OSCOT avisa que ataques como o de hoje serão mais frequentes
O porta-voz do OSCOT, Filipe Pathé Duarte, disse que “era uma questão de tempo até isto acontecer. Este tipo de ataques poderá vir a ser mais comum do que pensamos”.
Um responsável do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) afirmou hoje que atentados como o de hoje contra um jornal satírico francês, que causou 12 mortos, serão mais frequentes, em detrimento de ataques de grande escala.
Dois homens armados atacaram hoje a redação do jornal satírico francês ‘Charlie Hebdo’, em Paris, gritando “vingamos o profeta”, segundo testemunhas citadas por uma fonte policial. O atentado causou 12 mortos, de acordo com o mais recente balanço.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do OSCOT, Filipe Pathé Duarte, disse que “era uma questão de tempo até isto acontecer”. “Este tipo de ataque é uma situação que tem vindo a ser ensaiada progressivamente e é possivelmente a melhor forma de agir atualmente no Ocidente”, referiu o responsável.
Para o OSCOT, os atentados de grande escala e organizados “são cada vez mais difíceis de fazer, tendo em conta que a pressão e a monitorização é cada vez maior, mas os ataques pequenos são uma forma de ação cada vez mais evidente”.
FONTE: DN
Estes terroristas devem ser executados.
Tadeu,
Eu vou ainda mais longe. As famílias dos terroristas deveriam ser deportadas para seu país de origem. Não é xenoobia, é retaliação. Se o indivíduo não concorda com a imprensa livre, com a liberdade de expessão, enfim, com os valores liberais do ocidente, vai fazer na França o que? O sujeito é oportunista, só quer ter uma vida melhor, se pendurar no sistema de bem estar social e não quer levar o resto do pacote junto. Já está na hora da Europa parar de ser hipócrita e criar uma solução justa para o problema da imigração. Ser contra a invasão de imigrantes que querem impor sua cultura virou xenofobia, nazismo. É politicamente incorreto tentar tratar do assunto.
Sei que posso até ser editado mas a língua coça e não posso deixar de me expressar:
Não faz muito tempo, houve algumas “manifestações” em Paris, na bastilha mesmo, pregando ódio aos judeus, viva o islã, Israel assassino, etc…
Gostaria de perguntar a essas pessoas, muitos deles franceses nativos, quantos judeus já fizeram um massacre contra o povo francês? Mais, quando um atentado perpetrado por um judeu matou alguém – salvo alvos do Mossad – em algum lugar do mundo?
Os editores me perdoem descambar pra esse lado mas é impossível pra mim não falar sobre isso. Esse povinho que adora ir pra Bastille pregar ódio aos judeus quando quem massacra o povo deles são os islamitas. Óbvio, claro, que nem todo mulçumano é terrorista e não é por acreditar em Allah que o sujeito é má pessoa, mas não faz sentido algum alguém pregar ódio a um povo que nunca lhe fez rigorosamente nada.
E é nessa que o Hamas deixou de ser classificado como grupo terrorista. Enquanto se preocupam, da forma errada, em quantos inocentes morrem na faixa de gaza, o inimigo de verdade está cada vez mais enraizado na sociedade européia.
Corsario,
Voce tem toda a razao. Eu iria muito mais longe que voce, mas me auto-censurei para evitar antagonismos e discussoes acaloradas.
Che… abaixo o terrorismo em qualquer uma de suas manifestações.
A manifestação de opinião não pode ser intimidada em lugar nenhum do mundo, principalmente aqui entre nós que, ao que tudo indica vamos ter um embate que poderá descambar na explicitação da ditadura da esquerda comunista, como está nas mídias.
M A S PENSO que a livre manifestação da opinião precisa ter comprometimento com a cultura, a educação e o momento histórico em que se insere.
Fui buscar as caricaturas do jornal e, ou sou uma pessoas absurdamente sem graça, sem inteligência ou, realmente elas são muito idiotas. Mas muito idiotas, MESMO! Todas!
Evidente que a falta de gosto e humor das caricaturas não permite nenhum tipo de violência, pois como dizia o Emmanuel Vão Gôgo, “livre pensar, é só pensar”…
Sou completamente a favor da volta da Madame Guilhotine nestes casos. E acho que todos os diretamente ligados ao fato devem ser punidos exemplarmente.
