Brasil moderniza estruturas de defesa da Guiana e do Suriname
País vai fornecer equipamento militar aos vizinhos da fronteira norte; Ministro Amorim foi ontem a Georgetown
Roberto Godoy
A estrutura da Defesa da Guiana e do Suriname, os dois menores países da fronteira norte do Brasil, será modernizada com o suporte da indústria e das organizações militares do País. Ontem, o ministro da Defesa, Celso Amorim, esteve em Georgetown, a capital da Guiana, com o presidente, Donald Ramotar, e o secretário de Defesa, Roger Luncheon. Na pauta, a necessidade de aumentar a vigilância da fronteira. Mais tarde, com a ministra de Relações Exteriores, Carolyn Rodrigues-Birkett, foi discutida a preocupação de ambos os governos com o crescente número de garimpeiros clandestinos, “cerca de 35 mil na região”, conforme o porta-voz, Edmond Blond.
Há mais que isso. As Forças de Defesa da Guiana têm 1.100 militares – 900 homens e mulheres no Exército, 100 na Aeronáutica e 100 na Marinha; Guarda Costeira e Patrulha Fluvial, basicamente. A população total é estimada em 800 mil pessoas.
A tropa já usa equipamento do Brasil. São 6 velhos Cascavel armados com canhão de 90 mm, e 11 blindados Urutu, de transporte anfíbi0. Para melhorar a segurança da divisa com o Brasil, será necessário criar ao menos um esquadrão aéreo de ataque leve, dotado dos turboélices Super Tucano, da Embraer.
Além disso, o intercâmbio de oficiais nos centros militares de formação e especialização brasileiros está em negociação.
A Guiana tem uma certa preocupação com a Venezuela, que mantém em aberto uma pendência territorial na tríplice fronteira com o Brasil. A FAB construiu uma pista a 6,5 quilômetros dos territórios dos dois vizinhos.
Amorim chega hoje de manhã a Paramaribo, capital do Suriname. Há sete meses, o ministro da Defesa surinamês, Lamouré Latour, esteve com o colega brasileiro na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP). Na agenda, a aquisição de dois a quatro Super Tucanos. navios-patrulha leves, de 500 toneladas, e a revitalização da frota de blindados fornecidos pelo Brasil em 1983. “De quebra, gostaria de ter acesso aos dados captados pelo Sistema de Proteção da Amazônia”, disse o presidente Dési Bouterse. Aí, acreditam especialistas, há um problema. O DEA, principal agência americana de repressão ao narcotráfico, qualifica o país de 487 mil habitantes e 1.840 soldados como importante conexão das rotas internacionais de circulação de cocaína.
FONTE: O Estado de São Paulo
O cumpanheiro Chavéz não ficará nem um pingo satisfeito, c/ essa ingerência nos assuntos internos da Venezuela.
Bom, precisamos de 2 protetorados, e estes viriam bem a calhar, afinal, só faltam os mares do Caribe para sermos o Paraíso na Terra.
Façamos como os líderes mundiais: olha, fique tranquilho, monaremos basees militares qui, carregadoas de aviões de 8ª geração e o bufão colorado vai tremer…
Quem vai pagar a conta?
Quem vai pagar a conta? Ué…os patos de sempre!
Acho importante o Brasil buscar parcerias e acordos no âmbito da América do Sul. Aliás, trata-se de preceito previsto em nossa Constituição Federal a integração Sulamericana. Se não fizermos alguém o fará… melhor do que enviarmos dinheiro de nossos impostos para Cuba…Sds