Cinco fuzis teriam sido roubados de batalhão na Tijuca
O quartel do 6º BPM, situado na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, viveu um dia de grande movimentação, nesta segunda-feira, quando uma notícia deu conta de que a sala da Reserva de Armamento daquela unidade militar havia sido arrombada e cinco fuzis M-4 teria sido roubados.
A Chefe de Relações Púlicas da Polícia Militar desmetiu o roubo e informou que apenas a perícia realizada na reserva de material bélico foi realizada e constatou que nada havia sido roubado. A Nota não cita que o cadeado da sala fôra violado, durante a madrugada.
Peritos militares do Centro de Criminalística da corporação e agentes da Corregedoria passaram horas no interior do quartel, onde o tenente-coronel Fernando Príncipe, que assumiu o comando há uma semana, não permitiu o acesso à imprensa e nem prestou informações. O oficial comandou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) durante algum tempo e, segundo fontes do batalhão, parte da tropa não está gostando da forma de trabalho que está sendo colocada em prática por ele, a linha-dura.
O alarme de que a Sala da Reserva de Material Bélico havia sido arrombada foi dada pelos homens que trabalham nela, quando chegaram ao quartel pouco depois das 7h. Imediatamente, foi chamada a Perícia Militar e feita a contagem das armas. Alí são guardados fuzis M-16, M-4, pistolas calobre 40, granadas e muita munição.
Os peritos fizeram os exames dos arrombamento, tendo, em seguida, sido realizada a contagem e o confere das armas e munição. A movimentação de soldados e viaturas, entrando e saindo do quartel foi intensa durante todo o dia. Por ordem do tenente-coronel Príncipe, pessoas estranhas ao quartel não entravam. Nem mesmo a impensa. Pouco depois das 13h, chegou uma viatura da Corregedoria de Polícia Militar. Enquanto dois agentes entraram no batalhão, outros dois, um deles com uma prancheta, percorriam as ruas ao redor do quartel, tais como a Rocha Pompo, a Pontes Correia e a Uruguai.
A Nota da Polícia Militar diz: “A Polícia Militar esclarece que a perícia na Reserva de Material Bélico do 6º BPM foi encerrada e após a conferência da carga constatou-se que não houve alteração do material bélico da unidade”.
FONTE: O DIA – Bartolomeu Brito