À medida que o orçamento de defesa brasileiro fica mais restrito, o Exército está sendo forçado a adiar os grandes programas

O programa de veículos blindados VBTP-MR Guarani 6×6 é o principal projeto de aquisição para o Exército, mas desde que assinou o contrato de € 2,5 bilhões em 2012 para 2.044 unidades, apenas 248 variantes do APC foram construídos.

Originalmente, a intenção era que mais de 100 veículos fossem construídos por ano, mas a cadência existente desde que a produção começou em 2013, a média é de apenas metade, cerca de 50 a 60 veículos por ano. Até abril de 2015 foram construídos 178, portanto, nos últimos dois anos, apenas 70 veículos foram entregues.

Um porta-voz do fabricante de veículos de defesa Iveco disse à Shephard que eles são contratados em uma base anual para um número definido de veículos, dependendo da exigência do Exército Brasileiro. Isto não parece oferecer muita estabilidade a longo prazo para a produção em Sete Lagoas.

Além disso, as grandes esperanças de dois anos atrás de que um contrato para uma variante 8×8 VBR-MR do Guarani seria assinado, que proporcionaria um veículo de reconhecimento blindado médio sobre rodas, não se materializaram.

No entanto, ainda há um programa de desenvolvimento de uma torre para o 8×8 em andamento. Há também versões C2, ambulância, morteiro, recuperação e variantes de direção de tiro. Esses veículos substituirão os veículos EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel 6×6 do Exército Brasileiro no início da década de 2030.

Enquanto isso, o porta-voz da Iveco disse que a empresa havia sido selecionada para construir o Veículo Multimissão 4×4 em suas instalações no Brasil na mesma fábrica que constrói o Guarani. Isso consumirá parte da capacidade não utilizada da instalação, como resultado do abrandamento da produção do Guarani.

O porta-voz disse que a Iveco foi selecionado para fornecer o LMV no final de outubro de 2016 batendo a concorrência na final da Avibras, que ofereceu o Sherpa. A empresa está construindo 32 veículos para atender à exigência VBMT-LR 4×4 leve do Exército Brasileiro.

FONTEwww.shephardmedia.com

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Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Legado daquele um, réu que se esquiva, e da sua escudeira guindada ao poder e do desgoverno e roubalheira que patrocinaram ou em vista do que fizeram vistas grossas. E só pra lembrar, fala-se do periodo FHC. Pois recordo que foi nele que foram adquiridos os M-60 e Leo 1, o porta aviões, as type 22 e iniciado o FX, cuja protelação por anos se deu no período petista, onde nada contratado pelo governo foi entregue a não ser os helicópteros.

Vader
7 anos atrás

Resultado disso é que quando todas as unidades forem entregues, se é que um dia se chegará a isso, o blindado estará ampla e irreversivelmente obsoleto. E com isso dá com os burros n`água os planos do EB de finalmente deixar o séc. XIX para trás, deixando de ter uma infantaria “a pé” perfeitamente apta para lutar no começo da Primeira Guerra Mundial, e entrar no séc. XXI com uma força terrestre mecanizada digna da primeira metade do séc. XX, típica daquelas um pouquinho anteriores à Segunda Guerra Mundial… Enfim, planos, planos e planos. Os planos do povinho do “Bravphgil-PuThânphia”… Read more »

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Vader, creio que a comparação é útil não como forma de exultar o periodo FHC, mas de desmascarar o discurso esquerdista de que o periodo lula/dilma foi um período de grandes realizações. Este ultimo sim, tem sido marcado visivelmente por ser o período dos planos mirabolantes e midiáticos. Basta ver o caso da marinha especificamente que estava viajando na maionese e agora parece estar sentando o pé no chão. É importante também atentar para o fato de que o momento histórico do governo FHC era de consolidação do real e não surfava a economia na onda das commodities e não… Read more »

Fábio Ferreira Fernandes
6 anos atrás

Enxugar as forças armadas ajudaria as forças armadas cumprirem suas metas de aquisições