defesa Brasil Jaques Wagner e Ashton Carter - foto G Fawcet via Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, participou hoje (29/06/2015), em Washington, de reunião de trabalho com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, no Pentágono. A principal decisão foi a de desenvolver um projeto de defesa conjunto entre Brasil e Estados Unidos, que inclui parceria tecnológica, a associação entre as empresas brasileiras e norte-americanas e a busca de novos mercados.

Wagner e Carter aproveitaram a oportunidade da vigência dos dois acordos bilaterais nas áreas de defesa e de proteção de informações militares sigilosas promulgados na semana passada pelo Congresso Nacional para dinamizar a cooperação entre os dois países. Os acordos foram assinados em 2010 e dependiam da aprovação do legislativo brasileiro.

“Inauguramos hoje uma nova fase nas relações bilaterais na área de Defesa. Com os dois acordos em vigor traçamos uma agenda positiva de avanços na cooperação militar e tecnológica entre os dois países”, afirmou o ministro Jaques Wagner.

Ao final da reunião, o ministro Wagner convidou Carter para visitar o Brasil, e como resposta, o secretário comprometeu-se em definir uma data.

Acordos

O ministro Jaques Wagner, que muito se esforçou junto ao Congresso Nacional para que os acordos fossem aprovados antes da chegada da presidenta Dilma Rousseff aos EUA, discutiu com Carter várias ações conjuntas previstas para a execução dos documentos.

O Acordo Bilateral sobre Cooperação em Matéria de Defesa (Defense Cooperation Agreement – DCA) permitirá a realização de treinamentos conjuntos, cursos e estágios, e facilitará as negociações comerciais de equipamentos e armamentos.

Já o Acordo sobre Proteção de Informações Militares Sigilosas (GSOMIA), que cria um quadro jurídico para a troca de informações militares sigilosas de maneira mais segura, possibilitará ao governo brasileiro avançar no intercâmbio de tecnologia, sem risco do repasse informações confidenciais para terceiros.

“Com certeza a aprovação dos dois acordos está contribuindo, significativamente, para o processo de ‘confidence building’ ou construção de confiança mútua necessária para o aprofundamento das relações bilaterais na área de defesa”, disse Wagner.

De acordo com a Exposição de Motivos nº 00287/2015, assinada pelos ministros Jaques Wagner e Sérgio Danese (Relações Exteriores – interino), o acordo sobre sigilo de informações militares “poderá impulsionar parcerias comerciais e industriais, tendo em conta o sigilo e a proteção das informações militares contidas em contratos”.

Vale ressaltar que o instrumento não deverá prejudicar a legislação nacional de ambos os países em relação ao direito dos indivíduos de obter acesso a documentos públicos ou informações de caráter público, à proteção dos dados pessoais ou à proteção de informações classificadas.

Para Wagner, o restabelecimento do diálogo é algo positivo e relevante também para a indústria de defesa que poderá explorar de forma sistemática as possibilidades de cooperação entre empresas brasileiras e norte-americanas. O setor de defesa brasileiro poderá contribuir significativamente para equilibrar a balança comercial entre os dois países.

Em 2014, os Estados Unidos exportaram um volume total de US$ 42,4 bilhões para o Brasil, deixando o país em 9º lugar na lista de destinos das exportações norte-americanas. O Brasil, por sua vez, exportou US$ 31,4 bilhões e ficou na 16ª posição da lista de países exportadores para aquele país.

Com o quadro jurídico e institucional estabelecido com a ratificação e vigência dos acordos DCA e GSOMIA, a visita do ministro brasileiro criou um ambiente ideal para a constituição de novas parcerias empresariais.

Agenda de Compromissos

Jaques Wagner iniciou sua agenda de compromissos nos Estados Unidos na sexta-feira (26), quando realizou encontro com empresários brasileiros e norte-americanos, na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, a convite do Brazil-U.S. Business Councill (Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos).

O ministro Wagner fez uma apresentação dos projetos brasileiros estratégicos e deixou claro o desejo do governo brasileiro em agilizar os processos bilaterais que estimulem uma maior parceria estratégica. A comitiva de 17 empresários contou com a liderança do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Sami Hassuani.

