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Taí o “porquê” do grande número de vítimas civis entre os palestinos. Morteiros não são armas de precisão, sendo empregados para para atingir “áreas”, destruindo indiscriminadamente tudo o que estiver na região bombardeada, e não alvos específicos e localizados.
Abraços!!
Marine
15 anos atrás
Wilson,
Concordo que moreteiros nao sao armas “inteligentes” de precisao mas dai a voce dizer que essa e a razao de vitimas civis nao acho justo…Nos nao sabemos aonde esses morteiros sao disparados, podem muito bem ser em um campo aberto ou longe de concentracao urbana por exemplo.
Entendo o porque do seu raciocinio mas nao vamos correr a conclusoes sem termos as informacoes necessarias…
Sds!
Excel
15 anos atrás
Deus dos céus, isso não vai acabar nunca?
Aliás, isto tem mesmo a ver com deus? como cada lado da briga alega?
E pensar que tudo isso começou com uma briga de irmãos.
Gente, não vamos brigar com os nossos irmãos !!!
Wilson Johann
15 anos atrás
Tudo bem Marine,
Mas convenhamos que numa região do tamanho do município de Porto Alegre, densamente povoada, com quase 1,5 milhões de habitantes, há muito poucos espaços abertos. Mas não vamos mesmo creditar somente aos morteiros o elevado números de vítimas entre os civis. Até porque devem haver outros tipos de artilharia sendo empregados por lá. Há também alvos “supostamente militares” atacados com bombas inteligentes que depois se descobre que eram hospitais infantis, como ocorreu ontem (01/01), onde todas as vítimas eram crianças.
Essa arma é usada em operações de guerra clássica onde todo mundo que estiver do lado de uma linha imaginária é amigo e todo mundo que estiver do outro lado é inimigo.
Pelo jeito, é exatamente isso que esta ocorrendo.
Hornet
15 anos atrás
Pra entender esse conflito, do ponto de vista exclusivamente militar, temos que entender uma coisa: Israel nunca vencerá. É por isso que o conflito nunca terá fim, pois somente Israel tem o poder de vencer, mas não vence nunca porque não quer vencer ou não sabe vencer.
estou torcendo contra os judeus? Não, nada disso. Digo que nunca vencerá porque não tem nada a ser vencido. Como sabemos, o Hamas – e a empenhada e antiga resistência do povo da Palestina – não são exércitos regulares, daqueles que se derrotem logo à primeira declaração de vitória. Este conflito é um exemplo clássico da maioria das guerras contemporâneas: são guerras assimétricas…e devido a isso, criou-se o eufemismo dos tais “danos colaterais”, quando os ataques são feitos por exércitos regulares, e também a pecha de “terrorismo”, quando os ataques são feitos pelo lado dos “sem exércitos”, para – digamos – “explicar” as mortes cada vez maiores de civis de ambos os lados (as mortes dos não combatentes). Dependendo do lado que se olha, as nomenclaturas podem mudar facilmente.
Todos sabem que Israel tem poderio militar para destruir Gaza, a Palestina e boa parte do mundo árabe quando quiser, na hora que quiser e do modo que quiser. Contudo, mesmo matando todos os homens e mulheres palestinos e muçulmanos da região, o exército israelense sempre sairá de cena sem vitória efetiva a comemorar. E essa tem sido a tônica dos últimos 60 anos. E pelo visto essa história não vai acabar tão cedo, pois é uma guerra que ninguém vence nunca. Ou seja, típica guerra imbecil (eu até acredito que tenha existido alguma guerra que não tenha sido de todo imbecil…em alguns casos, principalmente quando se pode vencer ou perder a guerra, até acho que ela se justifica, independente da justificativa adotada pelos dois lados do conflito que não souberam ou não quiseram negociar…mas uma guerra para não ser estúpida por completo, precisa ao menos ter uma “porta de saída”, caso contrário não é uma guerra, é apenas uma atitude estúpida, uma carnificina sem fim).
Só vejo um jeito de Israel se consagrar vencedor: já que não se consegue ganhar a guerra nunca, Israel só se consagrará vencedor quando perder a guerra. É um paradoxo, eu sei. Mas toda a situação que envolve esse conflito é paradoxal, não tem nada de “normal” ali. Não fosse paradoxal, como entender que o Hamas, que hoje é visto como um grupo terrorista, foi incentivado, fortalecido e tido como legítimos representates do povo da Palestina pelos próprios israelenses, quando lhes era conveninte, quando queriam opor o Hamas ao Fatah para dividir e enfraquecer a OLP? Não é um paradoxo também? Agora o Hamas está aí, dando mais dores de cabeça que o Fatah. E se acabar com os líderes do Hamas ou com o próprio Hamas, aparecerá outro grupo com novos líderes, indefinidamente. O problema, portanto, não está aí, na luta contra esses grupos terroristas (estou chamando de terroristas, pois meu olhar é o do Ocidente…mesmo não gostando da nomenclatura, também não me agrada a idéia chamá-los de mártires)…eles podem ser a febre, mas não a causa da enfermidade.
Portanto, se a finalidade da guerra contra o Hamas é a paz em Israel, o único jeito de Israel conseguir o que quer é devolver as áreas (faixa de Gaza e Cisjordânia) ocupadas (conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967) e reconhecer o Estado Palestino…aliás, como previa a resolução da ONU de 1948 que deliberou a partição da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe…determinação que nunca foi devidamente cumprida, nem pelos judeus e nem pelos árabes. No dia seguinte a criação de Israel, em 1948, os árabes atacaram o recém criado Estado Judeu, depois foi Israel que atacou e invadiu os territórios árabes-palestinos…e esses malucos vêm nessa lenga-lenga sem fim até hoje, só aumentando ainda mais a confusão toda com ataques e contra-ataques a cada ano que passa. E a ONU e o Ocidente fica aí, olhando tudo e não vendo nada…
Isso é o que eu penso (minha opinião apenas) sobre esse embrolho todo, que não acaba nunca…
abraços a todos
Hornet
15 anos atrás
em tempo (só me ocorreu agora)…
tem uma máxima de Tucídedes (que vira e mexe é citada aqui como um axioma “científico”), que diz o seguinte:
“Se queres a paz prepara-te para a guerra”.
