Rio Grande (RS) – O Exército recebeu o último lote de viaturas blindadas modelo Leopard 1A5BR, que desembarcou no Porto Novo do Rio Grande, no dia 31 de janeiro. Foram recebidas 39 Viaturas Blindadas de Combate – Carro de Combate (VBC-CC) e 2 contêineres de material que serão transportados para o Parque Regional de Manutenção / 3, em Santa Maria (RS).

Esses blindados pertencem ao sétimo e último lote do Projeto Leopard 1, cujo contrato de compra e apoio foi estabelecido pelo Governo Brasileiro, por intermédio do Ministério da Defesa, com o Governo da República Federal da Alemanha. O material será destinado ao reaparelhamento e modernização das Unidades Blindadas da Força Terrestre.

No total, foram adquiridas 220 VBC-CC Leopard 1A5, sete Viaturas Blindadas Especializadas Socorro (VBE Soc), quatro Viaturas Blindadas Especializadas Lança-Pontes (VBE L Pnt), quatro Viaturas Blindadas de Combate de Engenharia (VBC Eng) e quatro Viaturas Blindadas Escola de Motorista.

Os blindados adquiridos possuem um Contrato de Suporte Logístico Integrado, que terá vigência de cinco anos, garantindo a execução das atividades de assistência técnica, fornecimento de peças originais, formação e treinamento de militares e manutenção corretiva, incluindo a reparação de componentes no exterior. O contrato prevê, ainda, o fornecimento de uma grande quantidade de Dispositivos de Simulação e Apoio à Instrução (DSAI).

FONTE/FOTOS: Exercito Brasileiro

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Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Sem querer ser irônico, mas estamos pensando em fazer uma blitzkrieg contra quem?
Rsrsss
E os Gepards?
Não querendo ser do contra, mas acho que nossa força blindada está de bom tamanho agora. Uns TOR seriam bem vindos para completar os Gepards.
Agora o EB deveria se concentrar em forças leves, profissionais, de reação rápida.
Claro, sem esquecer o programa Guarani.

Latino
Latino
12 anos atrás

Completada a entrega dos leo 1a5 é muito sonhar com alguns leo 2a6 ?

sds

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Off-topic:
Mudando de cueca pra ceroulas, existem alguns sinalizadores que indicam haver uma tendência em relação às armas de apoio indireto.
Por exemplo, parece que o morteiro médio de 81 mm está cedendo espaço para o de 60 mm. O alcance e letalidade do de menor calibre tem sido equivalente ao de maior, com a vantagem de uma redução de peso significativa. Há hoje morteiros de 60 mm com alcance maior que o de 81 mm.
O morteiro pesado de 120 mm tem ganho espaço (ponto para nós que o fabricamos) e tende a engolir o obuseiro leve de 105 mm.
Ou seja, parece que a tendência é que se tenha o morteiro tipo “comando” de 60 mm, o morteiro leve (médio) de 60 mm, o morteiro pesado de 120 mm e o canhão de 155 mm (da classe do M777), ficando de fora o morteiro médio de 81 mm, o obuseiro de 105 mm e os canhões de 155mm “pesados”.
Bom para a padronização/custo.
Também o nicho dos sistema de foguetes múltiplos tipo Astros está assegurado, principalmente se contar opcionalmente com foguetes guiados de grande alcance, com capacidade de bater alvos de ponto.
Lançadores terrestres de foguetes aeronáuticos de 70 mm também têm um nicho específico, principalmente na guerra assimétrica. O Brasil também fabrica este tipo de arma mas pelo que me lembre não está em uso nem pelo EB e nem pelo CFN.
Desculpem-me pelo off-topic.

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

De jeito nenhum!
Só temo que sejam adquiridos uma quantidade que nos impossibilite de manutenção adequada e fiquem enferrujando em algum depósito (ou mesmo ao ar livre),
Como conheço meu amado Brasil, planejamento de médio e longo prazo não são características tupiniquims.
Tivéssemos menos, mas manutenidos adequadamente e plenamente operacionais, de preferência em estado da arte, ficaria mais feliz.

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Valeu Galante.

Almeida
Almeida
12 anos atrás

Bosco e Galante,

Extinção da Cavalaria do EB de forma alguma (apesar de eu mesmo ter sido infante na MB heheh)!

Porém unidades de cavalaria não são compostas apenas de carros de combate blindados sobre lagartas. No caso do Brasil, creio eu, unidades de cavalaria blindada sobre rodas e de helicópteros de ataque seriam mais condizentes com nosso terreno e emprego. Claro, mantendo-se um núcleo baseado em MBT para manter a doutrina e no caso das coisas ficarem realmente feias.