Ainda na sexta-feira, na Casa do Soldado, o ministro presidiu a solenidade de passagem do cargo da Secretaria-Geral da Junta Interamericana de Defesa, do almirante Bento Costa Lima ao brigadeiro Maurício Ribeiro Gonçalves.

FONTE / FOTO: Ministério da Defesa (Assessoria de Comunicação Social – Ascom)

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Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Semana passada foram protocolados dois requerimentos pelo Congresso acerca de informações dos rumores de instalação de uma base chinesa na Argentina.

Num futuro não muito distante talvez vejamos os Estados Unidos fazendo um papel em relação a nós equivalente ao que fizeram na Europa de setenta anos atras. Tomem nota. Espero estar errado.

Passou a hora de ficar em cima do muro, e esta ai sim é uma parceria que realmente vale a pena, não com Argentina, Venezuela, Bolívia, Paraguai etc…ou pior, com os chineses.

Vader
9 anos atrás

Ahahahaha, ou seja, os EUA desenvolverão tecnologia e darão algum dinheiro e algumas migalhas desta para nós em troca da força de trabalho. País que não investe em tecnologia tem mais é que ir pedir benção mesmo. Pelo menos pede a quem manja do riscado, não a russo, chinês, etc., que só sabe espionar e copiar. Nada como ver o governo do PT se rendendo à lógica dos fatos e à evidência, pondo o discurso antiamericanalha que defendeu por 40 anos de lado, e indo beijar a mão “dus gringu” em troca de migalhas das mesas deles. Esses gringos tem… Read more »

aldoghisolfi
aldoghisolfi
9 anos atrás

Estão de mãos dadas?

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
9 anos atrás

“An alliance with the powerful is never to be trusted”
Phaedrus

Leonardo Pessoa Dias
Leonardo Pessoa Dias
9 anos atrás

Eu já estava sentindo falta dos comentários dos queridos Colombelli e Vader! 😉

Seguindo o Aldo: estavam de mãos dadas?! Iguaizinho!

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Nada como um dia após o outro.

Contente de saber que os americanos não estão dormindo e irão lutar pela principal gema da coroa.

Cedo ou tarde, à medida que o apetite dos Qin aumentar, ouso afirmar teremos que ter uma base norte-americana aqui.

No começo fui contra. Mas sabendo o modus operandi dos Qin e a visão imperial de mundo que eles possuem (e que a esquerda não dá uma palavrinha sequer), penso não ser uma má idéia.

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

Rafael, desculpe a minha ignorância, mas, o que é Qin?

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

A dinastia Qin foi a que unificou a China, dando-lhe inclusive o nome (etimologicamente, “China” deriva de “Qin”)

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

Muitíssimo obrigado. É um prazer encontrar alguém que conhece história.

tadeumar
tadeumar
9 anos atrás

Sera que o Brasil acordou para a realidade dos fatos, ou foi empurrado para o colo do Tio Sam por questoes de sobrevivencia? Definitivamente, a futura base de foguetes (Misseis???), chineses na Argentina deve ter incentivado a Washington e Brasilia, a formalizarem um tratado de cooperacao militar, com implicacoes extrategicas e geopolitcas para a regiao. Os EUA e o unico pais que pode enfrentar e conter a invasao chinesa no continente sul Americano, e o Brasil tem um papel importante neste tabuleiro de xadrez. Se os chineses tentarem instalar ICBMs. ou IRBMs. na Argentina, vamos ter uma nova crise semelhante… Read more »

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

tadeumar, você acha possível que o governo atual com seus compromissos com a esquerda, irá fazer algo contra a China?

Eu sinceramente não acredito.

E o famoso Forum São Paulo? Não está em vigor? Socialismo/comunismo über alles?

