Trump exclui smartphones, computadores e chips de tarifas elevadas sobre produtos chineses

Em uma reviravolta significativa na política comercial dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump anunciou a isenção de tarifas para produtos eletrônicos essenciais, como smartphones, laptops, chips de memória e equipamentos de fabricação de semicondutores. Esses itens estavam anteriormente sujeitos a tarifas de até 125% sobre importações da China e 10% sobre importações globais.
A decisão, publicada pela Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), visa aliviar os impactos econômicos das tarifas sobre consumidores e grandes empresas de tecnologia, como Apple, Samsung, Dell e Microsoft, que dependem fortemente de cadeias de suprimentos asiáticas. Estima-se que essas isenções afetem cerca de US$ 100 bilhões em importações dos EUA provenientes da China.
Analistas apontam que a isenção visa mitigar o impacto inflacionário sobre os consumidores americanos, que enfrentariam aumentos significativos nos preços de eletrônicos populares. Estima-se que, com as tarifas, o preço de um iPhone topo de linha poderia subir de US$ 1.599 para US$ 2.300.
Especialistas interpretam a medida como uma tentativa de estabilizar os mercados e mitigar os efeitos negativos das tarifas sobre o setor de tecnologia e os consumidores americanos. Apesar das isenções, outras tarifas permanecem em vigor, e a política comercial dos EUA continua volátil, com possíveis novas investigações e tarifas adicionais em setores como semicondutores.
A Casa Branca afirmou que a decisão de isentar esses produtos reflete uma estratégia para reduzir a dependência da China na fabricação de tecnologias críticas, incentivando a produção doméstica nos Estados Unidos. No entanto, analistas alertam que a isenção pode ser temporária e que futuras tarifas específicas podem ser implementadas.
Enquanto isso, a China respondeu com tarifas retaliatórias de até 125% sobre produtos americanos, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A situação permanece dinâmica, com possíveis negociações e ajustes nas políticas tarifárias nos próximos meses.
O Titanic do laranjão encontrou o iceberg chinês pela frente. Isso foi um aceno para os chineses Trump piscou primeiro.
Quanto as empresas, não volta,EUA não infraestrutura,não tem capacidade intelectual para assumir produção altamente tecnológica. Em 40 anos Democratas e Repúblicanos varreram a educação pública dos EUA incentivando uma bobagem que nem é considerado título acadêmico o tal MBA ( Muitos do terceiro mundo se gaba em porta de televisão esse certificado EAD). O senil Biden tinha anunciado 1 ” trilhão” de investimento em infraestrutura dos EUA,essa que a inciativa privada sucateou até o osso, não aconteceu ou ele blefou ou a corrupção levou todo o dinheiro.
Já o Laranjão sequer apresentou um projeto digno para concorrer com os chineses, sequer falou da miséria que assola a sociedade estadunidense.
É a decadência politica e moral do império.
-Taxe os chineses até o talo, num movimento sem precedentes.
-Taxe a China em tudo;
MENOS:
Em seu principal produto de exportação, que são celulares e eletroeletrônicos.
É tipo a UE sancionando a Rússia em tudo, menos em gás e petróleo, e sancionarem o Irã em tudo, msnos em seu petróleo.
PS: o pessoal do agro-norte americano já está pedindo que o Trump também “dê pra trás” nesse setor…
Alguém “piscou” primeiro. Porém muitos vão falar “Art of the Deal”
Mas quem foi artista mesmo foi a China…
É que eles leem Arte da Guerra, e não esses livros meia boca do Trump
Os 125% chinês continua,
E os 84% no ass do Trump.
Pero no mucho
O macho Alpha tá virando beta do Xi…
O Laranjão amarelou…
Para entender a gravidade da situação, recomendo a tese de doutorado do Dr. Ron Varra, que estudou o efeito dos sucessivos deficts comerciais dos EUA ao longo de décadas, principalmente após o fim da Guerra Fria, bastante citado por Peter Navarro, principal assessor econômico de Trump
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/04/12/assessor-de-trump-inventa-especialista—-e-tarifas-tambem.htm
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8epp0d65w8o
“Chegaremos a um ponto em que os EUA vão voltar a fabricar coisas novamente, os salários reais vão subir, e os lucros vão aumentar”, disse Navarro em uma entrevista recente à rede CNBC.
Em um artigo de opinião publicado no Financial Times, Navarro afirmou que as tarifas “vão consertar um sistema comercial internacional quebrado”, e que elas buscam “corrigir um erro” — basicamente, o déficit comercial dos EUA, que, na sua opinião, “transferiu mais de US$ 20 trilhões de riqueza americana para mãos estrangeiras”.
Eu lí essa parte acima, no seu último link, e isso me deu risadas sinceras, pelos seguintes motivos:
1- “Chegaremos a um ponto em que os EUA vão voltar a fabricar coisas novamente, os salários reais vão subir, e os lucros vão aumentar”
Ele está ciente que seu principal inimigo ( China ) levou uns 40 anos pra alcançarnisso, né?