Pois é, mais preparados para a guerra que as FAs de Israel é difícil de achar hoje em dia…e mesmo assim, nada de paz em Israel.
Estou achando que precisamos rever essa máxima. Ela não tem funcionado muito bem como um “axioma universal”…pelo menos não tão bem como um outro axioma (este sim, universal): “A toda ação há sempre uma reação igual em sentido oposto”…
Se bem que quando o Newton escreveu este seu axioma ele não estava pensando exatamente no conflito Israel-Palestina…mas faz muito sentido no caso da guerra e da paz..talvez muito mais que o “axioma” de Tucídedes (até porque Tucídedes escreveu sua máxima no tempo do guaraná com rolha, 400 anos antes de Cristo, na Grécia antiga…de lá pra cá o mundo e o sentido do que seja guerra ou paz mudaram muito)…
Portanto, vamos refazer a máxima de Tucídedes:
“se queres a paz prepara-te para tê-la”……. Não será tarefa fácil, mas o caminho é esse…
abraços a todos
Alfredo_Araujo
15 anos atrás
Essa foto me lembra da 2 GM, mais precisamente na batalha da Inglaterra, quando Hitler, ao ver q nao consiguiria destruir o comando de caças da RAF. ordenou q se bombardeasse as cidades britanicas para enfraquecer o moral do povo… mais só conseguil fazer com q o povo se unisse mais para derrotar a maquina bélica nazista…
Talvez isso q Israel queira. Porem ao matar civis, está fazendo com q as filas de voluntários ao recrutamento de terroristas cresca cada vez mais!!
Vamos ver o q o Obama tem a dizer sobre essa guerra….
Marine
15 anos atrás
Discordo.
O erro esta em nos persarmos simplismente em que so existe dois estados: Guerra Total ou Paz Total.
Na verdade os conflitos sao muito mais complicados, a guerra contra o terrorismo, contra as drogas, contra a fome, contra as doencas e por ai vai sao confrontos em que o “inimigo” jamais sera extinto. Por definicao jamais havera a Paz Total… O que se pode fazeer no maximo e combater esse “inimigo” ao ponto em que seja gerenciavel/suportavel viver com ele (Terrorismo/Drogas/Fome/Pestes), entao e isso que Israel procura fazer.
OBVIAMENTE uma nacao de contexto avancado e ocidental como Israel por mais que muitos queiram lhe fazer de o bandido nessa historia jamais ira atacar alvos civis de proposito… claro que em guerra sempre havera os tais “danos colaterais” mas eles nao estao sendo “targeted on purpose”. Nao quero dizer que civis morrendo deixe de ser errado mas todo mundo quer descer o pau em qualquer nacao que se defenda se houver baixas civis do outro lado, todo mundo sabe reclamar mas quem e que sabe dar a solucao…? Entao faco uma pergunta por curiosidade e talvez para iluminar a mente de alguns…
Para aqueles que veemente discordam da resposta de Israel, O que deve a lideranca dessa nacao entao fazer levando em conta o compromisso que eles tem com a defesa de sua populacao e a mente coletiva do povo israelense apos sofrer tais ataques do Hamas??
Militares sempre participam de jogos de decisao taticos (Tactical Decision Games/ TDG), entao proponho aqui o primeiro deles no Blog Terrestre mas esse sera nao tatico mas estrategico. Os jogos sempre dao a situacao e ser enfrentada e terminam com a pergunta: “What now Sergeant?” Seguindo esse espirito faco de novo a pergunta…
“Vc bloguista e o PM de Israel, seu pais esta sendo alvejado por foguetes de uma organizacao reconhecida como terrorista, todos os dias sua populacao morre ou tem infraestrutura danificada. A pressao popular aumenta em cada dia que se aproxima das eleicoes para que halgo seja feito e a lideranca do pais nao seja vista como fraca…”
A realidade é outra veja-se a notícia do Uol:
Desde sábado (27), Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica.
Deste quando, igreja, escola e delegacia são alvos militares”?
Heverton Ribeiro
15 anos atrás
É facil falar que Israel luta contra o terrorismo, mas foi com terrorismo que eles anexaram tantas terras dos palestinos.
Marine
15 anos atrás
Getulio,
Desde quando igreja, escola, delegacia, mesquita, ou a casa da minha mae esconde armas belicas sendo utilizadas contra outra nacao!
Mais uma vez, reclame…mas se voce fosse o PM de Israel…
“What now Mr. Prime Minister?”
Sds.
Marine
15 anos atrás
Galante,
Obrigado mas paciencia tem limite…
“Don’t tell me problems, tell me solutions!”
Semper Fi amigo!
Alte Makarov
15 anos atrás
Hornet, a fraze não é de Tucídides, mas de Vegetius, autor da “Epitoma rei militaris”.
Quanto ao conflito na Palestina, Não vou dar nenhum veredito, mas darei alguns fatos:
Vocês esquecem que Israel permanece tecnicamente em estado de guerra com o Hamas, se não com os Palestinos.
Enquanto a OLP é a organização internacionalmente reconhecida como porta-voz dos palestinos, o Hamas é um partido que mantém o controle político na faixa de Gaza.
Para o Hamas, não existe um Estado de Israel, o que existe é um movimento Sionista implantado na Palestina, território que é reinvidicado pelo Hamas como o lar ancestral dos Palestinos.
Outra coisa. Foi o Hamas quem quebrou o cessar fogo com Israel, ao reiniciar os ataques com foguetes (Desde 2001, o número de foguetes disparados contra Israel chega a 10.048).
