E se o Brasil resolvesse adotar um ‘Hard Power’ compatível com o seu poder econômico?

Míssil de cruzeiro AV-TM-300 sendo lançado pelo ASTROS 2020
Trecho do livro “Aspirational Power: Brazil on the long road to Global Influence”, de 2016
Uma maneira de chamar a atenção das grandes potências estabelecidas seria o Brasil desenvolver um grau convincente de poder duro (poder militar). Mas há inúmeras desvantagens nessa estratégia. O nível de gastos que o Brasil teria que sustentar para desenvolver capacidades significativas de poder duro seria difícil de justificar politicamente; tais gastos fomentariam uma volta à competição regional por segurança; atrairiam hostilidade dos Estados Unidos; e a opinião pública no Brasil não apoia uma política externa militarizada.
Em 2014, o Brasil gastou aproximadamente US$ 37 bilhões (em dólares constantes de 2011), o que o posiciona como o décimo maior orçamento de defesa do mundo, à frente da Coreia do Sul e atrás da Alemanha. À primeira vista, esse é um nível respeitável de gastos com defesa, mas mais de 80% desses gastos são alocados para salários e pensões (comparado a entre 50% e 60% nos Estados Unidos), e a prontidão operacional das unidades de combate do Brasil é fraca como consequência.
Aumentar os gastos de defesa do Brasil para um nível condizente com sua posição na economia global o colocaria à frente do Reino Unido, mas exigiria gastos de aproximadamente US$ 55 bilhões por ano (em dólares constantes de 2011), um aumento de 49% nos gastos de defesa ou aproximadamente 2,1% do PIB.
A questão, claro, é se esse valor se traduziria em capacidades significativas de poder duro. O Brasil não tem necessidade de projetar poder ao longo de suas fronteiras, então alcançar presença global significaria investir em capacidades aéreas, navais, espaciais e de ataque de longo alcance, que são caras. Alcançar níveis de gastos comparáveis aos da França, que tem capacidades limitadas de projeção de poder, exigiria gastos de US$ 65 bilhões ou cerca de 2,5% do PIB.
Gastar 2,5% do PIB em defesa não seria impossível, colocando o Brasil na mesma categoria que países como Índia e Coreia do Sul. No entanto, mesmo com esse aumento no orçamento de defesa, o gasto do Brasil seria um nono do dos Estados Unidos.
Mas dado o fraco estado da indústria de defesa do Brasil e sua ainda limitada base tecnológica, muito do equipamento mais avançado teria que ser adquirido internacionalmente. Isso significaria garantir a aquiescência dos Estados Unidos, que têm a capacidade de limitar a venda de grande parte dos equipamentos ocidentais por meio de sua regulamentação conhecida como ITAR (Regulamento de Tráfego Internacional de Armas).
A ITAR permite que os Estados Unidos restrinjam a transferência de equipamentos militares que contenham determinadas categorias de tecnologia desenvolvida nos EUA. Quase todos os países ocidentais utilizam tecnologia desenvolvida nos EUA em maior ou menor grau.
Os Estados Unidos quase certamente se preocupariam com um aumento substancial nos gastos de defesa do Brasil. Para evitar possíveis restrições dos EUA, o Brasil poderia recorrer à Rússia e à China como fontes de armamentos, mas tal decisão, combinada com gastos de defesa muito mais elevados, quase certamente atrairia atenção negativa indesejada por parte das potências ocidentais.
Um aumento significativo nos gastos de defesa do Brasil também seria visto com preocupação por seus vizinhos, potencialmente desfazendo uma das maiores conquistas da estratégia de política externa brasileira durante sua recente tentativa de ascensão: a evitação de um dilema de segurança na América do Sul.
Outros países sul-americanos quase certamente se sentiriam pressionados a responder com aumentos em seus próprios gastos de defesa, bem como a formar parcerias mais próximas com grandes potências extrarregionais para contrabalançar o poder crescente do Brasil. Isso teria o efeito de atrair a atenção das potências estabelecidas para a região — algo que o Brasil tem se esforçado bastante para evitar.
Além disso, não há evidência de que o público brasileiro apoiaria um nível tão elevado de gastos com defesa. Não apenas houve uma pressão considerável para proteger os gastos sociais durante a recessão que começou em 2014, mas também estudos recentes de opinião pública mostram que os brasileiros são significativamente menos propensos a apoiar o uso da força militar na política externa do que os chineses.
Menos de 50% dos brasileiros estavam dispostos a considerar atacar outro Estado que estivesse desenvolvendo tecnologia nuclear, mesmo que esse fosse visto como agressivo e mesmo com autorização da ONU. E os brasileiros também demonstraram níveis consideravelmente mais baixos de militarismo e interesse em assuntos internacionais do que seus equivalentes chineses. Nada disso é promissor para as perspectivas de o Brasil conseguir endurecer com sucesso sua estratégia de política externa.
A China de Ping e 1 bilhão de habitantes levou e está levando 50 anos.
O Brasil levaria 100 anos? Esse seria o ambiente interno. Externamente haveriam ameaças continentais como Argentina, Venezuela, os crimes na tríplice fronteira e, claro, Tio Sam.