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

tadeumar 1 de julho de 2015 at 12:52 Sera que o Brasil acordou para a realidade dos fatos, ou foi empurrado para o colo do Tio Sam por questoes de sobrevivencia? Os dois, provavelmente. Penso que esse é o momento inclusive para o país começar a rever sua política nuclear. Se não for para produzir sua própria nuke, pelo menos manter IRBM’s/ICBM’s norte-americanos por aqui. Estamos fora do alcance de ICBM’s chineses lançados do próprio território. E mandar um SSBN para o Pacífico para colocar o Brasil dentro do alcance de nukes chinesas é uma empreitada arriscada, pois haverá um… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Não me parece que as ambições chinesas na AL envolvam antagonizar os EUA e muito menos fazer de seu território base de misseis ICBM. O que há é que a China tem praticamente 1,5 bilhão de bocas pra alimentar. Precisa de alimentos, combustível e minério. A África é uma alternativa, mas é instável e politicamente volátil. Afora isso, tem larga influência européia nas suas antigas colônias. De qualquer sorte, ali estão obtendo minérios. Mas é aqui que esta o espaço aberto e desprotegido. Aqui eles tem como interesse a maior extensão de terras agricultáveis do planeta e minério, especialmente ferro… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

A gente tá falando de China prá lá, China pra cá e estamos esquecendo da Índia. Que também possui mais de 1 bilhão de bocas para alimentar. Olha a situação: 1 – Duas potências emergentes e antagônicas que concentram juntas mais de 1/3 da população mundial; 2 – Um país que é subpovoado (sim, o Brasil é subpovoado para o território que possui), com população jovem em declínio, e que possui: – 22% das terras agricultáveis do planeta, sendo que apenas 14% é utilizada – 12% das reservas mundiais de água doce, sendo que os outros 68% estão nos pólos… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Ah, e uma guerra não se ganha apenas no campo de batalha, mas também no campo diplomático.

E nesse campo, infelzimente o país deixou de adotar a velha linha pragmática que existia desde os tempos do Império para investir em uma linha ideológica da mais rastaquera.

aldoghisolfi
aldoghisolfi
9 anos atrás

Rafael M. F. , “Ah, e uma guerra não se ganha apenas no campo de batalha, mas também no campo diplomático.”

E, permissão para agregar, nos campos econômico -comercial- e da pesquisa!

Para colocar diante disso, temos apenas o A 12…

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Não obstante uma população gigantesca, os indianos, ao contrário dos chineses, não tem um apostura agressiva. Deveríamos buscar nos aliar a eles, não so pelo fato de que “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”, mas pelo fato de que a India é um berço de talentos da engenharia e da matemática além de um campo de oportunidades pra nós. Pelo fato de a India antagonizar com a China na Ásia, tê-la como aliada é importante. E os indianos não são traiçoeiros e predadores. Pode ser atrapalhados, mas muita coisa boa há lá. No BRICS o que tem de… Read more »

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Meus amigos, é de admirar em ver que, mesmo muitos tenham capacidade elevada de raciocínio e discernimento, ainda vemos diversos comentários mais baseados em questões politico-ideológicas, do que na realidade do mundo atual (ou histórico mesmo). Antes de mais nada, em relações internacionais, não existe essa estorinha pra fazer criança dormir, “amigo bom” e “inimigo mau”, em relações entre países com diferenças tão distintas, o importante são os interesses comuns ($$$$$$$$$$$$$$) que possam ter, o resto é papo pra encher a cabeça de bobagens ideológicas. Coisa de gente que quer reviver a Guerra Fria. Capitalistas exploradores e Comunistas comedores de… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Wellington, quem está se baseando em questões político-ideológicas é a diplomacia petista – cuja eminência parda é o asqueroso Marco Aurélio Garcia. O trio Lula/Dilma/Marco Aurélio Garcia lançou a reputação sesquicentenária do Itamaraty na lama. Uma instituição que já teve nomes da estatura do Visconde de Rio Branco, Barão do Rio Branco e Osvaldo Aranha. Um país que outrora fora árbitro em contenciosos internacionais hoje fica com a bunda na janela para republiquetas bananeiras como Bolívia e Venezuela. E quanto à realidade do mundo atual: temos uma potência emergente com uma visão imperial de mundo, uma população gigantesca para alimentar,… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Otima sintese Rafael. Assino embaixo.

E ressalto que a guerra fria não está renascendo “na cabeça” de ninguem, está ai, no mundo empírico, com as desastradas ações de Putin criando nova escalada na Europa Oriental.

