Na AL atacar o Brasil rende dividendos políticos
Nações vizinhas reagem de forma ambígua à consolidação da imagem do País como potência
Na entrevista coletiva em que afirmou ter um filho com o presidente Fernando Lugo, no dia 22, a professora Damiana Morán denunciou interesses de outros países no escândalo de paternidades do ex-bispo. Alertou que era preciso tomar cuidado para não desviar a atenção de temas importantes, como o da “soberania energética” – como Lugo chama a exigência de revisão do Tratado de Itaipu. A imprensa paraguaia concluiu que Damiana, militante do movimento político de Lugo, via um dedo do Brasil no escândalo.
O episódio indica o grau de sensibilidade dos paraguaios à presença do Brasil em seu país. Mas não é só no Paraguai que isso se dá. A elevação do perfil político do Brasil no mundo é até bem vista. Mas sua atuação econômica na região tem aguçado nos vizinhos a rejeição ao “imperialismo brasileiro” – termo cunhado em 2007 pelo jornal paraguaio ABC Color.
O curioso é que se trata, predominantemente, de um choque de nacionalismos de esquerda. De um lado, o presidente Lula converteu a busca desse protagonismo brasileiro numa de suas ocupações principais. De outro, são seus colegas de esquerda que reagem a ele: Evo Morales, na Bolívia, Rafael Correa, no Equador, e Lugo, no Paraguai, de modo mais estridente; Hugo Chávez, na Venezuela, e Cristina Kirchner, na Argentina, de forma pontual.
“As pessoas no Paraguai gostam do Lula. É um dos políticos de maior credibilidade”, diz Francisco Capli, diretor do First Análises e Estudos, de Assunção, que fez pesquisas de opinião sobre o tema. “Mas a imagem do Brasil não é boa. Está muito ligada a Itaipu, e a percepção majoritária é de tratamento injusto do Paraguai.” Capli cita como outras fontes de tensão os 300 mil brasiguaios – fazendeiros brasileiros em frequentes conflitos com sem-terra paraguaios – e o aperto da Receita Federal ao contrabando de Ciudad del Este.
“A imagem do presidente Lula como líder emergente regional que se contrapõe à hegemonia americana serve para compensar esses pontos negativos”, analisa o sociólogo Alejandro Vial, consultor de organismos multilaterais em Assunção. “Lula mostra-se sensível às demandas do Paraguai. É uma liderança que não se impõe pela força militar, ao contrário da tradição, o que causa uma percepção muito boa.”
No livro A Percepção do Brasil no Contexto Internacional, editado em 2007 pela Fundação Konrad Adenauer, três especialistas observam que só a China e a Rússia têm mais fronteiras que o Brasil. Mesmo assim, desde o fim do século 19 (depois da Guerra do Paraguai), o Brasil, “apesar de seu tamanho e inegável poder militar”, vive em paz com seus vizinhos. “Isso tem sido possível graças a uma sofisticada política externa, fundada na ?mediação construtiva?.” Trata-se da variante brasileira do “soft power” (poder brando).
Entretanto, ele pode ter-se tornado brando demais. “O Brasil só tem saído perdendo”, critica Clodoaldo Bueno, professor de política externa da Universidade Estadual Paulista, em Assis. “A Argentina impõe barreiras comerciais e o Brasil acha que está tudo bem, aceita sem contrapartidas.”
Igualmente, Bueno diz que “Lula precisa ser mais firme” com a Bolívia, que empurrou goela abaixo do Brasil aumento de 285% no preço do gás, nacionalizou duas refinarias que a Petrobrás tinha comprado a pedido do governo boliviano e reviu contratos de exploração de petróleo. “É a Bolívia que depende do mercado brasileiro, e o Brasil negocia como se ele é que dependesse do gás boliviano”, diz o especialista. “O governo brasileiro é obrigado a defender seus cidadãos“, acrescenta, referindo-se à detenção de funcionários da construtora Odebrecht na Bolívia. “Se a Bolívia se irritar conosco, não acontece nada. Vai invadir o Brasil?”