Enquanto o Fatah negociou com Israel, o Hamas sempre pregou a luta armada. SABENDO MUITO BEM DAS CONSEQUÊNCIAS, o Hamas decidiu terminar unilateralmente o cessar-fogo de seis meses e reiniciar as hostilidades.
Análises indicam que existia um cálculo político para esta ação do Hamas:
Por anos, o Hamas “pregou” aos Palestinos que apenas a luta armada levaria a algum resultado. Seguindo sua própria lógica, o cessar-fogo seria uma aberração. O Supremo líder do Hamas, Khaled Meshal, teria afirmado que o cessar-fogo teria produzido poucos benefícios – como prisioneiros libertados ou o fim do bloqueio Israelense a Gaza – de modo que a única opção seria o retorno da violência.
O Hamas também deve ter calculado que os foguetes lançados contra Israel, iriam restaurar seu Status entre os palestinos de campeão da resistência contra o inimigo sionista, cujos soldados e colonos não estavam mais em Gaza ao alcance de incursões militares de sau ala militar.
O que isto nos parece, então?
Que o Hamas jogou com as vidas daqueles que diz defender para ganhar maior status; e daí maior poder político, junto ao povo palestino, com o objetivo de tornar-se o único representenate da nação palestina e daí o herdeiro de um eventual Estado Palestino.
Lembremos que uma guerra é muito mais do que mortes. Na maioria das vezes, é como já foi dito: a continuação da política por outros meios. Mesmo que o objetivo final não seja o inimigo contra quem se luta, mas o “inimigo” contra quem se disputa internamente o poder político.
O Hamas atacou externamente para vencer internamente.
Israel está sendo usado para unificar politicamente os palestinos, atrás de um único movimento.
Vamos fazer outra suposição!
Suponhamos que aumente o número de clandestinos e de drogas vindos do México, aumentando os índices de criminalidade e violência de modo assombroso, seguido de ações terroristas dos cartéis do crime organizado contra as instituições e cidadãos americanos, trazendo graves prejuízos materiais e ceifando vidas de pessoas inocentes.
Seria lícito os EUA bombardear o país vizinho ou promover uma invasão do mesmo?
Se as autoridades constituídas na Palestina se recusam a darem apoio irrestrito às forças contraterroristas israelenses na eliminação das ameaças contra Israel, estaria configurado uma agressão de um Estado contra outro, como foi no caso dos Afegãos em relação ao 11/9, legitimando atitudes defensivas e o contra-ataque, e configurando um “Estado de Guerra” entre dois países reconhecidos pela Comunidade Internacional. Estado esse que é normatizado por acordos internacionais sob pena de incorrer em “crimes de guerra”.
Caso contrário, se o apóio existe, é caso de “polícia” e ações conjuntas devem ser levadas à cabo. Medidas devem ser tomadas para que apenas e tão somente os “foras da lei” sejam punidos, sendo inadmissíveis qualquer “dano colateral” a civis.
O problema é: como um Estado pode dar apoio irrestrito a um outro que lhe faz cerco e não lhe reconhece como legítimo?
Alte Makarov
15 anos atrás
Completando meu post acima.
Israel está ciente da jogada política do Hamas, e espera “fortalecer” a autoridade Palestina do presidente Abbas destruindo o Hamas. Esta guerra está apenas no começo; veremos se Israel aprendeu a lição com sua última incursão no Líbano e saberá conduzir esta campanha com êxito.
Vejamos também, se o Hamas irá vencer, pois certamente já considerar-se-á vencedor apenas por sobreviver.
Sei que não deve existir apoio da Autoridade Palestina para ajudar os Israelenses, mas por outro lado Israel “ocupa” militarmente a região sendo em última análise que manda.
Ou seja, para nós que estamos longe dos acontecimentos é tudo muito irreal.
Como diz aquela máxima: “só sei que nada sei”
Vamos falar de armas sofisticadas que é mais simples que essa questão.
Um abraço a todos.
Noel
15 anos atrás
Alte Makarov, visão corretíssima desse conflito, acho que até o momento foi a mais sensata que li, entre tantas opiniões inteligentes, pacionais e ingênuas.
Marine, colocações corretas. Solução simples não há, agora, além da ofensiva atual, que esta inserida dentro do xadrez que é qualquer operação na região,Israel sabe disso: risco calculado. O governo Israelense deveria impetrar uma operação de eliminação de líderes do Hamas, pelo Mossad, como a realizada nos anos 70, posterior ao atentado na Olimpiada de Munique/72, se é que já não estam fazendo isso; certamente isso traria uma insegurança enorme aos líderes do Hamas, como aconteceu com os líderes do Hezbollah.
Hornet
15 anos atrás
Alte Makarov,
grato pela correção. Eu peguei a informação anterior no Wikipédia, que não é um lugar confiável. Depois pesquisei melhor e achei isso:
“Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, adágio latino de origem desconhecida que parece ser uma corruptela de Igitur qui desiderat pacem, praeparet bellum (“Aquele que deseja a paz, prepare-se para a guerra). Trata-se de um trecho de Epitoma Rei Militaris,livro do autor militar romano Publius Vegetius.”
De qualquer modo, independente do autor, a máxima foi escrita no tempo do onça e ao meu ver está desatualizada. Especialmente para o caso Israel-Palestina.
um forte abraço
Hornet
15 anos atrás
Nós podemos ficar aqui dias e dias discutinhdo o assunto, uns defendendo os palestinos outros defendendo Israel, mas como também sei que nada sei (especialmente neste assunto), só diria uma coisinha mais:
não sei quem está certo, quais os motivos da briga, só tem uma coisa: a maneira como está sendo conduzida essa questão está errada. Estaria certa se o objetivo fosse continuar com a briga ad infinitum. Mas se for para acabar com o estado de guerra, então ela está errada, pois faz mais de 60 anos que esses caras estão nessa e até agora não chegaram num acordo.
