Na fronteira do Brasil entra e sai quem quer, levando o que quiser

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 Ponte-que-faz-ligação-com-as-cidades-de-Placido-de-Castro-no-Brasil-com-a-cidade-de-Puerto-Evo-Morales-na-Bolívia-a-população-dos-dois-países-circula-livremente-sem-qualquer-tipo-de-fiscalização

vinheta-clipping-forte1Na semana passada, um grupo do exército brasileiro fazia patrulha de barco no rio Acre, na tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru. Os militares pararam uma canoa com ribeirinhos, em busca de pasta de coca ou contrabando. Enquanto eles vistoriavam o barco, o militar boliviano Bento Gonzalez atravessava tranquilamente a pé, por trás dos militares, pelo igarapé que separa o Peru e a Bolívia. Tinha ido ao Peru comprar macarrão.

“Tem documentos?”

“Não, não é preciso. Sempre cruzo para o Peru e para o Brasil sem documentos.”

Na fronteira entre as cidades de Bolpebra, na Bolívia, Iñapari, no Peru, e Assis Brasil, no Brasil, não há nenhum marco e nenhuma fiscalização. A única fiscalização ocorre no posto da Receita Federal e Polícia Federal em Assis Brasil –mas, depois das 20h, não tem ninguém trabalhando lá.

“Não temos efetivo suficiente para fazer o turno da noite”, justifica o delegado Flávio Henrique de Avelar, da Polícia Federal no Acre. Cerca de 20% da cocaína do mundo é produzida na Bolívia, 42% no Peru e 38% na Colômbia, segundo o Ministério da Defesa. Estima-se que mais de 70% da cocaína consumida no Brasil venha da Bolívia.

Assis Brasil, por onde entram também os refugiados haitianos, é uma boa amostra do desafio que representa patrulhar os 16,8 mil quilômetros de fronteira brasileira. As Forças Armadas iniciaram no dia 18 de maio a Operação Ágata 7, sua maior mobilização desde a Segunda Guerra Mundial –são cerca de 25 mil militares e 10 mil civis de órgãos como a Polícia Federal, espalhados pela fronteira, do Oiapoque, no Amapá, ao Chuí, no Rio Grande do Sul.

As operações Ágata são parte do Plano Estratégico de Fronteira, cujo objetivo é desenvolver uma ação coordenada entre as Forças Armadas, Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal nas áreas de fronteira e inibir tráfico e outros crimes durante as três semanas de operação.

A Folha acompanhou quatro missões da operação, no Acre e em Rondônia, perto da fronteira com a Bolívia e o Peru, durante uma semana. Ficou claro que policiar a fronteira do Brasil é uma tarefa muito difícil.

Há acordos entre cidades para estimular a integração das populações nas fronteiras, e muitas vezes não se fiscaliza logo na divisa para não gerar burocracia. Mas a ideia é que a fiscalização ocorra a alguns quilômetros da divisa, e isso muitas vezes não ocorre.

Um bom exemplo é a ponte que liga Puerto Evo Morales, na Bolívia, e Plácido de Castro, no Brasil, onde o tráfego de carros, bicicletas e pedestres é intenso. Brasileiros cruzam a fronteira para comprar nas lojas baratas dos bolivianos, e os bolivianos, para usar serviços como escola e hospital no Brasil.

Não há nenhum tipo de fiscalização. Não há postos da Polícia Federal, nem da Receita Federal. Entra e sai quem quer, levando o que quiser.

O primeiro posto de fiscalização 24 horas fica a 70 quilômetros dali e, antes dele, há estradas de terra que permitem desviar da vistoria.

UTOPIA

No rio Abunã, que separa os dois países, é a mesma coisa. São dezenas de igarapés e estradas de terra. Segundo policiais, passa gente em canoas e batelões levando escondidos cigarros, pasta base de coca e outros produtos contrabandeados. Uma caixa de cigarros, com 500 maços, é comprada por R$ 350 na Bolívia e revendida por R$ 800 no Brasil.

“Dá uma olhada aqui nas margens do rio, não tem nada, qualquer um pode passar; a gente não tem efetivo para estar em todos os lugares”, diz o tenente André Lima Costa, 28 anos, comandante do pelotão especial de fronteira de Plácido de Castro, na divisa com a Bolívia. “É uma utopia vigilância 100% da fronteira”.