“As relações estão muito mais tranquilas, porque o governo sabe que o Brasil não depende do gás da Bolívia, e é clara a nossa dependência do mercado brasileiro”, confirma o cientista político Carlos Toranzo, da Fundação Friedrich Ebert, em La Paz. “A Bolívia vê o Brasil como irmão mais velho. Quando a crise econômica se agravar, o governo boliviano terá de ser cauteloso em relação ao Brasil.” Quanto a Lula, é visto como alguém que apoia Evo em todas as eleições, diz Toranzo.
DIVIDENDOS
Atacar o Brasil rende dividendos políticos. As investidas do presidente Rafael Correa contra a Petrobrás e a construtora Odebrecht coincidiram com sua campanha para a reeleição em abril, observa a socióloga Berta García, da Pontifícia Universidade Católica do Equador. Passada a eleição, Correa voltou a elogiar a liderança regional exercida por Lula. “Correa elegeu-se prometendo combater a corrupção e rever todos os contratos. Ele sabe que o povo gosta disso”, diz a socióloga.
As relações do Brasil com a Venezuela têm sido “muito mais positivas” do que com outros países governados por esquerdistas, nota Carlos Romero, cientista político venezuelano. Isso porque são muito vantajosas para o Brasil, que tem superávit de dois terços no comércio bilateral, e porque empresas brasileiras não têm posições tão dominantes na Venezuela. Já a oposição acha que Lula tem sido “muito pouco sensível a suas lutas” contra o que considera “autoritarismo” de Chávez.
No futuro próximo, no entanto, Romero prevê conflitos entre Chávez e Lula, com a radicalização do venezuelano e sua opção pela Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), em detrimento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), postulada pelo Brasil. Em contraposição ao Conselho de Segurança Regional, da Unasul, Chávez está criando um órgão equivalente na Alba. “Chávez não está muito convencido de estar sob o guarda-chuva de Lula”, diz Romero.
Clodoaldo Bueno recorda que o Barão do Rio Branco, precursor da política externa brasileira, mantinha “retórica elevada com todos os países da América Latina e evitava conflitos, mas repelia qualquer tentativa de ingerência nos nossos assuntos”. Para Bueno, Lula rompeu essa tradição. “Ele precisa ter mais cautela, ser mais reservado e pragmático. Não pode influenciar as eleições na Venezuela”, diz, referindo-se ao apoio explícito a Chávez em 2006, dias antes de ele tentar a reeleição. “O presidente não pode ficar prisioneiro do próprio discurso. Assim, quando tem de falar mais firme, sente-se mais à vontade.”
FONTE: O Estado de São Paulo, via NOTIMP
Vamos voltar ao nosso foco que é DEFESA, me desculpem pelas brincadeiras.
Um abraço a todos os amigos
Prezado Dalton
Quero me unir ao amigo no “MBSDO”, MOVIMENTO DA BURGUESIA SEM DIREITO A OPINIÃO, poís neste país quem não é miserável é burguês.
E olha cuidado com o estadista, ele está solto por aí.
Desculpa gente, hoje eu estou passando dos limites, deve ser porque é segunda-feira, só para não esquecer, mostrei aos amigos de trabalho o comentário em que Lula foi classificado como estadista, “foi uma festa”, afinal de contas Lula serviu para alegra o início de semana de “trabalhadores de verdade’.
Mais um vez, sem polêmica, sds a todos
Olha, não é uma crítica, é apenas uma opinião:
O blog é muito bom pois é um grande informativo atualizado diariamente que dá a oportunidade de crescimento e aprendizado via debates no campo dos comentários. Eu costumo chamar os Blogs (naval, poder aéreo e forças terrestres) de “Enciclopédias diárias” tamanho o conjunto de informações e discussões de alto nível que encontro por aqui.
Mas se descambar pro lado político (seja ela política externa, relações internacinais, enfim…) a probabilidade de seguir o caminho de outros sites é grande.
