Brasil é 99º em ranking de liberdade de imprensa da Repórter sem Fronteiras
O Brasil ficou na 99ª posição no ranking de liberdade de imprensa, divulgado hoje (12) pela organização Repórteres Sem Fronteira (RSF) com a análise das condições de trabalho para a imprensa em 180 países, o que representa um ganho de 12 posições em relação à 111ª posição, conquistada pelo país em 2013,
No relatório apresentado hoje, a RSF comenta que o Brasil perdeu o título de país mais mortífero do Ocidente para jornalistas, assumido atualmente pelo México, que ocupa a 148ª posição no ranking geral de liberdade de imprensa. No ano passado, dois jornalistas foram assassinados no Brasil por motivos diretamente relacionados ao seu trabalho, enquanto três foram mortos no território mexicano.
A organização afirma que o Brasil “tornou-se um pioneiro na proteção dos direitos civis on-line. por meio da adoção da lei do ‘Marco Civil da Internet'”. A RFS ressalta que “a segurança dos jornalistas e a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucos, no entanto, continuam sendo os principais problemas”.
O relatório também lembra que muitos atos de violência contra jornalistas foram cometidos durante a onda de protestos que tomou as ruas do país. “Um relatório do secretariado de direitos humanos em março de 2014 sobre a violência contra jornalistas enfatizou a participação das autoridades locais e condenou o papel da impunidade na sua repetição constante”.
Na América do Sul, o país mais bem localizado no ranking da liberdade de imprensa é o Uruguai, na 23ª posição. Depois, antes do Brasil, aparecem Suriname (29ª), Chile (43ª), Argentina (57ª), Guiana (62ª), Peru (92ª) e Bolívia (94ª). Depois aparecem Equador (108ª), Paraguai (109ª), Colômbia (128ª), Venezuela (137ª).
De acordo com o RSF, 69 jornalistas foram assassinados em todo o mundo em 2014, dez a menos do que em 2013. Em 2015, apenas em janeiro, 13 jornalistas foram mortos em crimes ligados diretamente a suas atividades profissionais: oito na França, funcionários do periódico satírico Charlie Hebdo, e cinco no Sudão do Sul.
FONTE: Agência Brasil
o marco civil da internet abriu brechas para censura por parte do governo. não estamos mais perto de ter uma imprensa livre.
tema paralelo e sinistro…as telhas aqui de casa tremeram com a onda de choque…
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/02/explosao-em-paiol-assusta-moradores-no-suburbio-do-rio.html
Possivelmente um morteiro, ou obus esquecido por lá…inda bem não machucou ninguém.
O Repórter Sem Fronteiras identificou acertadamente o que beneficia a liberdade de imprensa no Brasil e o que a prejudica. O lei do Marco Civil da Internet foi aos olhos dos repórteres do mundo o fator favorável, e a “concentração da mídia nas mãos de poucos”, junto com a violência cometida contra os repórteres, foi o que nos levou a tão baixa nota em liberdade de imprensa. O monopólio (ou oligopólio) existente na nossa mídia acaba com a liberdade, pois somente um pequeno grupo decide o que é notícia e o que não é, e de que forma ela será… Read more »
Foto sensacional.
A imprensa pode dizer o que quiser, desde que concorde com o governo. Caso contrário, é golpismo. Flavio, Vc decorou bem a cartilha do PT. Isso poderia ser verdade 15 anos atrás. Sinceramente, nos dias de hoje, pode-se omitir alguma notícia? A TV e os jornais já deixaram de ser o principal meio de comunicação. Caso a Globo omita algo, a notícia corre mais rápido, fora as pedras jogadas contra ela. O que ocorre no Brasil e na Argentina é que os dois maiores grupos de comunicação não são subservientes aos governos corruptos e incapazes. Aí tiveram a ideia genial… Read more »
Querem uma imprensa mais livre? Desregule. Que não seja mais milhões e milhões de reais para uma concessão de tv aberta ou rádio. Que em cada região as comunidades possam ser livres para formarem suas tvs e rádios comunitárias sem interferência estatal. Se forem boas, crescem e naturalmente vão chamar atenção das pessoas e diminuir a audiência do ‘oligopólio malvado devorador de governos’. Enquanto houver um Estado dizendo quem entra e quem não entra no jogo, a realidade não muda. Os vermelhuxos e simpatizantes acham que aumentando o poder de vigia do estado se resolve o problema. Só se for… Read more »
Nunca deixo de dar um sorrisinho cínico quando fico sabendo de jornalista morto por criminosos. Muitos defendem bandidos, com aquela baboseira de “oprimidos pelo sistema, vítima da opressão policial patrocinada pelas elites”, blábláblá mimimi…
A regulação da mídia deveria ser pautada por um simples aspecto: toda “notícia” que for feita sem embasamento material (provas) deveria gerar consequências judiciais aos autores. Simples assim. Acusou? Prova. Não tem provas? Se deu mal…
Blackhawk, prefiro que não exista regulação da mídia.
E no caso das provas, em alguns casos, a informação chega ao jornalista por meio de pessoas que não querem se identificar, com medo de represálias. Se ela tivesse que se identificar,não faria a denúncia, o que pode ser pior do que uma denúncia sem provas.
No mais, o Judiciário vira e mexe condena alguém por fazer acusações levianas e de má-fé.
Liberdade de Imprensa? Np Brasil? Com a preguiça jornalística vigente? tá bom. Temos que ter imprensa primeiro… Em tempos de “Rodovias da Comunicação” é o “público que decide” o que é e o que não é notícia… mas ai é velha história de capacidade de crítica, auto-crítica e principalmente de discernimento para separar os alhos dos bugalhos… …hj, em sociedades abertas, qualquer “notícia” é passível de ser checada e avaliada pelo espectador, mas para isso é preciso vontade e só acredita cegamente quem quer ou é preguiçoso… O livro “A Cauda Longa” de Chris Anderson que trata principalmente do consumo… Read more »
Estes dias, dias foi comentado na internet e condenado na Câmara dos Deputados o comentário da diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, que enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo ordenando a blindagem do ex-presidente FHC com relação à corrupção na Petrobras. (vazada para o jornalista Nassif). A democratização da mídia permitirá termos as informações completas, com origem em todas as matizes políticas. Fora isso, permaneceremos com cinco famílias nos dizendo as suas ‘verdades’ e coagindo os seus jornalistas ou tendo a concordância daqueles chamados de ‘Cães de Guarda’ (referência ao livro Cães de guarda: jornalistas… Read more »