Gespi vende 150 unidades do ALAC ao Exército Brasileiro
A Gespi Defense Systems anunciou a venda de 150 unidades do ALAC (arma leve anti-carro) ao Exército Brasileiro.
O novo armamento levou dez anos para ser desenvolvido e foi projetado para combater tanques e veículos blindados. É disparado do ombro do atirador, podendo ser adaptado para uso em carros leves. Seu alcance máximo de utilização é de 300 metros.
O Alac tem hoje um poder de perfuração de 250 milímetros, mas a incorporação de um sistema termobárico poderá elevar sua capacidade para 900 milímetros.
O Alac utiliza plataforma similar ao AT-4, armamento sueco produzido pela Saab e um dos mais vendidos no mundo.
Só 150 ? alguém sabe me dizer se ao decorrer do tempo vão ser adquiridos pelo EB mais unidades do ALAC ?
Um video falando sobre o ALAC https://www.youtube.com/watch?v=tedvdzsQcIQ
Como é que funciona essa coisa de engenharia reversa? É claro que essa arma é uma cópia do AT-4. É autorizada? Pergunto porque realmente não faço a mínima ideia de como isso funciona.
bosco123 25 de outubro de 2016 at 16:12
Ora, se desmonta e vai se medindo e copiando os componentes, haha.
Bem, a Gespi é de SP, tem até site, e a saber 40% das ações da Gespi pertence à Rafael. Ou seja, pode não ser aqui que se copiou. A Imbel também está no projeto.
Vc mesmo postou no tópico esta arma, Bosco. Só ckicar no nome Gespi no texto.
Pega um, abre o bichinho, analisa cada pecinha dele e tenta fazer igual.
Como Delfim falou, desmonta tudo estuda peça por peça e geralmente como o chinas fazem se muda algumas coisas para melhor .
Delfim e AMX,
Eu sei como funciona a “engenharia reversa” pelo ponto de vista técnico. Minha pergunta é em relação às relações legais. Alguém pode copiar o que o outro fez assim sem mais nem menos??? E nem disfarça do ponto de vista “estético”. rrssss
Creio que o Bosco perguntou como ficam os direitos de propriedade intelectual de quem pesquisou e inventou a arma, é assim só copiar na mão grande mesmo? Quando a China copia dos outros não tem como reclamar porque é ditadura comunista e não assina tratados comerciais, e se assina não respeita, mas o Brasil é ocidental, teoricamente fica feio pra gente fazer isso, por isso sempre disse aqui que o congresso americano não nos vende armas modernas porque somos considerados piratas de tecnologia, embora muita gente aqui ache isso o máximo, bem ao estilo lei do Gerson, eu sinceramebte tenho… Read more »
Bosco, não é lícito fazer engenharia reversa. A SAAB pode processar a GESPI e, se comprovar que houve engenharia reversa, ganhar indenização e impedir a GESPI de produzir o ALAC. . A questão é: compensa processar a GESPI? Vão ganhar? Vão receber? Haverá desgaste com o EB? E com o GF? Talvez eles pensem que não vale a pena gastar dinheiro e perder tempo com isso. . Isso se nos bastidores não rolou alguma negociação do tipo, entre EB e SAAB: pode copiar, mas só pode produzir x ALACs. E vai ter que comprar algum produto meu, como o RBS-70,… Read more »
Torno a perguntar, se sabe quem copiou, a Gespi ou a Rafael ?
É uma cópia é do Carl Gustav.
A Imbel tem uns 15 modelos de pistolas no Inventário… todas são M1911 ! Tbm tem uns 3 fuzis, todos são FALs.
Delfim, independentemente de quem copiou, quem está vendendo é a GESPI. Então a SAAB poderia processá-la (e até a Rafael).
bosco123 25 de outubro de 2016 at 16:40
Tá tirando né Boscolino ? Ai a China vai falir.
Bosco,
Mais,
o conceito e uso vem desde a II War, portanto de domínio público.
Alguém poderia me tirar uma duvida de leigo?
Por que desenvolver uma sistema descartável baseado no AT4, ao invés de uma arma baseado no Carl Gustav? sendo que ultimo pode operar com uma variedade de munições e sustentar uma cadencia de fogo com o mesmo lançador. Não seria um sistema mais econômico e flexível no sentido munições/emprego?
Vc mesmo já respondeu a pergunta. O AT4 é um lançador de foguetes descartável. Ou seja, seu tubo é de material sintético e infinitamente mais leve e portátil que o de metal do Carl Gustav.
Óóóóóóóóóóóó….
Lote piloto…..150 peças….excelente como arma no GC…tipo cada 7 praças um leva um destes….
Agora…não lembro dos similares….300 m não está pouco não?
video com boas informações sobre o ALAC
https://www.youtube.com/watch?v=tedvdzsQcIQ
O tubo descartado é muito bom para guardar e transportar varas de pesca.
Muito bom. Parabéns ao EB pela aquisição. Quais as unidades que receberão o novo armamento? Parabéns também pelo soldado da foto estar usando a coifa no capacete!! Sem ela fica um aspecto horrível, parecendo aqueles exércitos de merda da africa e oriente médio.
