Emprego das embarcações Guardian 25 do EB no Estágio de Operações no Pantanal
As modernas embarcações Guardian 25, que integram o Projeto SISFRON, serão empregadas no patrulhamento das áreas de fronteira. Cada embarcação é equipada com GPS, sonar e rádio moderno.
Quantas foram adquiridas ?!?!?!
Deve ser complicado ficar mais de 05 horas em pe e debaixo do sol nessas embarcações… uma duvida, como os soldados matam a sede hj em dia ??? utilizam aquela mochila com capacidades de 10 litros ou continuam com os cantis ??
E as embarcacoes adquiridas da Colombia, ficaram so naquelas 02 unidades ??
Uma lancha fluvial americana???
Meu Deus… não sabemos fazer mais lancha?
Quem essa matéria quer enganar com esse papo furado de alta tecnologia?
Aki na Luisiana o povo pesca e MUITO. Meu sogro larga o trabalho todos os anos para entrar na temporada de caça do alligator… é o 13º salário dele e volta e meia vou com ele.
Pois bem… a lanchinha dele (é inha mesmo, mal dá 6 pessoas) tem GPS, Rádio (USCG) e sonar… na verdade isso é comum em mais da metade das embarcações por aki.
E ele tem um amigo, o Sally, que tem um Boat Guardian 25, que é a” versão” cicvil desse da matéria… então qual é a diferença? Nenhuma, ele só é branco e tem possibilidade de personalização de motor, bancos em couro, com ou sem cabine, etc.
VEJAM BEM, eu não estou dizendo de forma alguma que é uma aquisição ruim, é um tremendo salto se comparado akelas voadeiras que o EB ainda utiliza e que deve equipar 95% dos pelotões com responsabilidades ribeirinhas, NÃO É ISSO.
O que estou criticando e vou SEMPRE CRITICAR é esse discurso esnobe do EB como se essas coisas focem o ultimo biscoito do pacote… e NÃO É.
Se o EB me mostrasse um projeto de interoperabilidade dessas lanchas com os ST da FAB por exemplo, onde ele estaria compartilhando seu recon no display da Guardian e vise versa é outra história. E isso não é coisa de outro mundo não: Um soldado com uma Nikon D7000, que possui Wireless 802.11, que é o MESMO PADRÃO das bombas da Britanite (um passarinho me contou) pode muito bem fazer um upload das img’s para o ST e vise-versa via algum link de dados instalado em uma Guardian dessa ai.
Inteligência e criatividade… e quanto mais simples melhor… Poderia ficar aqui digitando mais uma dezena de coisas que poderiam ser integradas nessa “superultramegapuxaultimabolachadopacoteai” e todas elas seriam coisas que se compra em qualquer loja da esquina e TODAS passíveis de incriptação de nossas FFAA.
Gostei dos bocas de fogo… METE MEDO em traficantezinho SIM rsrs e gostei da repórter, fala bem e a voz nem é enjoada… a edição e a qualidade das img’s ficaram devendo… mas o discurso… RIDÍCULO…
EB… se está querendo aparecer, pendura uma melancia no pescoço…
– Seria muito mais honesto dizer que: É uma embarcação com capacidades que não tínhamos antes. Possui ótima autonomia e velocidade com equipamentos e poder de fogo que irão contribuir na flexibilidade e no tempo de resposta das nossas forças ao longo dos rios em nossa fronteira.
Se quiserem falar ou ser o ultimo biscoito do pacote, é só adquirir umas 20 CB-90, pq hj qualquer coisa abaixo dessa categoria, é simplesmente um barco com motor passível de receber acessórios que não são esses ai… PORQUE QUALQUER pescador geek de fim de semana no Araguaia tem isso e mais alguma coisa no seu barco.
EB, comendo charque e arrotando caviar.
Ps.: saudade de um charque lá do meu Pará… 🙂
Grande Abraço.
Boa tarde, Caro Oganza.