Exemplo? Se os 12 Mi-35 da FAB viessem para o EB e este comprasse os tão sonhados 18 Mi-28N, poderíamos aposentar um terço dos nossos MBT, com maior poder de fogo e mobilidade.

Requena
Requena
12 anos atrás

Galante

Sem querer incomodar, mas já o fazendo, será que nessa matéria para a revista vocês não podem tentar fazer um levantamento sobre os planos do EB para a Cavalaria no Brasil?

Tentar levantar informações corretas sobre as unidades para onde serão enviados esses LEOPARD 1A5BR. E o que será feito com os Leopards antigos e os M-60.

Já li tanta coisa a respeito na web, que não sei em quê acreditar. cada hora um aparece com um plano diferente…

Fica a sugestão.

edcreek
edcreek
12 anos atrás

Olá,

Pareçe a 7º div Panzers de Erwin Rommel?!!!

Brincadeiras parte uma imagem muito bonita e dificil por aqui…

Abraços,

Mauricio R.
Mauricio R.
12 anos atrás

O Gepard já foi destivado pelo Exército alemão, então é um beco sem saída.
Talvez os sistemas Roland 3 da Luftwaffe, se é que ainda existem.
O “Tor” em que pese haver abatido algumas aeronaves russas na guerra da Geórgia é somente um pouco acima da média, dos demais sistemas AAW russos, que funcionam as mil maravilhas no You Tube; pq no mundo real deixam mto a desejar.
Algumas possibilidades seriam os sistemas israelenses “David’s Sling” e “Iron Dome”, ou então replicar o conceito do “Spyder”, mas c/ o radar “Saber” e mísseis nacionais.
Outras possibilidades seriam sistemas, que empregassem os mesmos mísseis que as as aeronaves da FAB, sejam F-X 2 ou o tampão.

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Maurício,
Eu acho que houve uma grande evolução dos sistemas antiaéreos russos após a queda da URSS e hoje são bastante confiáveis e resistentes às contra-medidas.
O que nossos estrategistas têm que decidir é se usaremos um veículo antiaéreo capaz de se deslocar junto aos MBTs, com semelhante nível de proteção e operando de forma autônoma, ou se a defesa se dará exclusivamente usando mísseis de médio alcance posicionados mais à retaguarda e complementada por veículos antiaéreos não blindados mais à frente dotados de Manpads adaptados.
Um mix de Gepards e Tor viria à calhar. Ou então os Iglas montados em jipes e Buks ou Slamraams ou Spyders ou Micas, etc.
Quanto aos David Sling e Iron Dome, acho eles tão específicos para o cenário israelense que dificilmente terão boa penetração no mercado.

Uitinã
Uitinã
12 anos atrás

Spyder ????????????

Pelo que eu sei na guerra da Georgia, israel tinha diversos acordos militares com os georgianos, inclusive os israelenses modernizaram muitos sistemas de origem soviética que ficaram realmente muito bons, voltando ao dito cujo Spyder, fontes diziam que a Georgia possuía cerca de 3 lançadores ou baterias desse sistema, que infelizmente pro georgianos os sistemas receberam tanta interferência por parte dos russos que nem armar os misseis eles conseguiram e os sistemas foram destruídos pela Aviação russa, como de praxe os israelenses negaram tudo mas correspondentes internacionais acharam vários tubos de lançamento do Pyton 5 avariados. Vai saber.

Eu não sei se esse sistema e tudo isso que o pessoal acha tendo em vista que o Paquistão considerou até nossos MAR-1 eficazes contra os sistemas indianos.

Enquanto a matéria bela imagem pelo o que eu sei os leo 1a5 já receberam upgrades na Alemanha, ouvi alguns papos sombrios em outros sites que o EB estava até estudando modernizar os Leo no mesmo estilo que os Israelenses fizeram com o Sabra eu duvido que essa informação seja verdade mas como no brasil tudo e possível.

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Uitinã,
O sistema Spyder é muito novo para ter sido usado na guerra pela Ossétia.

Vader
12 anos atrás

Ótimas notícias.

Agora o EB tem uma boa força de Cav Bld. Não é a melhor do mundo, mas é a melhor da região, e boa o suficiente para cumprir a sua missão.

LuppusFurius
LuppusFurius
12 anos atrás

“Prá brincá” após a chuva tá-bão-di-mais.
Mas sou mais o Leo 2 A7….

Uitinã
Uitinã
12 anos atrás

joseboscojr disse:

Não são tão recentes não já devem ter uns 6 ou 7 anos.

