Operação Laçador: com apoio da Aeronáutica, paraquedistas do Exército realizam salto noturno

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A região do Aeroclube de Alegrete (RS) serviu de palco para que cerca de 150 paraquedistas do Exército realizassem salto noturno, a fim de simular a tomada de uma área, como numa guerra real. Na atividade, da Operação Laçador, uma aeronave C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB) adentrou os céus silenciosamente. Minutos depois, foi possível ver os paraquedas caindo e sumindo na mata.

A ação ficou a cargo do 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista, localizado no Rio de Janeiro, e aconteceu na noite da última sexta-feira (20). Durante o final de semana, os militares que participaram do salto ficaram responsáveis pela defesa do Aeroclube – considerado, na missão, como uma estrutura estratégica.

Toda a operação teve o objetivo de impedir que as tropas “inimigas” do exército Amarelo invadissem a região, já que elas estavam dirigindo-se no sentido de Rosário do Sul (RS) a Alegrete.

De acordo com o comandante do 27º Batalhão, coronel Alexandre Oliveira Cantanhede Lago, o foco foi “manter o sigilo e surpreender para a conquista de pontos estratégicos”. Cantanhede ressaltou que o apoio da FAB foi “fundamental” para o sucesso da investida. “Ela [a Aeronáutica] é que permitiu a mobilidade do treinamento.”

O coronel explicou, ainda, que a segurança da tropa é a principal preocupação em um exercício como este. “Tem que haver cuidado maior com a aterragem, que é o momento em que o paraquedista chega ao solo, por causa da falta de luz. A reorganização dos militares também é mais complicada. No entanto, essa já é uma operação clássica prevista na doutrina da instituição.”

paraquedista_pequenaBatizada de Força-Tarefa Velame, a atividade contou com homens de Engenharia, Comunicações e Cavalaria, além dos próprios paraquedistas.

Laçador

A Operação Laçador acontece até o dia 26 de setembro na região Sul do Brasil. Ela consiste em um exercício conjunto de adestramento entre as três Forças Armadas. São mobilizados 8 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

FONTE: Ministério da Defesa

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thomas_dw
thomas_dw
11 anos atrás

da tristeza de ver estes velhos FAL ainda em uso, o FAL completa 60 anos anos que vem, da para acreditar que estamos usando um fuzil identico a aquele primeiro modelo … em combate com uma unidade equipada com fuzis modernos , uma tropa equipada com ele seria dizimada.

Marine
11 anos atrás

Thomas_dw,

Pior e ainda ver a elite, a tropa de choque do EB com equipamento pessoal tao velho. Ate hoje de pistol belt, H ou Y harness, parece ate a 173rd Airborne em pleno Vietna!

E de se realmente ficar revoltado com a atencao dada as FAs brasileiras pelo governos ao longo do tempo.

Colombelli
Colombelli
11 anos atrás

Marine, tu que usas equipamento individual tipo colete, poderia nos fazer uma comparação deste equipamento com o Cinto de gurnição/suspensório usado no EB?

O equipamento tipo colete não fica um tanto quente demais em climas de maior temperatura? Não tira um pouco a mobilidade?