Após furto, Polícia Civil admite ‘fragilidade de segurança’ na própria sede

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RIO – A Polícia Civil reconheceu a “fragilidade da segurança de sua sede” após o furto de R$ 5 mil de uma gaveta da mesa do delegado Márcio Franco , titular do Departamento Geral de Polícia Especializada (DPGE). Em nota , a corporação afirmou que está apurando o furto e a origem do dinheiro, e prometeu instalar câmeras em todos os andares.

“Ainda sobre este furto, a Polícia Civil assume a fragilidade da segurança de sua sede, que hoje passa por uma série de reformas, entre elas a instalação de câmeras em todos os andares. A corporação está tomando todas as previdências necessárias para resolver essa questão”, diz um trecho da nota.

O dinheiro estava numa gaveta na sala do delegado Márcio Franco, quando sumiu, na semana passada. O caso foi registrado na 5ª DP (Centro), mas ainda não foi esclarecido. Franco contou que havia sacado o dinheiro na última quarta-feira, mas, como saiu tarde do local de trabalho, preferiu deixar a quantia em sua gaveta. Na manhã do dia seguinte, as notas haviam desaparecido.

O delegado suspeita de funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza do prédio e de operários que executam obras em alguns andares. No entanto, não houve rompimento de contrato com nenhuma das empresas, já que as suspeitas ainda não foram confirmadas.

– As investigações estão sendo realizadas normalmente, como acontece sempre que algo similar ocorre em outra empresa – disse. – O prédio está todo em obra, e o restante do andar onde fica minha sala está vazio.

O DPE fica na Rua da Relação 42, prédio que abriga outros órgãos da Polícia Civil, como a Delegacia Supervisora (DS) e o Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB). Franco afirmou que, se o ladrão tivesse levado armas e munições, o problema seria mais grave. Apesar da ocorrência, o patrimônio do estado está seguro, na avaliação do diretor:

– Dei mole ao deixar o dinheiro na gaveta. Furtos assim acontecem em qualquer lugar, não seria diferente aqui. Já as armas e munições estão muito bem guardadas e trancadas. Não há risco (de serem furtadas).

O diretor do DPE afirmou que essa foi a primeira vez que tomou conhecimento de um furto dentro do departamento. Apesar de desconfiar dos funcionários da limpeza, ele afirmou que a prestadora de serviço tem contrato há muitos anos com a DPE. Franco assumiu o cargo de diretor da especializada em fevereiro deste ano, dois dias depois de a chefia da Polícia Civil passar para as mãos da delegada Martha Rocha.

FONTE: O Globo

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