é o de menos: o que importa é definir exatamente qual é o papel do Estado, quais são as suas reais competências. Há atividades que são inerentes a ele e não podem (nem devem) ser privatizados ou terceirizados, como o poder judiciário, as carreiras de Estado como a diplomacia, as forças armadas, a segurança pública, a emissão e controle da moeda e da base monetária, cobrança de impostos, enfim prerrogativas que são exclusivas e consagradas em todas as nações do mundo. Há outras atribuições que o Estado pode executar diretamente, terceirizar, ou privatizar, cabendo a ele a regulamentação, fiscalização e remuneração total ou parcial dos serviços, como no caso da educação, saúde, previdência social, saneamento básico, transportes, etc. Normalmente alguns desses serviços, quando explorados pela iniciativa privada, costumam ser mais lucrativos, deixam de ser um ônus e revertem em impostos ao governo que, por sua vez, servirão para o custeio daquelas primeiras competências. No exemplo da privatização do setor elétrico faltou levar em consideração o fator incompetência e corrupção, que a lassidão do Estado deixou ocorrer de tal modo que a dívida do setor é maior do que o seu patrimônio. É um caso que, ou se privatiza, ou continua-se indefinidamente com tarifas muito acima da necessária para a remuneração do serviço somente para custeio e pagamento de juros, sem capacidade de investimento para ampliação da oferta e ainda subtraindo recursos do governo que poderiam ser destinados aos programas sociais e outros fins. Enfim, é complexa a definição de um modelo de Estado que atenda a todas as demandas, ideologias, credos, torcidas de clubes e anseios de um povo. Agora, de um povo que só exige direitos, sem se perguntar o que pode fazer pelo seu país enquanto poucos cumprem com o seu dever, é esperar demais entendimento para tanto.

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Colombelii, meu amigo, nós pagaríamos pelo governo federal no RJ como capital do Brasil e economizaríamos a construção, manutenção e meio século corrupção de Brasília, sairia muito, mas muito mais em conta. Sem falar que, como capital da nação, o RJ certamente não teria chegado a tal degradação que envergonha e contamina todo o país.

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

Adriano
Sobre o povo que só pensa em direitos, no Brasil é justamente o povo abastado que mais se nega a cumprir seus deveres como leis de trânsito ,pagar impostos, etc. São justamente a classe mais rica que acreditam que possuem privilégios intocáveis. Muitos são contra políticas sociais para os mais pobres mas nada falam sobre os privilégios do judiciário que pagam mais de 100 mil reais só de “auxílios” ao juiz! Nada falam das pensões as filhas “solteiras” de vários militares! Nada se fala da aposentadoria por poucos mandatos de senadores! E por aí vai!Tirar direitos sócias da população pobre é defensável somente para aqueles que defende os privilégios daqueles já privilegiados! O Rio de Nojeira é , para quem conhece, a cidade, pra não falar o estado, da cultura do privilégio! É claro que para os bastardos abastados a violência é culpa das favelas e favelados! É claro que para os bastardos abastados o Estado deva funcionar mediante seus interesses e preservar seus privilégios! E na linha de frente quem paga com a vida são os que não possuem nenhum privilégio, na sua maioria pobres, não brancos, favelados, sendo os PMs parte integrantes dessa parcela!

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Meus amigos, quando escrevi sobre o RJ ser capital federal ao invés de Brasília, hipoteticamente me referia a um Brasil cuja História seria diferente da atual, sem espaços para os usurpadores que sucederam JK e outros.

Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
Raven-Meteor-R99-LinkBR=Victory
7 anos atrás

colombelli 29 de agosto de 2017 at 21:43
Veja vc…….. Usurpadores……….
Por isso que não pode haver clemência com essa gente.
Sds

zorannGCC
zorannGCC
7 anos atrás

Ola Colombelli
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Na real, o regime militar só atrasou oque era inevitável. No fim, a esquerda governou o país do mesmo jeito. Talvez se não tivéssemos tido o governo militar, a esquerda teria destruido o país lá na década de 70 e hoje nem ouviríamos falar mais dela..
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Olá a todos!
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Eu sinceramente não acredito mais no país. As diferenças regionais são enormes, estados ricos são sufocados com uma carga tributária absurda para sustentar os estados pobres. Isto é injusto. Mais injusto ainda é o voto de um acreano valer o voto de 10 paulistas na escolha de deputados federais. O pacto federativo precisa ser rediscutido. São tantas as reformas que precisamos, muitas vezes a discussão destas reformas coloca em lados opostos os estados da união. Estas reformas jamais serão aprovadas pacificamente ou dentro deste regime democrático que temos aí. Na verdade, é muito corporativismo, são muitos interesses individuais. É cada um pensando em si, e ninguém pensa no país (ninguém mesmo).
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Diante de tudo isto, o Brasil tornou-se um fardo pesado demais para os estados que ainda produzem riquesa neste país. Talvez esta seja a melhor hora para estes estados buscarem sua independencia e seguirem seu caminho rumo ao desenvolvimento, sem ter de carregar o Brasil, com suas diferenças regionais e seus problemas insoluveis, nas costas.
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Eu particularmente não pensava assim, mas hoje defendo a independencia do meu estado.

zorannGCC
zorannGCC
7 anos atrás

Só complementando….
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Ninguém vai salvar o país em 2018. Seja lá quem for o presidente. As reformas que precisamos são impopulares e jamais passarão na camera. Possivelmente o presidente eleito, mesmo que tenha boa vontade, nem deve propor estas reformas, já que não serão mesmo aprovadas e mandarão sua popularidade para o buraco. Só se o maluco que for eleito, fechar o congresso e tentar governar ditatorialmente. Democraticamente e pacificamente, nada vai mudar.
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A realidade é bem esta. Quer vocês concordem ou não.

Franz A. Neeracher
Editor
7 anos atrás

@Zorann

Realmente é necessario varias reformas….entre elas de reduzir o nr. de deputados estaduais e federais…..e que o nr. de deputados federais seja de acordo (proporçâo) com a populaçâo do estado.

Porém descordo da sua opiniâo de alguns estados, sejam ricos ou pobres, quererem se separar do resto do Brasil….isso nâo resolve o problema….essas disparidades econômicas e sociais sâo a consequência dos problemas e nâo a causa….

Em todos os paises existem diferenças…..seja nos EUA, Alemanha, Italia, China, Suiça, Russia etc…

zorannGCC
zorannGCC
7 anos atrás

Olá Colombelli!
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Pois é. Poderia ter sido ainda melhor! O estrago seria enorme e a esquerda nunca mais governaria este país. O ano que vem há o risco de Lula ser reeleito.
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Olá cvn76!
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Eu, sinceramemte, perdi a esperança.