Boxer: o novo blindado germano-holandês multimissão
O Boxer é um veículo blindado germano-holandês multi-função, concebido para realizar uma série de operações, através da utilização de módulos instaláveis de missão. É produzido pelo grupo industrial ARTEC GmbH (ARmoured vehicle TEChnology), cujo programa está a sendo gerido pela OCCA (Organisation for Joint Armament Cooperation). A ARTEC GmbH é baseada em Munique, e suas empresas-mãe são a Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall, do lado alemão, e Stork PWV (agora também uma filial da Rheinmetall), nos Países Baixos.
Os Países Baixos desejam cerca de 400 Boxers, para substituir o M577 e as variantes de apoio YPR-765, no Royal Netherlands Army, tendo a Holanda já confirmado a aquisição de 200 veículos no Outono de 2006. As versões de combate do YPR-765 serão substituídas pelo CV90 IFV.
Em 13 de dezembro de 2006, o parlamento alemão aprovou a contratação de 272 Boxers para o Exército alemão, a fim de substituir seus M113 e veículos Fuchs Tpz. Planeja-se adquirir 600 Boxers para o Exército Alemão.
Em junho de 2007, a Boxer estava sendo considerado para o programa britânico FRES. Ele pode pesar até 33t e alcançar de velocidade máxima de 103km/h.
Módulos de missão do Boxer:
- Comando
- Médico
- Logística
- Transporte blindado de pessoal
- Ambulância
- Reparador de danos de batalha
- Porta-morteiro de 120mm
O Boxer é construído com um alto grau de padronização e concebido para ser mantido facilmente e de forma eficiente. É capaz de ser transportado pelo ar no futuro cargueiro tático A400M.
Que bela maquina, muito bem respaldada pela famosa engenharia alemã. Vejo outra vez o padrão ja bem internacionalizado 8X8. Porque a insistencia brasileira no 6X6? Peso? Preço?
Abs
Estava sem oculos. Rsrs 6X6 mesmo. Masncontinua a pergunta, qual e o mais vantajoso?
Não, joao.filho: BURRICE mesmo.
TODO MUNDO está indo de 8 X 8, MENOS NÓS.
Faço da pergunta do João a minha! vejo todo mundo indo de 8 rodinhas, pq o nosso so tem 6?
Colombeli, Ivan, Juarez, e mais gente que entende do riscado!
sds
GC
Custos!
Um blindado 6×6 novo ainda serve ao nosso TOs e é menos caro do que um 8×8 (um par de rodas a menos, menos engrenagens, motor menos potente, menos pneus, etc, etc, etc…). Simples assim.
Até mais!!! 😉
Galeão que manja do negócio é o Colombelli, mas coma permissão dele e do Ivan, o nosso querido oldinfantary, a vantagem que eu vejo nos 8×8 é O maior de contato sobre o solo que tornA veíiculo menos suscetível a terenos difícieis, a maior capacdiade de tração e de frenagem propiciado pelo uso de um quarto eixo e ainda a padronização, pois todos os veículos da famíla tem o mesmo power train, portanot a prateleira de peças agradece. O nosso Guarani, do qual pouco sei e quase nada vi, a mim me chama atenção se vier a se confirmar um… Read more »
Juarez, e eu ainda tenho minhas dúvidas sobre o centro de gravidade do Guarani 6×6 em balanço… akele papinho de rampa lateral não diz nada pois sua inércia está “sob controle”. Já imaginou ele nas “conchilhas” dos panpas? Pois é, isso me dá uma dúúúúvida. Ps.: A modularidade do Boxer é exemplar… não sei se funciona, mas o conceito é bem bonitinho… segundo o fabricante o versão APC vira uma Porta Morteiro em menos de 3 horas, com os cheques de sistema incluso. É mais ou menos o mesmo para as outras versões. Pps: Tais converssões só podem ser feita,… Read more »
Duque de Wellington,
o problema do barato é isso ai, agora vamos querer fazer o de oito rodinhas e vamos gastar mais, como diz o ditado popular, o maior prejuizo é sempre o primeiro!
