A porta-voz da embaixada britânica em Tel Aviv, Karen Kaufman, confirmou que a Grã-Bretanha suspendeu parcialmente a exportação de armas para Israel depois de o país ter supostamente violado os critérios europeus e britânicos para uso dos armamentos durante a ofensiva na Faixa de Gaza em dezembro e janeiro passados.

Falando à BBC Brasil, Kaufman confirmou parte das informações divulgadas pelo jornal israelense Haaretz, que diz nesta segunda-feira que o governo britânico proibiu empresas britânicas de vender armas para a Marinha israelense.

“Em vista da Operação Chumbo Fundido (como ficou conhecida a ofensiva em Gaza) e de acordo com nossas obrigações, realizamos uma reavaliação das licenças de exportação para Israel”, disse Kaufman.

“Não há um embargo parcial de armas para Israel. A política do Reino Unido continua sendo de examinar todas as licenças de exportação de acordo com os critérios nacionais e da União Europeia.”

“Julgamos que, em um baixo número de casos, depois da ação israelense durante (a operação) Chumbo Fundido, a exportação desses produtos contradiz os critérios. Estas licenças foram revogadas.”

Ainda de acordo com a porta-voz, o governo britânico “apoiou a declaração da União Europeia que qualificou as ações de Israel durante a operação Chumbo Fundido como ‘desproporcionais'”.

Pressão

Há anos que um país europeu não impõe sanções à exportação de armas para Israel.

Segundo o Haaretz, depois de sofrer pressões por parte do Parlamento e de ONGs, em consequência da ofensiva israelense em Gaza, o governo britânico examinou todas as licenças de exportação de armas para Israel.

Das 182 licenças existentes, o governo britânico teria cancelado cinco, referentes à exportação de armas para a Marinha, diz o jornal.

As armas teriam sido usadas na ofensiva em Gaza, que deixou pelo menos 1,3 mil mortos palestinos, a maioria deles de civis.

Durante a Primeira Guerra do Líbano, em 1982, a Grã-Bretanha decretou um embargo total à exportação de armas para Israel.

Depois do fim do embargo, houve uma redução significativa das exportações de armas britânicas para o Exército israelense.

Hoje em dia 95% das armas fornecidas para o Exército israelense vêm dos Estados Unidos, as importações da Grã-Bretanha representam cerca de apenas 1% do total.

No entanto, as sanções têm um significado politico importante, pois ocorrem em um momento em que o governo israelense está sendo fortemente pressionado, tanto pelos Estados Unidos como pelos países europeus, a congelar a construção dos assentamentos na Cisjordânia e concordar com a criação de um Estado Palestino viável ao lado de Israel.

O representante de Politica Externa da União Europeia, Javier Solana, chegou a propor neste fim de semana que a ONU estabeleça um prazo para a criação de um Estado Palestino “mesmo se não houver um acordo entre israelenses e palestinos”.

De acordo com Solana, “depois desse prazo o Conselho de Segurança da ONU deve aceitar o Estado Palestino como membro integral da ONU”.

FONTE: BBC Brasil/O Globo

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luis
luis
15 anos atrás

Incrível um país europeu percebeu a carnificina dos judeus……..e não irá vender armas por enquanto

abraço..

Flavio
Flavio
15 anos atrás

Ai esta o problema de depender de outros países

AMX
AMX
15 anos atrás

Concordo com o Luís.
Independente de se simpatizar com judeus ou palestinos, a inexistência de um estado palestino é uma clássica e clara demonstração de que as regras da ONU não funcionam pra todos os seus estados membros.
Por mais que sejam fortemente apoiados pelos EUA, o fato de Israel impedir a criação de um estado palestino tb. é o mesmo tipo de demonstração sobre a importância de se ter FAs poderosas e eficientes.
Abraços.

