Exército Brasileiro assina contrato com Avibras para produção de 20 viaturas MK6
Brasília – Em cerimônia na Diretoria de Material do Comando Logístico do Exército, foi assinado um novo contrato entre a AVIBRAS e o Exército Brasileiro para a produção de vinte viaturas MK6. Esse é mais um passo do Projeto Estratégico ASTROS 2020, conduzido pelo Comando do Exército. A aquisição está dividida em duas partes, sendo a primeira composta de 12 unidades: cinco Lançadoras Múltiplas Universais, cinco Municiadoras, uma Meteorológica e uma Posto de Comando e Controle de Bateria; já a segunda parte será integrada por três Oficinas Veiculares e Eletrônicas, três Meteorológicas e duas Unidades Controladoras de Fogo.
No ato da assinatura, realizado pelo Ordenador de Despesas do Comando Logístico, Coronel João Wayner da Costa Ribas, e pelo procurador da AVIBRAS, Senhor José de Sá, estiveram presentes o Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri; o Comandante Logístico, General de Exército Marco Antônio de Farias, oficiais generais daquele grande comando; o gerente do projeto ASTROS 2020, General de Brigada José Júlio Dias Barreto e o presidente da AVIBRAS, Sami Youssef Hassuani.
Para o presidente da AVIBRAS, a aquisição reflete aumento da projeção de força do País no cenário internacional pelo poder de dissuasão. Esse fator favorece a economia nacional pela geração de empregos diretos e indiretos na cadeia de produção; projeta também a Indústria de Defesa Nacional, uma vez que os compradores desse tipo de material precisam da avaliação dos exércitos que detêm e empregam essa tecnologia. Por esses motivos, agradeceu ao Comando do Exército por essa iniciativa.
De acordo com o gerente do projeto ASTROS 2020, General de Brigada Barreto, as novas viaturas MK6 vão completar o atual 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e comporão um novo Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes. Além disso, as viaturas adquiridas podem empregar e disparar toda a família de foguetes do Sistema ASTROS, bem como o Míssil Tático de Cruzeiro. Essa capacidade coloca o País em condição de liderança na América Latina em defesa de grandes áreas.
As vinte viaturas MK6 custarão R$ 167.582.190,00. O Projeto Estratégico ASTROS 2020 prevê a aquisição de um total de 60 viaturas MK6 que irão compor um complexo de organizações militares do Forte Santa Bárbara, no município de Formosa, em Goiás.
FONTE: Agência Verde-Oliva
Agora é só emplacar um veículo de defesa antiaérea bacana e eficaz pra defender os blocos de artilharia do Astros .
Sds.
Esse é o popular “ganha-ganha”.
O EB ganha armamento de grande capacidade.
E a Ávibras ganha um belo contrato para “respirar” financeiramente.
Todo mundo sai feliz.
Requenta,
“O EB ganha armamento de grande capacidade.”
Enquanto não tivermos uma maneira de “guiar” o ASTROS, de fazer reconhecimento de campo, desiguinação e reconhecimento dos alvos de forma eficiente, não tem nada de “grande capacidade” ai não.
De qualquer forma a AVIBRAS deve estar com sorriso engolindo a orelha. 🙂
Grande Abraço.
Oganza está certo.
Fiz uma pergunta dias atrás e a resposta que recebi me satisfez até certo ponto. Perguntei porque nunca era mostrada a ‘batida’ dos disparos de saturação do sistema ASTROS. A resposta foi no sentid de que as ogivas eram desarmadas.
Pergunto agora, será mesmo? Ou será porque MESMO como bombardeamento de saturação o ASTROS não é lá essas coisa toda?
Enquanto não pudermos dirigir o foguete vamos continuar tendo uma imensa capacidade visual, pirotécnica; somente depois que o foguete andar nos calcaranhes d’um míssil, aí sim,vamos ter um belo e poderoso sistema de defesa e ataque.
Até lá… sorrisos na AVIBRÁS… ao menos isso!
Pergunto aos amigos: matéria informa que serão 60 veículos no total. Com este número forma-se quantas baterias? E destes veículos, quantos serão lançadores?
“Com este número forma-se quantas baterias? E destes veículos, quantos serão lançadores?”
Uma hipótese seria, a partir do detalhamento apresentado na matéria:
“…sendo a primeira composta de 12 unidades: cinco Lançadoras Múltiplas Universais, cinco Municiadoras, uma Meteorológica e uma Posto de Comando e Controle de Bateria; já a segunda parte será integrada por três Oficinas Veiculares e Eletrônicas, três Meteorológicas e duas Unidades Controladoras de Fogo.”
Note que somente “uma Posto de Comando e Controle de Bateria”, está sendo adqurida.
O que poderia indicar que esses 60 veículos, seriam suficientes p/ mobiliar 3 baterias.
Amento da projeção de força deste país…kkkkkkk
As FFAAs não conseguem nem se impor num território, mapeado, conhecido e plano, como a Favela da Maré- RJ, me poupem.
Projeção de $$$$ no caixa da empresa..isso se não contingenciarem a verba….vão atirar foguetes nas toninhas, e parem de FEBEAPÁ…
Uma coisa eu já compreendi: dada a quantidade de criticas que leio na Trilogia, seja uma matéria de aquisição (ou seja, boa) ou de problemas, existem sempre dois tipos de portadores de crítica:
1. O que entende muito bem do assunto, mas não leu o livro branco nem a END; logo tem dificuldade de perceber que estamos de fato vivendo um verdadeiro processo de reformulação das FFAA.
2. O que sente satisfação em levantar toda sorte de dúvidas da notícia. Se teve superfaturamento, se vai ter recurso para manutenção, se este ou aquele país fornecedor é croissant ou hambúrguer…
No final me sensibilizo com os moderadores e editores. Mas não tiro a responsabilidade deles também. Vocês alimentaram os trolls.
Alguns confundem crítica com má vontade.
Para ser crítico não precisa usar linguagem jurídica.
A realidade se mostra sinistra e cruel, impiedosa e não quer nem saber de convenção de Genebra.
Livro( branco, preto, ou cor de rosa) é papel. E papel aceita tudo, até devaneios e ufanismos.
India e China investem muito em “defesa”, tem equipagens maravilhosas. E o povo deles na miséria…Tem controle da mídia,censura feroz e principalmente o Império do Meio é uma ditadura, não quero morar lá de novo nem fu….foram os seis piores meses da minha vida.
Na minha opnião (que ninguém pediu mas dou-a assim mesmo) nossas FFAAs são absolutamente necessárias, mas estão centradas num inimigo errado.
O inimigo está aqui dentro. Queiram os comandantes ou não, essa batata quente de intervir em conflito com o tráfico e o crime organizado ( ou não) vai cair no colo deles. E não vejo, bato nessa tecla, a vontade de se criar uma doutrina de excelência em combate urbano como visto no CIGS.
SOMOS TODOS “MIKAMI”
O que e mikami?
É o sobrenome do cabo do EB Michel Mikami, morto em uma operação no Conjunto de Favelas da Maré recentemente.
Obrigado.