Bosco.
.
Vai que eles fizeram que nem os chineses que copiam, acrescentam 2 parafusos sem serventia no projeto e pronto! Já é um projeto diferente…
Para quem assistiu o link do Plinio vai saber que apesar de serem similares o ALAC é diferente.
Carlos, O princípio de funcionamento é antigo e de domínio público, mas no caso o ALAC é uma cópia explícita do AT-4. Daí meu questionamento. Por exemplo, morteiro o Brasil também fabrica e é igual aos similares no mercado. Nada demais já que morteiro é um tubo com bipé e placa base e dispositivo de mira. Todos são cara de um, focinho do outro. Mas esse é cópia xerox. rsrsss – Rogério, Só um adendo: o ALAC, assim como o seus similar sueco AT-4, opera pelo princípio do “canhão sem recuo” e não do “foguete”. O ALAC é a rigor… Read more »
Eu discordo do vídeo em alguns pontos. Ele não é um foguete e sim um “canhão sem recuo”. Também discordo que uma futura ogiva termobárica possa dar à granada um poder de penetração de 900 mm. Granadas termobáricas em geral são utilizadas na função “anti-construção” e não têm capacidade perfurante em blindagem. Ele também não é utilizado em veículos. A foto onde ele aparece num veículo é somente para transporte para ser utilizado pela tropa. Em relação à diferença com o AT-4 original, só o material do tubo. rsrsss Ou seja, é cópia xerox. Mas não estou criticando. Muito pelo… Read more »
Bosco, vai ver que a patente expirou como no caso do fuzil AR-15.
“O Alac tem hoje um poder de perfuração de 250 milímetros, mas a incorporação de um sistema termobárico poderá elevar sua capacidade para 900 milímetros.”
Tá estranho isso aí. Munição termobárica pode até danificar pessoas e equipamentos protegidos por blindagem pela onda de choque ou “vácuo”, mas não perfura.
O AT4 (e por tabela ALAC) é uma arma com uma boa reputação mas eu gosto de armas como o RPG-7 ou o Panzerfaust 3 em razão da cabeça de guerra não estar limitada ao diâmetro do tubo.
Esse canal “hoje no mundo militar”, não dá pra ser levado a sério. A intenção é boa, mas o cara solta cada pérola…
“….em razão da cabeça de guerra não estar limitada ao diâmetro do tubo.”
(rs), tendi !
Carlos, Sem prejuízo da resposta do Groosp, mas é isso mesmo! Em tese (há muitas outras variáveis) o poder de penetração de um projétil HEAT é diretamente proporcional ao diâmetro da ogiva. Um Panzerfaust 3 tem 60 mm de diâmetro do tubo mas a ogiva por estar fora do tubo tem 110 mm de diâmetro. O ALAC/AT-4 tem 84 mm de diâmetro, o que nos permite entender que um PZF-3 tem maior poder de penetração que um AT-4. A vantagem é que o ALAC/AT-4 é bem mais portátil e já é mais que suficiente para a grande maioria das situações… Read more »
Bosco, até onde eu sei (me permita estar errado e ser corrigido por outra pessoa), muitos equipamentos não têm patente, pois para registro da patente é necessário divulgar o projeto de uma maneira mais aberta (justamente para registrar o que se pretende proteger). Então, para proteger o segredo é mais recomendado não patenteá-lo pois nem sempre a reengenharia resolve os problemas de desenvolvimento e de materiais que a entidade que copia um item irá enfrentar, ficando o projeto original mais “a salvo” sob segredo. . Neste caso, no que não há patente, a cópia não precisa necessariamente pagar direitos nenhum… Read more »
Valeu Theo!
Obrigado!!
Para registrar patente é preciso revelar o projeto. Por isso ninguém registra patente de arma. Só existe o segredo industrial geralmente. Descobriu, pode fabricar a vontade.
Bosco, . Fui pesquisar um pouco mais sobre o assunto. Uma patente deste caráter provavelmente duraria 20 anos, considerando que este projeto deve ser de antes de 1987 (quando entrou em operação) boa parte das suas patentes já devem estar vencidas. . Eu encontrei a patente mais recente ligada a este produto datada de 2008 (provavelmente é de uma versão mais moderna dele, como não entendo sobre o desenvolvimento desta arma não sei te dizer se isso confere (peço desculpas por não ter mais infos). . Certamente a versão brasileira não poderia compreender os desenvolvimentos listados na patente de 2008,… Read more »
Ao que parece, alguns também foram vendidos à Indonésia.
Nada como o velho e bom míssil …..
https://www.youtube.com/watch?v=8XPxxWBY0v0
Theo
Amigo
a confirmar, mas deve estar em “domínio público”.
Abç
Caramba, esse Abrams torrou! Deve ter incendiado a munição dentro da torre. Vulnerável demais, deveriam investir imediatamente em sistemas de proteção hard kill.
bosco123 25 de outubro de 2016 at 20:19
Tendi, brigado. (rs)
Abç
Nao tem como reaproveitar/reciclar o tubo para outra finalidade ??