Dissecando esse cenário que você pintou, e completando o artigo, sobre um hipotético 2 ou mais porcento do PIB para a defesa. Eu acho que seria assim:
O tio Sam obviamente ficaria de orelha em pé com o Brasil se armando de verdade. Especialmente se fossem armas dos seus adversários políticos e econômicos, China e Rússia.
Argentina e Venezuela tentariam uma corrida armamentista conosco, porém sem mudanças profundas e boat profunda nisso, na situação econômica deles, ainda não iriam nos acompanhar.
O povo não simpatizar com ações militares além de das tais GLO ( se é que ainda caem nessa) acho que é irrelevante, porque opinião pública brasileira,já se mostrou mais volúvel do que amor de rapariga.
O ponto crucial seria se realmente existe uma disposição de se transformar esse dinheiro em investimento na defesa, ou esse dinheiro ou continuar usando ele mais como sustento da elite em Serrinha da segurança militar.
Tu é novinho.
Durante os anos de chumbo, 2/3 da despesa pública ficava com a casta militar. Isso inclui o tão comentado FGTS que foi entregue zerado ao governo Sarney.
O Brasil meteu-se na guerra fria oceânica com essa grana. Haviam ameaças atlânticas? Não. Existiu o poder de mando dos EUA.
Hoje…quem diria que os Trumps Estariam dispostos a fazer guerra contra a Europa pela Groelândia? Quem pode afirmar que não existem planos para a AS incluindo reservas de água doce?
Quem?
“Quem pode afirmar que não existem planos para a AS incluindo reservas de água doce?”
E se tiver ?! Quem vai impedir? Como vai Impedir? Com que meios vai impedir?
Pelo amor de Deus kra, vocês subestimam demais o Brasil. Se a merda da Coreia do Norte conseguiu criar dissuasão contra os EUA imagine o Brasil que tem 100 vezes o PIB deles.
É óbvio que se os EUA sinalizarem qlq coisa em relação ao Brasil de que eles nos ameaçam o Brasil se armaria até os dentes. Vocês acham que é um acaso o Trump não falar da gente? O Brasil é um país que pode desequilibrar rapidinho o tabuleiro geopolítico se apoiar os chineses e russos. É até estranho o quanto vocês não percebem que o Brasil tem enorme ascendência regional e influenciaria profundamente o comportamento dos países da região se fosse ameaçado.
Sério?? Tu só pode estar sendo irônico…comentário de torcedor adolescente! Sem entrar muito no mérito, mas um ponto bem interessante:
“ É óbvio que se os EUA sinalizarem qlq coisa em relação ao Brasil de que eles nos ameaçam o Brasil se armaria até os dentes.”
Com qual dinheiro???
Pq eu vou perder tempo te explicando coisas banais de economia, se no final das contas você vai vir me dizer que sabe mais que eu que tenho um doutorado na área? Eu já vi esse filme de discutir economia contigo.
Não se trata de economia, “inteligente”! O mundo não gira ao redor do teu pretendo doutorado. O Brasil não tem dinheiro para “se armar até os dentes”. Mas, se endividando ou trocando suas reservas minerais, petróleo e terras produtivas, talvez consiga. Imprimir Real não adianta. O resto é conversa mole. Se teoria econômica solucionasse o mundo, estaríamos num paraíso.
Me custa entender um enfermeiro de Pelotas querendo me explicar o que o Brasil pode ou não fazer em termos econômicos. A título de comparação, eu disse que até mesmo a Coreia do Norte foi capaz de mobilizar recursos para criar um sistema de dissuasão contra os EUA. A Coreia do Norte em 2024 teve um PIB de US$ 23 bilhões de dólares. Em 2024 o PIB brasileiro foi de US$2.5 trilhões. Então me aparece um gênio da raça, que só a cloaca da Internet é capaz de parir me dizendo que um país que tem 0.7% do PIB brasileiro é mais capaz que o Brasil de mobilizar recursos para sua defesa.
E você ainda quer ser irônico? Você entende como você é uma pessoa que sequer é capaz de entender grandezas matemáticas simples? Seu desejo de me antagonizar, como se tivesse cacife para isso só te expõe ao ridículo camarada. Eu sei que provavelmente você tem uma formação muito limitada em matemática, pq se tivesse algum conhecimento na área saberia que tu já perdeu faz tempo essa discussão. Mas vou tentar te esclarecer mesmo assim.
Sim, o Brasil tem dinheiro para se armar até os dentes. Esse papo de não ter dinheiro é conversa mole de pessoa leiga no assunto que se informa sobre economia na Jovem Pan. Considerando um cenário de ameaça ao Brasil por parte de uma grande potência como os EUA, o que não falta ao Brasil são corredores para se armar. Nível de dívida/PIB não é um previsor para capacidade de financiamento. Isso não existe na teoria econômica, você acaba de inventar isso. É por isso que leigos como você tem de ficar pianinho quando falam do que não sabem.