sds
GC
Pessoal, creio que tudo o que se faz com 08 rodas se faz com 06 com um pouco menos de espaço e menor custo. Qual a missão? levar um GC. Ambos conseguem. No caso do Guarani parece ter pesado o custo menor Lembremos que nosso plano é 2044 carros, quantidade significativa, ao passo que outros exércitos estão adquirindo bem menos unidades, pelo que podem pegar um versão maior e mais cara. O veiculo de 08 é mais estável e no Guarani de fato parece que o centro de gravidade é meio alto em vista do seu cumprimento. De outro lado,… Read more »
Oganza, sua colocação da modularidade do Boxer está correta. A versão AGM 155mm que foi testada no ano passado, realizou durante o exercício, entre a chegada e saída da viatura no local de tiro, 6 disparos em 70 segundos.
Observação: disparos a 3 horas, sem necessidade de suportes laterais, carregamento automático. A tripulação da viatura (somente 2), não precisou sair do veículo durante os disparos. Aço!
Colombelli, Como o Guarani irá ser nosso blindado por uns 40 anos ou mais, acho um tanto temerário apostar no canhão de 90mm. Claro que hoje e para enfrentar os paisecos ao nosso redor é suficiente. Mas num futuro próximo e, principalmente, se novos atores forem incluídos no palco, ter um canhão de, pelo menos, 105 mm, é fundamental. Quanto às exportações, isso realmente não deveria ser levado em conta. O Brasil não tem preço, tampouco capacidade de financiamento para sustentar exportações num mercado com um certo grau de concorrência, como é este. Podem até ocorrer vendas aqui e acolá,… Read more »
“…a Boxer estava sendo considerado para o programa britânico FRES.”
Nossa, isto desandou e já faz tempo.
Essa história atualizada, aqui:
(http://www.thinkdefence.co.uk/2015/09/from-cvrt-to-fres-to-ajax/)
Tem um pessoal que sempre inverte a lógica. O número de rodas de um blindado é determinado pelo seu peso, e não o contrário. Primeiro se calcula, para a missão desejada, o tamanho necessário, o peso do armamento previsto, das cargas, capacidades, blindagem… daí sai uma primeira estimativa do peso do veículo. De acordo com esse peso, e com um valor admissível de pressão sobre o solo, decide-se sobre quantas rodas esse peso terá de ser distribuído. No caso brasileiro, para o teatro de operações, blindagem desejada e carga prevista, chegou-se a conclusão que um 6×6 era suficiente. Isso significa… Read more »
Colombelli, blz… uma das coisas que não me preucupa sobre a possibilidade de fogo direto em conflito, é que quase tudo que se tem em serviço hj no mundo não resiste a nada com mais de 30 mm, exceto MBTs e alguns IFVs claro. Por isso eu concordo com vc que um 90 mm em um 6×6 já estava excelente. Essa percepção está influenciando alguns projetos no oriente e na Rússia… eles estão considerando canhões inclusive mais leves em 57mm o que proporcinaria uma cadência bem mais elevada e com probabilidade de mais hits em cada voleio. Os Europeus tem… Read more »
Rafael,.a questão é que o veiculo dotado de canhão não tem por função enfrentar MBT. Ainda que tenha de enfrentar, hoje temos canhões 90mm de alta performance que podem fazer isso. Nossos adversários potenciais com carros são os argentinos e os venezuelanos. Os primeiros ja indicaram que continuarão com o TAM (reformarão 72 e talvez mais 36) cuja blindagem é vagabunda e não aguenta nada acima de 40mm. Para os segundos uma barreira de misseis AC é suficiente, pois acessos são pucos. Por isso digo que o o 90mm cumpre missão suficientemente. Oganza, defesas ativas seriam muito caras e ineficazes… Read more »
Colombelli,
Mas o problema seria acertar o TAM (ou um eventual blindado chinês) antes que ele acertasse o Guarani. O alcance desse 90mm é equiparável ao 105mm do TAM ou aos novos canhões da Norinco?
Eu prefiro que o EB tenha uma margem de segurança sobre eventuais futuros adversários. Com o atual estado da Argentina isso não é muito difícil, nem tão caro.
Obrigado pelas informações.