Talvez o objetivo de Judeus e Árabes-palestinos seja bater o record mundial e entrar para o Guiness Book: “o maior tempo de guerra entre dois povos ‘inocentes’ e ‘desejosos da paz'”. Estão no caminho certo, se a idéia for essa.
O record atual, se não me engano, pertence aos reinos de França e Inglaterra, não é isso? A Guerra dos Cem Anos?
Se for pra bater o record, então falta pouco…mais 41 aninhos e tudo se resolve por lá…falta pouco agora….hehehehe
abraços a todos
Roberto CR
15 anos atrás
Alte Makarov
E o governo de Israel é santo.
Alguém por aqui concorda com tamanha ingenuidade por parte de Israel?
DaGuerra
15 anos atrás
Os presentinhos do Sr NIZART RAYYAN favor entregar no INFERNO…aproveita pr’a mandar na mesma remessa do CHÊ, TIRO FIJO,LAMARCA, ATA,LUZ VERMELHA, ESCOBAR…entre outros que estão sentados no colinho do CAPETA…ho ho ho!!
Rodrigo
15 anos atrás
Bosco, a situação que você propôs é parecida com a que desencadeou o ataque colombiano ao acampamento das FARC, em território do Equador, o direito internacional me parece meio turvo nesse aspecto, sujeito a várias interpretações.
Excel
15 anos atrás
Muito válido a proposta do Marine.
O que eu faria se fosse o primeiro ministro da Israel? Me consultaria com os grandes blogueiros estrategistas deste conceituado blog oras !!! hahaha !!!
Agora falando sério, o motivo desta guerra é que ninguém quer honestamente a existência do outro, ou seja, nem Israel nem os palestinos querem que o outro exista na fase da terra, assim enquanto este sentimentos de “fraternidade” existir por lá, não será possível uma coexistência pacífica entre os dois povos.
O que eu, como primeiro ministro de israel, faria? Só planos a longo prazo do tipo que abrange 1 ou 2 gerações, trabalhando com as novas gerações, ensinando-as a entender que podem e devem coexistir pacificamente.
Claro que esta idéia é bonita na teoria, mas difícil de concretizar na prática, mas qualquer outro plano a curto prazo, como os que foram tentados agora, só terão efeito momentâneo, apenas dando retoques superficiais à questão. Enquanto tal plano se coloca em prática vai se lidando os casos imediatos, como o que acontece agora na região, e procura de alguma forma não prejudicar o plano geral.
Sei que existem inumeras variáveis socias e políticas a serem ponderadas, e prevejo a possibilidade de que eu, como primeiro ministro de Israel, possa ter o mesmo destino “glorioso” que o Yitzak Rabin teve, ao encarar um descontente crítico de seu governo, mas são riscos que a profissão envolve, e se eu quizesse mesmo resolver o problema, deveria estar preparado para tais tipos de “criticas”. Pois é, não é fácil, mas se não tiver nem um pingo de fé, acho que nem vale a pena levantar da cama para me preocupar com isto. O jeito é conseguir a maior adesão possível da população e esperar que isso venha a inspirar outros a fazer o mesmo.
Enquanto isso, de imediato procuraria praticar uma espécie de política de pão e circo junto aos palestinos, saciando as necessidades deles e assim ganhar a confiança e cooperação deles.
Será que fui um bom primeiro ministro?
Excel
15 anos atrás
Caro Hornet,
Não sei se isto ajuda em algo, mas sabia que a guerra de cem anos durou mais do que cem anos? 116 anos para ser exato.
Não que isto vai mudar algo no mundo mas, deu vontade de dizer …. hahaha !!!
Um forte abraço.
Marine
15 anos atrás
Excel,
Esta de parabens!! Foi o primeiro a tentar! TDGs sao excelentes maneiras de parar com que a pessoa seja general de poltrona e realmente treine para avaliar os fatos e tomar decisao!
Minha intencao foi de gerar exatamente o que voce fez, pensamento, deducao e compreensao do problema e tambem para mostrar que nem tudo e preto no branco, nem tudo e tao simples como alguns desejam que fosse.
Mais uma vez de parabens!
Agora quem sera o proximo hein?! Rsrsrsrs
“Next….”
Hornet
15 anos atrás
Excel,
putz! É verdade…então vamos refazer as contas para que o record possa ser computado de forma legítima.
Deixa eu ver: tudo começou em 1948, noves fora, soma os números primos, dividi tudo por zero e…pronto: faltam apenas 57 anos…e não 41 como eu havia dito.
Mas os caras vão chegar lá, sim, com certeza. Rumo ao Guiness….hehehehe
grande abraço
Hornet
15 anos atrás
Ah! Excel,
o caminho que vc propôs, como “primeiro ministro” de Israel, não é ruim, não…
abraços
Fernando Gonzales
15 anos atrás
Pena que os filhos dos que dizem que isto é presente de ano novo não estejam la, quando os rojões cairem, mas nunca é tarde pra lamentarem a bobagem que dizem sem pensarem antes.Quem tem parente, lamentara por palavras mal ditas, aquele que ve tudo, ouve o que bocas sujas falam.
VirtualXi
15 anos atrás
Como diz o ditado… presente de grego…ops… é de Israel mesmo.
Vassily Zaitsev
15 anos atrás
Presente de grego, isso sim é o que é. Eu que não quero um “papai-noel”, com um Quipá na cabeça voando em direção a janela de minha casa. Prefiro ficar sem presente no proximo natal.
Excel
15 anos atrás
Caros Marine e Hornet,
Muito obrigado pelas suas palavras. Só não peçam para ser o primeiro ministro de verdade, que esse deve ser um dos trabalhos mais difíceis do mundo. Só a bribcadeira já me basta.
Abraços.
Marine
15 anos atrás
Excel,
Sem problema. Mente sa em corpo sao!
Sds!