2- voltar a fabricar coisas: os EUA deixaram de ser uma nação industrial ( perguntem ao pessoal de Detroit ) a décadas, sendo uma economia de especulação, pelo motivo que direi mais adiante;
3- “vão consertar um sistema comercial internacional quebrado”: quem inventou esse sistema mesmo? Fui eu? Os caras inventam o jogo, inventam as regras, e reclamam que estão perdendo nesse mesmo jogo com as regras que eles criaram?
4- “o déficit comercial dos EUA, que, na sua opinião, “transferiu mais de US$ 20 trilhões de riqueza americana para mãos estrangeiras”.
Esse déficit que foi criado JUSTAMENTE pelo empresariado norte-americano, que terceirizou e transferiu praticamente TUDO pro Leste Asiático, principalmente pra China?
Enfim, lí ambos os textos, e só consigo ver uma pessoal, alinhado a um governo, que acha que dá pra resolver problemas complexos e de décadas em alguns dias de canetadas.
E olha que vocẽ deixou escapar o fato do tal “Ron Varra” não existir.. riso. É apenas um anagrama de Navarro…
Dai o Navarro afirma que o deficit é culpa de quem vendeu para os EUA.. ignorando a base da economia liberal segundo cada um irá comprar daquele que oferecer as melhores condições. Quem aceita as condições da negociação é o comprador. Pelo que lembro isso está escrito até no velho testamento. lembro do trecho em que José interpreta os sonhos do Faraó sobre as vacas magras e gordas
Os EUA somente teriam sido enganados se tivessem pago pelos produtos e serviços importados e levado um calote do fornecedor.. mas considerando que todo mundo entregou os produtos e serviços pelo preço combinado, o responsável pelo deficit é o importador.
Então, a origem do deficit comercial dos EUA foi a sua demanda de consumo, a qual nunca precisou ser equilibrada pela mesma proporção de exportação porque os EUA são o próprio emissor do dolar sem lastro deste o governo Nixon
Há alguns dias comentei que eu era incapaz de entender a estratégia de Trump e temia que isso era porque não existia qualquer estratégia.., é pior.. a estratégia foi formulada por alguém que não existe.
Cada líder tem o Lysenko que merece.
“Chegaremos a um ponto em que os EUA vão voltar a fabricar coisas novamente, os salários reais vão subir, e os lucros vão aumentar”
Alguém aí realmente acredita que o povo americano, os jovens irão aceitar trabalho braçal e de chão de fabrica? Duvido que aceitem, mesmo se o salário for bom.
A mentalidade do jovem atual é diferente de duas, três gerações atrás, logo a única forma dos EUA voltarem a produzir coisas é através de uma automatização massiva ou então liberar a entrada de muito peão de fabrica oriundos da América do Sul, África e Índia, esses com certeza aceitariam trabalhar duro em troca do tal sonho Americano.
O Trump diz que os chineses roubaram empregos dos americanos, o que o Trump não entende é que os americanos não querem esses empregos que os chineses ”roubaram”.
No máximo aceitaram os empregos que os chineses de Taiwan ”roubaram” deles, a indústria de chips.
Trump peidou
Sou obrigado a concordar com o Musgo sobre o Navarro…
Choque de realidade…
Pronto, agora ninguém mais dentro dos EUA reclama das tarifas. Tendo smartphone barato para lacrar nas redes sociais, não interessa mais nada … o resto que se lixe.
Ele disse hoje que a isenção de tarifas é mentira. Ele explicou que as tarifas serão de 20%, uma tal tarifa fentanil e que terça feira sem falta vai publicar uma nova política tarifária para esses produtos. Ele explicou que esses produtos estariam sendo remanejados para, nas palavras dele, um novo balde tarifário a ser instituído sem pressa após uma investigação das autoridades.
Eu imagino que essa guerra comercial que os EUA estão promovendo só vai acelerar o processo de desdolarização do mundo e incentivar os países a sairem das sombras das “asas da águia” e buscarem novas parcerias e alianças. Sem o dolar como alicerce de sua força econômica vai sobrar apenas uma divida multitrilhionaria e uma força militar superfaturada para lidar. O preocupante nessa história é que toda potência em decadencia apela pra força militar como ato desesperado de manter sua hegemonia e isso significa duas coisas: ou vão pra guerra com a China e iniciam a 3ª Guerra Mundial ou atacam os países da America Latina pra manter uma zona de influência minima.
Olha, IBZ, ele tá obrigando a Europa a adotar postura similar a do Brasil em relação à China, pois transformou em suicídio a política de alinhamento total à Washington, o que me faz ter um pé atras com a tese de que voltaremos a um mundo bipolar como resultado desse neoisolacionismo dos EUA.
É tanta burrice cometida pelo ídolo da patriotada, que parece estratégia. Trump está mais perdido que cego em tiroteio.
Carl Marx estava certo: o crescimento da riqueza de um país é acompanhado pelo aumento geral dos seus preços, inclusive de sua mão de obra. Nestes termos, entendo que o “Grande Reset” defendido pela conferência de Davos tenha entre seus vários motivos de empobrecer a população dos países desenvolvidos para baratear o preço de seus mercados, inclusive a mão de obra. Se eles não conseguirem isso por via negociada como parece ser a intenção de Trump, só uma tragédia poderia fazer isso como uma nova guerra mundial ou uma calamidade a nível global. Aliás, será que é por isso que classe média está sumindo nos países desenvolvidos????
Arregou