O PAC da Defesa
O Presidente da Comissão de Relações Internacionais e Defesa Nacional da Câmara, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), está empenhado, junto com o Ministério da Defesa, em incluir pelo menos quatro projetos da área no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A luta para inclusão no PAC é um pouco como sair do inferno para o céu orçamentário sem escala no purgatório: uma vez incluídos entre as prioridades, os projetos ganham proteção contra cortes e contingenciamentos e inclusão automática nos orçamentos anuais. “O mais importante é a garantia de fluxo financeiro”, diz o deputado. O Ministério da Defesa foi uma das maiores vítimas dos cortes em 2013: dos R$ 18,7 bilhões previstos para este ano, 22,4% (R$ 4,1 bilhões) foram contingenciados.
O mais recente deles, realizado em julho, chegou a R$ 900 milhões. Outro muito afetado em julho foi o próprio Ministério da Fazenda: como principal patrocinador dos contingenciamentos, teve que dar o exemplo. Os projetos eleitos por Pellegrino são: a retomada do programa de lançadores de satélite em Alcântara, escanteado desde a explosão que atingiu parte da base, há 10 anos; o desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados (VANT); o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que tem a fiscalização das fronteiras da região amazônica entre seus alvos principais, e o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, destinado a fiscalizar o território marítimo brasileiro ao longo de toda acosta –com prioridade para as áreas de exploração do pré-sal. Os dois últimos projetos demandariam pelo menos R$ 20 bilhões nos próximos 10 anos.
FONTE: Brasil Econômico via Resenha do Exército
PAC não existe!!!
O PAC é meramente um programa eleitoreiro.
Dizer que incluir projetos, esse ou aquele, dentro
de outro projeto, porque esse não falta verba é
apenas assinar um atestado de incompetência.
PAC: Programa de Aceleração do Crescimento
Esse projeto, em sua criação, visava focar investimentos
em áreas que vinham criando dificuldades para exportação, como estradas, portos, aeroportos, etc, o que contribuiria para melhorar fluxos de transporte, reduzindo custos internos e assim, permitindo o crescimento do país.
Mas, como disse, o PAC virou meramente um programa eleitoreiro, onde começaram a alocar um monte de coisas, desde imóveis de baixa renda (aliás, isso pertenceria a um outro programa: o de Habitação) até, como esse, das FFAA (que já tem seu próprio programa: o de Reaparelhamento).
“Querida, o bebe sumiu!”