Patrulhar as fronteiras não é atribuição primordial das Forças Armadas. Isso cabe à Polícia Federal. Desde 2010, no entanto, leis complementares dão às Forças Armadas poder de polícia na faixa de 150 quilômetros a partir da fronteira – eles podem fazer policiamento e prender em flagrante. Mas sua ação é apenas complementar à das polícias.

Uma das funções das Forças é ajudar na logística e segurança de civis de agências como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

“Nós apreendemos três tratores, motosserras e equipamentos de madeireiros ilegais”, contou o tenente Rogério Andrade de Carvalho, que chefiou um grupo de combate em uma missão na selva da reserva Mapinguari, perto da fronteira com a Bolívia. “Mas nós não estamos aqui nos outros 360 dias do ano.”

MADEIRA

O parque Mapinguari, uma reserva ambiental federal, tem 18 mil quilômetros quadrados –quase do tamanho do estado de Sergipe. Mas apenas dois agentes do ICM Bio –William Assunção e Claudineia Lima– são responsáveis pela fiscalização da reserva inteira. Resultado: quase todo dia sai do parque um caminhão carregado de toras de ipê, cerejeira, jequitibá, cedro ou roxinho, segundo os próprios agentes dizem.

Na cidade de Extrema, ao lado do parque, há apenas 6000 habitantes –e 38 madeireiras. “Como a região depende de madeira e quando fazemos missões isso causa grande impacto, precisamos de apoio do exército”, diz Assunção.

Em Cruzeiro do Sul, no Acre, há peruanos cruzando a fronteira para “roubar” mogno do parque nacional da Serra do Divisor, segundo agentes.

Grande parte do contrabando e tráfico drogas de maior volume vem pelas estradas, mas faltam equipamentos e tecnologia para o policiamento. No dia 19 de maio, em um bloqueio na BR 364, que liga Porto Velho a Rio Branco, os militares interceptaram um carro com 20 quilos de cocaína.

Mas na missão, que também era parte da Operação Ágata, apreensões eram a exceção. “Nós não temos scanner aqui. Não dá pra saber tudo o que vai dentro dos caminhões”, diz o major André de Melo Franco. “A ideia é criar um clima de segurança, não temos a pretensão de pegar tudo.”

NOVO SISTEMA

Uma das principais apostas dos militares para tornar o policiamento mais efetivo é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), um conjunto de radares nas fronteiras cujo valor total deve chegar a R$ 12 bilhões.

A Embraer ganhou a licitação para a primeira fase de implantação do sistema, que prevê o monitoramento de 650 km de fronteira terrestre na faixa que acompanha a divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e com a Bolívia. “Nossa fronteira é muito extensa e os rios, como divisa física, não oferecem nenhum obstáculo, tudo isso facilita a entrada de drogas”, diz o general Ubiratan Poty,comandante da 17a brigada de infantaria de selva.

A coca chega dentro de pneus, saltos de sapatos, mochilas, fundo de canoa, porta-malas, motor e pequenas aeronaves. “Mas estamos dando nossas respostas, aumentando o efetivo, criando mais pelotões de fronteiras.”

Existe uma resignação em relação à dificuldade de se policiar uma fronteira tão extensa. “Eles não são bobos, fogem pelas estradas de terra, igarapés; só pegamos mesmo os mais amadores, ou quando temos alguma informação específica sobre entrada de alguém”, diz um oficial. “Nem os EUA, que só têm 3100 quilômetros de fronteira com o México, têm todo aquele dinheiro e não têm selva, conseguem evitar que os mexicanos entrem.”

Para Daniel Hirata, pesquisador da UFRJ que participa de um estudo de mapeamento das fronteiras brasileiras para o Ministério da Defesa, operações pontuais não resolvem o problema. “É necessário ter um trabalho investigativo na fronteira, reforçar a inteligência, e o desenvolvimento econômico na faixa de fronteira.”

FONTE/FOTO: Folha de São Paulo

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REQUENA
REQUENA
11 anos atrás

Esse é um problema que nunca será resolvido. É uma missão impossível devido ao tamanho das nossas fronteiras. O que pode-se fazer é minimizar o problema. Tornar mais difícil a vida de traficantes e contrabandistas. A única forma de fazer isso é a criação de uma força exclusiva para isso. Uma “Guarda de Fronteira” nos moldes do “U.S.Customs/U.S.Border Patrol”, Gendarmeria Argentina e outras similares da Russia, Itália, etc. Cuja função seja vigiar nossas fronteiras 24 horas por dia. Acho que o Brasil é o único país com grande extensão territorial que não possui uma Guarda de Fronteira e nem Guarda… Read more »

krluz
krluz
11 anos atrás

o mais fácil seria fazer um muro na fronteira com 5m de altura e criar a força nacional de fronteira. usar a abin para descobrir onde os trficantes tem suas plantações destruílas e prendê los ou matá los que eu acho melhor.

