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Rio de Janeiro (RJ) – O Arsenal de Guerra do Rio (AGR) recebeu, ao longo da manhã do dia 5 de setembro, a visita de uma comitiva de representantes da Empresa Suiça RUAG e da Diretoria de Fabricação.

A visita teve como foco verificar a capacidade do AGR na fabricação de armamento pesado, principalmente do Morteiro 120 mm e do Morteiro 81 mm, assim como a possibilidade de participar do desenvolvimento do Sistema de Armas da Viatura Morteiro da Nova Família de Blindados sobre rodas do Exército Brasileiro.

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A empresa RUAG desenvolveu um sistema de Morteiro 120 mm, chamado COBRA, no qual estabeleceu novos padrões para sistemas de tiro indireto. O acionamento elétrico, garante velocidade e precisão do sistema, e o COBRA pode ser facilmente integrado em qualquer veículo militar, além de contar com um sistema de carregamento automático do tiro e rápida adaptação para tiro de calibre 81 mm.

FONTE: AGR

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João Augusto
João Augusto
8 anos atrás

Alguém com mais conhecimento poderia dar um palpite sobre a compatibilidade dessa arma com o Guarani 6×6?
É imprescindível acrescentar outro eixo? Por conta de espaço somente ou por conta de carga também?
Sei que é uma pergunta um pouco absurda para nós entusiastas mas sei que tem foristas aqui com amplo conhecimento e estou pedindo, conforme disse no início, um palpite…
Outra: Será que é muito difícil implementar um carregamento completamente automatizado considerando o que restou de trabalho para os homens ali?

Obrigado antecipado.

Antonio Carlos Jr Zamith
8 anos atrás

isso é estupendo. já vi um projeto parecido no exército sul-koreano. o problema é custo, manutenção e sendo elétrico por ser afetado por PEM. Ele quiserem vender para cá vai ser difícil com o estado brasileiro falido pela máfia pt. passou a olímpiada e a dureza voltou aos quartéis.

mauricio matos
8 anos atrás

Mais um projeto do EB todo mundo sabe como começa e termina falta de verbas.

Gilson de Vic
8 anos atrás

Alguém por gentileza pode me dizeer se haverá reestruturação no EB, assim como ocorreu na FAB? Se vão diminuir a quantidade de generais? POis segundo pesquisa há mais generais no EB que no exercito da Russia(proporcional). Pergunta que não quer calar: Porque manter Artilharia Divisionária em RJ e SP? Caro para deslocar, sem local para disparo, longe de possíveis conflitos, qual a razão?

Bardini
8 anos atrás

Gilson de Vic 19 de setembro de 2016 at 18:14
.
O EB foi a primeira força a começar a se reestruturar, principalmente na região de fronteira.
.
Esse é o planejamento até 2019. Mas tem que se levar o fator Crise em conta: http://www.infodefensa.com/archivo/files/bee%2028-14%20-%20plano%20estrat%C3%A9gico%20do%20ex%C3%A9rcito%202016-2019.pdf

Bardini
8 anos atrás

A ARES tem no seu portfólio o CARDOM… Muito mais negócio que esse modelo ai da RUAG.
https://www.youtube.com/watch?v=n6XXBIysV5I

bosco123
8 anos atrás

Antônio,
com certeza o sistema Cobra pode operar manualmente em caso de falta de energia ou defeito.

A grande vantagem desses morteiros com sistema de recuo é que podem ser montados em veículos leves, mas são sistemas de alto custo, o que destoa do sentido de ser do morteiro, que é ser simples.
O morteiro de 120 mm convencional pode muito bem ser montado num veículo como o M-113 e não vejo na atual situação brasileira vantagens em se ter um sistema complexo e caro, com municiamento assistido mecanicamente e com sistema de recuo.

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

Gilson de Vic 19 de setembro de 2016 at 18:14
Gilson,
Na FAB por enquanto só papel, vamos aguardar na prática.
_____________________________________________________

O EB das três forças é a mais “pé no chão”, vem a tempos se reorganizando, mas depende de recursos também. Ai já viu né …..
Mas reitero, o EB está anos a frente da FAB e da MB em termos de OM’s etc etc etc
Selva !

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

Bosco,
é isso ai.
Tem muitas outras prioridades.

Bardini
8 anos atrás

Uma coisa é preciso destacar. No seguimento de morteiros o EB vem fazendo o dever de casa. Todos os três calibres nacionalizados e com munições sendo produzidas por aqui.
.
Morteiro Leve Antecarga 60 mm;
Morteiro Médio Antecarga 81 mm;
Morteiro Pesado 120 mm M2 Raiado;
.
Munições: http://www.imbel.gov.br/index.php/municoes#tab-4
.
Ps: A IMBEL mudou o layout do site… ficou legalzinho…

Bardini
8 anos atrás

Off Topic:
.
Desembarcaram hoje no Paraná os primeiros 4 M577 e 2 M109 vindos dos EUA.

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
8 anos atrás

Existem hoje disponiveis as seguintes opções de morteiros 120 mm embarcados (com sistema de absorção da força de recuo):
TDA Armements – 120 mm 2R2M – usa o mesmo tubo e munição do morteiro raiado adotado pelo EB – melhor opção levando em conta padronização;
Elbit Systems – Soltam 120 mm Cardom;
Elbit Systems – Soltam 120 mm Spear – versão mais moderna do Cardom(?):
Hyundai WIA – XKM 120;
Patria Land Systems – Nemo (morteiro montado em torre rotatoria);
RUAG Defence – Cobra;
ST Kinetics – 120 mm SRAMS;

Seal
Seal
8 anos atrás

Vamos ver como que vai ficar esse negócio dos morteiros. Está previsto para chegar à partir de 2018 os primeiros blindados Auto-Propulsados M-109A5, modernizados pela Bae System. Os blindados M-577 e M-113 que desembarcaram hoje no Porto de Paranaguá, parece que vieram com camuflagem diferente? segue a foto do desembarque: comment image

Seal
Seal
8 anos atrás
Mauricio R.
Mauricio R.
8 anos atrás

A TDA tem um outro sistema, o “Dragon Fire” usado pelo USMC, resultado da concorrência EFSS (Expeditionary Fire Support System).
E a Pátria também tem um outro sistema além do NEMO, é o AMOS.

Lukas Delmondes
Lukas Delmondes
8 anos atrás

Se for pra utilizar um morteiro 120mm embarcado, prefiro um Nemo

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
8 anos atrás

Lukas, não inclui o Nemo na minha lista porque são 2 morteiros geminados.

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
8 anos atrás

Por favor cancelem minha resposta de hoje as 9:16.
Ela não tem o menor sentido,

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Cobra: Traquitanas mecânicas pra fazer a simples função de soltar a granada no tubo = mais uma bobagem inutil pra quebrar em campo de batalha e custar uma “barrica de sal” na hora da manutenção o tempo todo. Fora que fica lento o tiro, basta ver do Cardom manual.