Hornet
15 anos atrás
Ué, Excel…pensei que vc já estivesse em campanha, afinal as eleições estão marcadas para dia 10 de fevereiro…hehehehehe
abraços
Cinquini
15 anos atrás
Só cheguei agora aqui no Blog, estava com meus tios em outra praia.
Bom, concordo com o Hornet que se Israel quer a paz eles estao no caminho contrário.
Achei bastante interessante a idéia do Marine e aproveito para lembrar uma definição de “paz” que escutei no MRE “A Paz é a DIPLOMACIA exercida acima de tudo” 😉
Taí o “porquê” do grande número de vítimas civis entre os palestinos. Morteiros não são armas de precisão, sendo empregados para para atingir “áreas”, destruindo indiscriminadamente tudo o que estiver na região bombardeada, e não alvos específicos e localizados.
Abraços!!
Wilson,
Concordo que moreteiros nao sao armas “inteligentes” de precisao mas dai a voce dizer que essa e a razao de vitimas civis nao acho justo…Nos nao sabemos aonde esses morteiros sao disparados, podem muito bem ser em um campo aberto ou longe de concentracao urbana por exemplo.
Entendo o porque do seu raciocinio mas nao vamos correr a conclusoes sem termos as informacoes necessarias…
Sds!
Deus dos céus, isso não vai acabar nunca?
Aliás, isto tem mesmo a ver com deus? como cada lado da briga alega?
E pensar que tudo isso começou com uma briga de irmãos.
Gente, não vamos brigar com os nossos irmãos !!!
Tudo bem Marine,
Mas convenhamos que numa região do tamanho do município de Porto Alegre, densamente povoada, com quase 1,5 milhões de habitantes, há muito poucos espaços abertos. Mas não vamos mesmo creditar somente aos morteiros o elevado números de vítimas entre os civis. Até porque devem haver outros tipos de artilharia sendo empregados por lá. Há também alvos “supostamente militares” atacados com bombas inteligentes que depois se descobre que eram hospitais infantis, como ocorreu ontem (01/01), onde todas as vítimas eram crianças.
Um abraço!!
Essa arma é usada em operações de guerra clássica onde todo mundo que estiver do lado de uma linha imaginária é amigo e todo mundo que estiver do outro lado é inimigo.
Pelo jeito, é exatamente isso que esta ocorrendo.
Pra entender esse conflito, do ponto de vista exclusivamente militar, temos que entender uma coisa: Israel nunca vencerá. É por isso que o conflito nunca terá fim, pois somente Israel tem o poder de vencer, mas não vence nunca porque não quer vencer ou não sabe vencer.
estou torcendo contra os judeus? Não, nada disso. Digo que nunca vencerá porque não tem nada a ser vencido. Como sabemos, o Hamas – e a empenhada e antiga resistência do povo da Palestina – não são exércitos regulares, daqueles que se derrotem logo à primeira declaração de vitória. Este conflito é um exemplo clássico da maioria das guerras contemporâneas: são guerras assimétricas…e devido a isso, criou-se o eufemismo dos tais “danos colaterais”, quando os ataques são feitos por exércitos regulares, e também a pecha de “terrorismo”, quando os ataques são feitos pelo lado dos “sem exércitos”, para – digamos – “explicar” as mortes cada vez maiores de civis de ambos os lados (as mortes dos não combatentes). Dependendo do lado que se olha, as nomenclaturas podem mudar facilmente.
Todos sabem que Israel tem poderio militar para destruir Gaza, a Palestina e boa parte do mundo árabe quando quiser, na hora que quiser e do modo que quiser. Contudo, mesmo matando todos os homens e mulheres palestinos e muçulmanos da região, o exército israelense sempre sairá de cena sem vitória efetiva a comemorar. E essa tem sido a tônica dos últimos 60 anos. E pelo visto essa história não vai acabar tão cedo, pois é uma guerra que ninguém vence nunca. Ou seja, típica guerra imbecil (eu até acredito que tenha existido alguma guerra que não tenha sido de todo imbecil…em alguns casos, principalmente quando se pode vencer ou perder a guerra, até acho que ela se justifica, independente da justificativa adotada pelos dois lados do conflito que não souberam ou não quiseram negociar…mas uma guerra para não ser estúpida por completo, precisa ao menos ter uma “porta de saída”, caso contrário não é uma guerra, é apenas uma atitude estúpida, uma carnificina sem fim).
Só vejo um jeito de Israel se consagrar vencedor: já que não se consegue ganhar a guerra nunca, Israel só se consagrará vencedor quando perder a guerra. É um paradoxo, eu sei. Mas toda a situação que envolve esse conflito é paradoxal, não tem nada de “normal” ali. Não fosse paradoxal, como entender que o Hamas, que hoje é visto como um grupo terrorista, foi incentivado, fortalecido e tido como legítimos representates do povo da Palestina pelos próprios israelenses, quando lhes era conveninte, quando queriam opor o Hamas ao Fatah para dividir e enfraquecer a OLP? Não é um paradoxo também? Agora o Hamas está aí, dando mais dores de cabeça que o Fatah. E se acabar com os líderes do Hamas ou com o próprio Hamas, aparecerá outro grupo com novos líderes, indefinidamente. O problema, portanto, não está aí, na luta contra esses grupos terroristas (estou chamando de terroristas, pois meu olhar é o do Ocidente…mesmo não gostando da nomenclatura, também não me agrada a idéia chamá-los de mártires)…eles podem ser a febre, mas não a causa da enfermidade.