Rafael, o canhão de 90mm de alta pressão e velocidade tem alcance igual ao do 105mm.
Eles ainda não adquiriram o 105mm chinês embora tenham planos ( tipo governo petista, planos, planos…..propaganda…enganação), mas de antemão ja digo que é uma grande porcaria. Estão comprando pra ter numero. Qualidade de material e de pessoal pra operar fica so no embuste
Colombelli,
“Melhor defesa contra RPG ou armas AC a pé ainda é uma boa infantaria no veiculo ou em apoio.”
Pois é… temos que trinar e é tipo 10x mais do que se treina hj pelo que vejo.
Grande Abraço.
O poder de penetração de projéteis químicos (HESH e HEAT) antitanques independe da distância do alvo ou da velocidade em que se dá o impacto, mas principalmente o HEAT é altamente dependente do calibre do projétil. Teoricamente um projétil de 105 mm tem maior poder de penetração que um de 90 mm, mas não chega a ser nada digno de nota. Como as blindagens de modernos carros de combate se tornaram praticamente invulneráveis a projéteis químicos de diâmetro reduzido a munição ideal para esses casos é a cinética, que tem como característica perder eficácia na medida que o alvo está… Read more »
Uma curiosidade sobre as cargas químicas é que a ogiva tipo HEAT (cargo oca, carga moldada, etc.) se mostrou mais efetiva que as HESH quando usado contra blindados, mas tem a característica de perder efetividade quando o projétil está em alta rotação, sendo por isso evitada em canhões de alma raiada.
Nesses canhões a carga HESH ainda é usada na função antitanque, além é claro das cinéticas.
Em mísseis e canhões de alma lisa a carga moldada (HEAT) é soberana.
Por exemplo, o canhão L30 do Challenger, raiado, usa munição HESH.
Bosco Jr,
muito bom, não sabia dessa perda de efetividade entre alma raida e lisa para a HEAT.
Grande Abraço.
Bosco não creio que o panorama dos blindados vá mudar no futuro a curto e médio prazo. Os argentinos estão adquirindo a tranqueira chinesa que jamais fará frente a um 90mm. Também estão recauchutando os TAMs, a prece que não tem perspectivas de adquirir um carro tão logo. Aliás, ainda que quisessem teriam poucas chances. No ocidente, teriam o barramento da Inglaterra. Lhes retaria carros russos de segunda mão e bem passados, pois coreanos, paquistaneses, ucranianos, israelenses ou russos novos sairiam muito caro. Inclusive se fosse o caso de terem cascalho para a compra teriam agora talvez pego o Merkava… Read more »
RJ_ 29 de outubro de 2015 at 13:48 # Tem um pessoal que sempre inverte a lógica. O número de rodas de um blindado é determinado pelo seu peso, e não o contrário. Primeiro se calcula, para a missão desejada, o tamanho necessário, o peso do armamento previsto, das cargas, capacidades, blindagem… daí sai uma primeira estimativa do peso do veículo. De acordo com esse peso, e com um valor admissível de pressão sobre o solo, decide-se sobre quantas rodas esse peso terá de ser distribuído. No caso brasileiro, para o teatro de operações, blindagem desejada e carga prevista, chegou-se… Read more »
Bom, Colombelli, você, como sempre, expôs muito bem seu ponto de vista. Sobre os argentinos, concordo plenamente. Sobre os custos, para quem não está no meio das negociações, fica difícil saber quais são. Porém, pelo menos pesquisando superficialmente, não encontrei nenhum novo blindado 8×8 com canhão 90mm. A Oto Melara sequer tem um canhão 90mm em seu catálogo – vai do 76mm para o 105mm. Bofors e Rheinmettal também não tem. Claro se o projeto do Guarani 8×8 naufragar, a solução será o 6×6 com um de 90mm, mas me parece que o padrão tende a ser 8×8 com 105mm… Read more »
Juarez
30 de outubro de 2015 at 8:27 #
Juarez,
“amaioria dos ‘mundo’ vai de 8×8” porque especificaram outro tipo de missão, com outro tipo de necessidade de blindagem e armamento.