Infelizmente a força da democracia ocidental tem sido envenenada por um tipo de comportamento politicamente correto que tem destruído a capacidade das instituições políticas ocidentais de responder a altura atos destes tipo.
“Nós, os vermes – JOÃO PEREIRA COUTINHO
FOLHA DE SP – 26/08
Se nós, ocidentais, não respeitamos o que somos, por que motivo devem os outros respeitar-nos?
Que beleza, leitor: um grupo intitulado Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) agora domina partes da Síria e do Iraque. Melhor: já faz vídeos. Com decapitações de ocidentais. E proclamações: existe um novo Califado, dizem os assassinos, renascido das cinzas otomanas que a Primeira Guerra provocou.
Essa utopia terrena está atraindo jihadistas do mundo inteiro. Do mundo inteiro, vírgula: do Reino Unido em especial. O premiê David Cameron está pasmo. Membros do seu governo, “idem”. E a “inteligência” britânica quer saber como é possível que cidadãos britânicos, que nasceram e cresceram à sombra do Estado de bem-estar social, viram as costas ao Ocidente para lutarem contra o Ocidente.
Boas perguntas. Nenhuma delas é especialmente misteriosa. Qualquer pessoa com dois neurônios compreende que, no caso do Reino Unido, a produção de jihadistas explica-se pela belíssima cultura de “tolerância” que, durante duas gerações, permitiu que muitas mesquitas locais fossem antros de ódio e extremismo.
Só Deus sabe –ou Alá, já agora, para não ferir certas sensibilidades ecumênicas– a extrema dificuldade legal que Londres teve para extraditar Hamza al-Masri, o famoso “Capitão Gancho” da mesquita de Finsbury Park, em Londres, para os Estados Unidos, onde era acusado de vários complôs. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem estava preocupado com os “direitos humanos” de um terrorista, mas não com os direitos das vítimas que ele potencialmente causava com as suas palavras de loucura e morte.
E só agora a ministra do Interior britânica, a conservadora Theresa May, promete legislação pesada para o extremismo e as incitações ao ódio –em espaços públicos, escolas, mesquitas etc. Até os trabalhistas aplaudem a “coragem” da senhora.
Não admira: como informa o “Daily Telegraph”, existem mais cidadãos britânicos de origem muçulmana marchando nas fileiras do EIIL do que no exército de Sua Majestade. Eis um retrato da pátria de Churchill.
Mas há outro. Porque não existem apenas fanáticos islamitas que, dentro do Ocidente, pregam a morte do Ocidente. É preciso relembrar os fanáticos revisionistas e multiculturalistas que, na mídia e nas universidades, foram oferecendo as doces pastagens da retórica antiocidental.
Caso clássico: anos atrás, Ian Buruma e Avishai Margalit escreverem um livro que inverte o título (e a tese) do celebrado “Orientalismo” de Edward Said. Chama-se “Ocidentalismo” e é um estudo sobre a visão deturpada e grotesca do Ocidente produzida pelos seus inimigos.
E, no topo da lista, está um longo rol de intelectuais ocidentais –de Spengler a Heidegger, sem esquecer o demencial Sartre– para quem o Ocidente era um antro de decadência/declínio/corrupção/brutalidade/desumanidade/exploração (pode escolher à vontade). Essa retórica, escreviam os autores, acabou por emigrar para o mundo inteiro, Oriente Médio em especial. E é hoje repetida, “ipsis verbis”, pela turma do EIIL.
No livro, há até um episódio pícaro (e grotesco; atenção, famílias) que ilustra bem como as más ideias viajam depressa. Acontece quando o Taleban tomou Cabul em 1996, pendurou o presidente afegão Najibullah no poste, encheu os seus bolsos de dólares e colocou cigarros entre os dedos quebrados do cadáver.
Mensagem: esse aí é um produto degenerado do Ocidente em seus vícios e ganâncias.
(Curioso, lembrei agora: as campanhas antifumo poderiam usar a imagem do antigo presidente afegão enforcado e com cigarros entre os dedos. E o lema: “Fumar prejudica a saúde.” Mas divago.)
Porque a questão é glacial: se nós, ocidentais, não respeitamos o que somos ou temos, independentemente de todos os erros cometidos (e corrigidos: será preciso lembrar a escravatura, abolida por aqui e praticada ainda no resto do mundo?), por que motivo devem os outros respeitar-nos?
