França e Alemanha formalizam empresa conjunta para desenvolvimento do novo tanque europeu MGCS

Quatro gigantes da indústria de defesa — KNDS Deutschland, KNDS France, Rheinmetall Landsysteme e Thales — criam companhia para liderar próxima fase do programa que substituirá os blindados Leopard 2 e Leclerc a partir de 2040
Colônia (Alemanha) — As empresas europeias KNDS Deutschland, KNDS France, Rheinmetall Landsysteme e Thales oficializaram, no último dia 10 de abril, a criação da MGCS Project Company GmbH (MPC), empresa que será responsável pela condução da próxima fase do ambicioso Main Ground Combat System (MGCS), projeto franco-alemão que visa desenvolver a próxima geração de sistemas blindados de combate terrestre. A nova companhia foi registrada em Colônia após aprovação do Escritório Federal de Cartéis da Alemanha.
O engenheiro e coronel da reserva das Forças Armadas Alemãs, Stefan Gramolla, foi nomeado diretor-geral da nova empresa, que terá a responsabilidade de atuar como contratante principal industrial do programa MGCS. Nas próximas etapas, a MPC irá negociar um contrato com o Escritório Federal para Equipamentos, Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço da Bundeswehr (BAAINBw), que representa conjuntamente os governos da França e da Alemanha por meio de uma equipe binacional de projeto (CPT).
O projeto MGCS, lançado por iniciativa dos governos francês e alemão, visa substituir os principais tanques de batalha Leopard 2 (alemão) e Leclerc (francês) por um sistema de combate terrestre integrado e de múltiplas plataformas até o ano de 2040. A criação da MPC representa um avanço estratégico no cronograma do programa, consolidando os pilares conceituais e tecnológicos do futuro sistema blindado europeu.
A parceria reúne alguns dos principais atores do setor de defesa terrestre da Europa. A KNDS (nascida da união da alemã Krauss-Maffei Wegmann e da francesa Nexter) conta com mais de 10 mil funcionários, faturamento de €3,8 bilhões em 2024 e uma carteira de pedidos avaliada em €23,5 bilhões. Sua sede está localizada em Amsterdã.
Já a Rheinmetall, com sede em Düsseldorf, é um dos maiores grupos de defesa do continente, com mais de 31 mil funcionários e vendas de €9,8 bilhões em 2024. A empresa é referência em veículos blindados, sistemas de armas e inovação tecnológica com foco em segurança e sustentabilidade.
A Thales, por sua vez, é uma líder global em tecnologias avançadas nos setores de Defesa, Aeroespacial e Digital. Com mais de 83 mil colaboradores em 68 países, a empresa investe anualmente mais de €4 bilhões em pesquisa e desenvolvimento em áreas críticas como inteligência artificial, cibersegurança e computação quântica.
A criação da MPC é considerada um marco importante na consolidação da indústria de sistemas terrestres de defesa da Europa, ampliando a interoperabilidade e padronização dos equipamentos utilizados pelas forças armadas europeias e da OTAN, além de reforçar a base industrial de defesa do continente.
O Brasil não poderia participar?
Vai participar. A parte que nos caberá e comprar a versão 2A4 quando forem desativados.
E pensar que já fomos fabricantes de blindados.
“Fabricantes de blindados”. Fabricamos Cascavel e Urutu, blindados de segunda linha desenvolvidos a partir de redesenhos de tanques da segunda guerra, que foram admitidos por países de baixo orçamento. E isso foi muito bom para nossa indústria, que conseguiu se manter por um bom tempo.
Quanto tentamos fazer um MBT realce capaz e moderno, a realidade bateu à nossa porta.
Quando você fala que já fomos fabricantes de blindados, parece que o Osório deu certo, parece que fabricávamos os melhores blindados do mundo. Na verdade hoje temos mais tecnologia e capacidade do que tínhamos na época. A diferença é que hoje ninguém tem coragem ou é louco o suficiente para fazer o que a Engesa tentou.