Afinal, não adianta que lhe vendam as melhores maças, se o que você quer são bananas para fazer uma limonada.
6X6 (invés de 8X8) é consequência da baixa blindagem e armamento leve, não o contrário.
Juarez 30 de outubro de 2015 at 8:27 # . “a proteção do Guarani para impactos balísticos, se na versão 6×6 é tão somente para ,50, é extamente nada, e em um conflito com um exercito rasuavelmente bem treinado e modestamente bem equipado resulstaria emvarios caixões e vela preta em caminhões frigoríficos” . . Cara… esquece esse pensamento de Super Trunfo. Não é pq o Guarani tem características mais modestas que um Boxer, por exemplo, que ele é pior que o Boxer !! O que torna um blindado melhor ou pior que o outro é o uso que vai ser… Read more »
Alfredo “Cara… esquece esse pensamento de Super Trunfo. Não é pq o Guarani tem características mais modestas que um Boxer, por exemplo, que ele é pior que o Boxer !! Tchê, eu em momento algum comparei os dois porque são veículos distintos, e como tal não poderia adjetivar um em detrimento outro. “O que torna um blindado melhor ou pior que o outro é o uso que vai ser dado a ele. O EB sabe onde o Guarani vai rodar, sabe quantos soldados ele quer colocar dentro, sabe qual avião vai transporta-lo…” Perfeita a tua linha de raciocínio, mas eu… Read more »
_RJ_ 30 de outubro de 2015 at 10:42 # Juarez 30 de outubro de 2015 at 8:27 # Juarez, “amaioria dos ‘mundo’ vai de 8×8” porque especificaram outro tipo de missão, com outro tipo de necessidade de blindagem e armamento. Pois muito, bem raio de missão tão distinta tem o EB que se difere da maioria absoluta dos demais exércitos mundo afora?? Afinal, não adianta que lhe vendam as melhores maças, se o que você quer são bananas para fazer uma limonada. Verdade, apesar de que uma boa limonada se faz com agua de vertenta, um bom limão Taiti e… Read more »
Então Juarez… Citei o Boxer apenas como objeto de comparação, e pessoalmente o achar uma referência em blindado sobre rodas, não quis dar a entender que vc fez alguma comparação. Sobre o requisito de ser compatível com o KC390, só não consigo agora afirmar se era obrigatório ou desejável… mas que era um requisito… era E sobre a blindagem adicional, não achei fotos do Guarani, mas não acredito que exista grandes dificuldades em fazer igual a outros exércitos que adicionam módulos de blindagem solida ao exterior do veiculo. Sobre a citação ao USMC, na minha opinião, não temos como faze-la.… Read more »
Pessoal, quem disse que o 8×8 tem maior proteção blindada que o 6×6? Estes veículos são concebidos para suportar até o .50 em média. O uso de calibres intermediários como 40mm e 30 mm é limitado, Depois so há as armas AC, então ou se tem 8 ou 80 de proteção, e 30 toneladas não dá pra muita coisa. Rafael, o projeto do 8×8 105mm esta em curso, sem projeto pronto ou protótipo. Provável que saia e tomara que saia. E se sair a diferença entre ele e o 6×6 será pouca em termos de padronização. Mas antes o EB… Read more »
Juarez, Vc escreveu: “Uma coisa que faz refletir é que a maioria do “mundo” vai de 8×8… Pois é! A melhor resposta sobre o uso de 8×8 contra soluções 4×4, 6×6 ou 10×10 é justamente SEU questionamento. Alemanha:- Boxer; Canadá – Bison & LAV25; EUA – Stryker (US Army) & LAV25 (Marines; Itália – Freccia, primo bem nutrido do Guarani. Rússia – BTR 60, 70, 80 e agora o 90. Então por onde andam os 6×6? Estão realizando missões que exigem menor mobilidade, rodando em estradas, como os blindados mais antigos como o EE-11 Urutu, TPz Fuchs, Grizzly e Pandur… Read more »
Colombelli, Mais ou menos. Vc escreveu: “Estes veículos são concebidos para suportar até o .50 em média. O uso de calibres intermediários como 40mm e 30 mm é limitado… O calibre que preocupa os exércitos ocidentais é o russo 14,5 mm, das metralhadoras pesadas fabricadas na Rússia, China, países da Europa Oriental e por aí vai. Strykers são protegidos contra esse calibre no arco frontal e usam blindagem extra (cerâmica e outras) para buscar defesa nos outros arcos. Outro calibre que deveria nos preocupar é o 20mm, usado nos Marder argentinos e chilenos, bem como em veículos blindados mais antigos.… Read more »
Ivan, por isso o Guarani pode ter blindagem adicional. Basta adicionar
Os Marder a priori seriam confrontados por meios mais pesados, de lagarta.
