Firmado acordo entre Brasil e China no âmbito do Sistema de Proteção da Amazônia

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china planalto

Brasília, 17/07/2014 – Iniciativas de sensoriamento remoto, telecomunicações e tecnologia da informação para a defesa e proteção da Amazônia integram um dos 32 atos assinados nesta quinta-feira (17) entre Brasil e China durante a visita oficial do presidente chinês Xi Jinping, no Palácio do Planalto. O acordo se dará no âmbito do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e foi firmado pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Ciência, Tecnologia e Indústria de Defesa da República Popular da China, Xu Dazhe.

Na oportunidade, os dois países reafirmaram o propósito de cooperação na área de defesa e fecharam outros acordos de temas como a facilitação de vistos de negócios; cooperação ferroviária; promoção de investimento e cooperação industrial; aquisição do controle acionária, por parte do Banco da Construção da China, do Banco Industrial e Comercial S/A (Bic Banco).

Além disso, a empresa chinesa Tianjin Airlines e o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) fecharam contrato de compra de 60 aviões da Embraer. A companhia aérea adquirirá 20 aviões E-190 e 20 E-190E-2. Já o banco chinês comprará 20 jatos E-190.
Em discurso de saudação ao l íder chinês, a presidenta Dilma Rousseff destacou que a visita de Xi Jinping marca o 40o aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. “O balanço não poderia ser mais positivo e o futuro não poderia ser mais promissor”, destacou a presidenta.

“Nossas relações, que configuram uma parceria verdadeiramente estratégica, desenvolvem-se com velocidade inédita, em diversas áreas de cooperação. China e Brasil são as maiores economias em desenvolvimento nos respectivos hemisférios – e cada vez mais integradas. Partimos de uma corrente de comércio de US$ 3 bilhões para a cifra recorde de quase US$ 90 bilhões, em 2013”, destacou Dilma Rousseff.

A presidenta enfatizou que a China é, desde 2009, o nosso principal parceiro comercial e lembrou que o Brasil vem sendo o principal destino dos investimentos chineses na América Latina. Segundo Rousseff, os acordos firmados entre os dois países apresentam forte tendência de crescimento e de diversificação em áreas como energia, tecnologias da informação e da comunicação, automóveis, alta tecnologia, bancos, petróleo, entre outros setores.

Proteção da Amazônia

Os termos do acordo na área de proteção da Amazônia foram avaliados durante reunião dos dois ministros na sede do Ministério da Defesa. No encontro, Amorim e Xu Dazhe concordaram em estreitar as relações sino-brasileiras no âmbito da defesa. Assim, os termos desse protocolo foram trazidos para o crivo das duas autoridades na cerimônia presidida por Dilma Rousseff e Xi Jinping.

O ministro brasileiro destacou que o acordo abre novas oportunidades de cooperação e de projetos conjuntos na área de defesa. Celso Amorim lembrou também que Brasil e China são parceiros de longa data na produção de satélites de observação da Terra. “Outras áreas podem se abrir, como proteção marítima e de vigilância da fronteira terrestre”, afirmou.

O ministro disse ainda que o Brasil tem interesse em conhecer aspectos relativos à segurança nuclear e na área de defesa cibernética. Segundo ele, em uma próxima reunião do comitê bilateral, poderá ser debatida uma aproximação entre os centros de pesquisas e empresas dos dois países.

Enquanto isso, o ministro chinês lembrou que a parceria entre os dois países remonta 40 anos de cooperação. Xu Dazhe também recordou o projeto do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers). “Temos características diferentes em nossos pa íses, mas temos pontos fortes, num diálogo de alto nível”, mencionou o ministro chinês.

Segundo o ministro Xu Dazhe, seu país tem interesse em expandir a cooperação em programas brasileiros de proteção aos recursos naturais, como o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SISGAAz), além de dar continuidade à parceria espacial.

FONTE: Ministério da Defesa / FOTORoberto Stuckert Filho/PR

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klesson
klesson
10 anos atrás

Eita,

Essa galera não se cansa de arranjar marmota.
E esta agora, mais uma.
Para que tanta burrice, é uma atrás da outra.

Isso não vai prestar. A história atual e passada que o diga, e no futuro, estamos a repetir como um ciclo.

#$%¨&*(, + #$%¨&*(…….

Colombelli
Colombelli
10 anos atrás

Simples: estão entregando o galinheiro para a raposa cuidar. Os maiores interessados em usurpar a amazônia são justamente os chineses, coisa, aliás, que ja estão fazendo através de interpostas pessoas. Mas isso não me surpreende vindo de um governo que financia Cuba, e cedeu para Equador, Paraguai e Bolívia por ideologia.

So tenho uma coisa a dizer a eles: vade retro e não voltes.