A ambição chinesa e o risco que ela representa só não vê quem não quer.

tadeumar
tadeumar
9 anos atrás

Eu nao acho nada improvavel que a China venha a instalar ICBMs. na Argentina.

Os ICBMs. chineses, se lancados da China e se por acaso consigam sobreviver estruturalmente a um re-entrada atmosferica; o maximo que vao alcancar e a California.

Mas se lancados desde territorio argentino, os ICBMs. atigiriam a densa e estrategica regiao nordeste americana, incluindo Washington D.C. em menos de trinta minutos.

Felipe Morais
Felipe Morais
9 anos atrás

Também acredito que as melhores opções para o Brasil estão em países que buscam o mesmo que nós. Índia, Africa do Sul no âmbito do BRICS e outros em menor nível como Austrália, Turquia e Chile. Além disso, acho que a Suécia ainda tem muito a nos oferecer. Deveríamos aproveitar o fator tempo que ainda temos por estarmos afastados do “centro” das tensões hoje, que é a Asia, Ucrania e o oriente médio. Se esperamos mais, lidaremos com a China instalada na America do sul e na costa Africana e os EUA buscando recuperar sua influencia. O Brasil sem pressão… Read more »

joao.filho
joao.filho
9 anos atrás

Opa, vamos lá!!! Quando inauguramos a fábrica de peneus, parafusos e bancos??? Rsrsrs…

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Acho que os amigos não entenderam. O Brasil não tem que se alinhar a ninguém, seja China, seja EUA, ou qualquer outro país de fora da região, independente da influência disto ou daquilo. O Brasil tem que mostrar, enfatizar e fincar sua posição, seja no cenário regional, ou extra-regional. Quando em questões mundiais, somente quando for de nosso interesse e ponto. Concordo que esta estória, disseminada muito no período FHC (emprenhada por Bill Clinton) de que o Brasil poderia fazer influência com Soft Power, é papo pra boi dormir. Isto foi levado a cabo pelo governo Lula também (Lulinha paz… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Wellington Góes 4 de julho de 2015 at 14:32 “Acho que os amigos não entenderam. O Brasil não tem que se alinhar a ninguém, seja China, seja EUA, ou qualquer outro país de fora da região, independente da influência disto ou daquilo. O Brasil tem que mostrar, enfatizar e fincar sua posição, seja no cenário regional, ou extra-regional. Quando em questões mundiais, somente quando for de nosso interesse e ponto.” O que você não está percebendo é que há uma potência emergente que em 10 anos irá se equiparar aos Estados Unidos em poder econômico e, dentro de 25 anos,… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Felipe, concordo plenamente, sobretudo com a afirmação da Suécia. É com estas alianças que lograremos conquistar um lugar ao sol no cenário mundial, e não com Venezuela, Argentina, Cuba ( ditadura), China et alii. Rafael, mais uma vez assino embaixo, e acrescento, para complementar tuas observações corretíssimas (embora não careçam de complemento), que os EUA são potencia mundial há 70 anos e se quisessem tinham tomado conta por completo da AL. Já os chineses mal começaram mostrar as garras e já deixam sua intenção de predatismo bem evidente. Imagine-se eles na condição dos EUA. Parece-me que os perfis, as intenções… Read more »

Control
Control
9 anos atrás

Srs A China, em seu movimento de expansão para a África e para a América do Sul está, apenas, sendo pragmática, pois precisa garantir alimentação para sua população. Talvez por sua longa história e tradição imperial, diferente de outros países, voltados quase que totalmente para o dia a dia, planeja a longo prazo, daí o investimento pesado em formação de pessoal, a estratégia de se tornar a fábrica do mundo, o crescimento de sua marinha, o seu programa espacial, etc. E, também, diferente de outros países, parece estar levando a sério o risco de mudanças climáticas. Assim, não é extraordinário… Read more »

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

É difícil debater, visando algum avanço autóctone, quando temos gente com capacidade intelectual que se limita à alinhamentos automáticos, por conta de ideologias retrógradas.