Por fim, nenhum atirador minimamente capaz irá atacar um outro veiculo frontalmente. Blindagem frontal não garante muita coisa. A praxe é atacar retaguarda, laterais, seteiras e visores, sempre que possível em emboscas. Pra “trocação” direta entram as armas AC. Ai so um MBT ou VBCI de 40 toneladas e olhe lá
“Blindagem frontal não garante muita coisa.” Claro que não garante, mas é melhor ter um dos lados mais forte para o blindado ter o que direcionar para o inimigo. Assim como o fuzileiro vai procurar atacar os blindados pela retaguarda, disciplinadamente e corajosamente mantendo-se oculto (enterrado no chão mesmo) enquanto os monstros de aço passam, os cavalarianos que “não são bestas” vão procurar sempre virar ‘a proa’ dos seus carros de combate para a fonte de fogo inimigo. Se não fosse assim, porque então todos os blindados que conhecemos (talvez uma ou outra exceção) procuram ter a maior blindagem no… Read more »
Colombelli, para a coisa ir evoluindo, afinal de contas, o Guarani xem blindagem adicional resiste a uma .50? Concordo com o Ivan quanto a se pensar em aumentar a blindagem nao setor frontal do veículo para pelo menos 20mm, pois um dia destes quem sabe, alguém el la banda oriental resolve ressucitar o Plano Rosário. Depos de ler os amigos Ivan e Colombelli, estou “enveredando” para achar que minha suspeita vai se confirmar, o Guarani é o que o $$$$ deu para comprar, fazendo sobrar os devidos Pixulecos para o desgoverno, quando na verdade se pensando em uma estratégia e… Read more »
Juarez 30 de outubro de 2015 at 19:19
Peço licença para me intrometer só um pouquinho…
A resposta para sua pergunta é logicamente não, mas podemos colocar uma observação, entre os blindados sobre rodas atuais, nenhum deles ressiste a uma .50 sem blindagem adicional (disparo a menos de 100m).
O próprio Boxer desfila uma excelente blindagem, que é modular. Tire ela e não será muito diferente do Guarani.
A diferença é o quanto o Guarani pode receber de blindagem adicional sem prejuízo de sua mobilidade.
Lyw,
O Guarani tem duas rodas e um eixo a meios que blindados 8×8 contemporâneos, como por exemplo:
Boxer, LAV25, Stryker, VBCI e, é claro, os BTR russos de ontem e hoje.
Menos rodas para distribuir peso extra.
Sds.,
Ivan.
Mais rodas também é mais peso a ser levado. Motor combustível etc.Proporcionalmente não muda, divida-se peso por rodas e dá quase a mesma coisa. Blindagem adicional que vai no 8×8 para proteger um 8×8 vai num 6×6 para proteger um 6×6. E nem podemos falar que ela prejudicará a mobilidade do 6×6, pois não temos dados para esta ilação. . Quanto ao arco frontal, melhor blindado, sim há maior probabilidade de resistir ao fogo da linha de defesa para quem se progride ou do inimigo que contra ti avança, que é o que ocorre no mais das vezes, embora se… Read more »
Só um complemento ao magnífico comentário do Colombelli:
Os russos produziram 75.000 T-34 (!!!) de 1941 até 1945.
Como comparativo, os alemães produziram 1.355 Tiger I, 6.000 Panther e 983 Tiger II.
Isso sem contar os Stuart, Sherman e Lee produzidos pelos americanos.
Em um TO de grande extensão como o Brasil, números são tudo.