Deixo claro que eu até gosto dessas discussões, afinal sou economista com pós-graduação em economia política e mestrado em desenvolvimento econômico, mas particularmente eu prefiro a versão do blog que eu via até 2 ou 3 meses atrás, antes dos posts sobre relações internacionais, enfim.
Novamente, não é uma crítica, é apenas uma opinião pessoal e portanto isenta e intransferível.
Bronco,
nao querendo criticar sua opiniao, longe disso, da minha parte acho interessante, até porque, normalmente nao dou a devida importancia a estes assuntos e assim, aqui “obrigo-me” a ler e assim adquirir informaçao, saindo um pouco do…
primeiro: navios de guerra
segundo: aviaozinhummm
abraços
concordo. noticias sob politica externa podem ter posts com conteudo politico, mas quando o assunto é sobre armamentos, ai….
o bronco isso não e politica, e sim GEOPOLITICA, e diferente ., um abraço
Discordo, como o nível de conscinência sobre a situação da defesa do país pode melhorar se não enfretarmos uma simples discussão sobre a política que a define, só abordando e enfretando esse assunto de forma realista se pode levar a população o conhecimento que é necessario para ela poder apoiar as medidas necessárias para poder melhorar o setor.
Quando não discutimos essa política, os politicos que “bem conhecemos” tomam conta da situação, e aí já sabemos o que acontce, temos que participar, temos que discutir, ´”é claro que o foco não pode ser perdido”, tem ser sobre DEFESA.
Sem polêmica, prezado Broco
Sds a todos
Discussões políticas sempre são intermináveis e até podem nos tirar o foco de alguns temas mas se formos analisar “tudo é política”! De certa forma, apesar de eu (Minha Opinião) achar o Lula+Celso Amorim+M.A. Garcia uns irresponsáveis e demagogos em termos de política externa (principalmente no que tange às nossas fronteiras), vejo que os temas ligados aos nossos vizinhos estão chacoalhando as nossas questões militares e de defesa o que de certo ponto está sendo bom.
Só espero que o Brasil não continue “abrindo as pernas” para esta cambada do entorno pois daí não adiantará termos armas se nossos políticos entregam tudo de mão beijada aos “hermanos”.
Abraços.
Bronco,
Eu entendo a sua opinião e, de certa forma, concordo. Cada um de nós tem uma preferência sobre um determinado assunto. Tem gente que gosta de discutir qual é o o melhor equipamente ou qual a melhor tática. Mas não dá para dizer que geopolítica não está relacionado. É a geopolítica que norteia qual o tipo de FAs que teremos.
Estamos tentando agradar a todos (gregos e “goianos”). A opinião de vocês é muito importante. São os nossos leitores que “fazem” o blog.
Excelente texto!
As discussoes militares sao recheadas com assuntos politicos pela sua natureza.
O sustentaculo do poder eh garantido pela militariedade, por isso o mister deste ponto de interseccao.
Mas, no concernente a posicao do brasil na nossa querida america latina, o texto mostrou com propriedade a leniencia que estes assuntos sao tratados. Uma declaracao do ministro Mangabeira Unger mostra que nossa opiniao em relacao aos paises mais desenvolvidos e parecida com os nossos vizinhos, so que em uma escala de poder maior. E natural que sinta-se esses tipos de “emocoes”. Caberao ideias diplomaticas sabias para os contornarem.
O Brasil precisa ser uma Nação rebelde,diz Mangabeira Unger,ministro dos assuntos estratégicos.
Embora tenha vocação natural para o protagonismo geopolítico, o Brasil só agora começa a buscar uma posição de destaque no sistema internacional.
O ministro disse que o descompasso entre a aspiração do Brasil e sua inserção real remonta ao fim da 2GM (1939-1945), quando o país ficou fora dos pactos entre os vencedores, que criaram o sistema global hoje em vigor.
O fortalecimento da projeção brasileira, para o ministro, passa pela aliança estratégica com Rússia, Índia e China -demais integrantes do Bric, grupo de países emergentes.