As embarcações Boston Whaler, são projetadas para fainas e são mundialmente reconhecidas pela sua qualidade, praticidade e robustez, qualidades indispensáveis para qualquer tipo de faina fluvial ou marítima.
Há 20 anos, já tinha o conhecimento de suas embarcações por meio de catálogos quando da minha atuação na área de construção naval na Angel Marine, http://www.angelmarine.com.br, o qual desenvolvemos alguns protótipos para o combate a incêndio, salvamento etc.
Na época já trazíamos um diferencial na propulsão das embarcações, utilizando um hidrojato de fabricação 100% nacional, (O mesmo utilizado nos protótipos da VBTP CHARRUA) + um motor V8, alcançando em nossas 25′ as 35 MNPH.
O casco e mecânica, são praticamente básicos, necessitando de alguma personalização para cada faina!
Longe de querer fazer alguma propaganda aqui, visto que hoje estamos praticamente inativos, atendendo somente alguns esporádicos clientes de maneira artesanal, o que quero transmitir é que a indústria nacional está mais do que apta e habilitada para a produção e fornecimento desses tipos de embarcações para o EB e MB, inclusive em relação as adquiridas da Colômbia.
Com certeza, utilizaria uma mecânica com hidrojato, muito mais econômica e robusta para utilização fluvial, uma vez que não possuem hélices nem outros sistemas como rabetas, trim, etc. Itens extremamente sensíveis a bancos de areia, juncos, tocos e outros obstáculos muito encontrados nos rios.
Infelizmente, a carga tributária de nosso país, inviabiliza o desenvolvimento, construção e produção, tornando a aquisição interna dessas embarcações muito mais onerosas para o EB, MB ou qualquer outro cliente, do que comprá-las no exterior!
Com certeza as Guardians 25′ são excelentes embarcações, inclusive com o casco estanque, com proteção balística em kevlar, proteção nos tanques de combustível, etc. Assim, sendo inquestionável à sua qualidade.
Realmente, a Boston Whaler, possuí uma linha de uso civil, porém não agrega todas as qualidades da linha de uso militar e serviços. Ainda, a linha de uso esporte e lazer (uso civil), foi criada depois pela empresa para atender mais um nicho de mercado.
A Boston Whaler nasceu construindo embarcações para uso militar e serviços!
Há muito, o EB e MB, necessitavam de embarcações de uso fluvial, para uso em nossas fronteiras. Pelo menos há 20 anos, pois na época fomos consultados!
Infelizmente por falta de verbas, ficaram nas voadeiras, que num rio de boca razoável como mostra o filme com as 06 Guardians aparelhadas, num dia de muito vento, já correm o risco de emborcar, talvez as tornando inoperantes nesses dias.
Concordo plenamente com você quando diz termos a capacidade de construí-las aqui, e não ser nenhuma espaçonave, coisa de outro mundo! Porém, como já dito acima, devido as cargas tributárias e “outras questões “.
Em relação a exposição ao Sol, basta instalar as capotas, iguais as outras Guardians do EB, já apresentadas em fotos aqui, em outra ocasião.
Parabéns ao EB, pela feliz aquisição, são sem dúvida excelentes embarcações para a faina a que se destinam.
Acredito que necessitamos em torno de umas 230 embarcações dessas, mobiliando cada uma das 07 Brigadas de Selva, existentes e a ser criada, na região norte com 20 embarcações, 20 embarcações na Brigada de Fronteira, 20 ao Sul do País e mais 12 para cada um do 04 Batalhões de Operações Ribeirinhas, criados e a serem criados, dos CFN.
Abraços,
MAD DOG
Concordo com vc em todos os pontos da conjuntura política, econômica e industrial.
Mas tem uma coisa que é engraçada: Todo mundo diz que americano adora carro, e é verdade, mas quando vim para ka, me impressionei com a cultura do barco, existe uma cultura do barco aki que impressiona e não é só isso, existe uma cultura de navegação fluvial.