O Brasil tem pelo menos 7% do PIB em benefícios tributários, ou seja, se voltar a cobrar das grandes empresas todas as renúncias fiscais que foram praticadas no governo Dilma, Temer e Bolsonaro pode facilmente financiar uma empreitada armamentista. Se você acha que em um cenário desses os políticos não vão vir atrás desse dinheiro tu só é muito ingênuo.
O governo pode desvincular uma série de gastos, como saúde e educação. Mas também pode desvincular o reajuste real do salário mínimo e até mesmo o da aposentadoria. Só nessa brincadeira ele criaria fácil, uns R$ 400 bilhões de espaço orçamentário.
O governo pode invocar o orçamento de guerra como na covid. Isso já foi feito, é um mecanismo orçamento previsto inclusive em lei.
O governo pode vender ativos, e ele possui vários que poderiam ser utilizados.
O governo pode usar suas reservas em dólares. Considerando o caso russo, isso seria provavelmente a primeira coisa que ele faria.
Então assim, eu só te dei uns exemplos de cabeça pra você entender o básico do riscado. Não existe esse papo de um país não ter dinheiro, a forma como o Brasil se comporta num cenário de paz em que não enfrenta ameaças nada tem a ver com um cenário em que tivesse que se defender.
Isso é o básico do funcionamento de Estados modernos. Eu entendo que você não deve saber disso, já que eu ficaria surpreso se ensinassem isso em faculdade de enfermagem de Pelotas.
Na cara não…
Enfermeiro de Pelotas??? Cara, tu vai ter que melhor muito, mas muito mesmo, para conseguir me atingir…tu és das ligas menores, divisão de base …não sabe nem com quem está falando…pois não sou de Pelotas e muito menos, enfermeiro…
De resto, nem li o que tu escreveu…parei na primeira linha. Tu não sabe como me satisfaz ver intelectualóides como tu dando chilique e querendo posar de entendido do que quer que seja!!! Isso é muito engraçado e só reforça a opinião que tenho sobre criaturas como tu! Sério, é verdade…cada post teu é uma ode ao inutilismo e à arrogância. Tu mesmo te põe num pedestal que só tu te enxerga nele. Isso só reforça o que já falei inúmeras vezes sobre criaturas como tu. Eu sinto pena de ti, sério .. mas, te ver se contorcendo e na ânsia de quere mostrar-se inteligente e superior, demonstrando tua pequenez, é mais forte..daí, deixo a pena de lado e me divirto.Hehehehehehe
Eu só li alguém que não aguentou bater boca e veio com papinho de que eu sou arrogante. Eu já te falei várias vezes pra tu não interagir comigo, e toda vez é a mesma história, você pedindo o penico e se fazendo de coitado.
Cara, não adianta, tu vai ter que crescer muito para poder debater comigo. Tu só entende, pretensamente, de economia. E volto a dizer: tu te escora em um aludido doutorado (como se fosse algo de outro mundo, sendo que tem doutor dirigindo carro de aplicativo, aos montes) para destilar tua arrogância. Não faz um comentário elucidativo e que colabore em alguma coisa. E enquanto tu fizer isso, vou rebater. Simples assim! Tua pequenez de espírito não te permite perceber isso. E atribui a mim o “pedir penico”…ora, posso manter uma discussão contigo da maneira que for, seja usando do deboche ou discutindo como adulto. Mas, tua empáfia e sabedoria auto-aferida não permitem. E posturas assim são ridiculamente pequenas e pobres. Mas, se queres ser pequeno e continuar pequeno, continua com esse discurso. Tem dezenas de comentaristas de altíssimo nível aqui, com formações muito mais sólidas do que a tua, mas que não falam absolutamente nada de sua bagagem acadêmica e profissional,, pois isso é ser pequeno, é uma necessidade infantil de querer mostrar-se. Esses comentaristas apenas falam sobre os assuntos e ensinam, sem sequer falar no que são formados. Mas, vez ou outra, aparece um doutor ou pós-doutor ou o escambau, querendo ser mais que o restante por conta do seu dito título. E isso é o ridículo…mas, tua personalidade não permite perceber isso…
É só olharmos os comentários aqui e veremos quem começou, é tão simples. Eu só respondo na mesma moeda. Se você conversar normalmente comigo, eu vou conversar normalmente com você.
Tu tem uma obsessão de fazer comentários passivo agressivos em todo post que comento. E você se perde nesse papel fazendo comparações esdrúxulas, chegando ao ponto de falar que o Brasil não pode imitar um país comunista falido, em termos de rearmamento.
A única coisa que eu fiz nesse post foi dizer que o Brasil tem mais capacidade de mobilizar recursos que a Coreia do Norte. Além disso estávamos falando de um cenário hipotético em que os EUA por exemplo começasse a fazer ameaças de anexação ao Brasil como faz a Groelândia, Panamá e Canadá. Eu conheço vários diplomatas de carreira, lido com políticos do alto clero do país, semana retrasada mesmo estava em um evento com o Hugo Motta.
Posso te garantir que todos lá em Brasília estão levando a sério essas ameaças belicistas do Trump, inclusive o alto comanda das FAs. E isso independe de coloração política. Então sim, eu acho que vocês viajam nesse papo de que político não presta atenção nesse tipo de coisa.