Portanto, se a finalidade da guerra contra o Hamas é a paz em Israel, o único jeito de Israel conseguir o que quer é devolver as áreas (faixa de Gaza e Cisjordânia) ocupadas (conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967) e reconhecer o Estado Palestino…aliás, como previa a resolução da ONU de 1948 que deliberou a partição da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe…determinação que nunca foi devidamente cumprida, nem pelos judeus e nem pelos árabes. No dia seguinte a criação de Israel, em 1948, os árabes atacaram o recém criado Estado Judeu, depois foi Israel que atacou e invadiu os territórios árabes-palestinos…e esses malucos vêm nessa lenga-lenga sem fim até hoje, só aumentando ainda mais a confusão toda com ataques e contra-ataques a cada ano que passa. E a ONU e o Ocidente fica aí, olhando tudo e não vendo nada…
Isso é o que eu penso (minha opinião apenas) sobre esse embrolho todo, que não acaba nunca…
abraços a todos
em tempo (só me ocorreu agora)…
tem uma máxima de Tucídedes (que vira e mexe é citada aqui como um axioma “científico”), que diz o seguinte:
“Se queres a paz prepara-te para a guerra”.
Pois é, mais preparados para a guerra que as FAs de Israel é difícil de achar hoje em dia…e mesmo assim, nada de paz em Israel.
Estou achando que precisamos rever essa máxima. Ela não tem funcionado muito bem como um “axioma universal”…pelo menos não tão bem como um outro axioma (este sim, universal): “A toda ação há sempre uma reação igual em sentido oposto”…
Se bem que quando o Newton escreveu este seu axioma ele não estava pensando exatamente no conflito Israel-Palestina…mas faz muito sentido no caso da guerra e da paz..talvez muito mais que o “axioma” de Tucídedes (até porque Tucídedes escreveu sua máxima no tempo do guaraná com rolha, 400 anos antes de Cristo, na Grécia antiga…de lá pra cá o mundo e o sentido do que seja guerra ou paz mudaram muito)…
Portanto, vamos refazer a máxima de Tucídedes:
“se queres a paz prepara-te para tê-la”……. Não será tarefa fácil, mas o caminho é esse…
abraços a todos
Essa foto me lembra da 2 GM, mais precisamente na batalha da Inglaterra, quando Hitler, ao ver q nao consiguiria destruir o comando de caças da RAF. ordenou q se bombardeasse as cidades britanicas para enfraquecer o moral do povo… mais só conseguil fazer com q o povo se unisse mais para derrotar a maquina bélica nazista…
Talvez isso q Israel queira. Porem ao matar civis, está fazendo com q as filas de voluntários ao recrutamento de terroristas cresca cada vez mais!!
Vamos ver o q o Obama tem a dizer sobre essa guerra….
Discordo.
O erro esta em nos persarmos simplismente em que so existe dois estados: Guerra Total ou Paz Total.
Na verdade os conflitos sao muito mais complicados, a guerra contra o terrorismo, contra as drogas, contra a fome, contra as doencas e por ai vai sao confrontos em que o “inimigo” jamais sera extinto. Por definicao jamais havera a Paz Total… O que se pode fazeer no maximo e combater esse “inimigo” ao ponto em que seja gerenciavel/suportavel viver com ele (Terrorismo/Drogas/Fome/Pestes), entao e isso que Israel procura fazer.
OBVIAMENTE uma nacao de contexto avancado e ocidental como Israel por mais que muitos queiram lhe fazer de o bandido nessa historia jamais ira atacar alvos civis de proposito… claro que em guerra sempre havera os tais “danos colaterais” mas eles nao estao sendo “targeted on purpose”. Nao quero dizer que civis morrendo deixe de ser errado mas todo mundo quer descer o pau em qualquer nacao que se defenda se houver baixas civis do outro lado, todo mundo sabe reclamar mas quem e que sabe dar a solucao…? Entao faco uma pergunta por curiosidade e talvez para iluminar a mente de alguns…
Para aqueles que veemente discordam da resposta de Israel, O que deve a lideranca dessa nacao entao fazer levando em conta o compromisso que eles tem com a defesa de sua populacao e a mente coletiva do povo israelense apos sofrer tais ataques do Hamas??
Militares sempre participam de jogos de decisao taticos (Tactical Decision Games/ TDG), entao proponho aqui o primeiro deles no Blog Terrestre mas esse sera nao tatico mas estrategico. Os jogos sempre dao a situacao e ser enfrentada e terminam com a pergunta: “What now Sergeant?” Seguindo esse espirito faco de novo a pergunta…
“Vc bloguista e o PM de Israel, seu pais esta sendo alvejado por foguetes de uma organizacao reconhecida como terrorista, todos os dias sua populacao morre ou tem infraestrutura danificada. A pressao popular aumenta em cada dia que se aproxima das eleicoes para que halgo seja feito e a lideranca do pais nao seja vista como fraca…”
“What now Mr. Prime Minister?”
Sds a todos!
Marine, ótimo comentário!
A realidade é outra veja-se a notícia do Uol:
Desde sábado (27), Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica.
Deste quando, igreja, escola e delegacia são alvos militares”?
É facil falar que Israel luta contra o terrorismo, mas foi com terrorismo que eles anexaram tantas terras dos palestinos.
Getulio,
Desde quando igreja, escola, delegacia, mesquita, ou a casa da minha mae esconde armas belicas sendo utilizadas contra outra nacao!
Mais uma vez, reclame…mas se voce fosse o PM de Israel…
“What now Mr. Prime Minister?”
Sds.
Galante,
Obrigado mas paciencia tem limite…
“Don’t tell me problems, tell me solutions!”
Semper Fi amigo!
Hornet, a fraze não é de Tucídides, mas de Vegetius, autor da “Epitoma rei militaris”.
Quanto ao conflito na Palestina, Não vou dar nenhum veredito, mas darei alguns fatos:
Vocês esquecem que Israel permanece tecnicamente em estado de guerra com o Hamas, se não com os Palestinos.
Enquanto a OLP é a organização internacionalmente reconhecida como porta-voz dos palestinos, o Hamas é um partido que mantém o controle político na faixa de Gaza.
Para o Hamas, não existe um Estado de Israel, o que existe é um movimento Sionista implantado na Palestina, território que é reinvidicado pelo Hamas como o lar ancestral dos Palestinos.