Youssef
Youssef
11 anos atrás

Off-topic : Soltou Pecinha: Equador cancela compra de radares 3D chineses

http://www.nucleomilitarblog.com/2013/05/radares-equatorianos.html

Reginaldo Bacchi
Reginaldo Bacchi
11 anos atrás

Requena, estou cansado de escrever o mesmo.

Apoio tiudo o que você escreveu.

Exército não é policia.

Bacchi

Rafael
Rafael
11 anos atrás

É desumano cobrar que o Brasil consiga ter 100% de controle sobre toda a fronteira… ainda mais tendo floresta densa e matas ainda virgens (como dito na repostagem)

e ainda tem gente aluada que fala mal do SISFRON

estamos falando é de OBSERVAÇÃO DE FRONTEIRAS e não de proteção de florestas…

isso pra mim pe função do Exército sim

marlon
marlon
11 anos atrás

e muito fácil entra com contrabando no Brasil por fronteira mesmo por debaixo da fiscalização se entra com drogas armas e tudo mas ….. enquanto não over batalhão de fronteira e tecnologia nada cera 100%

igor
11 anos atrás

tomara que o sisfrom opere como no filme “segurança nacional”,e tambem acho que o exercito precisa de mais lanchas e barcos de assalto por que a maioria de fronteira e rio.e quem sabe mais bases….

andre
andre
11 anos atrás

a missão de protege as fronteiras não e apenas do Brasil mais de todos os países do Mercosul o então fazer um muro igual o do mexico e estados unidos que não adiantou muitas coisas a fronteira brasileira e dificio de monitorar cabia mais a policia federal ow rodoviária federal o então como nossos amigo de cima falo criar uma policia especializada em operações nas fronteiras .

Paulo Itamonte
Paulo Itamonte
11 anos atrás

Concordo com o Requena, esse problema jamais será resolvido pelo tamanho das fronteiras e pela completa falta de interesse e investimento dos últimos governos no assunto. Off topic: a belíssima ministra Gleise Hoffman acaba de reconhecer que ONGs e outros espertos estão ¨importando¨ índios de países vizinhos para ocuparem reservas indígenas aqui no Brasil. Nossa, será que só agora perceberam isso ou antes faziam vista grossa mas o bicho começou a pegar feio e resolveram a agir ?

Blind Mans Bluff
Blind Mans Bluff
11 anos atrás

“É uma utopia vigilância 100% da fronteira”

Nem Israel, um estado minusculo e militarizado consegue controlar 100% de suas fronteiras 365/24. De tempos em tempos necessitam demolir alguns túneis de contrabando para os palestinos.

A guerra contra as drogas lutada como guerra é a grande utopia, assim como a guerra às importações e ao contra-bando.

O problema é que ao contrario daqui (EUA), o Brasil é um país que históricamente sempre teve imensa dificuldade de se auto-adaptar e se auto-modernizar.

As coisas não mudam e quando mudam já é demasiado tarde!

Lucas
Lucas
11 anos atrás

Pode colocar 100.000 homens na fronteira, aviões de patrulha 24 horas, mas se não acabar com a corrupção, isso tudo será inútil.

João
João
11 anos atrás

A solução está no último parágrafo da notícia.

Rafael Bastos
Rafael Bastos
11 anos atrás

Mesmo com muros de 5m de altura com guaritas, vigilância 24/h, utilização de drones, inúmeros policiais e um orçamento quase inesgotável os EUA não conseguem impedir o transito de traficantes, coites e imigrantes ilegais na sua fronteira com o México, o que dirá das fronteiras brasileiras que são muito maiores…

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
11 anos atrás

Reginaldo Bacchi disse:
3 de junho de 2013 às 7:58
Reginaldo, o Exército tem sim poder de polícia na faixa de fronteira, e creio que deveria ter como sua principal missão, em vista da realidade hoje, a fiscalização e controle das fronteiras, em conjunto com a Polícia Federal e Receita Federal, cujos contingentes são bem menores.

FLIEGEN
FLIEGEN
11 anos atrás

O Exército não só pode como deve sim vigiar nossas fronteiras,e quanto a uma criação de uma instituição voltada pra esses e outros fins ,já passou mais do que da hora,mas resta saber se o lobby das PMs e da PF irão deixar.