As exportações brasileiras para o Iraque foram uma saída para reduzir o déficit brasileiro por causa da importação de petróleo.. inclua carnes, frango, Passat e serviços de empreiteiras brasileiras
O Brasil poderia participar de “N” projetos militares por ai, mas o que realmente falta é não só o apoio político como também sua continuidade. Infelizmente, não temos uma política assim e esperamos que essa situação mude. Não dá mais para o Brasil continuar sempre nessa estagnação. Por exemplo, no caso turco. Se eu sou o presidente, na hora eu daria meu total apoio pra EMBRAER e TAI. Os turcos possuem muitos brinquedos legais que nos interessa e precisamos. Essa parceria seria uma colheita de frutos surreais para nós, principalmente para o desenvolvimento tecnológico da nossa BID. Além disso, temos algo curioso que me faria entrar em parceria com eles sem pensar duas vezes. O MMBT que eles oferecem ao Brasil vem com um presente magnífico que é o próprio projeto dele, ou seja, qualquer mudanças no MMBT seria de propriedade intelectual do EB. Isso por si só é um peso muito grande em relação aos outros concorrentes que não nos ofereceriam isso.
Acredito que o atual governo esteja decepcionado com os militares e a sua incapacidade crônica dos militares darem um final e viabilizar a sustentabilidade dos projetos militares. Aprendeu com o passado. Veja o exemplo do projeto A-Darter. Eram para estes mísseis estarem integrados no Gripen e no F-5, contudo bastou uma mudança de governo e o projeto foi abandonado. Pago integralmente e arquivado. Um míssel que poderia derivar até mesmo um sistema AAAer de média altura para o Brasil.
Lá vão os alemães misturar seus tanques padrão Mercedes BMW, com os tanques franceses padrão Peugeout Citroen kkkkkkkkk
Um excelente oportunidade para a Gurgel.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Acho engraçado brasileiro desdenhando de produtos franceses, cuja base industrial produz de tudo e com qualidade.
Tirando o preço, não há nada que desabone a indústria pesada francesa. Pelo contrário, costumam lançar ótimas soluções.
Franceses, italianos e suecos são exemplos a se seguir no continente europeu. Produzem praticamente tudo o que precisam. O que não produzem, conseguem, ao menos, realizar todas as etapas de manutenção e modernização.
É o caminho trilhado, por exemplo, por sul coreanos e, mais recentemente, que vem sendo buscado pelos turcos.
Indianos, que perceberam onde podem chegar, estão fazendo de tudo pra trilhar esse caminho.
Enquanto isso, brasileiros desdenham em blogs…
Isso é uma mistura de inveja com falta de conhecimento.
Ele nunca deve ter ouvido falar de Bugatti.
E se já tiver ouvido falar então é pior.
Esse sujeito gosta é de criticar.
Que falta faz uma baguete e um camembert….
Peugeot e Citroën tiveram os melhores carros de sempre do rally Paris-Dakar, proíbidos na altura, por ganharem sempre, nomeadamente um deles, era o Peugeot 405, tiveram o melhor carro de rally de sempre, o Peugeot 205 Turbo 16, proibidos na altura, toda a classe de esses carros, o antigo grupo B, por os carros serem muito potentes e terem provocado muitos acidentes.
Nos EUA na mítica subida a um pico de montanha, que agora não me recordo, havia recordes que não eram batidos á muito, na posse de carros Norte-Americanos e Japoneses, a Citroën fez um carro, para o Sebastian Loeff, o mais condecorado, piloto de rallys de sempre,, chegou lá e bateu todos os recordes, depois na F1, um dos melhores carros de sempre, foi o Williams/Renault do mítico Ayrton de Senna, mas pelos vistos, foi sempre sorte.
Fogo de palha!
A empresa européia agradecendo Trump pelo apoio.
Panorama dos programas multinacionais europeus p/ criação de caças de 6ª geração:
– FCAS (Future Combat Air System): a Dassault (França) defende que ela deva ser a líder do programa e ditar os rumos do desenvolvimento por sua experiência e capacidade técnica.