A China e, principalmente, a Rússia saíram como vitoriosas da Segunda Guerra Mundial. Nós, apesar da participação no conflito, não fomos classificados como tal. O Brasil é obrigado a ser uma nação rebelde, pois somos órfãos dos acordos acertados [entre as potências] após as duas guerras mundiais.
Eu acho que esses paíse da AL,podem trazer problemas para o Brasil no futuro,mas do que já trouxeram,até hipótese de um conflito com alguns desses países como a Venezuela de Hugo Chavez.
sds!
A política em nossas fronteiras sempre foi problemática, pois somos o único país de lingua e colonização portuguesa na AL. Fomos sempre dependente dos atritos entre os outros vizinhos como é o caso Chile x Argentina, Chile x Peru e Bolívia, Peru x Equador e Colômbia, Bolívia x Paraguai, etc… Posamos sempre de bonzinhos nesses conflitos. Lembramos que mais da metade de nosso território pertencia a Espanha conquistados na raça e sem conflitos pelos nossos bandeirantes. O governo já acordou e criou uma política de estado em relação as nossas FFAA, criando uma estrutura militar industrial capaz de manter a capacidade de superioridade militar em relação aos vizinhos e até de projeção de força. Se olharmos do ponto de vista estratégico, hoje estamos até mais equipados que nossos visinhos. Dizer que a Venezuela tem isso ou aquilo não significa tanto, pois o teatro de operações nas fronteiras norte é quase de uma guerra irregular e nisso a gente esteve sempre na frente. Temos coberturas radar total e as cidades de importância economicas como Manaus, Belém e outras estão longe da fronteira. Com relação ao sul, com os F5M, A1M, os novos blindados continuaremos com superioridade naquela fronteira, principalmente com a Argentina. Dizer que nosso governo é de esquerda é quase uma piada, pois nem na época dos militares tivemos uma economia de mercado com agora. Quando o tema é em relação a partidos e filosofias eu sou até contra, mas parabéns pelo blog, acertou em cheio, pois o tema deste poste tá muito ligado a geopolítica.
Robson Br
Concordo com você,e ainda há aqueles que dizem que não somos nada,mas na verdade,eles é que não são de nada.
Abraços.
Vocês viram isso?!
“sua atuação econômica na região tem aguçado nos vizinhos a rejeição ao “imperialismo brasileiro” – ”
hahaha,daqui a pouco vamos ser chamados de Yankees!
Bronco, a princípio concordo com seu raciocínio, mas também acredito que não há como separar a política da defesa.
O problema é que opiniões são confundidas com fatos e que os extremistas geralmente não conseguem separar os meios dos fins. Acho que essas pessoas tem uma visão mais simplista porque aceitam um modelo que lhes é apresentado pronto, diferentemente da dinâmica da própria vida. Assim, temos que aguentar todo tipo de comentário, até de pessoas que reconhecem não ter conhecimento para opinar. Justamente estas são as mais suscetíveis aos textos de opinião que aqui são apresentadas como fatos. Então, como ninguém quer perder tempo com bobagens, muita gente deve escapar daqui, o que deveria ser preocupação para os adminstradores. Abraço
Ulisses: pelo menos no que concerne ao Paraguay, já somos chamados de “yankees do sul” e de “rapai” há muito tempo. Entre em qualquer blog do Paraguay e verá que somos o assunto do momento desde sempre naquele país. Abs.
Esse tipo de discussão é bom pq. está relacionado a soberania do País, e se tratando disse precisamos saber se o Brasil aguenta o tranco, e até que ponto podemos nos impor militarmente à esses paízecos ?? um bando de desvairados que só tem a perder com esse pensamento a respeito do Brasil !
Sds.
Falam de integração Sul-Americana e ao mesmo tempo tomam-se de “inveja e Rejeição”.
Se o Brasil cresce, eles crescem, e se eles crescem, naturalmente o Brasil cresce também.
Um não vive sem o outro.
Nós já enchergamos isso, eles precisam desprender-se dessas “mazélas” e “paradigmas” culturais que não os deixam crescer a um passo sequer.