Blind Mans Bluff
Blind Mans Bluff
11 anos atrás

Exercito não é policia. Se fosse, não se chamaria exército, se chamaria Policia. A responsabilidade pela vigilancia das fronteiras é da Policia Federal. Policia. Se uma nação encarrega suas forças armadas com a tarefa de manter a ordem e a segurança interna, então em caso de uma guerra, quem o fará? O PCC? O problema tem de ser tratado pela raiz: Por que entra tanta “muamba” no Brasil? Seria porquê a industria nacional não tem capacidade de competir com os importados? Não é de se espantar, impostos excessivos, completa escassez de investimentos nas areas de tecnologia: A industria nacional está… Read more »

Wagner
Wagner
11 anos atrás

Então a solução é o ” liberou geral ” ???

oouuhhhh ! I feel good ! taa naa naaaaa naaaaa

KKKKKKKKKKKKKK !!!!

😉

Wagner
Wagner
11 anos atrás

http://www.youtube.com/watch?v=U5TqIdff_DQ

pela proposta de alguns, já que é assim, postei até a musiquinha par a nova civilização de drogados…

Fico imaginando até os juizes fumando algo nas audiencias kkkkkkkkkkkkk !!!

🙂

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

“Blind Mans Bluff disse: 3 de junho de 2013 às 19:44 ” Devíamos é criminalizar o uso! Colocar no mesmo patamar usuário e traficante! Um não existe sem o outro e a violência, com certeza iria diminuir! O Pior da legalização além do mal à população é a ilusão de que os impostos custearão outros serviços, pura ilusão!…Na Holanda o Governo teve que criar postos públicos de entregas de drogas e além dos impostos sobre as drogas o governo ainda tem que injetar mais 40% da verba pública para manter os tais postos…Vejam que ironia: O Governo não pensou antes… Read more »

Marcio
11 anos atrás

A única solução para nossas fronteiras é a anexação do Paraguai, da Bolívia, do Peru, da Colômbia e da Venezuela pelo Brasil (isso, só para começar…). Daí em diante, os problemas continuariam os mesmos, mas seriam internos – e o Brasil seria produtor de cocaína, e não mais apenas consumidor.
Mas o Brasil reclama de quê? Vive numa vizinhança muito desqualificada e quer ser tratado como elegante?

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

“Wagner disse: 3 de junho de 2013 às 21:02 Então a solução é o ” liberou geral ” ??? oouuhhhh ! I feel good ! taa naa naaaaa naaaaa KKKKKKKKKKKKKK !!!!” Pois é amigo Wagner…Parece que o senhor Blind Mans Bluff é da “turma do cebolinha”…rs…Argumentam dizendo que a liberação vai acabar com o tráfico, mas n dão a mínima se a situação vai piorar ou n, querem é poder fuma/usar o troço a vontade. Falam que países de 1º mundo fazem pq n conseguiram combater então nós temos que fazer também. Dane-se se álcool e cigarro são menos ou… Read more »

Farroupilha
Farroupilha
11 anos atrás

Tudo evolui, não só os seres vivos, mas inclusive a matéria bruta de que eles são feitos, que passa cada vez a vibrar em fases mais altas com o passar das eras. Pois independente dos seres, a matéria dos planetas e dos sistemas estelares também evoluem dentro dos movimentos infinitos do Universo. Então vejam o que acontece com os usuários de drogas… Seus corpos e nervos ao serem frequentemente (ou permanentemente no caso de vicíados) entorpecidos pela ação das drogas alucinógenas, perdem o compasso dessa evolução universal. Ou seja, com o freio de mão vibracional puxado ficam estacionados em zonas… Read more »

Farroupilha
Farroupilha
11 anos atrás

Hoje, nosso patrão do Norte está de aniversário. Parabéns a ele. rsrsrs!!!

Farroupilha
Farroupilha
11 anos atrás

Que fora… é só em julho! Mas como não sou americano não tenho obrigação de saber. rsrsrs!

Rodrigo
Rodrigo
11 anos atrás

Todos os moderninhos e “antenados” que defendem o “legalize”, esquecem que o viciado não vai apenas se drogar dentro da sua casa, na sua sala e vendo a sua TV..

Vai se drogar em bares, restaurantes onde mais estiver e provavelmente dirigir depois..

Já temos muito problema com os motoristas bêbados, com os drogados sair de casa e voltar vivo será uma loteria..