– GCAP (Global Combat Air Programme): a Itália reclama que a Inglaterra não está compartilhando todos os seus conhecimentos como foi acordado.
Se for por essas amostras de cooperação europeia, esse projeto não vai ter vida fácil.
Não pense que nos EUA é muito diferente. A diferença é que a coisa por lá se dá em sala fechada com pessoal batendo na mesa e gritando, mas o público nunca vê.
Estamos falando (a matéria e eu) de programas multinacionais, o que vc está citando é dentro de um único país, não envolve diversos governos que pregam união, mas que na prática só pensam em puxar a brasa p/ sua sardinha.
São todos países pertencentes á UE, que é muito diferente, do que tentas passar, de cada um a puxar para si, não se importando com os outros.
As diferenças de opiniões mais egoístas, são das empresas no programa, como acontece nas empresas de outros países também, cada uma quer o melhor para si, pois responde aos seus acionistas, pelo lucro da empresa, a grande diferença é que aqui, quem paga são os governos de 3 países e podem até estar alinhados, mas cada governo tem uma marinha, força aérea e exército, sendo mais dificil esse alinhamento, por isso demora mais o projeto, pois têm que ser encontrados pontos de equilibrio dos 3 governos, mas como pertencem á UE, fica um pouco mais fácil, pois apesar de não ser uma federação, como os EUA, são uma união de estados-nação, onde esses estados-nação, não perderam tanta autonomia, como os estados de federações, mas perderam muita, sendo que existem as leis dos estados nações, mas também existem leis da UE, comuns a todos e que prevalece, sobre as leis dos estados, existem tribunais das nações, mas também tribunal da UE, comum a todos, políticas da UE comuns a todos, um mercado comum, bancos centrais das nações, mas um banco central da UE, comum a todos, que marca toda a política financeira da UE, leis e direitos comuns a todos, uma moeda única, comun á maior parte da UE, que importa muito defender, agências Europeias, como a frontex, que é uma guarda-costeira/guarda de fronteiras da UE e para lá da Nato, também existe um tratado da UE, para a defesa comum.
Isto não é igual a teres 3 países em um projeto.
rsrsrs irão fazer o tanque, estando pronto, será vendido para Alemanha, Espanha e outros paises europeus, menos a França que manterá o desenvolvimento e produção seu Leclerc para seu exercito.
Talvez o fatos dos EUA estarem virando as costas agora para os aliados mude isso. Os europeus estão se unindo como nunca. É esperar para ver
Amigo, isso tá acontecendo agora, depois do Trump, a coisa não parece que vai mudar, já havia lido em fontes diferentes, mas essa matéria de ontem (17/04/25) fala dos 2 programas:
https://www.eurasiantimes.com/turbulence-hits-european-6th-gen-fighter/
Espera, em programas com mais de uma empresa, não á opiniões diferentes, não, é tudo da mesma opinião, claro.
Recentemente fiz uma pesquisa sobre o desempenho dos leopards 1a5 na Ucrânia, o resultado foi muito revelador:
– Leo 1a5: Foi recebido em quantidades relevantes (98), porém com certo ceticismo por parte dos Ucranianos pela blindagem muito delicada (Máx. 70mm). O primeiro Leo 1a5 (sem modificações) foi abatido rapidamente por fogo de artilharia próximo, isso fez os ucranianos criarem toda uma doutrina de uso diferenciada e reforçarem a blindagem dele com placas de aço e ERA de primeira geração. O resultado ficou bom e apartir dai o 1a5 ficou muito apreciado, manutenção fácil, mecânica robusta, confiável e bastante móvel. Porém, mesmo reforçando é inadequado para uso direto na linha de frente, é usado mais recuado, principalmente em apoio indireto para infantaria e MBTs mais pesados. Existe relato de um que sobreviveu a 11 ataques FPV antes de ser abatido. Esse uso cauteloso refletiu em poucas perdas (8).
Tenho receio do EB ao olhar somente para esses MMBTs fique ao final com blindado moderno, porém tão limitado em emprego pela baixa blindagem quanto o 1a5 está sendo na Ucrânia.