Outra coisa. Foi o Hamas quem quebrou o cessar fogo com Israel, ao reiniciar os ataques com foguetes (Desde 2001, o número de foguetes disparados contra Israel chega a 10.048).
Enquanto o Fatah negociou com Israel, o Hamas sempre pregou a luta armada. SABENDO MUITO BEM DAS CONSEQUÊNCIAS, o Hamas decidiu terminar unilateralmente o cessar-fogo de seis meses e reiniciar as hostilidades.
Análises indicam que existia um cálculo político para esta ação do Hamas:
Por anos, o Hamas “pregou” aos Palestinos que apenas a luta armada levaria a algum resultado. Seguindo sua própria lógica, o cessar-fogo seria uma aberração. O Supremo líder do Hamas, Khaled Meshal, teria afirmado que o cessar-fogo teria produzido poucos benefícios – como prisioneiros libertados ou o fim do bloqueio Israelense a Gaza – de modo que a única opção seria o retorno da violência.
O Hamas também deve ter calculado que os foguetes lançados contra Israel, iriam restaurar seu Status entre os palestinos de campeão da resistência contra o inimigo sionista, cujos soldados e colonos não estavam mais em Gaza ao alcance de incursões militares de sau ala militar.
O que isto nos parece, então?
Que o Hamas jogou com as vidas daqueles que diz defender para ganhar maior status; e daí maior poder político, junto ao povo palestino, com o objetivo de tornar-se o único representenate da nação palestina e daí o herdeiro de um eventual Estado Palestino.
Lembremos que uma guerra é muito mais do que mortes. Na maioria das vezes, é como já foi dito: a continuação da política por outros meios. Mesmo que o objetivo final não seja o inimigo contra quem se luta, mas o “inimigo” contra quem se disputa internamente o poder político.
O Hamas atacou externamente para vencer internamente.
Israel está sendo usado para unificar politicamente os palestinos, atrás de um único movimento.
Vamos fazer outra suposição!
Suponhamos que aumente o número de clandestinos e de drogas vindos do México, aumentando os índices de criminalidade e violência de modo assombroso, seguido de ações terroristas dos cartéis do crime organizado contra as instituições e cidadãos americanos, trazendo graves prejuízos materiais e ceifando vidas de pessoas inocentes.
Seria lícito os EUA bombardear o país vizinho ou promover uma invasão do mesmo?
Se as autoridades constituídas na Palestina se recusam a darem apoio irrestrito às forças contraterroristas israelenses na eliminação das ameaças contra Israel, estaria configurado uma agressão de um Estado contra outro, como foi no caso dos Afegãos em relação ao 11/9, legitimando atitudes defensivas e o contra-ataque, e configurando um “Estado de Guerra” entre dois países reconhecidos pela Comunidade Internacional. Estado esse que é normatizado por acordos internacionais sob pena de incorrer em “crimes de guerra”.
Caso contrário, se o apóio existe, é caso de “polícia” e ações conjuntas devem ser levadas à cabo. Medidas devem ser tomadas para que apenas e tão somente os “foras da lei” sejam punidos, sendo inadmissíveis qualquer “dano colateral” a civis.
O problema é: como um Estado pode dar apoio irrestrito a um outro que lhe faz cerco e não lhe reconhece como legítimo?
Completando meu post acima.
Israel está ciente da jogada política do Hamas, e espera “fortalecer” a autoridade Palestina do presidente Abbas destruindo o Hamas. Esta guerra está apenas no começo; veremos se Israel aprendeu a lição com sua última incursão no Líbano e saberá conduzir esta campanha com êxito.
Vejamos também, se o Hamas irá vencer, pois certamente já considerar-se-á vencedor apenas por sobreviver.
Sei que não deve existir apoio da Autoridade Palestina para ajudar os Israelenses, mas por outro lado Israel “ocupa” militarmente a região sendo em última análise que manda.
Ou seja, para nós que estamos longe dos acontecimentos é tudo muito irreal.
Como diz aquela máxima: “só sei que nada sei”
Vamos falar de armas sofisticadas que é mais simples que essa questão.
Um abraço a todos.
Alte Makarov, visão corretíssima desse conflito, acho que até o momento foi a mais sensata que li, entre tantas opiniões inteligentes, pacionais e ingênuas.
Marine, colocações corretas. Solução simples não há, agora, além da ofensiva atual, que esta inserida dentro do xadrez que é qualquer operação na região,Israel sabe disso: risco calculado. O governo Israelense deveria impetrar uma operação de eliminação de líderes do Hamas, pelo Mossad, como a realizada nos anos 70, posterior ao atentado na Olimpiada de Munique/72, se é que já não estam fazendo isso; certamente isso traria uma insegurança enorme aos líderes do Hamas, como aconteceu com os líderes do Hezbollah.
Alte Makarov,
grato pela correção. Eu peguei a informação anterior no Wikipédia, que não é um lugar confiável. Depois pesquisei melhor e achei isso:
“Se queres a paz, prepara-te para a guerra”, adágio latino de origem desconhecida que parece ser uma corruptela de Igitur qui desiderat pacem, praeparet bellum (“Aquele que deseja a paz, prepare-se para a guerra). Trata-se de um trecho de Epitoma Rei Militaris,livro do autor militar romano Publius Vegetius.”
De qualquer modo, independente do autor, a máxima foi escrita no tempo do onça e ao meu ver está desatualizada. Especialmente para o caso Israel-Palestina.
um forte abraço
Nós podemos ficar aqui dias e dias discutinhdo o assunto, uns defendendo os palestinos outros defendendo Israel, mas como também sei que nada sei (especialmente neste assunto), só diria uma coisinha mais:
não sei quem está certo, quais os motivos da briga, só tem uma coisa: a maneira como está sendo conduzida essa questão está errada. Estaria certa se o objetivo fosse continuar com a briga ad infinitum. Mas se for para acabar com o estado de guerra, então ela está errada, pois faz mais de 60 anos que esses caras estão nessa e até agora não chegaram num acordo.