Harry
Harry
15 anos atrás

Caros, a não inexistencia de um estado Palestino é diretamente
proporcinal ao não reconhecimento de Israel com Estado pelos palestinos.
Abs

..
..
15 anos atrás

Ok, Harry, mas quem ocupa quem? Quem constrói barreiras que impedem civis de ir e vir, dentro de seu próprio território, violando leis e princípios universais?

João DS
15 anos atrás

“1 tiro, 2 mortes”

“Para quem gosta de resumir o conflito israelo-palestiniano a um confronto entre valores, vale a pena olhar com atenção para *esta t-shirt:

(*http://www.elpais.com/articulo/internacional/Soldados/israelies/lucen/camisetas/incitan/matar/palestinos/elpepuint/20090322elpepiint_8/Tes)

usada por muitos jovens militares nos quarteis: uma árabe grávida num alvo com a sugestiva frase “1 shot 2 kills”. Talvez ajude a perceber que a bestialidade não tem cultura, religião ou nacionalidade. Que o que está em jogo não é o bem contra o mal, a civilização contra a barbárie. A idéia da desumanidade ou bondade natural de cada cultura são o que são: puro racismo. Que não resiste aos fatos.”

Mauricio R.
Mauricio R.
15 anos atrás

E qnto aos homens-bomba????
Ninguem vai fazer embargo contra isto???

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro, Dar para discutir ou compreender um conflito que dura já 2000 anos? Para mim é como dois times de futebol antes do inicio do jogo
cada um tá no seu campo, começado o jogo se não fosse a camisa não daria para diferenciar quem é quem, não sei se voce me entende? Sempre vai ter alguem para rivalizar para encontrar diferença (isso para mim é resultado do medo).
Prefiro pensar no exemplo de Menachem Begin e Anwar Sadat, e que a paz sempre é possível.
Abs

João DS
15 anos atrás

“A agressão terrestre de Israel na faixa de Gaza teve início em 27 de dezembro de 2008, e teria provocado cerca de 1.417 mortos, entre os quais 926 civis. As Nações Unidas citam ainda a destruição de mais de 50 mil casas, 200 escolas, 800 propriedades industriais, 39 mesquitas e duas igrejas.”

João DS
15 anos atrás

Talvez o comentário saia duplicado…
……………

Em depoimentos de 26 soldados israelenses, tomados e compilados pela organização ‘Breaking the Silence’, formada por veteranos de Israel, os soldados relatam, em 1ª pessoa, as “táticas de campanha” em que foram instruidos por seus superiores para a agressão terrestre de Israel na faixa de Gaza.

“Disparar indiscriminadamente”, “destruir casas e infra-estruturas”, “não hesitar em matar inocentes”, “não deixar nada de pé”, “usar civis como escudos humanos”, “uso de munições de fósforo branco contra a população civil”, eis algumas das atrocidades cometidas em Gaza, reveladas na primeira pessoa por 26 soldados israelenses.

Os depoimentos foram compilados pela organização Breaking the Silence, formada por veteranos de Israel, e são de arrepiar.

Os soldados israelenses destacados para a Faixa de Gaza tinham ordens para disparar sem distinguir entre civis e combatentes leais ao Hamas. É esta a ideia comum aos depoimentos atribuídos a 14 soldados operacionais e 12 reservistas do Exército israelense.

Um dos soldados relatou: “Se não tiverem a certeza, matem. Avançamos e as explosões eram simplesmente loucas. A partir do momento em que chegamos ao ponto de partida, começamos simplesmente a disparar contra locais suspeitos. Na guerra urbana, qualquer pessoa é o nosso inimigo. Não há inocentes”.

Uma das táticas tinha o nome de “procedimento de vizinho”: as tropas israelenses obrigavam civis palestinos a entrarem em edifícios suspeitos antes de um ataque, de forma a dar maior cobertura aos soldados.

Eis outros relatos: “Abrimos fogo e não fazemos perguntas”. “Disseram-nos que deviamos arrasar toda a área envolvente”. “O meu comandante disse-me, meio a rir, meio a sério, que essas demolições podiam acrescentar-se à sua lista de crimes de guerra”. “Se algumas vez nos falaram de inocentes, foi para dizermos que não havia inocentes”.