Pessoal, perdão. Eu não sabia que meu comentário causaria tanta polêmica. Rs.
Mas como eu disse é apenas uma opinião pessoal.
Quero apenas deixar mais claro o que penso:
O Blog tem uma característica que MUITO me agrada: a postura informativa isenta, imparcial. Associado a isso, há a possibilidade de debates sobre temas variados.
Eu vejo por aí muitos sites sobre defesa e equipamentos militares que politizam as discussões, abrindo espaço para uma opinião não isenta e que representa a visão de uma determinada corrente que, aparentemente, é compartilhada pelos responsáveis do site e são repassadas como a verdade pura e absoluta.
Este Blog guarda, portanto, além da competência dos envolvidos, um precioso formato que agrada não só a mim mas a todos que o vizitam — com frequência, diga-se de passagem.
Em tempo: Estamos acostumados a reduzir o termo política à um ou outro significado enxuto capaz de ser utilizado no dia-a-dia sem que haja perda de valor ou significância no uso indiscriminado da palavra. Pois Geopolítica e política são, no limite, temas nada distintos.
Dito isso, não julgo que temas como defesa não caminhe lado a lado com a política externa, diplomacia, política interna, Geopolítica, relações internacionais, projeção…
É que esses temas possuem ampla divulgação da imprensa não especializada e sai nos jornais todos os dias. Infelizmente não saem notícias como a compra de aviões para a força aérea de Singapura, ou a construção de mais um Arleigh Burke, nem muito menos o desenvolvimento do mais novo MBT chinês.
Aqui o espaço foi e (espero) sempre será utilizado para determinados temas que têm poucos veículos de comunicação capazes de informar em alto nível tudo o que acontece no mundo inteiro em torno do assunto Defesa.
Enfim, acho que já me alonguei de mais.
Um grande abraço a todos, de um leitor assíduo e profundo admirador do trabalho abnegado dos responsáveis pelos blogs (FT, PA, PN).
Acabei de chegar do jogo Botafogo e Corinthians, vi meu Botafogo empatar de novo dentro do Engenhão, tomei um “meio-pórri” e estou pé da vida e com muito sono, portanto perdoem esse festival de erros de português e concordância. São tantos que eu nem vou corrigi-los.
O próprio Brasil não se dá ao respeito, quanto mais esperar que alguém de fora o faça.
Bem, vou falar rapidamente:
O que é lamentável nesse governo é ele usar o Brasil para fazer a carreira política de tudo o que é aventureiro esquerdopata da América do Sul. Por que vocês acham que o Brasil não reage, ou reage o mínimo possível (apenas o suficiente para não virar escândalo), quando agredido pela súcia “bolivariana”? Porque no fundo no fundo eles são todos amiguinhos, todos companheiros do Foro de São Paulo. Lembro a todos: esses caras não tem amor a nada, a única coisa que os emociona é a Internacional Socialista.
E se preparem: o Padreco Safado do Paragay vai conseguir do molusco celenterado a renegociação dos termos do contrato de Itaipú Binacional e quem vocês acham que vai pagar a conta? NÓS! Quem viver verá nossa conta de luz subir para “ajudar nossos hermanos paraguayos” (essa vai se a desculpa, óbvio).
E aí vocês verão o Padreco, ao ter conseguido do Brasil o que nenhum governo democrático conseguiu antes, ter a carreira política turbinada e passar a ser idolatrado por seu povo; via de consequência ele seguirá o caminho de todos os outros bolivarianos, e será reeleito eternamente.
Ou seja: teremos, de novo, um ditador no Paraguay. Quando a coisa por aqui no Brasil mudar (e há de mudar cedo ou tarde pois, enfim, nós temos algo parecido com Democracia – ao passo que nossos vizinhos nem isso tem) teremos outro conflito Brasil X Paraguay, isso em talvez, 10/20 anos. Só que dessa vez o Paraguay não estará sozinho e sim acompanhado por um monte de nossos vizinhos.