Sendo brutalmente justo, a família Leo1 foi criada, desde o início, pra ser móvel e com bom poder de fogo.
Blindagem não era seu forte nem na década de 60, e não vai ser agora, no séc. XXI.
É um bom CC. Não vejo problema nenhum no EB utilizar ele.
O problema MESMO é que o EB só tem ele como CC, e não tem nada mais moderno e mais blindado pra ser a “linha de frente”.
Os relatos dos leopards 2 tbm são interessantes.
Leo 2a4/a6/Stridsvagn 122: Os ucranianos não receberam tantos porém muito devido ao uso bastante ofensivo tiveram perdas pesadas (46), as tripulações se sentem muito seguras, ele foi considerado eficaz na linha frente, superando equipamentos soviéticos/russos em uso. Porém, sua manutenção é classificada como complexa e extremamente cara, além disso os reparas por danos em combate, diferem de outros veículos é impossível em campo, na maioria das vezes obrigando o abandono do veículo ou o resgate e transporte até muito longe da linha, até países vizinhos para receber reparação.
Não sei se esse tbm é um caminho que faria sentido ao brasileiro, no papel é lindo. Mas na prática não está sendo.
Eu tbm tenho muito receio desses MMBTs… carros muito modernos, tecnológico, com uma boa arma, mas muito leves… e o pior, por serem muito modernos, não são exatamente muito mais baratos que os MBTs. Tem MMBT que é mais caro até que um bom MBT como um Leo2 ou até mesmo um Abrams.
Mas o EB tem essa que que nossos tanques não podem ultrapassar as 50tons, pipipi popopo…
Se fosse pra pegar um MMBT, mas que tivesse o último sopro de tecnologia de proteção, como a proteção ativa Trophy… tava bom. Mas conhecendo nossas forças armadas, diria que vão escolher um MMBT dizendo que é super tecnológico, que a blindagem baixa se justifica pela altíssima mobilidade e pela tecnologia, além de ter blindagem modular, mas no final das contas não vão ter os sistemas mais caros e nem kits de blindagem extra suficiente, tal como o Guarani, que ninguém jamais viu um vídeo com uma única unidade utilizando as tais blindagens modulares.
Bom , desde que o EB saia dessa ilusão bizarra de ”MMBT” onde se pretende adquirir um ”Centauro 2” em sua versão sobre ”esteiras” pagando o ”olho da cara” …e provavelmente se tornar um dos unicos a utilizar um VCI como tanque de batalha ..com a desculpa de ”PESO’ ( talvez pesando na ponte rio-niteroi ) e piada …. um veiculo desses n saira por menos de 30 mi de euros .. preço de um LeO ”7/8” , ou seja , ..inviável para nos …. penso que hj , a melhor opção para o EB seria os K2 com seu peso de 55 Tons … a preço de uma CV-90/120 .. acho que por volta de 19 mi de euros ( opção menos pior do que se ”enquadra” no que o EB quer ) .. pelo que vi , ele esta em em teste no Peru …. seria tb interessante para o CFN ja que sonham com Abrans … ele tem a incrivel capacidade de tanspor rios submerso com uma kit proprio (algo que o Leo 1 tinha , nao? ) … mas vai saber o que o EB pensa , ou ate mesmo se perguntar se alguem esta ganhando algum com isso .”lobby” . pq nao tem logica esse ”pensamento” ”inteligente” do EB .. a logica diz , ou voce vai de Centauro , ou MMBT .ambos com sua concepção de ”caça tanques ” ”poder de fogo e mobilidade ” os 2 sao a mesma coisa … ainda mais se pensar que o EB que a mesma torre para os 2 .. nao tem logica .. e espero que esse programa seja cancelado ate que pessoas seria assumam isso
Nossa juntando franceses e alemães, uma coisa é certa:
Ou começarão a brigar e se desentenderão lá pelo meio do projeto e se separarão ou o projeto nascerá perfeito mas com o preço bem salgado.