Temos munição com “espoleta de aproximação” ?? explode a uns 05 meros do alvo e manda uma chuva de cobre derretido/fragmentos…
Durante minha vida profissional eu varias vezes acabei responsavel por patentes na firma onde trabalhava no momento.
Minha impressão pessoal foi de que o sistema de patentes no Brasil é uma verdadeira palhaçada. Encontrei patentes dignas de risada.
Nunca encontrei uma explicação sobre a patente do bumerangue da ENGESA. O mesmo foi introduzido industrialmente pela Rockwell em 1918, usado nos caminhões britanicos Commer desde o começo dos anos 30, nos caminhões holandese DAF, nas maquinas “patrol” da Caterpilar e em varias outras marcas.
Opa! Nas na hipótese de ser cópia de uma arma da SAAB, isso não prejudica o projeto Gripen? As FFAA brasileiras comprando de um copiador de parceiro não ficaria bem na fita… mas consideremos isso apenas no campo da hipótese.
Marcelo escreveu em 26 de outubro de 2016 as 5:36: “… Caramba, esse Abrams torrou! Deve ter incendiado a munição dentro da torre. Vulnerável demais, deveriam investir imediatamente em sistemas de proteção hard kill. …”. Marcelo, o M1 Abrams é sempre citado como um dos carros que dão a maior proteção a sua tripulação. A munição é localizada na trazeira da torre, separada do compartimento da tripulação por uma porta blindada, cuja abertura é comandada pelo municiador. Adicionalmente o compartimento onde fica a munição tem seu teto projetado para ceder, desviando para fora e para cima todo o efeito da… Read more »
No caso do vídeo postado pelo Carlos o míssil atinge a parte traseira da torre, que é mais frágil. Isso mostra ao meu ver uma utilização errada do veículo.
Parabéns pelo lote piloto, que venham mais unidades.
bosco, até hoje, não vi nenhum caso de utilização correta de carro de combate. Quase sempre estão parados!!! São atacados pela traseira (como neste caso)!!! etc etc etc.
Palhaçada!
No meu comentário das 19:17 eu equivocadamente digitei “anti-construção”. Queria dizer “anti-estrutura”, que é o termo correto. – Wolf, Há alguns sistemas como esse que têm espoleta que pode ser ajustada para “retardo”, de modo a explodir dentro do alvo, geralmente utilizado na função “anti-bunker” ou anti-estrutura. Não creio que esse ALAC tenha algo parecido já que ele é especificamente anticarro. Talvez a próxima versão com ogiva termobárica deva ter uma espoleta que possa penetrar primeiro antes de fazer detonar a carga termobárica. Quanto à explosão aérea de modo a magnificar o raio letal contra pessoal, a arma que calça… Read more »
Reginaldo, Realmente é um desperdício de equipamento (e de vidas) utilizá-los de forma equivocada. Pelo menos em combates urbanos há uma desculpa para carros de combate não poderem oferecer proteção na sua plenitude, mas em campo aberto realmente é uma temeridade. Estivessem combatendo a pé e não haveria tantas perdas de equipamento e baixas como ocorre quando utilizam veículos de forma errada. Alguns carros de combate além de parados por um tempo prolongado sem nenhuma proteção da infantaria ou de outros carros de combate ficam totalmente expostos sem aproveitar o relevo ou construções próximas para se ocultar. Cortina de fumaça… Read more »
Mestre Bosco, . Talvez o que tenha mais ‘acessos’ na internet e/ou vendam mais jornais (de papel ou digital) são justamente aqueles eventos em que houve “uma utilização errada do veículo”. . Esta “utilização errada do veículo” muitas vezes é apenas uma emboscada bem planejada e/ou bem executada, mérito da infantaria e não necessariamente erro da cavalaria, ou ainda uma necessidade do combate de colocar um sistema de armas com alto poder de fogo como um carro de combate em situação de risco. . Contudo, imagino que a maioria do emprego dos carros de combate, notadamente em unidades combinadas (MBT… Read more »
Na foto acima o da direita é um sub-calibre pra treinamento. O AT4 opera o sub-calibre com uma 9mm traçante com pólvora de queima lenta a qual, quando atirada em pistolas, redunda em uma baixa velocidade. Parecia uma pedrada com uma brasa incandescente.
Pelo que recordo o AT-4 tem alcance de útil de 500 metros. A granada da foto também tem formato bem diferente da do AT-4, que é mais arredondada.
So pra lembrar, os argentinos também tem o MARA
Eng R. Bacchi, Bosco e Ivan do Recife
Concordo mas acrescento:
A doutrina Israeli é a mais atual em ambiente urbano e
em campo aberto; aprenderam com o sul do Líbano.
Acrescento: Trophy
https://www.youtube.com/watch?v=cqIdhGuO-1E
Outro vídeo sírio : os infantes deram o alarme, pularam fora e o T-55 deu a ré no momento exato :
https://www.youtube.com/watch?v=t6GoZsQtmdA