Lugar de traficante e de viciado é na cadeia.

Blind Mans Bluff
Blind Mans Bluff
11 anos atrás

Pois é Jeca Tatu, a minha diferença e a tua é que eu ja morei em países atrasados como Brasil, nos EUA e Europa, vi por conviver e não por escutar, assim como vc, que apenas reproduz daqui e dali o que outros dizem.

Blind Mans Bluff
Blind Mans Bluff
11 anos atrás

@Jeca Tatu Caso vc não saiba, na Holanda os projetos sociais que vc se refere são todos financiados por apenas uma pequena parte dos impostos arrecadados pelos coffee shops. A outra grande parcela beneficia toda a população. Outro dado interessante é que a Holanda tem menos usuários cronicos que países proibitivos como o Brasil. Existem muitos junkies europeus por lá, mas pouquissimos holandeses, pois, voltando aquela grande parcela de impostos arrecados que beneficia a população, boa parte é destinada a área da educação. No Brasil, nos EUA até 2012, no México, na França e Inglaterra, que são países ou conservadores,… Read more »

Blind Mans Bluff
Blind Mans Bluff
11 anos atrás

@Rodrigo

No Brasil e Europa foi proibido o consumo de tabaco em locais fechados, como bares e filas. Uma medida que funcionou. Pq vc acha então que os jovens irão fumar nos bares e filas? Só pq foi legalizado? Não tem muito sentido.

Emmanuel
Emmanuel
11 anos atrás

É fácil acabar com esse problema, basta mandar para a fronteira para fazer vigilância todos os integrantes do movimento sem terra e todos os beneficiados do bolsa-família.

Blind Man´s Bluff
Blind Man´s Bluff
11 anos atrás

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Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

75% da população brasileira não concorda com a legalização da maconha…Tentem ensinar alguma coisa a um “chapado”….Não dá!…Tente conversar com um “chapado”….Dá pena….Dali, não sai nada…..Existem minorias barulhentas que tentam impor sua vontade, em detrimento da maioria, em flagrante oposição ao conceito de estado democrático….Mesmo com provas científicas dos males causados pela droga, insistem em criar justificativas para sua liberação….Cabe lembrar que o número de dependentes pode ser bem maior, pois muitos usuários não assumem essa condição….Sem falar daqueles que já foram “promovidos” para outras drogas mais pesadas, após “debutarem” com a canabis…..Cerca de 40% de todos os usuários de… Read more »

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

Crianças nascem em corredor de hospital,a educação e precária,faltam leitos nos hospitais,nossos políticos os mais corruptos do mundo,ficamos presos em nossas casas,e os bandidos a solta. E alguns neste pais discutindo a legalização de droga….brincadeira nosso pais…..

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

“Rodrigo disse:
4 de junho de 2013 às 6:40 ”

Pois é senhor Rodrigo….Tantas coisas que precisamos nos preocupar, e os nóia ainda pedindo liberação de baguio, e usam sempre como desculpa o álcool e o tabaco.Além de usarem o álcool e o tabaco como desculpa, qual desculpa mais criativa o nóia vai nos apresentar para que liberem estes lixos? Além de fungos e baratas detectados em pesquisas na maconha consumida neste pais, até bosta de boi encontraram! os traficantes misturam pra “render mais”….literalmente fumam “MER%#”….literalmente o que fumam é uma “MER%#”….

Blind Man´s Bluff
Blind Man´s Bluff
11 anos atrás

“brincadeira nosso pais…..”

Verdade. Incrivel como vc tem trouxe nenhum argumento a discussão. Apenas ideologia.

Blind Man´s Bluff
Blind Man´s Bluff
11 anos atrás

“brincadeira nosso pais…..”

Verdade. Incrivel como vc n trouxe nenhum argumento a discussão. Apenas ideologia.

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

Fico triste observando burgueses mimados defendendo o tráfico, ops o uso da inocente maconha……

Blind Man´s Bluff
Blind Man´s Bluff
11 anos atrás

Vc é criança.

Vader
11 anos atrás

Como bom libertário, acharia justo que se liberasse o consumo de drogas. E que se dane o viciado: quer usar? Quer se viciar? Quer curtir um barato? Ok. Mas então que arque com as consequências. Que fume seu negócio no seu canto, sem encher o saco de ninguém. Que pague do seu dinheiro e, quando fumar/cheirar todo o seu dinheiro, que se fo… Mas desde que depois não venha pedir para “O Estado” ficar custeando o tratamento. Se viciou? Desvicie, se for capaz. Ponto. E se cometer crime sob influência de droga é VALA na hora. Em processo sumário sem… Read more »

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

“Blind Man´s Bluff disse:
4 de junho de 2013 às 17:15

Vc é criança.”

estou aguardando os “dados”….os links….

