Brasileira vira sargento combatente no Exército de Israel
DIOGO BERCITO
ENVIADO ESPECIAL A HAR KEREN
Quando mudou-se do Recife para Israel, na adolescência, Gianine Melo, 19, não pensava em metralhadoras. “Queria estudar e, depois, voltar para a minha mãe”.
Mas, ao decidir continuar no país, a garota perguntou-se como defender a terra que agora chamava de casa. “Quis proteger o país. Penso em Israel como o meu lar, não me vejo em outro lugar.”
Durante os seis meses em que esteve de volta ao Brasil, antes de se mudar definitivamente, Melo amadureceu a ideia de se tornar soldado. “Eu treinava todos os dias.”
Então, decidiu não apenas entrar para o Exército mas tornar-se uma combatente. “Não queria fazer uma coisa tranquila no computador.”
Hoje, Melo é sargento e está responsável por treinar outros soldados. “Amo eles”, diz, sorrindo, sentada em uma árvore após o treino.
“O exercício foi muito difícil”, diz. Durante horas, ela simulou o combate nas dunas de areia do deserto, na fronteira com o Egito, debaixo do sol. “É muito bom.”
“Quando tomei a decisão de entrar no Exército, sabia que ia ter de atirar, de correr, de suar”, afirma a garota.
“Mas era isso o que eu queria. Me faz bem pensar que a minha família está protegida”, explica.
As agruras do combate, afirma, fazem parte do serviço que escolheu.
“Já me acostumei, perdi o medo. Não são todas as mulheres que estão prontas, mas conheço muitas que são melhores do que homens”, conta a brasileira.
FONTE: Folha de São Paulo
Parabéms, soldado. Mas para o Brasil, que tristeza. Cada dia se tornam mais prevalentes essas estorias. O brasileiro que quizer ser soldado profissional, e fazer essa a sua carreira tem como única opção abandonar o Brasil.
Parabéns.
Concordo que nesse pais para ir em frente e crescer em qualquer carreira infelizmente tem que abandonar o pais.
Agora com todo respeito Brasileiro que veste a farda de outro pais como Nacionalista para mim deixar de ser Brasileiro e passa a ser no futuro um inimigo em campo de batalha.
Afinal nenhum pais e amigo de ninguém o que importa são os interesse mútuos que formam eventuais alianças ou não?.
No mas é somente minha opinião.
“Agora com todo respeito Brasileiro que veste a farda de outro pais como Nacionalista para mim deixar de ser Brasileiro e passa a ser no futuro um inimigo em campo de batalha.”
De acordo. Muitos casos assim ocorreram na Segunda Guerra, com Brasileiros lutando na Wehrmacht, ate mesmo um grande piloto da Luftwaffe.
Foi servir numa das mais poderosas e bem treinadas forças de combate da Terra.
Parabéns pela coragem e pela persistência em buscar seu sonho.
Soldat disse:
23 de setembro de 2013 às 11:03
Agora com todo respeito Brasileiro que veste a farda de outro pais como Nacionalista para mim deixar de ser Brasileiro e passa a ser no futuro um inimigo em campo de batalha.
Afinal nenhum pais e amigo de ninguém o que importa são os interesse mútuos que formam eventuais alianças ou não?.
No mas é somente minha opinião.
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interessante a sua opiniao, entao, os Americanos que na Segunda Guerra Mundial foram lutar no Reino Unido contra os Nazi-facistas e aqueles que foram para a China lutar contra os Japoneses, também eram traidores dos Estados Unidos ?
Ao que eu saiba, servir nas Forcas Armadas de um Pais amigo (como no caso Israel, ou na dos Estados Unidos) ainda nao o qualifica como traidor da Patria.
Alias, trabalhar no exterior é um direito que o Cidadao tem, é so nao renunciar a Cidadania.
Tomar armas contra o seu pais é que é trair a patria.
… interessante tambem notar que ha Oficiais das Forcas Armadas do Brasil em cursos no estrangeiro, servindo assim nas Forcas Armadas daquele pais, e é comum na Nato servir nas Forcas Armadas de paises amigos, inclusive combater usando a farda do pais no qual se esta temporariamente.
