SK105 no estacionamento do AMRJ para o 7-9

SK105 no estacionamento do AMRJ para o 7-9

ClippingA maior operação da Marinha do Brasil no Planalto Central ocorre a cerca de 90km do Plano Piloto. A cena de guerra acontece, desde o dia 7 de outubro, em uma extensa área de cerrado, que percorre quase todo o leste do quadrado do Distrito Federal. São 2.364 fuzileiros navais simulando situações de combate, na Operação Formosa 2016. As atividades seguem até dia 21, quando os militares retornam à Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.

O objetivo da operação, de acordo com a Marinha do Brasil, é o treinamento de fuzileiros em formação e a atualização de veteranos, para que estejam preparados em caso de conflitos reais. Para isso, os militares simulam a tomada de uma praia dominada por tropas adversárias. Devido à extensão do território — 58km de comprimento e 33km de largura —, armamentos pesados e mísseis de longo alcance podem ser disparados pelos militares sem grandes preocupações.

O próprio transporte de tropas, armamentos, mantimentos, munições, alimentos e dos 179 veículos — entre carros de combate, veículos blindados, drones, helicópteros e aviões — faz parte do exercício militar. Foram necessários quatro dias para que se deslocassem pelos 1.625km que separam São Pedro da Aldeia/RJ do município goiano de Formosa. Lá, existe um campo de treinamento do Exército, onde, desde 2008, a Marinha realiza, anualmente, a operação. Os gastos para organizar a simulação não foram informados.

Embora nunca tenha utilizado os conhecimentos em uma guerra real, o comandante do Esquadrão de Caças da Marinha, capitão de fragata Alexandre Tonini, acredita que os militares devem estar preparados para agir a qualquer instante. “Treinamos para evitar que exista o combate. Quanto mais preparadas as nossas tropas, menor a possibilidade de um inimigo externo tentar algo contra o país”, disse.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitou ontem a operação e, na opinião dele, treinamentos como o de Formosa se justificam por capacitarem as tropas a proteger as fronteiras brasileiras. “Não temos guerra, mas temos 8,5 milhões de km², 4,5 milhões de km² de águas jurisdicionais e estruturas estratégicas para defender, especialmente, o pré-sal. Evidentemente que nós torcemos que não seja necessário, mas um país pacífico não é um país passivo e tampouco desarmado, porque, se assim for, seguramente será, além de pacífico, um país dominado”, afirmou.

Eventualmente, os fuzileiros também podem agir para em eleições, manifestações e calamidades. “No Haiti, após o furacão Matthew, os fuzileiros foram decisivos para abrir estradas e permitir que chegassem mantimentos, socorro médico, alimento e água a populações que estavam isoladas”, relatou Jungmann.

Para o capitão de fragata e fuzileiro naval Francisco Andrade, o treinamento auxilia o militar a respeitar o uso proporcional de força. “Aprende-se a utilizar o fuzil de modo que não ofereça riscos em controle de distúrbios, como em grandes eventos ou manifestações hostis”, disse.

FONTE: Correio Braziliense, via Rondoniaaovivo

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Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
8 anos atrás

Moro próximo à Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias-RJ, que é um trecho da Rodovia BR-040, que liga o Rio à Brasília. Já vi um comboio enorme do CFN , incluindo várias carretas com blindados LVTP-7, SK-105 e M-113, além do Piranha , se deslocando para Formosa-GO. Quando em 2008, foi comemorado os 200 anos do CFN, eles fizeram uma marcha até Brasília.

Interessante que no retorno, os veículos voltam bem sujos daquela poeira vermelha do cerrado.

É isso aí, tropa expedicionária!!! Adsumus!!!

Billy
Billy
8 anos atrás

Declarações bobinhas: “…treinamos para evitar que exista combate…” ora Sr Comandante, o CFN treina, sim, VISANDO VENCER O COMBATE, se ele “não existe”, compete ao escalão político (engano, vide o CFN no Complexo da Penha). Pior é um ministrinho da defesa:…”não temos guerra…” como se a guerra fosse ainda como o passado, com declaração de outro Estado, quartéis de inverno e esvoaçantes uniformes de oficiais intocáveis pelos “cavalheirismo” do adversários! Temos ameaças concretas em nossas fronteiras que matam milhares todos os anos e ceifam famílias Brasileiras pelo crime transnacional e tráfico de drogas. O que falta é um Ministro aconselhar… Read more »

Bueno
Bueno
8 anos atrás
Juarez
Juarez
8 anos atrás

Bille, culhões roxos andam escassos, principalmente em BSB.

G abraço

Renato
Renato
8 anos atrás

O CFN tem treinado desembarque em prais?

Renato
Renato
8 anos atrás

Em praias.

DaGuerra
DaGuerra
8 anos atrás

Realizar a concentração dos meios, deslocar todo equipamento e tropa por 1.600 km e lá no cerrado central operar de forma realística é um grande exercício que só uma tropa com o profissionalismo do CFN pode enfrentar. Estão os Navais de parabéns! Adsumus!!

Tulio Stephanini
8 anos atrás

Será uma demonstração de força para alguns vizinhos aventureiros que possam se incomodar com a prisão de um certo ex-presidente de nove dedos.

Fabiano Martins
Fabiano Martins
8 anos atrás

Posso me enganar, mas parece que esse governo terá mais atenção com a defesa,pode ser que depois de algumas provocações ou falacias de alguns vizinhos bolivarianos possa ter mudado a visão de militares brasileiros , tomara!

Matheus.
Matheus.
8 anos atrás
kfir
kfir
8 anos atrás

Não se sobe em telhado em área assim, pq a cabeça fica alvo fácil
mas olha treinamento bom, todos os infantes focados no aprendizado
https://www.youtube.com/watch?v=iUffmuwMVSo

EParro
EParro
8 anos atrás

É certo que todo treinamento tem utilidade e aproveitamento, mas treinar fuzileiros navais no cerrado é no mínimo curioso.
Sempre pareceu-me que o problema mais imediato, de fuzileiros navais, seria a transição do mar para a terra.
Mas e o custo da “logística” desta bagaça toda?
Só nos resta torcer para que os resultados sejam satisfatórios e proveitosos.

XO
XO
8 anos atrás

Os desembarques anfíbios eram realizados na região de Itaóca, litoral do ES… o problema é que não pode ser usada munição real por lá… daí a realização de adestramento em Formosa… abraço…

Luciano
Luciano
8 anos atrás

E o pessoal da Intendência trabalhando firme e forte pra uma operação dessas funcionar certo!

Gelson Jorge Emerim
Gelson Jorge Emerim
8 anos atrás

Transformar-se numa força de uso terrestre parece ser o futuro mais lógico da gloriosa MB. Com todo este enorme (e sempre crescente) efetivo e quase nenhum navio em condições de operar fica difícil de se entender.
De qualquer forma, parabéns pelo esforço!

Mauricio R.
8 anos atrás

OFF TOPIC…, mas nem tanto:

O moderno exército alemão, em fotos:
.
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/10/german-army-informationslehrubung.html)