No estado onde moro, Luisiana, deve ter mais barco que em toda a Amazônia brasileira, parece que todo mundo tem algum tipo de casco, nem que seja apodrecendo no quintal. Na Luisiana tem-se cidades horizontais, sem muitos prédios, na verdade, se tirarmos os grande centros urbanos como Orlando e Miami, praticamente todos os estados da região do Golfo são de cidades horizontais. Então tem MUITA garagem e tem muita oficina e gente mexendo em carros e barcos.
Essa falação toda, é pra dizer que praticamente não existe barco igual por aki, as pessoas retiram, pregam, cortam, colam e penduram de tudo em seus barcos, da coisa mais útil a mais inútil e realmente formou-se uma indústria para atender essas demandas.
Com relação as diferenças entre as embarcações civis e militares em questão, a única coisa que realmente não tem na versão civil de fábrica, são os tanques de combustível com proteção balística, más se pode comprar um tanque alto-vedante de kevlar em qualquer esquina, o resto é idêntico, até o casco estanque… lembrando que esse cara em questão, o Sally, sai pra pegar alligators de 5 metros nos pântanos daki, e esses pântanos metem medo em qualquer ribeirinho amazônico. Veja, falo por experiência, eu sou do interior do Pará e cresci pescando nos rios da Amazônia e aki têm mais bichos dispostos a te comer do que em qualquer outro lugar… e na minha adolescência no Pará e em viagens para o resto da Amazônia e Pantanal, eu cacei, pesquei, matei e comi literalmente de tudo. Os bichos daqui são mais agressivos rsrsrs.
Meu caro, a aquisição é fantástica, como disse, não discordo dela, discordo do discurso, de “deixar” no ar que possuímos um equipamento com tecnologia das galáxias, quando na verdade o que esse barco tem de acessórios tecnológicos, meus tios levam todo ano lá para o Araguaia… como se sonar fosse a maior tecnologia do mundo… já tem, e faz tempo, sonar para vara de pesca com alcance de trinta metros… é só joga-lo na água com uma bóia e olhar em um monitor preso a vara. Fala sério!!!
Mad Dog, essa é a minha bronca, entendeu? Os caras querem que o Brasil acredite que nós estamos com equipamentos que não deixam a dever nada pro resto do mundo… o pior é que esse equipamento ai é o básico do básico no mundo quando se fala em navegação e tecnologia para a navegação.
Mas uma coisa é certa, eles mau tinham saído do barco a remo, esse barco vai ajudar muito SE adquirirem nas quantidades que VC falou… Eu conheço esses rios. sei como é fácil ficar escondido… voadeiras do exército já passaram por mim dezenas de vezes e só me viram quando estava de fato em movimento. O TO ali é complicado.
Grande Abraço.
EDITORES:
“Três empresas apresentam propostas para reconstrução da base brasileira na Antártica”
Porquê meu comentário está bloqueado há dois dias ?
Oganza
Muito bem lembrado, aí a cultura de barcos é totalmente outra!
Realmente a risco dizer que nos EUA, provavelmente é um barco para cada 02 ou 03 veículos!
É que aí, se faz apologia a riqueza desde pequeno, aí ser rico, próspero e bem sucedido, é bonito, motivo de orgulho!
Já aqui é bem diferente, infelizmente criou-se uma cultura de apologia a pobreza e igualdade social, porém nivelada por baixo.
E claro o custo de uma embarcação aí é praticamente a mesma de se ter um carro! Já aqui … além de ser coisa das “Elites”! Por isso o sucesso e prosperidade de uns e a miséria de outros! Mas, voltando ao assunto!
Realmente os equipamentos que equipam essas embarcações, como você disse, são básicos: Bússula, GPS, Sonar radar e um rádio! Nada de fantástico como propagado! Porém, no contexto das embarcações e seu uso, estão de bom tamanho.
Na verdade, a questão é só agora essas aquisições!!!