Eu volto a repetir o que disse em outro comentário, o cenário está mudando, as pessoas estão atentas à isso e há sim uma maior sensibilidade hoje a conversas de mudar o patamar de investimento militar brasileiro. Se isso irá acontecer, eu não sei. O que eu sei é que poderíamos ter uma conversa mto melhor e com troca de informações se você parasse de ficar o tempo todo me cutucando.
Olha, já começamos a melhorar. Mas, discordo do ponto de vista da comparação com a CN. Lá, a opinião pública não conta, imprensa não existe, vontade só a do ditador. E muito o que eles conseguiram foi com ajuda massiva da china.
É claro que o Brasil poderia se armar no caso de uma forte ameaça, mas eu me referi, e refiro, ao custo disso. Dinheiro existe? Está onde? Nas mãos do governo é que não é! Se endividando, o dinheiro apareceria, certamente. Mas, qual o custo disso? A Ucrânia está endividada até a alma….gerações futuras de ucranianos pagarão essa dívida. No nosso caso, armar-se e rechaçar uma ameaça iminente, dependendo da situação e do custo disso, poderia se tornar uma vitória de Pirro. E em caso de conflito, o investimento não se resume ao equipamento em si, mas tem todo o ciclo do operação e manutenção, fornecimento de matérias-primas, munições, combustível, e tudo mais. São gastos absurdamente altos, que ultrapassam em muito a escala de grandeza do valor dos equipamentos em si.
O problema fiscal do Brasil não é falta de dinheiro, é conflito distributivo, ou seja, um problema de natureza política. No cenário que estamos desenhando aqui, de ameaça a própria sobrevivência do sistema político brasileiro às coisas mudariam radicalmente.
Veja o que aconteceu hoje por exemplo, com o Congresso aprovando por unanimidade reciprocidade nas possíveis tarifas de Trump que serão anunciadas amanhã. O que aconteceu que de uma hora pra outra que bolsonaristas, petistas e Centrão, passaram a concordar? Simples, o sistema político tem como objetivo sua própria auto preservação. Eu acho interessante que você aponta vários vícios do sistema político brasileiro mas falha em reconhecer que acima de tudo ele deseja continuar existindo.
O cenário que vínhamos discutindo era basicamente um em que a ordem multilateral não existe mais, e os EUA, juntamente da Rússia e China viraram potências imperialistas. O que sobraria para o Brasil num cenário desses? Você pode argumentar que nossas elites seriam vassalos, mas eu duvido disso. A razão é econômica, que interesse os EUA teriam em preservar o agro brasileiro? Ele seria provavelmente destruído. Quem explorararia nossos recursos em um mundo de grandes impérios? Não seria nossa elite.
A diferença de um mundo de grandes impérios para o mundo que os EUA criou no pós guerra é que no mundo da guerra fria nossas elites podiam se associar aos EUA aqui. Mas Trump não acredita em associações. Ele vem deixando isso claro. Você acha que a Rússia acredita em associações? Eu duvido que você acredite nisso. Você acha que a China se farejar sangue na água vai querer se associar conosco?
Não é atoa que europeus passaram a falar reiteradamente que o acordo UE-Mercosul deve ser assinado. Nossa saída é se associar com a Europa e outros países que desejam se manter independentes nessa situação. Eu acho que vocês estão subestimando o tamanho da encrenca que estamos entrando.
E sobre dinheiro, em um cenário desses haveria sim dinheiro, provavelmente teríamos um aumento da tributação que empresas que se beneficiariam das isenções fiscais até aqui. Provavelmente o governo desvincularia salário mínimo e aposentadoria de reajuste reais. O mesmo pra saúde e educação. Endividamento também seria uma possibilidade, existem várias. O cenário só precisa existir para que os agentes mudem seu comportamento.
Isso diminuiria nosso bem estar? Provavelmente, mas a maré de nacionalismo já vem se formando, ela só demorou pra chegar na nossa costa, mas amanhã provavelmente as coisas já começam a mudar com o anúncio das tarifas de Trump ao Brasil.
Supondo que ocorresse uma ameaça americana clara ao Brasil, e o governo fizer uma boa propaganda em cima disso, é possível que a população aceitasse “numa boa”tirar dinheiro de programas sociais para investir em defesa. Por exempo, a Índia tem um péssimo saneamento e outro problemas, pois o dinheiro que poderia ser investido nisso é investido para conter a China e Paquistão. A Coréria do Norte vive quase na Idade Média, porque o dinheiro que poderia ser investido em melhorar a vida dos cidadãos (não que fosse interesse do governo) é investido em defesa. A África do Sul tem uma indústria de defesa bem diversisificada (até tiveram a bomba) pois o dinheiro deixou de ser investido em infraestrutura.
Então, meu ponto, é que é possível o Brasil tirar dinheiro de outros programas se converncer a população de que isso é essencial para a sobrevivência da nação. Até lá vamos ser, talvez um potência regional, se gastarmos o dinheiro destinado a defesa com sabedoria.