“Outra das táticas, com o nome de código “o dia seguinte”, consistia na destruição sistemática e total de casas e infra-estruturas nas zonas próximas da linha de fronteira com Israel, criando-se assim as condições para futuras operações militares.”

“Isto incluia disparos indiscriminados na direção de caixas d’água, em um momento em que a Faixa de Gaza se debatia com a escassez daquele bem essencial. É também citado o uso de munições de fósforo branco contra a população civil, uma prática abrangida por uma alegada estratégia de “destruição em massa que não estava relacionada com qualquer ameaça direta às forças israelenses”.

“A componente religiosa também desempenhou o seu papel. Distribuiram-se panfletos com o selo do exército pelos soldados que diziam coisas messiânicas e apocalípticas: “os palestinos são alienígenas nesta terra”, “esta é uma luta entre a luz e a obscuridade”, “os palestinos são os filhos da obscuridade e nós os filhos da luz”.

“Os testemunhos anônimos — um homem identificado como sargento Amir é a única excepção — espalhados nas 112 páginas do relatório vão ao encontro das posições assumidas por múltiplas organizações de defesa dos Direitos Humanos, que acusam a engrenagem de guerra israelense de empregar, de forma sistemática e indiscriminada, um poder bélico de grande desproporção.”

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro,
Militantes palestinos do Ramas da Faixa de Gaza, mesmo com a exposição de civis, manteve ataque com mísseis contra Israel.
O Ramas da Cisjordania e o Fatah pediram para que fizessem um acordo
e em nenhum momento aceitaram. Curioso é que o Resbolah ficou em silêncio.
Ambos os lados fizeram uso dos civis como meio para alcançar seus objetivos. Ramas expulsou e matou aliados do Fatah.
O Ramas utiliza juvens, adolescentes com homem-bomba.
Todos tem sua razão. Todos tem culpa.
Após o conflito, agora é a guerra na mídia para se justificarem
Abs.

João DS
15 anos atrás

O que Israel teme não é o terrorismo e sim a independência palestina. Israel não permitirá que emerja um governo palestino soberano sobre a terra que pretende anexar – e provavelmente expandir…

Quando o presidente iraniano Ahmadnejad exortou a “apagar Israel do mapa” o mundo foi comovido por uma onda de justificada indignação. Mas quando o governo de Israel leva à prática essa ameaça e lentamente, apaga literalmente do mapa a Palestina, não se fala nada?

O propósito do governo israelense é bem claro: apoderar-se definitivamente de Gaza. Sitia-os, deixa-os sem água, pão, luz, trabalho. Priva-os de toda esperança e extermina-os pouco a pouco…

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro,João, onde voce leu que o governo israelense disse isso, prova. Nunca vi Israel exortar a “ apagar a Palestina do mapa”.
Quando Israel levar a pratica o exterminio do Estado Palestino, acredito que nós já estaremos tão perto do extermínio quanto ficamos no conflito entre EUA / Cuba (crise dos mísseis).
Se Israel tivesse como prioridade tomar a Faixa de Gaza já o teria feito. Ou você duvida da capacidade militar deles?
Foi fartamente divulgado que Israel não pretendia tomar a Faixa de Gaza, mas que não queria contudo servir de campo de pouso para os foguetes do Ramas da Faixa de Gaza. A quem por sinal (o Ramas ) não importando o massacre civil continuou a lançar foguetes de prédios civis e hospitais, como sempre, fizeram, tática inclusive usada no sul do Líbano, assim como, depois de uma ação se esconderem entre os civis.
A Questão principal (e de dificil solução)é os locais sagrado para as três religiões que se encontram na Cisjordânia.
Canaã, Belém terra de Davi, Hebron, onde se acredita esta enterrado os três patriarcas Abraão, Isaque e Jacob.
Fala nisso, onde parece esta erguido a mesquita de Ibrahim (o mesmo Abraão dos Judeus).
O Muro das Lamentações. Que por sinal rodeia a Esplanada das Mesquitas.
E também a Igreja Nativa (de importância para os cristãos).
Além da questão religiosa penso também no econômica (imagine a quantidade de dólares deixado pelo turista).
Abs.