Quem semeia ventos, colhe tempestade e quem cria cobra acaba mordido. O governo PeTralha tem usado o Brasil, nestes últimos oito anos, para fortalecer tudo que é caudilho populo-socialista que existe nos países vizinhos. Sua política externa em termos de América do Sul se resume à figura retórica, estentórica e patética do Sr. Lula, o “homem-metáfora”, interna e externamente conhecido como “pudim-de-cachaça”, que assessorado por figuras do porte do Sr. Marco Aurélio Garcia (vulgo Marquinho “Top-Top”), abriu os portões e o cofre do Tesouro Nacional à caterva bolivariana.
Quem viver verá. As nuvens, no final do horizonte, tendem a se tornar negras. A única coisa que poderia mudar esse curso seria a vitória de uma força política completamente divergente do PeTralhismo. Infelizmente não temos tal força política no cenário nacional (e não me digam que o PSDBoso é diferente: é farinha do mesmo saco). E ainda acho que essa história de câncer de Dilmão é só o pretexto para o PeTralhismo não lançar candidato algum. Aí vcs sabem o que virá neh? É Lula de novo, no rabo do povo… Molusco paz e amor até 2030…
É por aí. Triste país o nosso, em que as forças nacionalistas da nação estão todas quietas e amedrontadas pela ditadura do politicamente correto…
Abraço a todos.
Acho que Geopolítica e Defesa, são dois assuntos indissociáveis (desculpa o palavrão).
Agora não gosto de debates do tipo esse partido é melhor que aquele e coisas do tipo.
Na minha opinião a América Latina tá virada numa zona, atacar o Brasil tornou-se uma válvula de escape para desviar a atenção da opinião pública usando a já muito batida, tática do inimigo externo.
Ou o Brasil se prepara e assume realmente a sua posição de lider forte, tornando-se uma “ilha” de prosperidade e alternativa de desenvolvimento ,(sem que seja as custas da exploração dos países vizinhos, não que eu ache que o Brasil faça isso más eles acham que sim ), ou em pouco tempo teremos homens bomba paraguaios se explodindo em Foz do Iguaçu, guerrilhas bolivianas invadindo o Brasil, perseguição de brasileiros (já existente na bolivia e paraguai) e todas essa porcarias que não levam a nada só trazem mais insegurança e atraso pra toda AL.
E com certeza, contar com FAs bem equipadas e preparadas vai colaborar muito para que “Governos Populistas” e de filosofia duvidosa não se arrisquem numa campanha militar contra o Brasil.
O presidente Lula esta de parabens, por dar prioridade a política apaziguar e não guerrear, somos lider na AL, não precisamos provar isto atraves do ranço direitista, o presidente prova que os brasileiros não são animais. As guerras barbaras e anencefalas, Iraque, Vietnã e Filipinas, provaram quão idiota pode ser um psicopata com poder nas mãos. É mais que natural que governos, mal orientados, queiram tirar algum proveito de uma potencia regional. O que não pode é se envolver em contendas descabidas, mas acredito que aja esta movimentação toda, para que o Brasil não se esqueça deles. Felizmente temos um estadista no comando da nação, e ele esta levando o país para um desenvolvimento seguro e tranquilo.
Fernando Gonzales, esse o seu Estadista:
http://www.novacorja.org/?p=1789
Prezado Fernando Gonzales
Somos líderes “onde”????????????????????????????????
Não esqueça do “ranço esquerdista”!
Não esqueça do “psicopata do Chaves”!
(Felizmente temos um estadista no comando…)Onde??? pelo “AMOR DE DEUS”!
Devo acretidar que um brincadeira muito agradável do amigo essa colocação.
Olha Sem polêmica por favor, mais classificar Lula de estadista é um pouco demais, hehehe.
Sds a todos, Fernando sem polêmica valeu tá.
Tem um ditado que diz:”quanto mais se abaixa a cabeça mais se mostra a bunda” e é isso que nossa Politica externa tá fazendo.