“Pelo amor de Deus kra, vocês subestimam demais o Brasil. Se a merda da Coreia do Norte conseguiu criar dissuasão contra os EUA imagine o Brasil que tem 100 vezes o PIB deles.”
Me parece também que a “merda da Coreia do Norte” tem umas coisinhas chamadas “nukes”, que a gente não tem.
‘Ahhhh, mas eles devem ter “só” meia dúzia!’
Pois é, ter meia dúzia dessas coisinhas não te permite ameaçar a existência de países como EUA, França, etc, mas causa um outro efeito bem legal: o seu território, ninguém mais ousa invadir. Porque são ogivas suficientes para derreter o próprio (pequeno) território da CN…e levar junto quem estiver em cima dele, nativo ou invasor.
Desconfio que isso é bem aquele bagulho que falam muito, de dissuasão, tá ligado?
Tu estais falando do anão diplomático?
Eu não falo viralatês como muitos nesse blog são fluentes.
Anão diplomático que é simplesmente sócio fundador e membro pleno dos BRICS…9 ou 8 economia mundial. Realmente meu caro Akhinos, melhor não gastar seu teclado com os vira latas…
Anão diplomático que faz Ruy Barbosa e Oswaldo Aranha darem voltas e mais voltas em seus túmulos, vendo o que o atual anão que assessora o morador do alvorada tem feito. O Brasil é a 10ª economia do mundo. E ser sócio fundador dos BRICS é algo de extremo prestígio…aham…
O Brasil não ocupa, nem nunca ocupou, posição relevante entre as nações dominantes e tomadoras de decisões no mundo. E isso é culpa de seus governantes, de todas as matizes ideológicas, em todos os tempos. E Culpa do próprio povo, pois esses governantes saem desse povo. Constatar isso é o básico do básico. Mas, para quem vive com a cabeça enterrada no chão, negando enxergar a realidade, é viralatismo. Seria cômico se não fosse trágico.
Meu caro, vc precisa entender as diferenças da língua portuguesa. Uma coisa é o Brasil nunca ter ocupado posição relevante entre as nações dominantes do mundo. Outra, é ser um anão diplomático, o que nunca foi…
No mais, ser sócio fundador de um grupo que vem cada vez mais ganhando relevância mundial, composto por China, Índia, Rússia, Arabia Saudita, entre outros. Ser um país continental com população gigante, estar entre as 10 economias do mundo, nos levam longe de ser um anão diplomático (conversa de vira latas que odeia o próprio país), e coloca o Brasil sim como um ator relevante na política mundial, na minha opinião, uma potência média, que tem voz sim em diversos fóruns.
Sai dessa de “vira-latas”…sai disso de odeia o “próprio país”…se eu odiasse o Brasil já tinha ido embora daqui há tempos. Não é o caso.
O Brasil não tem essa relevância que tu pensa que temos. Qual país de primeiro mundo busca mediação do Brasil em suas demandas? O Brasil participou, nos últimos tempos, de missões de paz da ONU no Haiti e no Líbano. Mas, em situações mais tensas, como na Bósnia, ficamos de fora. Não estou desmerecendo a importância das duas primeiras que citei, muito pelo contrário. O protagonismo do Brasil foi fundamental. A intenção brasileira de um assento permanentemente no CS da ONU é outro exemplo. Se fôssemos realmente relevantes, com opinião a ser ouvida por todos (não falo que deveria ser aceita por todos, pois isso não existe), esse assento do CS já teria sido conquistado. Enfim … é minha opinião.
Os membros permanentes do CS da ONU são exatamente os players globais dominantes, grupo ao qual você msm disse, e em certas partes concordei, que o Brasil não faz parte. Eles ali não largam o osso nem pra Alemanha, Japão, Índia…O Brasil vai provavelmente ser chamado para mediar qualquer conflito na América Latina ao qual não seja parte, como foi no Haiti, e talvez em outros países do chamado sul global. Isso está longe de ser irrelevante. A Bósnia está na Europa, ali é terra de outras potências que tentarão resolver a situação, de um jeito ou de outro. Vide Servia e Ucrânia, por exemplo. A única potência mundial que tem poder influenciar e intervir globalmente é os EUA, e, mais no futuro possivelmente, a China. As outras, vão mediar e intervir nos seus quintais, nas suas redondezas.
Obs: em nenhum momento te chamei de vira latas, me referi a um comentário de outro forista. Espero que a carapuça não tenha servido…ra
O Brasil é uma potência regional, todos os grandes players reconhecem isso. Não somos capazes de influir em problemas no Oriente Médio ou Ucrânia, como nosso presidente adora fazer a gente passar vergonha. Somos um país que tem um peso relevante por sermos um grande ofertante de alimentos ( o maior do mundo) uma potência energética e termos enorme reservad em recursos naturais. Além disso, o Brasil tem uma indústria razoável, e é um país inserido nas cadeias globais. A gente não tem a influência de uma França, mas aqui no Sul Global temos um peso bem razoável.
Os americanos ficariam de orelha em pé?
