Empresa russa deve se associar ao programa nuclear brasileiro
Com a participação da Rosatom, governo de Vladimir Putin acena com financiamento de até US$ 2 bilhões. O presidente Putin virou o jogo. A russa Rosatom deverá ser parceira do programa nuclear brasileiro – lugar que, até então, parecia destinado à francesa Areva. Segundo uma alta fonte do Ministério de Minas e Energia, Dilma Rousseff e o presidente russo alinhavaram os pontos centrais do acordo no recente encontro que tiveram em Brasília. A palavra de Putin fez a diferença. Ao contrário dos franceses, que, até agora, acenaram apenas com promessas e intenções, ele chegou a Brasília com fatos objetivos, prazos e, sobretudo, cifras, segundo informa o Relatório Reservado. Por meio do Eximbank local, o governo russo apresentou garantias firmes para o financiamento de projetos de geração nuclear no Brasil. De acordo com a mesma fonte, os valores sobre a mesa giram em torno de US$ 2 bilhões.
O RR apurou ainda que, em setembro, uma delegação de engenheiros da Rosatom vai desembarcar no país. Os russos farão visitas técnicas às usinas Angra 1 e 2 e às obras de construção de Angra 3. Está programada também a formação de um grupo de estudos com representantes da Eletronuclear e da Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Em dezembro, será a vez de técnicos das duas empresas visitarem instalações da Rosatom no Leste Europeu. Até lá é provável que a estatal russa já tenha aberto um escritório no Brasil.
As negociações com a Rosatom passam pela transferência de tecnologia e pela própria entrada da companhia na operação das três usinas de Angra dos Reis. Por outro lado, o acordo envolve as contrapartidas de praxe, a começar pela venda de equipamentos e serviços de engenharia e a consequente instalação de um cinturão de fornecedores de origem russa no país. A Rosatom pretende também participar da exportação de urânio. O Brasil poderá se aproveitar da ampla rede comercial da companhia, notadamente na Europa, para acessar novos mercados. E o processo de enriquecimento de urânio, uma questão absolutamente nevrálgica, que envolve a própria segurança nacional? Os russos não terão qualquer ingerência sobre a operação, a cargo da Marinha. Melhor assim. Será uma forma de evitar eventuais resistências da área militar, que, por razões óbvias, sempre se mostrou mais simpática a um acordo com a Areva.
Por falar em Areva, os franceses estrão perdendo uma partida que já davam como ganha. Em dezembro do ano passado, em meio a uma série de acordos bilaterais, os governos do Brasil e da França assinaram um convênio de cooperação na área nuclear. No entanto, de lá para cá as tratativas com a Areva praticamente não saíram do lugar. A promessa dos franceses de farto financiamento de um pool de bancos europeus segue no papel. Os estudos técnicos com a Eletronuclear e o INB pouco avançaram. Melhor para os russos, que souberam se aproveitar deste vácuo.
FONTE: Segs
oh my god!!!!!!
Amis Not like………
rsrs…….
Família a gente não escolhe mas os companheiros sim …..
“As negociações com a Rosatom passam pela transferência de tecnologia e pela própria entrada da companhia na operação das três usinas de Angra dos Reis.” Ué, mas os acordos entre os países, Brasil com a Alemanha e USA na época não contemplam ou impedem a entrada de qualquer país nessas usinas ? A 1 = USA A 2/3 = Germany – Hoje nas mãos da França. http://www.eletronuclear.gov.br/aempresa/centralnuclear/angra3.aspx http://www.eletronuclear.gov.br/aempresa/centralnuclear/angra1.aspx Na época, não me lembro bem quem foi ou se ambos, o Gal. Emílio Garrastazu Médici e/ou o Gal. Ernesto Geisel assinaram acordo entre governos sobre esse tema. Aliás alguém se lembra… Read more »
Resta saber se eles virão para ver só as Angra ou haverá algum interesse no reator da Marinha também?
E US$2 bilhões é tão relevante assim, num projeto de geração de energia por usina nuclear?
Xiii…
Ué cadê o link ?
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/as-10-potencias-mundiais-em-tecnologia-limpa#2