FAEX XII – Forças Especiais da FAB treinam com auxílio da tecnologia e precisão
O PARA-SAR utiliza, pela primeira vez, o dispositivo de Simulação e Engajamento Tático Eletrônico, o DSETE, durante a FAEX XII, realizada em Florianópolis (SC) até dia 20 de abril, equipamento cedido pelo Exército e pela Marinha que permite um ganho operacional importante nos treinamentos. É como se fosse uma guerra de paintball.
O DSETE é um equipamento acoplado ao armamento que transforma o disparo em um pulso laser, o qual é captado por um colete com sensores receptores que informa ao combatente se ele foi atingido e onde. Tudo é analisado por um observador militar, que controla e avalia o resultado do exercício e emprego operacional.
“O equipamento permite avaliar o desempenho tático dos integrantes dos Destacamentos de Operações Especiais, o que facilita a correção das condutas”, afirma o Tenente-Coronel Infantaria Ivandilson Diniz Soares, comandante do PARA-SAR, que chama a atenção também para a possibilidade de mensurar a precisão do disparo e seus efeitos sobre o homem.
FONTE: Agência Força Aérea
Solta o Predador, o melequento do Alien e que vença o melhor, ou os melhores!!!
É mesmo uma bagunça de fuzis nas FA do Brasil. Até o PARA-SAR, que utiliza(va) o melhor fuzil de assalto do mundo (SIG SG 55x) adotou o M16 e a carabina M4… falta de padronização é um problema crônico.
Quanto a história de que o 5,56 desvia fácil em mata fechada, até mesmo numa folha(!?), é mais uma lenda urbana repetida aos borbotões nos quartéis.
Dá uma olhada no SOCOM e vc fai achar, que aqui até que é organizado.
Luis disse:
14 de abril de 2012 às 2:37
Não e de toda mentira não o calibre .223 em matas fechadas ou cerrados desvia sim muito a sua trajetória principalmente em galhos e gravetos principalmente pelo peso da munição utilizada que é em torno de 55 grains enquanto que o .308 a munição pesa em torno dos 150 grains pelo peso já pode se ver a clara diferença, mesmo que o 7,62 tenha uma velocidade media de 762 m/s o 5,56 alcança um pico de velocidade de algo em torno de 990 m/s, eu já expliquei em outra matéria aqui mesmo no Forte.
O SOCOM é o Comando de Operações Especias dos EUA. É normal ter diversidade de fuzis, forças especiasi podem escolher o fuzil, mas as tropas comuns só usam M16 ou M4. No Brasil até as tropas regulares usam modelos diferente (FAL, Parafal, MD97, M16, M4 HK G3 e 33, SIG 551, etc).
A munição padrão OTAN no calibre 5,56×45 mm (.223 é o calibre civil, que não é 100% igual ao 5,56) tem o projétil com peso de 62 grains. 55 era na época do Vietnã, hoje usam uma com 77 grains, altamente letal. No Brasil acho que as FA ainda usam a de 55 gr.
Quanto a preocupação sobre possíveis desvios em mata fechada, mesmo assim os EUA trocaram o calibre e o fuzil durante a guerra do Vietnã (1963-1973), devido ao fato de que um fuzil no calibre 7,62×51 mm (no caso, o Springfield M14) era demasiadamente grande, pesado, recuava muito e o soldado carregava pouca munição, comparado com fuzis no novo calibre 5,56. Todos os principais exército do mundo já trocaram os fuzis e os calibre por modelos mais modernos, no calibre 5,56×45 (e a falecida URSS trocou pelo 5,45×39 em 1974).
O problema é a leveza do projétil original do 5,56, de 55 gr, que sofreu muitas reclamações ao longo dos anos por parte das tropas americanas. Basta troca pelo de 77 gr, com uma recarga modificada, que a necessidade por calibre maiores diminui consideravelmente (mas não a elimina, dependendo do cenário de combate).
Falando em forças especiais e resgate de civis, na Guiné Bissau as coisas esquentaram, com Portugal deslocando uma pequena força-tarefa naval e Angola colocando suas tropas de protidão, inclusive a Companhia de Infantaria que está na região.
“O governo de Angola, terá dado indicações por via diplomática, de que poderá intervir na Guiné-Bissau, no sentido de garantir a legalidade constitucional e repor a ordem, violada pelo gole de estado ocorrido na passada Quinta-feira ao fim da tarde.”
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=1182
Sds,
Ivan.