Com as nossas elites tão atreladas aos americanos, eles não precisam se preocupar com nada. Está tudo dominado.
Já teve até presidente brasileiro dizendo “I love you” para presidente americano.
Agora tem um que quer entregar tudo para os gafanhotos da Ásia kkkkkk
Acho que nem Argentina nem Venezuela tem condições de entrar em uma corrida armamentista na América do Sul.
“Externamente haveriam ameaças continentais como Argentina, Venezuela, os crimes na tríplice fronteira e, claro, Tio Sam.”
Os crimes na Tríplice Fronteira são infinitamente mais graves e factíveis do que uma “ameaça” vinda da Argentina…
Nem os próprios chilenos, que tem todos os motivos pra se preocuparem com os argentinos, estão preocupados com eles, imagine a gente…
O Brasil perdeu o Rio de Janeiro. Isso é uma ameaça interna e externa maior que a Argentina.
Mas…guerra é guerra.
Recordo durante essa última cúpula ocorrida no Rio, a imagem daqueles ” soldados ” do EB escondidos atrás de carros , sob fogo de vagabundos, assustadinhos…
Tiveram que pedir socorro a PM que foi lá trocar tiros pra eles poderem sair ” em segurança “.
E gente aí sonhando em afrontar os USA, em comprar armas de China, Rússia…
Cara, deve ser piada.
Parece q não conhece a realidade do q ocorreu.
Procure a publicação sobre o emprego das as FFAA na cúpula, e verá que era proibida a ação das Forças fora da Via.
Cabia a polícia a ação dentro das comunidades.
E obviamente, quem recebe fogos, se abriga….
Falando em EB + GLO + Rio, só lembro do “pessoal” do EB metralhando o carro daquele músico e de sua família…
Usar FA’s pra combater narcotráfico NUNCA deu certo em nenhum lugar do Planeta ( perguntem ao México e Colômbia ) , mas o Brasil insiste nessa…
Aquilo foi uma burrada. Poderia acontecer com qualquer tropa do planeta.
É o risco da guerra.
Mas nossa guerra é aqui contra os maus brasileiros, os armados de fuzis e os que os defendem apaixonadamente.
Se um exército, armado, bem pago pela maioria ordeira da população não reúne condições de combater essa minoria diabólica que infelicita nossa capital porta de entrada do país, sinceramente…chega a ser um deboche
Combater bandidos não é missão do exército.
Enquanto não mudar essa mentalidade esqueçam qualquer proposta de modernização do EB.
Não é mesmo.
É da polícia.
Mas quando a polícia perde a capacidade, são as FFAA.
Olá Wilber.
Uma coisa são as GLO para eventos como o G20 ou outrás cúpulas, como a COP30 deste ano. A demanda de segurança supera bastante as capacidades do aparato de segurança pública. Até mesmo eventos como jogos olímpicos ou panamericanoo são coisas excecpcionais
Outra coisa, que nunca aconteceu no Brasil, são eventos de extrema gravidade. Nem os eventos no RS demandaram GLO.
Estes eventos demanda fechar o espaço aéreo, intensificar a vigilância, coordenar ações de inteligência com outros países..
Agora.. usar as forças armadas como força de segurança ordinária, como aconteceu tantas vezes do Rio de Janeiro ou como na intervenção na segurança do RJ é uma tolice meteórica.
“Até mesmo eventos como jogos olímpicos ou panamericanoo são coisas excecpcionais”
O problrma MESMO é quando o excepcional deixa de ser excepcional pra virar algo corriqueiro.
Ainda bem que não diminuíram muito o uso do EB pra segurança pública nos últimos anos.
Tem muitas críticas ao EB e as FA’s, mas concordo que houve MUITO desvio de função deles nas últimas décadas, promovidas pelo GF.
Não é, e nem deveria ser, tarefa do EB ficar abrindo estrada por aí, ou levar caminhão-pipa pro interior do Maranhão.
Não foi segurança pública.
Foi GLO.
Ações muitíssimo diferentes em diversos pontos.
Eu concordo que e EB não é empreiteira, ainda que os batalhões de engenharia possam ser usados em situações excepcionais.
Os carros pilas envolvem outras coisas. Na crise de 2008-2009, o governo federal comprou muitos caminhões para sustentar a atividade industrial. Os caminhões foram adquiridos para o EB que ficou responsável.pela distribuição de água… Era curioso ver caminhões vermelhos ou azuis com o.logo do EB
Concordo integralmente.
Eu penso que as forças armadas podem ser empregadas pontualmente para criar perímetros de segurança como uma conferência dos BRICS , mas por tempo curto e determinado. O risco de contaminação de uma instituição militar pelo poder financeiro do crime organizado é enorme e não podemos correr esse risco.
Exato.. segurança pública é coisa de policia
No RJ, não foi ação ordinária.
Foi GLO muito mal aproveitado p por todos os níveis de Executivo.
Foi um.erro..
“Agora.. usar as forças armadas como força de segurança ordinária, como aconteceu tantas vezes do Rio de Janeiro ou como na intervenção na segurança do RJ é uma tolice meteórica.”