Não é a toa que nossas forças armadas se comportam, na maioria das vezes, como sucursais ou, na melhor das hipóteses, como guardas nacionais. Talvez por isto vemos tantos negativistas, travestidos de realistas, sendo contrários à equipamentos estratégicos (mísseis, aeronaves e navios).

Eu, felizmente, penso que podemos mais.

Até mais!!! 😉

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

No mais, eu sou daqueles que acha que qualquer país de fora da região, que queiram estabelecer bases militares, além dos que queriam deixar, deveriam sofrer sanções da nossa parte. Por isto sou favorável apenas buscarmos fornecedores de tecnologia militar de médio e pequeno porte. Países do porte da Alemanha, França, Itália, Suécia, África do Sul, Coréia do Sul, etc…., ou quem não tenham interesses militares na região e no nosso entorno. Agora, pra ser tornar uma realidade, seria preciso deixarmos a covardia de lado e assumir, efetivamente, nossas responsabilidades com a segurança regional, tomar posições firmes com quem quer… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Wellington Góes 5 de julho de 2015 at 17:04 “No mais, eu sou daqueles que acha que qualquer país de fora da região, que queiram estabelecer bases militares, além dos que queriam deixar, deveriam sofrer sanções da nossa parte” A China está construindo uma base para “lançamento de foguetes” na Argentina. Seguindo sua lógica, então teremos que impor sanções um país que é o principal parceiro comercial do Brasil, com um volume exportado de US$ 46 bilhões em 2014. Aí pergunto, para quem iremos vender nossas commodities? “Por isto sou favorável apenas buscarmos fornecedores de tecnologia militar de médio e… Read more »

tadeumar
tadeumar
9 anos atrás

Aviso aos navegantes: O Brasil tera que se alinhar, queira ou nao queira.

Essa politica de ficar de ficar em cima do muro vai acabar por bem ou por mal.

O Brasil vai ter que decer do muro ou sera derrubado na bala.

Um alinhamento automatico com os EUA, sera a unica forma de garantir a seguranca nacional (territorial) do Brasil.

Com os russos ao norte (Venezuela) e a China ao Sul (Argentina); Brasilia tera que decidir se morrre nas maos dos russos, ou se es esmagado pelos chineses, ou se sera salva pela US. Navy.

Andre Luiz
Andre Luiz
9 anos atrás

Se não me engano os chineses se consideram o império do meio, sempre cag.. e andaram pra o resto do mundo. Enquanto os indo europeus ainda estavam jogando bosta um no outro nas estepes da ucrânia os chineses já tinham uma civilização vigorosa. A tal postura predatória e expansionista foi curiosamente o ocidente e o queridinho do Japão pra cima da China Eless são muto mais ressabiados com o ocidente e o Japão do que nos com eles Até entendo a preocupação da rapaziada com a China e demais questões geopolíticas, mas acho que tais argumentos parecem papo de maluco… Read more »

Control
Control
9 anos atrás

Srs

Só para esclarecer:

A China, como Império do Meio surgiu no século III AC e os primeiros registros sobre nações na região constam do século XIII AC.
A civilização chinesa não é mais antiga que as do Oriente Médio, norte da Africa e sul da Europa.

Sds

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Andre Luiz, justamente porque os chineses não são néscios e incapazes é que devem ser levados a serio. Não se iluda com eles. Postura de considerar “impossivel” ou fantasiosa a possibilidade de um dia haver conflito com eles é o tipo de atitude que levou países à ruina quando despertaram tarde demais. Está bem evidente o que eles pretendem, bastando olhar o que estão fazendo na África, onde chegam tomam o que lhes interessa e nada deixam de positivo. Não se trata de questões ideológicas ou raciais, trata-se de identificar atitudes. Não há bons ou ruins, há quem é melhor… Read more »

