1. Desde o começo da guerra civil na Líbia, era considerada seriamente a possibilidade de o país desintegrar-se, pois duas de suas principais regiões (Cirenaica e Tripolitânia) sempre apresentaram características sociais e econômicas diferentes, que foram desconsideradas quando da unificação do país pela principal potência colonial, a Itália, em 1939. Agora, líderes tribais e membros das milícias de Benghazi declararam sua região, a Cirenaica (de Sirte até a fronteira com o Egito), semiautônoma, alegando ter sido a mesma abandonada há décadas pelo governo central. É uma área onde se concentram as grandes jazidas de petróleo. Aguarda-se a decisão do poder central, o Conselho Nacional de Transição, sediado em Trípoli.

2. O território da Líbia era constituído por 3 reinos. Após a segunda guerra mundial o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Em 1952 a ONU aprovou a independência como Reino Unido da Líbia. O emir Sayyid Idris al-Sanusi foi coroado rei com o nome de Idris I (1951-1969). Em 1969, um grupo de oficiais nacionalistas, de forte alinhamento político-ideológico com o pan-arabismo, derrubou a monarquia e criou a República Árabe Popular e Socialista da Líbia, muçulmana militarizada e de organização socialista. O Conselho da Revolução era presidido pelo coronel Muammar al-Khadafi.

FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia

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Marcos
Marcos
12 anos atrás

Vamos por partes:

Parte Um
República Árabe Popular e Socialista da Líbia
– Isso explica a aproximação de nosso glorioso líder com aquele país;

Parte Dois
Nessas alturas alguém irá perguntar: “de quem foi a idéia de derrubar o Kadafi?”
E logo aparecerão os que aponatrão o francês como responsável, pois precisava mostrar ao Mundo que seu avião servia para alguma coisa.

Observador
Observador
12 anos atrás

Isto não surpreende.

Qualquer um que tenha dedicado quinze minutos de leitura à História da Líbia sabia que ia dar nisto.

Ioguslávia, Iraque, Líbia… …países que viviam debaixo de ditaduras que sufocavam os movimentos separatistas.

É como tirar uma pedra do lugar. Você nunca sabe o que sairá de baixo: barata, cobra, escorpião…