Cada um defende a tolice meteórica que mais aprova. A minha tolice meteórica é “finalizar” qualquer força militar paralela com 40 mil membros que se dispõem a enfrentar a PM e as FA.
O perigo dos Narcos contaminarem instituições militares é enorme, por isso que não sou a favor das forças exercendo poder de policia em tempos de Paz.
Pois é.
Errou…
Não foi GLO… foi em patrulha de segurança da Vila Militar, depois de ataques simultâneos as patrulhas.
Em GLO não houve erro nenhum.
Bandidos já impuseram o terror em várias cidades importantes dos EUA, como lLos Angeles , Chicago e nova York,sem comprometer o poder militar dos EUA,
porque a segurança local é responsabilidade dos governos locais., no río de Janeiro,com a tradição de seus governadores irem pra cadeia o negócio é mais complicado.
Se derem liberdade de agir, tem plenas condições.
O Brasil pacificou o Haiti, impregnado de gangues armadas que agiam sem escrúpulos.
O Brasil é um país pacífico.
Esse é o pior mantra que poderia ecoar em noss sub consciente.
Eu acrescentaria a sua lista de ameaças a Guiana Francesa.
A Guiana Francesa uma ameaça??
Desenvolva sua linha de raciocino por favor…
Olá Marcos,
Em caso de um hipotético interesse internacional em proteger a Amazônia e os povos indígenas da região, a fronteira com a Guiana seria uma porta de entrada dessas forças de defesa, já que a Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França.
E a matéria faz novamente uma comparação equivocada, pois o valor q os EUA gasta com pessoal na Defesa, não contabiliza Inativos e Pensionistas, que cabe ao Departamento de Veteranos.
Sim, mas lá não existe aposentadoria integral , todos tem de contribuir para fundos de.previdencia além da.previdencia oficial e não existe esse negócio interminável de pensões para viúvas e filhas solteiras de 90 anos , que nunca se casam e famílias inteiras que vivem da pensão de militar que já morreu a mais de 50 anos
Sem contar que eles ganharem uma patente a mais quando se aposentam e tremendo de um absurdo.
Isso não acontece mais há muito tempo.
João. A disfuncional idade dos gastos previdenciários dos militares no Brasil fica claro quando se percebe que o gasto com inativos é maior que com os ativos.
Quando se gaz está análise então se percebe que tem coisa errada. A conta não fecha
Olá Esteves. Precisaria ler o livro, mas eu tenho dúvidas sobre o contexto deste “hard Power”. Parece que seria apenas uma questão chauvinista ou se um nacionalismo imprudente..
hard Power tem quer ter objetivo geopolítico.
Talvez, o Brasil tenha este hard Power em seu contexto geopolitico
Professor Camargo, me permita comentar, estou trabalhando com esse livro na minha tese (embora não seja tão central no meu caso):
Nos primeiros capítulos os autores discutem os 4 momentos em que o Brasil estava em ascensão no cenário internacional e cogitou a possibilidade de participar do “clube dos grandes”. 1- Na reforma da Liga das Nações, ainda na república velha, quando a Alemanha foi incluída (esse foi mais arroubo brasileiro do que caso concreto). 2- Na criação do Conselho de Defesa das Nações Unidas, governo Getúlio. 3- No final dos anos 70, com o programa nuclear. 4- No contínuo do governo FHC ao governo Lula, sendo nesse momento que uma eventual reforma do Conselho chegou mais perto.
Esse trecho em específico foi retirado da conclusão, se não me falha a memória. Nela os autores discutem alguns motivos do Brasil nunca ter conseguido subir de prateleira. Um dos motivos apontados é a crônica falta de hard power. Em todos os momentos o Brasil carecia de poder econômico e militar que se equiparasse de fato a uma grande potência mundial (quanto mais uma superpotência).
Os autores não são sequer brasileiros, não dá para acusá-los de nacionalismo ufanista ou chauvinismo. Recomendo bastante a leitura do livro. Abraços!
Olá J.
Que legal… parabéns e sucesso ai no douitorado
Lembre de nos avisar quando for a defesa e depois disponibilziar o link da tese
Eu queria dizer que talvez a ideia do Brasil necessitar de um “hard power” seja apenas chauvinismo. Não que esta seria uma posição dos autores.
Fico pensando qual seria o objetivo geopolítico brasileiro ou necessidade interna para o Brasil almejar uma posição que demandasse um “hardpower”.
Por exemplo, comparando com a ideia de “destino manifesto” dos EUA, pode ser que isto sirva de contexto para que eles busquem uma necessidade de hardpower para impor a sua posição ideológica.. ou quando a URSS buscava ampliar a concepção de mundo socialista…. lembrei de como o imperador alemão Guilherme II buscava ampliar a extensão colonial da Alemanha ou mesmo o seu poder naval mais por uma ideia chauvinista de poder que de uma estratégica racional
Assumindo agora o ponto de vista brasileiro como potência regional e seis interesses geopolíticos, econômicos e estratégicos.. mais importante que uma capacidade militar de atuar longe do nosso território, o que é necessário e urgente é uma capacidade de superioridade aérea (programa Gripen) e uma capacidade de negação do mar (ProSub).