A teoria de fazer mais com menos somente funciona em áreas territoriais pequenas, com fronts de pouca extensão. assim foi na Finlândia. Idem ao Vietnam.
Obrigado pela informação Lew, agora vamos combinar que hoe mesmo TO vagabundo tem presença maciça deste calibre, então num pensamento simplista o Guarani, assim co.o os demais deveria ter a blindagem adicional para este tipo de ameaça praticamente full time, agora quanto de pesi isro implica, lembrando aos amigos que um eixo adicional poderia teoricamente tolerar mais 7.000 kg
G abraco
Caro Juarez, Vamos pensar da seguinte forma, a especificação STANAG-1, implica em uma proteção capaz de resistir a um disparo direto de rifle do tipo G-3 calibre 7.62×51 a uma distância de 30m, a mesma especificação exige que a blindagem resista a um disparo de canhão de calibre 20mm a 150 metros, com velocidade do projectil de 520m/s. Ou seja, é uma blindagem relativamente fraca, mas que pode resistir a um disparo de canhão leve a uma distância média. Se você levar em conta que a grande maioria desses disparos de canhão de 20mm não ocorrerão em combates a distâncias… Read more »
Colombelli
31 de outubro de 2015 at 3:06
Excelente comentário meu caro, só discordarei de ti em um detalhe, essa “descartabilidade do soldado” atualmente tem se tornado menos imperativa, pois o custo de um soldado moderno é elevado. Sendo assim, as tecnologias de proteção individual do soldado estão cada vez mais presentes nos exércitos modernos.
Perder homens é aceitável em menos situações que a algum tempo atrás.
Lyw a descartabilidade é a regra, o que ocorre é apenas mudanças de grau. Russos e asiáticos são fatalistas. Não estão nem ai pra mortos, sempre foram assim . Os ocidentais são mais sentimentais e sofrem mais com isso. Ainda mais quando a mídia leva corpos para dentro das casas como passou a ocorrer depois do Vietnã. Dentre os ocidentais os ingleses são os que melhor administram isso e talvez isso seja um dos motivos de eles serem os melhores. Claro que se a força tem dinheiro, é de por o que houver de mais efetivo de proteção desde o… Read more »
Colombelli 31 de outubro de 2015 at 3:06 Amigos, tropa é descartável. Quem não é capaz de assimilar este fato, não pode comandar nos níveis mais elevados, pois esta premissa permeia a decisão neste nivel a todo momento. Material vale mais que gente. 1 de novembro de 2015 at 5:25 A primeira coisa que (corretamente) se ensina ao militar é que ele é parte de uma engrenagem e sua existência não importa mais do que a missão. A morte é metade da equação. Eu vou concordar até certo limite com seu argumento. Sendo você um infante de origem e coração,… Read more »
Rafael, Situações como o Somme representam o extremo e o incomum. Ai não se trata mais de descartabilidade, se trata de burrice mesmo. O soldado esta disposto a encarar um elevado nivel de risco de morte se houver um sentido para isso. A guerra de trincheiras da partir de 1915, onde homens eram lançados contra metralhadoras, arame farpado e barragens de artilharia para ganhar poucos metros e logo ver a brecha tamponada e o terreno retomado era algo totalmente sem sentido. Esta situação não serve de paradigma. Mas te afianço que um bom soldado entra em um M-113 mesmo sabendo… Read more »
Colombelli
2 de novembro de 2015 at 5:51
Considere sua resposta “likada”!
Pessoalmente, espero que os 2.044 Guaranis sejam entregues em sua totalidade, pela importância do fator mobilidade que um efetivo como o nosso em um território como o nosso precisa.
No atual quadro atual da dor, eu apostaria em um número na casa do 35 % do pretendido, ago em torno de uns 700 e olhe la, cadência de 60 por ano, sem muita chance de algo mias.
G abraço
Nos meus cálculos precisa na faixa de 180 por brigada de infantaria e mais 504 para a cavalaria ( toda).
O IA2 esta sendo comprado em lote de 1000. Precisa 226 mil.
Espera sentado Colombelli, e pega uma banqueta confotável………
G abraço