Adler Medrado
15 anos atrás

O João falou abobrinha. Recentemente Israel devolveu territórios anexados aos palestinos e moveu todos os seus cidadãos dos assentamentos daquelas regiões (causando inclusive brigas internas) e o que recebeu em troca? Um monte de katiushas (sei lá como escreve o nome dessa aberração) em troca.

Por favor, vai se informar antes de defecar abobrinhas.

João DS
15 anos atrás

Harry em 17 jul, 2009 às 11:52

Nunca vi Israel exortar a “ apagar a Palestina do mapa”.
……….

Realmente estas coisas não se falam , se fazem!

Quanto aos líderes e responsáveis israelenses, eles simplesmente permitem-se ao que sempre se permitiram, nomeadamente a “negação” e o “sentimento de superioridade moral” ou simplesmente atuar no papel de vítima.

Mesmo assim, aí vão algumas “falas”:

-O atual o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, já defendeu publicamente a utilização de armas químicas e nucleares contra a Faixa de Gaza para ‘reduzir o tempo de conflito’.

Avigdor Lieberman também propôs afogar os prisioneiros palestinos no Mar Morto, transformar o Irã num aterro com bombardeios, fundou um partido de extrema direita (Yisrael Beitenu) e responde a processo na Justiça por envolvimento com a máfia Russa.

-Na terça-feira, 6 de Janeiro, um oficial israelense, Eli Yeshai, apelou ao extermínio total de Gaza.

-Se referindo aos palestinos, o líder do ultra ortodoxo partido Shas, argumentou que “o extermínio do inimigo é aprovado pela Torá”.

-Outros líderes políticos e religiosos israelenses ultimamente têm falado com entusiasmo da necessidade de “apagar Gaza da face da terra” e “aniquilar tudo o que se move ali”.

-judeus israelenses “religiosos”, incluindo rabis, justificam prontamente a carnificina desenfreada citando versos bíblicos que justificam o genocídio.

-Um líder dos assentamentos israelenses argumentou recentemente durante uma conversação com um visitante americano activista da paz que “se estava certo cometer genocídio durante a época bíblica, por que não estará certo cometer genocídio agora? Será que Deus mudou de ideia?”, perguntou o colono…

João DS
15 anos atrás

Talvez o comentário saia duplicado…
_______
Adler Medrado:

“…Recentemente Israel devolveu territórios anexados aos palestinos e moveu todos os seus cidadãos dos assentamentos daquelas regiões…”
……….

Esta é uma historia que tem que ser analizada no longo prazo e não no tempo de alguns meses, Israel subtraiu grande parte do territorio palestino e depois devolveu alguns parcos assentamentos, tipo: tirou 100 na calada da noite. E depois devolveu 1… trombeteando ao mundo sua generosidade !

” O professor de história da Universidade de Haifa Ilan Pappe, nascido em Israel, descreveu perfeitamente os Acordos de Oslo como um ardil para permitir a Israel continuar a construir assentamentos de modo a encurralar os palestinos em bantustões estilo sul-africano.

Tudo isto culminou em Camp David, em 2000, na “oferta generosa” de Barak, uma impressionante confirmação da acusação de Pappe: um “estado” palestino sem continuidade territorial, dividido por blocos de assentamento, cortado por estradas e barreiras em estradas, com o controle israelense de toda a fronteira. A área permitida aos palestinos incluiria 69 blocos de assentamento, alojando 85% de todos os colonos israelenses. Os palestinos teriam de viajar 50 milhas [80 km] para ir de uma cidade para outra, com muitos atrasos inúteis em pontos de controle e barreiras de estrada, a fim de atravessar uma distância real de 5 milhas [8 km].