Talvez o objetivo de Judeus e Árabes-palestinos seja bater o record mundial e entrar para o Guiness Book: “o maior tempo de guerra entre dois povos ‘inocentes’ e ‘desejosos da paz'”. Estão no caminho certo, se a idéia for essa.
O record atual, se não me engano, pertence aos reinos de França e Inglaterra, não é isso? A Guerra dos Cem Anos?
Se for pra bater o record, então falta pouco…mais 41 aninhos e tudo se resolve por lá…falta pouco agora….hehehehe
abraços a todos
Alte Makarov
E o governo de Israel é santo.
Alguém por aqui concorda com tamanha ingenuidade por parte de Israel?
Os presentinhos do Sr NIZART RAYYAN favor entregar no INFERNO…aproveita pr’a mandar na mesma remessa do CHÊ, TIRO FIJO,LAMARCA, ATA,LUZ VERMELHA, ESCOBAR…entre outros que estão sentados no colinho do CAPETA…ho ho ho!!
Bosco, a situação que você propôs é parecida com a que desencadeou o ataque colombiano ao acampamento das FARC, em território do Equador, o direito internacional me parece meio turvo nesse aspecto, sujeito a várias interpretações.
Muito válido a proposta do Marine.
O que eu faria se fosse o primeiro ministro da Israel? Me consultaria com os grandes blogueiros estrategistas deste conceituado blog oras !!! hahaha !!!
Agora falando sério, o motivo desta guerra é que ninguém quer honestamente a existência do outro, ou seja, nem Israel nem os palestinos querem que o outro exista na fase da terra, assim enquanto este sentimentos de “fraternidade” existir por lá, não será possível uma coexistência pacífica entre os dois povos.
O que eu, como primeiro ministro de israel, faria? Só planos a longo prazo do tipo que abrange 1 ou 2 gerações, trabalhando com as novas gerações, ensinando-as a entender que podem e devem coexistir pacificamente.
Claro que esta idéia é bonita na teoria, mas difícil de concretizar na prática, mas qualquer outro plano a curto prazo, como os que foram tentados agora, só terão efeito momentâneo, apenas dando retoques superficiais à questão. Enquanto tal plano se coloca em prática vai se lidando os casos imediatos, como o que acontece agora na região, e procura de alguma forma não prejudicar o plano geral.
Sei que existem inumeras variáveis socias e políticas a serem ponderadas, e prevejo a possibilidade de que eu, como primeiro ministro de Israel, possa ter o mesmo destino “glorioso” que o Yitzak Rabin teve, ao encarar um descontente crítico de seu governo, mas são riscos que a profissão envolve, e se eu quizesse mesmo resolver o problema, deveria estar preparado para tais tipos de “criticas”. Pois é, não é fácil, mas se não tiver nem um pingo de fé, acho que nem vale a pena levantar da cama para me preocupar com isto. O jeito é conseguir a maior adesão possível da população e esperar que isso venha a inspirar outros a fazer o mesmo.
Enquanto isso, de imediato procuraria praticar uma espécie de política de pão e circo junto aos palestinos, saciando as necessidades deles e assim ganhar a confiança e cooperação deles.
Será que fui um bom primeiro ministro?
Caro Hornet,
Não sei se isto ajuda em algo, mas sabia que a guerra de cem anos durou mais do que cem anos? 116 anos para ser exato.
Não que isto vai mudar algo no mundo mas, deu vontade de dizer …. hahaha !!!
Um forte abraço.
Excel,
Esta de parabens!! Foi o primeiro a tentar! TDGs sao excelentes maneiras de parar com que a pessoa seja general de poltrona e realmente treine para avaliar os fatos e tomar decisao!
Minha intencao foi de gerar exatamente o que voce fez, pensamento, deducao e compreensao do problema e tambem para mostrar que nem tudo e preto no branco, nem tudo e tao simples como alguns desejam que fosse.
Mais uma vez de parabens!
Agora quem sera o proximo hein?! Rsrsrsrs
“Next….”
Excel,
putz! É verdade…então vamos refazer as contas para que o record possa ser computado de forma legítima.
Deixa eu ver: tudo começou em 1948, noves fora, soma os números primos, dividi tudo por zero e…pronto: faltam apenas 57 anos…e não 41 como eu havia dito.
Mas os caras vão chegar lá, sim, com certeza. Rumo ao Guiness….hehehehe
grande abraço
Ah! Excel,
o caminho que vc propôs, como “primeiro ministro” de Israel, não é ruim, não…
abraços
Pena que os filhos dos que dizem que isto é presente de ano novo não estejam la, quando os rojões cairem, mas nunca é tarde pra lamentarem a bobagem que dizem sem pensarem antes.Quem tem parente, lamentara por palavras mal ditas, aquele que ve tudo, ouve o que bocas sujas falam.
Como diz o ditado… presente de grego…ops… é de Israel mesmo.
Presente de grego, isso sim é o que é. Eu que não quero um “papai-noel”, com um Quipá na cabeça voando em direção a janela de minha casa. Prefiro ficar sem presente no proximo natal.
Caros Marine e Hornet,
Muito obrigado pelas suas palavras. Só não peçam para ser o primeiro ministro de verdade, que esse deve ser um dos trabalhos mais difíceis do mundo. Só a bribcadeira já me basta.
Abraços.
Excel,
Sem problema. Mente sa em corpo sao!
Sds!
Ué, Excel…pensei que vc já estivesse em campanha, afinal as eleições estão marcadas para dia 10 de fevereiro…hehehehehe
abraços
Só cheguei agora aqui no Blog, estava com meus tios em outra praia.
Bom, concordo com o Hornet que se Israel quer a paz eles estao no caminho contrário.
Achei bastante interessante a idéia do Marine e aproveito para lembrar uma definição de “paz” que escutei no MRE “A Paz é a DIPLOMACIA exercida acima de tudo” 😉
Abração
Cinquini