tadeumar
tadeumar
9 anos atrás

Amigos, Com relacao a China ter que alimentar milhoes de bocas, eu duvido que esta seja a preocupacao deles, para explicar o expansionismo acelerado do imperio chines. Nao se esquecam de que a China (o governo comunista de Mao e seus aseclas), mataram aproximadamente 100 milhoes de seus compatriotas, por pura perseguicao politica. Portanto nao creio que eles (chineses) estao aqui para alimentar as famintas bocas de seus cidadaos. O expansionismo chines nao e por causa de alimentos, e sim por dominacao mundial. Os Chineses sim sao racistas. O maior poluidor do planeta, o pais que explora sua classe trabalhadora… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Andre Luiz 6 de julho de 2015 at 12:40 “A tal postura predatória e expansionista foi curiosamente o ocidente e o queridinho do Japão pra cima da China” Isso à partir de 1842 – vide Guerra do Ópio – e de forma mais intensificada no final do séc. XIX. O modus operandi da China sempre foi claramente imperial, desde a antiguidade. Sua forma de negociar com forças rivais era clara: “temos mais armas. Temos mais homens. Ou você se submete a nós ou o esmagamos” Só que impérios consolidados tornam-se indolentes e preguiçosos. Assim aconteceu com a China sob o… Read more »

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Rafael, eu até pensei escrever um artigo para me posicionar melhor, mas depois que percebi direito o que você tinha escrito no primeiro parágrafo no do comentário à mim, desisti da ideia. Se você acha, realmente, que a China irá construir uma base na Argentina, talvez uma base de lançamento de foguetes (como deixastes a entender) para atingir aos EUA, então não vale apena refutar. É difícil contra-argumentar quem acredita em teorias conspiratórias neste nível. Aliás, o segundo parágrafo também evidencia o pensamento colonial que boa parte da elite comercial brasileira tem até hoje, ou seja, pensa tão somente em… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Wellington Góes 7 de julho de 2015 at 13:13 “pensamento colonial que boa parte da elite comercial brasileira” Aí você já mostrou a que ideologia serve. Dispenso debate com gente desse naipe. “Se você acha, realmente, que a China irá construir uma base na Argentina, talvez uma base de lançamento de foguetes (como deixastes a entender) para atingir aos EUA, então não vale apena refutar.” Se fosse os Estados Unidos, estaríamos bem. O problema é que a Província de Neuquén fica a 1380 km de Buenos Aires. E os funcionários da “base de foguetes” serão regidos pela legislação chinesa. Em… Read more »

Felipe Morais
Felipe Morais
9 anos atrás

Tem um pessoal que só vai parar com esse papo fraco de “teoria da conspiração”, “golpe”, etc quando não restar mais nada no Brasil ou alguma outra nação estender a bandeira em Brasília.
Lamentável que alguns destes, que vivem no fantástico mundo de bob, tem alguma ou muita influência na gestão do Estado.

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Rafael, você, definitivamente, não tem a mínima noção “a que ideologia eu sirvo”. Rsrsrs Não me meça por esta régua. #ficaadica No mais, mania chata esta de pinçar frases do texto e depois se debruçar com argumentações, este ato acaba desvirtuando todo o entendimento, claro, propositalmente para levar o debate para o lado que você quer levar. Por favor, não faça mais isto. Felipe, o termo serve tanto aqueles que acreditam que a base dos EUA na Colômbia servirá para invadir a Amazônia brasileira (a despeito de outras possibilidades), como os que acham que a Rússia na Venezuela e a… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

No mais, mania chata esta de pinçar frases do texto e depois se debruçar com argumentações, este ato acaba desvirtuando todo o entendimento, claro, propositalmente para levar o debate para o lado que você quer levar. Por favor, não faça mais isto. É minha forma de argumentar. Se não te agrada, só lamento. E o propósito é justamente o contrário: fragmentar o argumento para facilitar a compreensão, tanto para quem escreve, quanto para quem lê. E esse é um método de argumentação que antigos teólogos cristãos utilizavam – em particular Orígenes de Alexandria. Um zelo de forma a auxiliar a… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

completando:

Mais cedo ou mais tarde as circunstâncias nos forçarão ao alinhamento com uma superpotência. Restará apenas verificar com qual das duas teremos lucro (ou prejuízo menor).

E tenho razões fortes para crer que teremos menos prejuízos com os americanos do que com os chineses.

tadeumar
tadeumar
9 anos atrás

So para que fique claro para alguns aqui. A “base” Americana na Colombia e uma mera instalacao de monitoramento perto da fronteira com a Venezuela.