Gostamos tanto de nos apresentar como vermes que os outros acabam olhando para nós como vermes.
Soluções?
Deixemos isso para os líderes do mundo, como Barack Obama, que tipicamente não sabe o que fazer. (Uma sugestão: que tal reduzir à Idade da Pedra quem tem a mentalidade de homens das cavernas, senhor presidente?)
Mas já seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais intolerante com a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos –e enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.”
“O escritor e semiólogo italiano Umberto Eco acha que o mundo se encontra em guerra e que o grupo radical Estado Islâmico é o novo nazismo.”
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Pois é! De fato o Mundo está em guerra e só os Pigmeus Morais ainda não se deram conta disso.
“O escritor e semiólogo italiano Umberto Eco acha que o mundo se encontra em guerra e que o grupo radical Estado Islâmico é o novo nazismo.”
E com direito ao pacto Molotov-Ribbentrop.
Corsário
Depois que Israel começou a explodir as casas das famílias dos homens bombas(sem ninguém dentro, que fique claro), o número de “mártires” palestinos que se explodiam em tudo quanto é lugar do território hebreu diminuiu a números ridículos…
Requena,
Eu não sei bem se eu entendi o que você quis dizer mas eu acho que o número de atentados a bomba em Israel diminuiu basicamente pela aumento ou incremento a segurança em todos os lugares de Israel. Prova disso é que o Hamas estava construíndo túneis para fazer chegar o terror a Israel, já que pelos meios tradicionais ele não estava conseguindo performar.
Isso é provado também pela mudança no perfil dos atentados. Só os atentados a bomba diminuíram. Agora os terroristas usam carros para atropelar pessoas, facas de cozinha, machadinhas e outros materiais mais fáceis de adquirir em supermercados. Só nos últimos meses foram 3 ou 4 atentados do tipo. E o número de vítimas está longe de ser ridículo, se é que existe um número ridículo de mortes.
E a nossa gerentona ainda vai à ONU defender o diálogo com essa corja?
Excelente comentario ricardo-recife.
Eu quero acrescentar o seguinte; todo este inmbroglio contra o Ocidente e consequencia de varios fatores.
O fator historico numero 1, foi a derrota islamica na espanha medieval. A guerra aberta, declarara pela rainha catolica da epoca, contra a islamizacao na espanha. (foi uma guerra puramente religiosa)
Outro fator e a constante propaganda anti-semita e anti-ocidental: ou seja, a lavagem cerebral que desde a infancia, intoxica a meninos e meninas, ensinando-os odiarem os judeus e a cultura ocidental.
Isso e levado a cabo todos os dias nas escolas palestinas, nas madrassas no Paquistao, no wahabismo em Arabia Saudita, nos campos de treinamento no Yemen, e nas montanhas e vilas do Afeganistao.
O mais cinico de tudo isso, e que essa propaganda anti-semita e anti ocidental impregna as mesquitas plantadas em pleno coracao das capitais europeias e americanas.
Os liberais europeus (partido verde, a esquerda socialista), todos eles sao culpados por esta demonizacao da cultura ocidental.
O resultado esta ai para todo mundo ver: o odio declarado contra tudo o que representa o Ocidente.
A guerra contra a nossa civilizacao ja comecou ha muito tempo, e so tende a radicalizar e tornar-se mais sanguinea.
Sera necessario uma resposta contundente, e ate mesmo belica ou senao seremos derrotados dentro de casa.
Minha civilizacao nao e perfeita, mas eu prefiro defender-la do que ter que me submeter-me ao obscurantismo, ou ceder meu intelecto ao julgo do teocentrismo.
Nao pretendo viver em uma sociedade anti-cientifica, monoteista, intelectualmente obtusa, intolerante e nefasta.
Prefiro ir a guerra contra eles do que viver nas trevas da ignorancia.
Corsário
Na verdade eu quis concordar com você quando sugeriu deportar as famílias dos terroristas, citando o exemplo de Israel, que destrói a casa dos familiares dos homens bombas. É uma medida muito mais radical, mas que tem funcionado.
Terroristas islâmicos tem uma mentalidade do século 10. E faz tempo que os judeus descobriram que a “Lei de Talião” funciona bem contra eles.