Broco!,
Meus Sinceros Parabéns
Voçê estimulou uma discussão sobre o assunto defesa, é muito bom ver a participação dos companheiros de blog, e além dos mais com a formação que voçê tem, deve saber que ninguém, absolutamente ninguém, é totalmente imparcial sobre os assuntos que discute, diz a filosofia que sofremos influnêcias desde pequenos
através de nossas mães, portanto as opiniões vão sempre divergir.
O importante é não perder o foco no assunto “DEFESA”.
Sds a todos
Que maldade, Felipe!
Ele está apenas …”ligeiramente alto” ?
Já o compararam a Lincoln pelo passado humilde, só falta compara-lo a Churchill pelo…gosto pelo alcool.
Lula tem sido um bom Presidente, mas nao o vejo como Estadista.
Mas minha opiniao nao conta, pertenço a “burguesia elitista”…
mas, estou esforçando-me para ser um ser humano melhor.
sds
Fernando Gonzales,
Perfeito teu comentário.
Em relação as ofensas ao Lula, uma única coisa a declarar: O despeito e a inveja matam!
No mais, concordo contigo, Lula é um estadista sim e a diplomacia no seu governo está sendo altamente eficiente e o Brasil nunca foi tão respeitado lá fora, como o é agora.
É claro que sempre haverão os acéfalos, que pensam que dá para resolver tudo na base da porrada, isto especialmente com países fronteiriços, é de uma estupidez abissal, pois o Brasil depois da Rússia e China, é o país que mais tem fronteiras, em número de países.
O Brasil tem o grande patrimônio de poder administrar suas fronteiras, com um grande número de países, de forma pacífica , simples e principalmente, econômica.
Agora se começarmos a fazer agressões militares por pequenas picuinhas, como parecem querer algumas antas, a AL se transformaria em pouco tempo num caldeirão de países com ódio do Brasil e se armando até os dentes por temerem mais agressões e aí sim, estaríamos ameaçados!
Bom, más estes são os planos da “elite” ENTREGUISTA brasileira, aliada dos EUA, querem ver o circo pegar fogo, para depois poderem saquear a vontade. E o brasil que se exploda!
Para isto, através de uma mídia alinhada com seus interesses, ficam semeando intrigas e conflitos.
Más não vão conseguir, porque em nossa Bandeira
já está escrito nosso destino:
ORDEM E PROGRESSO !
Eu num queria escrever isso aqui no blog, mas…
Na minha opinião esse país “tá perdido” sem uma profunda reforma política, não adianta somente endurecer as relações diplomáticas nem fortalecer as FAs e as indústrias de defesa, claro que é importante e deve ser feito, mas sem reforma política não tem jeito…A política no Brasil é podre, e destrói essa nação…
A questão é como?
A esquerda PTralha nem precisa de comentários né?E a “direita” também não fica atrás…eu não vejo solução para desmantelar essa verdadeira quadrilha que tomou a “BrasILHA” da podridão…investimento pesado em educação talvez?
Os senhores me desculpem por sair parcialmente do assunto do tópico e pelo português que não é dos melhores, um abraço cordial a todos os amigos aqui do blog que querem um futuro melhor pra esse país…
Sr. everson!
Rs concordo contigo!
Vou tambem expressar meu descontentamento com 0s politicos brasileiros!” a esuquerda…nem precisa de comentarios e a direiTA TA NA CONTRAMAO!!!entao nem preciso procurar a saber onde e por que e como vim a ter esse descontentamento!!!rsrsrsrs
desculpe a brincadeira…mas se um cidadao tem algum descontentamento contra alguma coisa ou alguem!!ou algo!!!tem q ser plausivel e explanado e melhor!!saber com fonte segura de onde vem e como e por que !!!!aih pode-se declarar-se em concordar-se ou discordar-se de alguem..algo…coisa…qual seja…!!!rsrsrs
outra vez !!!seja mais explicito!!!rsrsrs
desculpe a brincadeira no inicio deste post!!!
sds
mcv
mcv
Deixa prá lá…acho que eu preciso é parar de aassistir telejornais por uns dias, não ler nenhuma revista(“veja” nem pensar) e usar o computador apenas pra trabalho(no máximo uma passada nos 3 blogs)…
Eu reclamava não apenas de um partido ou corrente politíca especifica de nosso país, mas da máquina política como um todo…
A máquina politica brasileira(na minha visão de leigo)é corrupta e ineficiente como um todo, um sistema voltado para beneficiar criminosos sem comprometimento algum com o país….