O que existe de Americano por nesta “base” e uma meia duzia de militares dos EUA e tecnicos Americanos,

A tal base na verdade e de propriedade da Fuerza Aerea de Colombia.

Mas a base de foguetes chineses na Argentina e o] equivalente ao que os Russos fizeram em Cuba em 1962.

Oganza
Oganza
9 anos atrás

Quanto mimimi… …e Rafael, é assim mesmo, quando acaba os argumentos vazios vem a apelação da fragmentação… sempre foi assim… kkkkkk Parabéns pelo polido debate. E meus caros, hj o Brasil está sofrendo a maior debandada de mentes para Países Sérios da história. Nesse mês de julho foi concluído no Brasil programa Express Entry do Governo Canadense… são 6.782 profissionais que foram aceitos no programa e todos estarão em território canadense até fevereiro do ano que vem. Em 15 anos do Programa Express Entry, essa foi a primeira vez que ele foi aberto para o Brasil e superou as expectativas… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Amigos, só um esclarecimento se faz necessário, ainda que pareça axiomático. A base chinesa não é nenhuma base de misseis militares. Se fosse certamente a reação do restante da AL e dos EUA seria drástica. Cuida-se, a priori, efetivamente de uma base de pesquisa, não muito diversa das que os EUA mantem. Todavia, este tipo de empreendimento permite a obtenção de um valioso recurso: inteligência. Não necessariamente para uma guerra de invasão. Pode ser até para ampliar ainda mais as compras de terras que eles estão fazendo na Argentina e Peru com interpostas pessoas. Mas claro, também para a guerra… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Colombelli
8 de julho de 2015 at 2:04

Intervenção pontual e precisa. Nada mais a acrescentar.

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Tá certo então Rafael, você venceu, você já pode levantar o troféu, eu desisto. Rsrsrs E por favor, não me queira mal, em momento algum te quis diminuir, mas se você acha que se encaixa nas definições que eu coloquei, lamento, mas é o que eu penso. Já tive, por diversas vezes, ter que lidar com pessoas que limitam seus pensamentos assim e, felizmente, o tempo o suficiente para lhes mostrarem o quanto errado estavam. Sugiro esperarmos então. Oganza, por favor, é patético isto de querer ficar se escorando nos outros pra querer tirar algum proveito, coisa de gente pequena,… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Wellington é fato que a comunidade de inteligencia brasileira tem estado com foco bastante míope nos últimos tempos, tendo se vocacionado à produção de dossiês politicos. Lembro-me especificamente de um caso de agentes da ABIN flagrados em Pernambuco, tentando investigar o falecido candidato Campos. Bem ou mal, por sua dimensão continental e riquezas potenciais, o Brasil tornou-se um ator global, ainda de segundo time, mas com boas potencialidades pelo seu tamanho e população. Atores globais devem ter uma eficiente estrutura de produção de informações caso contrário não duram muito tempo em tal condição. Afirmo que, hoje, salvante alguns casos de… Read more »

Rafael M. F.
Rafael M. F.
9 anos atrás

Wellington, é perfeitamente possível expor sua opinião sem usar de termos ad hominem. Termos como os que você usou não acrescentam nada ao debate. Eu já tive debates muito mais duros do que tivemos – contra debatedores temíveis como o Vader e o Colombelli, só para ficar em dois exemplos – sem nunca precisar fazer rotulações. Em um debate sério, trocamos conhecimento, informações e opiniões, sem qualquer julgamento. Por exemplo: o Colombelli, em seu comentário das 2:04, tomou uma posição muito semelhante à sua – pois ele também não crê que a base chinesa seja para lançamento de mísseis, e… Read more »

Oganza
Oganza
9 anos atrás

Wellington Góes,

se meu Perfil não fosse Público talvez vc estivesse certo, mas como invariavelmente ocorre, vc não está… kkkkkkk

mas ohhhh sapiência, quais seriam os meus motivos reais? Pois pelo visto vc sabe.

Fala sério… é cada figura… fatos, não se pode ir contra eles, do contrário só com muito tapa na barata mesmo… kkkkkkk

Fazer o que? kkkkkkkk

Grande Abraço.