E durante todo este processo Israel continuou a expandir a sua colonização da Cisjordânia, duplicando o número de colonos nos dez anos que se seguiram a assinatura dos Acordos.

Isto foi uma bofetada na cara do palestinos, que haviam concordado, através da OLP, em aceitar uns meros 22 por cento da terra que era sua antes de 1948. Conceder 78 por cento da terra foi um compromisso histórico palestino. ”

Isto tudo, antes da construção do “muro da vergonha”!

João DS
15 anos atrás

Adler Medrado:

“Por favor, vai se informar antes de defecar abobrinhas.”
…………..

Lamento que tenhas partido para a baixaria…

João DS
15 anos atrás

Talvez o comentário saia duplicado…
————-
Harry em 17 jul, 2009 às 11:52

Caro,João, onde voce leu que o governo israelense disse isso, prova. Nunca vi Israel exortar a “ apagar a Palestina do mapa”.

———

Provar? Basta pesquisar e ler sobre a historia da criação do atual estado de Israel

È uma questão comprovada pela historia mesmo da fundação do estado de Israel… O qual foi criado em terras originalmente palestinas, os seus habitantes autóctones, os palestinos, desde então foram sendo expulsos em um processo de limpeza etnica

Desde a década de 30 e culminando em 1948, a maioria da população palestina autóctone sofreu uma limpeza étnica sendo expulsa dos seus lares e das suas terras, em parte por massacres como o de Deir Yassin.

Hoje, os palestinos de Gaza, cuja maior parte é constituída por refugiados, não tem a mesmo opção de procurar refúgio em outro lado. Aprisionados por trás dos muros de um gueto e acuados à beira da fome pelo sítio, eles são os alvos fáceis dos bombardeamentos cegos de Israel.

João DS
15 anos atrás

Para encerrar minha participação neste tópico, já muito longa… minhas ultimas considerações:

1- Embora repudie as ações de Israel na faixa de Gaza, independentemente disto, apoio firmemente o direito de Israel existir como estado.

2- Os muçulmanos também não são “flor que se cheire”, eles tem um histórico de onde quer que cheguem a se tornar uma maioria, tendem a fazer estados separatistas islâmicos, que oprimem pessoas com religiões e cultura diferentes da deles, ou seja, não são abertos a conviver com a diferença…

Más isto não é uma regra, no Libano por ex: cristãos e muçulmanos convivem bem a séculos…Assim como palestinos e judeus também conviveram bem durante séculos na própria antiga Palestina, atual estado de Israel.

Porém, atualmente, além do fundamentalismo Islâmico, tem que se lidar com o crescente fundamentalismo judaico no estado de Israel.

Jerusalém pode ser chamada de “Cidade Santa”, más tem uma longa e infernal história de conflitos, ô lugarzinho!

Ou seja a situação é realmente complexa, más se ambas as partes contiverem seus ódios e fanatismos religiosos, podem chegar a ter uma convivência onde, pelo menos! um tolere o outro…

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro, João me mostre a onde consta que Israel diz que vai APAGAR PALESTINA DO MAPA.
Já li e muito a historia NADA CONSTA
O que eses radicais das duas partes tem a dizem é lixo. São excremento da sociedade.
Outra palestino tambem são israelenses e vivem dentro do territorio de Israel.Lá em Israel bem ou mal tem democracia.
Outra essa paz sua entre mulçulmanos e cistãos é duvidosa, voce não lembra quando a síria invadiu, o Libano?
OS mulçulmanos acusaram os cristãos de colaborarem com os israelenses.
Quanto aos Cristãos do Sul do Líbano, tiveram que sair gentilmente,
He,He, o Hezbollah usava seus predios para lançar foguetes contra Israel. Será que ainda tem critão maluco por lá? Sairam gentilmente, He,He.
Cisjordania não faz parte de Israel. Foi invadida.Ponto
A Paz é possivel depois que se ve Iasser Arafat líder político da OLP, temido na decada de 70, sentar-se junto e apertar a mão de Rabin em Oslo para um acordo de Paz.
Abs

João DS
15 anos atrás

Para quem “REALMENTE LEU” sobre a historia da Palestina e fundação do estado judaico não resta nenhuma dúvida da política de limpeza etnica de Israel.