Mas isso é só besteira minha….desculpem-me…a frustração faz a gente escrever essas besteiras as vezes….
Um abraço
LULA ESTADISTA,ESSA FOI DEMAIS.
A nossa imprensa é um caso a parte, é praticamente um panfleto de oposição ao Lula, portanto não importa o que o mesmo faça ou deixe de fazer, sempre vão encontrar uma forma de o atacar e ridicularizar.
Já na mídia de outros países, existem frequentes elogios a sua atuação, recentemente saiu um artigo no La Nacion, tradicional jornal argentino, elogiando a atuação de Lula, este texto foi traduzido lá no site “Defesa BR”.
Abaixo seguem os links do original no “La Nacion”, em espanhol, e o da tradução feita pelo Roberto silva, do “Defesa BR” (Prefiro o texto original ,em espanhol…).
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1125178
http://defesabr.com/blog/index.php/11/05/2009/argentinos-percebem-parceria-do-brasil-com-os-eua-e-novo-papel/
Pequeno trecho traduzido:
“Não é uma novidade que, há alguns anos, o Brasil tem aumentado sua influência na cena internacional. Os indícios desse protagonismo são abundantes: desde a quantidade e o relevo dos dirigentes mundiais que visitam suas principais cidades até a vontade dos atores mais decisivos do planeta por estabelecer acordos e parcerias com o país.
A voz da diplomacia brasileira é cada vez mais forte nos organismos multilaterais, especialmente os que visem questões econômicas e comerciais. Não pode ser ignorada, tão pouco, a simpatia que desperta em todo o mundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um fenômeno que é simultaneamente causa e consequência da relevância brasileira.
Com a chegada de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, o papel continental do Itamaraty, a chancelaria brasileira, recebeu um notável reforço. Salvo Felipe Calderón, presidente do México, Lula foi o único representante da região que manteve reuniões individuais com seu par norte-americano.”
O MAIOR problema dos tres blogs são pessoas com FALTA DE EDUCAÇÃO e que partem para o chingamento verborrágico por terem “paúra” de algo que já acabou há muito tempo…
Quanto ao assunto do Blog: MUITO BEM! Meus parabéns. Geopolítica não se separa de Defesa. Isso não se faz em lugar nenhum do mundo. Ambos andam de mãos dadas. São quase irmãso siamêses.
João DS
Que falta de educaçao para com os demais, ninguém aqui taxou de “anta” ou “acéfalo” o Fernando Gonzales quando este se referiu ao Presidente Lula como estadista, mesmo com a grande maioria não concordando(incluindo eu), aliás você se alinha com a política do governo PT, vende para as grandes massas a idéia do “PT paz e amor” e age com determinada violência nos bastidores contra qualquer um que se oponha a seus interesses….
Na minha modesta opinião seu comentário foi agressivo e deveria ser apagaddo.
Caro Caipira,
por favor, leia novamente as passagens do post,abaixo,e entenda o contexto, não referi especificamente a ninguém, muito menos aqui do blog.
Sobre este assunto de usar forças militares para resolver, desentendimentos que podem ser resolvidos diplomáticamente ,realmente, acho estúpida e incompetente tal atitude, é o que penso sobre o assunto , convicção de foro intimo, coincidindo ou não
com a linha do PT ou de qualquer outro partido, esta é a minha opinião sobre o assunto.Há ! nem tenho “interesses”…
“…sempre haverão os acéfalos, que pensam que dá para resolver tudo na base da porrada,…”
“…Agora se começarmos a fazer agressões militares por pequenas picuinhas, como parecem querer algumas antas,…”
saudações