Como havia dito, há necessidade vem de mais de 20 anos! São embarcações básicas de nenhum custo fantástico, e já estavam disponíveis a mais de 02 décadas, porém são de extrema importância para patrulha fluvial no nossos TO, principalmente no TO da Amazônia e Pantanal.
Lamentável, mas antes tarde do que nunca!
E ainda a quem diz que nosso país não é atrasado!!! Kkkk
MAD DOG,
o dia que nós entendermos que só existe a POSSIBILIDADE de igualdade social o dia em que tivermos duas coisas:
IGUALDADE DE JUSTIÇA e LIBERDADE ECONÔMICA.
E essas duas coisas ai de cime meu caro NUNCA existiram no Brasil, principalmente a primeira.
Grande Abraço.
Ozanga,
Concordo com gênero, número e grau!
Mas, acredito que ainda há esperança, pois como nós, há muitos que compartilham e simpatizam dessas ideias. O problema é que poucos ou nenhum estão nas esferas políticas de nossa Nação!
Grande Abraço.
O modelito é de fabricação norte-americana. È da BCGP (Brunswick Commercial Government Product) da Flórida.
E as imagens não mostram, mas elas tem um toldo….
Sds.
http://defensa.com/images/stories/noticias/2014/10/lancha-guardian_1.jpg
“Gostei dos bocas de fogo… METE MEDO em traficantezinho SIM rsrs e…”
Eu não gostei achei fraquinho, até parece que vão capinar mato e não patrulhar fronteira.
A meu ver na proa deveria haver aquele reparo combinado canhão 20mm/morteiro 81mm, nos flancos adicionava o lançador de granadas as Mags e na popa adicionava um reparo de .50, duplo.
E perdido em algum lugar dentro do barco, um par de lança-chamas.
Hoje não bastam somente armas de grosso calibre, umas explosões ajudam.
Mauricio,
https://www.youtube.com/watch?v=RjlDRTemjzQ
falando em poder de fogo, acho que vc quer disso aqui para cima… rsrsrs
Mauricio,
“até parece que vão capinar mato e não patrulhar fronteira.”
Mas é isso mesmo… eles vão fazer patrulha e não fazer infiltração ou exfiltração de alguma equipe.
Eles irão fazer revistas em outros barcos, fazer checagens de curvas de rio, averiguação de novos furos, buscar ou deixar uma patrulha em determinado ponto… etc… etc
E digo mais… quando estiverem em patrulha mesmo, vai ter só a MAG na proa, no máximo a .50. E isso nós NUNCA iremos ver em um matéria por aki ou em qualquer lugar, pois quando a imprensa chegar, vai estar todo mundo equipado e lustrado.
Meu querido… quem já pescou nakeles rios sabe o que é ficar 4… 6 horas expostos ao ambiente amazônico… o aço fica a mais de 50 graus sem vc ao menos perceber, o sol e humidade te debilita de tal maneira, que quem não está acostumado ou não foi minimamente preparado, fico com a “febre do sol” a noite.
Já vi muito oficial que saiu ai do sul/sudeste indo para Amazônia e pedir o penico depois de 4 horas. E olha que quando íamos pescar com meu pai, nosso barquinho tinha cervejinha gelada, água de côco e petisco da mamãe. Cruzei várias vezes com eles e dancei de dar uma água de côco gelada para o pessoal dakelas voadeiras… rsrsrsrs
Grande Abraço.
“Oganza 15 de outubro de 2014 at 16:37 #”
Positivo operante, vc entendeu o espírito da coisa.
Sou o fabricante das Lanchas Fishing e em nada ficam a desejar em relação as Boston Whaler, eles adoram gastar dólares ao invés de prestigiar e fomentar a indústria nacional.
Criar uma versão militar das Fishing é relativamente fácil. Já temos pronto o projeto pronto para blindagem com fibra de aramida e com características de insubmergilidade.
Abs.