RISCOS DA .M A C O N H A. SÃO SUBESTIMADOS”, na BBC em 6 de junho, 2012 -Especialistas alertam que o público perigosamente subestima os riscos de saúde ligados a fumar .m a c o n h a..A British Lung Foundation realizou um levantamento de 1.000 adultos e constatou que um terço erroneamente acredita que a .cannabis. não prejudica a saúde. A British Lung Foundation afirma quer a falta de consciência é “alarmante”. Procurem no site da BBC em bbc.in/T5g0fy

Wagner
Wagner
11 anos atrás

Vc um bom libertário Vader ????

Bom, como disse Einstein, tudo é relativo, exceto a velocidade da luz.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !!!!!

🙂

ps: apesar de que tem uns cientistas falando em variação da C, mas isso ainda é muito teórico…

Jeca Tatu
Jeca Tatu
11 anos atrás

“Vader disse:
4 de junho de 2013 às 17:17

Como bom libertário, acharia justo que se liberasse o consumo de drogas. ”

A é?!…então vamos liberar a pedofilia e todos os outros crimes…….Afinal, somos libertários ….libera tudo…libera geral….rs…

Wagner
Wagner
11 anos atrás

Mas sou obrigado a concordar em parte, com algumas opiniões. Talvez se vc liberar somente a maconha, e controlar seu uso. Mas daí teria que ter todo um sistema de monitoramento em cima, a Holanda pode faze-lo, mas o Brasil jamais o conseguiria. Esse é o problema. Como o Vader disse, não adianta comparar Holanda com Brasil, são realidades completamente diferentes. Talvez o estado deveria começar maciças campanhas de educação e esclarecimento, não sei se pode-se salvar a atual geração, mas a próxima pode ser salva. Se o governo realmente quiser. A Imprensa deveria mover seu poder onipotente para participar… Read more »

Farroupilha
Farroupilha
11 anos atrás

E se o dito cujo virou pó? rsrsrs!!!

Rodrigo
Rodrigo
11 anos atrás

Blind Mans Bluff disse:
4 de junho de 2013 às 11:37

Não fumam dentro dos bares, mas as calçadas viraram fumódromos..

Vem morar aqui e para de falar bobagem…

drcockroach
drcockroach
11 anos atrás

Somos “todos” filhos do Lula agora: pode-se dar palpites, e com muita conviccao, em assuntos sem ler ou saber dos argumentos principais, tudo na base do impressionismo, que serve de justificativa p/ um bocado de deboche aos outros.

Sinceramente…

[]s!

colombelli
colombelli
11 anos atrás

Amigos. É impossivel vigiar toda a fronteira, mas alguns exemplos bem dados aos destinatários certos podem ajudar a reduzir o oba oba. Lambram do incidente do Rio Traíra? Mataram dois dos nossos e levaram os fuzis e o EB deu um troco desproporcional neles. Conheci um capitão, que serviu no 7º BIB e que esteve na operação do rio Traíra. Digamos que os relatos inoficiais é que o número de pessoas que acabaram comendo capim pela raiz e que nunca serão encontrados no lado de lá, elementos da FARC (organização politicamente reconhecida pelos companheiros do GF), foi bem maior do… Read more »

Blind Man´s Bluff
Blind Man´s Bluff
11 anos atrás

@Jeca Tatu

Chora nenêm! Sai do seu mundinho, vai ver o que existe lá fora antes de falar tanta asneira.

Vader
11 anos atrás

Wagner disse: 4 de junho de 2013 às 17:25 “Vc um bom libertário Vader ????” Cidadão, como já te disse, minha única ideologia é não ter ideologia nenhuma. ZERO. NADA. Eu não acredito em grupos: acredito em indivíduos. Ponto. Portanto, creio que do ponto de vista filosófico posso me passar por libertário individualista, na medida em que repudio qualquer controle de grupo (seja ele o Estado, o partido, a sociedade, ou o que diabos se queira) sobre o indivíduo. _______________ Jeca Tatu disse: 4 de junho de 2013 às 17:31 “A é?!…então vamos liberar a pedofilia e todos os outros… Read more »