Outro ponto interessante que vc expôs e sobre o uso de morteiros no Exercito realmente começa uma nova tendencia, em outro site li uma matéria boa sobre os projetos do Ctex que incluía tanto morteiros de 60, 81 e 120 mm que já são fabricados para o exercito, tanto os morteiros de 60mm e 81mm viram a armar novos regimentos na região amazônica nessa região a poucas localizações que podem abrigar batalhões de artilharia de Obuses.

Realmente o morteiro raiado de 120mm leva vantagem sobre velhos obuses como o M101 ou o Mod.56 o alcance e maior o peso e menor e a quantidade de projeteis a ser transportado também e maior, mas perde na questão alcance frente ao lightgun que com sua munição mais potente excede os 17 km contra os 12 km do nosso morteiro de 120mm falta ainda e claro se fosse possível a adoção por parte brasileira de morteiros de 160mm.

Enquanto a utilização dos Leo 1a5 no sul e só aqui mesmo que eles podem ser utilizados efetivamente, devido a qualidade do terreno pra quem mora no sul sabe que aqui e um planalto com relevo acidentado e rochoso, outras regiões do brasil se encontra terrenos fofos ou arenosos onde fica difícil de manusear qualquer veiculo com mais de 30 toneladas, e também são na sua maioria regiões de planície.

Outro ponto a ser considerado e que no sul ainda há uma certa malha ferroviária que é utilizada para o transporte desses pesadões, no resto do brasil tirando a região sudeste isso e praticamente inexistente.

Pro resto do brasil a arma adequada seria veículos sobre rodas como será o futuro sucessor do cascavel que vai ser baseado no chassis do Guarani é que se deus quiser os dinossauros jurássicos do comando do exercito, vão mudar de ideia e colocar uma torre igual a do centauro com um canhão de 105mm invés de uma torre estilizada de 90mm.

Bosco Jr
Bosco Jr
12 anos atrás

Uitinã,
Sem dúvida do L118 é um excelente canhão de 105 mm, com 17 km é inigualável pra qualquer morteiro pesado hoje em dia, o problema é que os canhões de 155 mm estão ficando cada vez mais leves e têm alcance de até 40 km com flexibilidade muito maior.
Hoje, um M777 tem só o dobro do peso do L118/M119, o que para todos os efeitos práticos é irrelevante.
Por outro lado há promessas no sentido do alcance das granadas de morteiros pesados chegarem a 15 km (guiadas) em curto prazo.
Daí que o obuseiro de 105 mm está enfrentando um dilema existencial, rrsrs, em que pese também estar sendo muito desenvolvido em especial na África do Sul.
É na África do Sul onde também o morteiro de 60 mm tem sido desenvolvido e lá ele está substituindo o médio de 81 mm, chegando a 6 km de alcance e com granadas de alto poder destrutivo e dotados de espoleta de proximidade.
Vamos ver no que vai dar.
Quanto ao Spyder, continuo a acreditar que você se equivocou.
Um abraço.

martins
martins
12 anos atrás
Blind Man's Bluff
Blind Man's Bluff
12 anos atrás

Concordo que o EB deveria operar Helicopteros de Ataque, mas nunca que um helicoptero substituiria tanques ou botas no chão. Helicópteros de Ataque ou qualquer aeronave de SUPORTE aproximado (CAS) são SUPORTE, ou seja, são multiplicadores de força e não substitutos. Se eu estivesse enganado, a ultima fase da campanha do Golfo 1, invasão por terra, não haveria sido necessaria.

Sobre um comentario do FB, que disseram que o Brasil é um pais de lama, acredito que o autor nunca visitou a Alemanha, Holanda e muito menos a Inglaterra. Se espantaria com o que tanques de 60 ton+ fazem literalmente abaixo da terra nesses país de LAMA de verdade! Lembrem que não se deve operar tanques nem em florestas nem cidades, por isso estão eles na base de Santa Maria, RS, pois é justamente ali, pelos Pampas, que ocorreria uma eventual batalha de tanques; não no Pantanal e muito menos na Amazonia!

O Leo1A5 (105mm) está ultrapassado em termos absolutos, embora relativamente, ou seja contra nossos vizinhos Argentina, Paraguay e Uruguay está ainda de muito bom tamanho. O problema é que logo logo os ultimos países que ainda operam Leo2A4 irão aposentá-los e estes viram justamente pra American do Sul e outros país emergentes, caso ocorrido já com o Chile. Esperos que sejamos espertos e aproveitemos essa oportunidade que está por surgir, pois há um oceano de distancia entre os Leo1 e os Leo2.