De 21 a 26 de novembro, a 9ª Região Militar (Organização Militar baseada em Campo Grande/MS) realizou o transporte de 24 viaturas do 22º Depósito de Suprimento (Barueri/SP) e 4 viaturas da 2ª Companhia de Transporte (São Paulo), configurando um total de 28 viaturas operacionais novas destinadas às Organizações Militares do CMO. Foram recebidos caminhões marca Volkswagen, modelo Worker 15.210, tração 4 x 4, e jipes Agrale, modelo Marruá, tração 4 x 4.

FONTE: EB

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allyssonvieira
allyssonvieira
13 anos atrás

Como estão as compras do Agrale Marruá? E a avalição do exército?
E parabéns pelas atualizações do Forças Terrestres.

Bronco
Bronco
13 anos atrás

Allysson,

Parece que as encomendas do EB não chegam a 100, pois por enquanto o exército opera apenas dois “lotes piloto”, o primeiro com cerca de 50 unidades encomendados há alguns anos e o segundo, que eu acredito ser de número semelhante, que ainda está sendo entregue. Mas posso estar errado.

Ao pessoal do Facebook…

Não confundam o Marruá com o Hummer. São veículos completamente distintos para funções completamente distintas.

Um é um jipe leve para deslocamento de pessoal, suprimentos, pequenas frações de tropa, ambulâncias, munições, morteiros e, no máximo, para apoio de fogo se armado com uma metralhadora.

O Marruá serve, entre outras atribuições de um jipe leve, para dar mais mobilidade e sustentabilidade de combate à tropas de infantaria leve. Em combate, é utilizado quase como “veículo de ligação”.

O Hummer é outra classe de veículo, mais capaz e, portanto, mais caro, mas que é utilizado com outras funções que incluem até mesmo acompanhar os regimentos de cavalaria blindada, combate urbano, apoio de fogo, plataforma para mísseis de curto alcance, entre outros. Além disso, possui blindagem leve que permite à tropa alguma capacidade de proteção em combate.

Com o tempo, então, o Hummer foi evoluindo para o que hoje podemos chamar de veículo blindado leve.

É, portanto, outra classe de veículo completamente distinta, que serve a propósitos distintos.

Agora uma coisa: há versões do hummer não blindadas e até mesmo versões leves, sem portas e com caçamba, destinada às funções da retaguarda ou para transporte de pequenos grupos de combate quando a mobilidade for mais importante que a blindagem!

Portanto, nem todos os Hummers usados em combate são como os que aparecem na televisão!

Infelizmente no Brasil não temos a cultura de utilização de um veículo blindado que seja de uma classe específica entre os jipes leves e os VBTT, como os Urutu, sobre rodas, e M-113, sobre lagartas.

Apesar disso, houve projetos da extinta Engesa para suprir essa lacuna e atualmente o o que mais se aproxima do hummer em terras tupiniquins é o VBL da Inbra/Agrale.