” O professor de história da Universidade de Haifa Ilan Pappe, nascido em Israel,diz:

“A idéia de eliminar da Palestina a sua população nativa árabe, surgiu como um conceito claro nos anos 1930. Foi idealizada por David Ben Gurion, que se tornou o Primeiro-Ministro de Israel. Na época, líder da comunidade judaica, na Palestina de 1948, antes de Israel existir.”

E não é uma minoria fundamentalista, isto é uma ilusão! Israel já nasceu fundamentalista desde sua concepção de “lar para os judeus”, experimente pedir cidadania Israelense para um não judeu ou comprar um pedaço de terra em Israel, sem ser judeu…

Na idade média tinhamos os estados cristãos, islâmicos, etc…

O ocidente se modernizou e houve a separação entre o estado e a religião, no oriente médio permaneceram vários paises sem fazer esta separação, tendo o Corão como lei básica.

E claro no Oriente médio além das “republicas Islamicas” e o Corão, existe a “republica judaica” com a Torá como lei básica…

A legislação de Israel se baseia grandemente em fundamento ‘bíblico'( Torá é mais exato). Assim, em Israel não existe casamento civil, só a cerimônia religiosa rabínica, segundo a qual os cohanin (descendentes de Arão) não podem casar com pessoas separadas. Contratos de arrendamento só têm validade por 49 anos, para que no 50º ano, que é ano de jubileu, tudo volte às mãos de seus proprietários originais. Soldados israelenses prestam juramento com a Bíblia sobre o peito e com a arma na mão. E ainda não existe uma Constituição em Israel. Desse modo, a lei bíblica continua sendo a instância máxima para a legislação em Israel.

Até sua bandeira nacinal tem o “Selo de Salomão” que é um simbolo religioso judaico, como a cruz dos cristãos, o brasão da republica é o candelabro de sete braços, outro simbolo religioso judaico…

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro João, Religião não se discuti, já diz o ditado.
Como disse e repito tentar explicar uma guerra religiosa de 2000 anos é tentar nadar no espaço vazio, limpeza etnica nem os alemães na segunda guerra conseguiram.
Yitzhak Rabin, foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo , militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinianos.
Israel concedeu a um palestino de 33 anos e morador da cidade de Jenin, permissão para viver com um companheiro israelense em Tel-Aviv, depois de argumentar que enfrenta ameaças de morte de palestinos que desaprovam o fato de ele ser gay.
Cisjordania não pertence a Israel foi envadida. Ponto
O resto é odio de parte a parte,radicais de parte a parte querendo um exterminar o outro, que se diga,o povo do outro, por que eles ficam vivos, e muito.
Abs, Tchau , Shaloom,Gude bay, adeus em arabe

..
..
15 anos atrás

E sempre vem o Adler defendendo sem embasamento teórico nenhum os israelenses, como ele sempre defende os yankees, sem ao menos ver qual é o caso. Alinhamento puro e sistemático, que encontra guarida neste blog que, infelizmente, tem sido extremamente tendencioso (é direito sê-lo, mas não de calar as vozes que pensam diferente).

otavio
otavio
15 anos atrás

Israel apenas se defende e se não fosse atacado jamais iniciaria uma guerra. Basta vermos sua historia a partir de 1948. Por que os palestinos não abandonam o terrorismo? Certamente viveriam melhor, pois Israel é um país rico e forneceria muita ajuda e empregos a eles. Quanto aos muros erguidos, eles só existem para evitar a entrada de homens bomba. A paz tem que ser desejada e exercida pelos dois lados. Facções de palestinos loucos só atrapalham e prejudicam seu própio povo. Nunca conseguiram nada com o terrorismo.