Thomas_dw,
Exato. Uma coisa e servir nas FAs de pais amigo, outra e tomar armas contra o seu pais. Duas coisas completamente distintas.
Infeliz e o pais que perde o talento de militares profissionais para outras nacoes porque sua terra nao prove as mesmas oportunidades, perpectivas profissionais e carreira.
No bem da verdade, sejamos honestos. No Brasil hoje militar de carreira so se for official e formado por academias militares. Nao existe um formato mais arcaico do que um sistema que forca muitos que querem ficar pra fora carreira, que so essa semana comecou a ter Suboficiais servindo como elo do commando e comandados em funcao Mor, e que paga salarios de fome a Sargentos de anos e anos de carreira com familias pra sustentar.
Muitos do que servem em outras nacoes o fazem porque foram levados pra fora do pais ainda quando criancas porque os pais queriam o melhor para os filhos, teriamos entao que culpar os filhos pela acao dos pais? E aqueles que foram servir em outros paises, quer seja a Legiao Estrangeira Francesa, ou Israel, porque queriam ser militares profissionais de carreira em forcas bem treinadas, equipadas, respeitadas pela sociedade e remuneradas suficientemente para propiciar uma vida digna a familia em relacao ao esforco e sacrifio do militar?
Na minha opiniao, nem o que foi servir fora do pais porque se mudou quando crianca, ou o que foi servir porque o espirito guerreiro e tanto que buscou outros guerreiros foras do pais, deveriam ser olhados com qualquer desdem pela sociedade brasileira.
Vergonha deveria ter o governo de uma Patria que tem seus filhos buscando uma vida melhor fora da Patria ou uma verdadeira carreira fora dela.
Vergonha e o Brasil ate hoje nao ter respeito com os seus Non-commissioned Officers, nao lhes dar o valor que tem, e uma real carreira que merecem. Afinal de contas guerreiro por guerreiro, lhe garanto que o espirito guerreiro e o mesmo e que um guerreiro militar servindo no Brasil ou em Israel tem muito mais em comum entre si do que com seus vizinhos civis.
Pergunte a qualquer fuzileiro naval do mundo se ele se sente mais em casa conversando com qualquer outro naval ou com o borra botas do vizinho dele que nunca passou uma noite de chuva no mato.
Esses conceitos de que servir fora do pais e traidor, e coisa arcaica e de quem nunca fez carreira militar. A irmandade de armas conquistada por via de sacrificios mutuos e comuns e muito mais forte do que a cor do passaporte.
Sds!
thomas_dw
Eu nunca disse nada sobre traição isso é paranoica ou hipocrisia.
Enfim todo alemão que lutou contra seu pais é sim um TRAIDOR o mesmo para o Americano que lutou contra os
thomas_dw
Eu nunca disse nada sobre traição isso é paranoica ou hipocrisia.
Enfim todo alemão que lutou contra seu pais é sim um TRAIDOR o mesmo para o Americano que lutou contra os
Conexão deu problema peço para apagar o que respondi acima.?
Na boa não vou falar bonitinho não; Para mim qualquer cidadão que tenha nascido no pais de origem e colocar a farda outro é SIM TRAÍDO e ponto podem falar o que quiserem ai e sejam felizes no amor que vocês tem mais pelos EUA/Inglaterra e Israel!!!!.
Brasil acima de tudo e de todos……
Países amigos pura hipocrisia… kakakakaka…
Muitos Alemaes lutaram com os Aliados na Segunda Guerra Mundial, hoje, na Alemanha, sao considerados Herois.
Israel é parceiro do Brasil, e partilha com as FA do Brasil tecnologia Militar, a FAB voa quase que exclusivamente com cockpits desenvolvidos pela filial brasileira da ELBIT, empresa Israelense.
Paises amigos sim – é a base da NATO, uma alianca de paises amigos.
O Brasil, a despeito de problemas aqui e ali, continua firmemente inserido na Alianca da NATO, todos os paises amigos de quem compramos armas estao la, menos a Russia.
alias, a Russia bem que gostaria de ser mais uma nacao amiga do Brasil.