Líbia: dezenas de veículos militares de Kadafi são destruídos
Dezenas de veículos militares do líder líbio Muamar Kadhafi, entre eles tanques, foram destruídos neste domingo por bombardeios aéreos no oeste de Benghazi, reduto dos insurgentes, segundo jornalistas da AFP e rebeldes.
Cindida entre rebeldes e forças de Kadafi, Líbia mergulha em guerra civil
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Entretanto, enquanto os casos tunisiano e egípcio evoluíram e se resolveram principalmente por meio protestos pacíficos, a situação da Líbia tomou contornos bem distintos, beirando uma guerra civil.
Após semanas de violentos confrontos diários em nome do controle de cidades estratégicas, a Líbia se encontrava atualmente dividida entre áreas dominadas pelas forças de Kadafi e redutos da resistência rebeldes. Mais recentemente, no entanto, os revolucionários viram seus grandes avanços a locais como Sirte e o porto petrolífero de Ras Lanuf serem minados no contra-ataque de Kadafi, que retomou áreas no centro da Líbia e se aproxima das portas de Benghazi, a capital da resistência rebelde, no leste líbio.
Essa contra-ofensiva governista mudou a postura da comunidade internacional. Até então adotando medidas mais simbólicas que efetivas, ao Conselho de Segurança da ONU aprovou em 17 de março a determinação de uma zona de exclusão aérea na Líbia. Menos de 48 horas depois, enquanto os confrontos persistiam, França, Reino Unido e Estados Unidos iniciaram ataques. Mais de mil pessoas morreram, e dezenas de milhares já fugiram do país.
FONTE: Terra e AFP / FOTO: Reuters – Goran Tomasevic
Segundo li no Estadão, a coluna de veículos que se preparava para cercar e atacar Bengazi tinha 30 quilômetros de comprimento.
Ou seja: não fossem os ataques, iria varrer a cidade rebelde do mapa…
Pior é que ainda tem gente que defende a não-intervenção…