O hardpower brasileiro para ser mais dissuasivo que agressivo.
seu realmente preciso ler o livro para ter uma ideia mais clara deste problema e ter uma resposta para a pergunta que contribua ao debate
Obrigado professor Camargo!
Acho que entendi o que o senhor queria falar, vou tentar responder:
1- No caso da Alemanha de Guilherme II e a URSS, elas não estavam somente acumulando hard power, na verdade tinham postura revisionista e queriam contestar abertamente a superpotência dominante. O Brasil pode acumular hard power sem fazer isso.
2- Os autores afirmam essa postura brasileira de querer “fazer parte do clube dos grandes” baseados no comportamento histórico brasileiro, por isso eles trataram aqueles períodos que citei. Entendo que o senhor queira questionar se isso é realmente necessário, é um debate relevante.
3- Porém, já que o Brasil tentou, os autores vão tentar responder pq não deu certo. Eles criticam a postura isolacionista brasileira em vários desses momentos, argumentando que que os países reconhecidos como grandes se envolvem ativamente na resolução dos problemas mundiais. E mesmo quando abandonava o isolacionismo e tentava agir, lhe faltava os meios necessários para ser relevante, aí que entra a carência do hard power. Mas é um dos problemas, não o único.
Óbvio que estou simplificando bastante e tem bem mais discussões no livro. Abraços!
Durante o “milagre” da industrialização brasileira, o hoje finado Henry Kissinger, então secretario de estado da Casa Branca, disse: “não podemos permitir um Japão aqui na América do Sul”. E assim se fez. Não pela interferência dos EUA, mas pela nossa falta de projeto de nacional (coisa que a China tem de sobra), subserviência e viralatismo da nossa elite, concentração de renda e falta de investimento na tríade educação-ciência-tecnologia, sem essa tríade fica difícil a indústria prosperar.
O brasileiro foi gradualmente conduzido a um pensamento negativo em relação aos gastos públicos com defesa. A ausência de grandes conflitos diretos nas últimas décadas gerou uma percepção equivocada de que investimentos na área militar são desnecessários ou excessivos. Esse fenômeno fez com que a população focasse apenas nos aspectos negativos dos gastos com nossas Forças Armadas, ignorando os benefícios estratégicos e a importância da soberania nacional. Essa visão limitada, no entanto, ignora a importância de uma estrutura de defesa moderna e eficiente para a proteção dos interesses do país, da nossa Amazônia e das nossas riquezas naturais. É necessário um esforço de conscientização para que a sociedade entenda que a defesa não é um luxo, mas uma necessidade estratégica para qualquer nação que almeja segurança, soberania e respeito no cenário global.
Esse povo burro que não vê os aspectos positivos de ter o meio fio bem pintado, e vinho com premiação internacional mas festas de Oficiais, não é mesmo?
Durante 21 anos…durante 21 anos os militares controlaram orçamento e despesa pública.
Por que não fomos hard de 64 a 85?
Me contaram , e não duvido, que o geisel não queria adquirir os f-5 pois não entendia ou não via necessidade de possuirmos aviação de combate moderna – para a época- e outros…
Podemos também falar da segunda Guerra mundial quando os efetivos mais condecorados em combate levaram um pé na bunda ao desembarcar para não ” contaminar” as forças com o aprendido na convivência com os americanos…
Principalmente o medo do oficialato covarde que se recusou a ir na FEB dando ligar aos oficiais R2, e não queria ser humilhado nos quartéis por sargentos, soldados e tenentes com medalhas americanas, britânicas e francesas e.coragem.
Não. A FAB adquiriu Miragem III. Porque os EUA vetaram a venda de caças para o Brasil . Foi depôs disso que os EUA liberaram o F5 que era mais barato de comprar e operar
Quando a FAB adquiriu o Mirage III, em 1970, o presidente era Médici, não Geisel. Quando a FAB adquiriu o F-5, em 1973, o presidente também era Médici.
Não teria como, pois Geisel só assumiu a presidência em março de 1974 e os F-5 foram adquiridos e contratados em 1973.
Porque não precisava….. simples assim…
Exato!
Realmente não precisa ser Hard Power. O principal objetivo do golpe de 64 foi atender a ordem do patrão EUA de derrubar o governo do Jango.
Se os militares não fizessem, os EUA fariam por eles.
Porque o foco era a segurança interna…e continua sendo o mesmo.
Sim , durante a guerra fria foi assim em praticamente todos os países do hemisfério sul do planeta.
Não continua e nunca foi.
Exato.. é a anacrônica doutrina de segurança nacional
Doutrina de contra-insurgência anticomunista da Escola da Américas. Muitos oficiais superiores foram formados nessa escola, que funcionou entre 1946 e 1984 no Panamá. Outra doutrina que influenciou o EB foi a experiência francesa na Argélia. O infame DOI/CODI foi fruto da influência francesa.
Verdade… bem lembrado sobre a experiência francesa na Argélia como inspiração para a repressão no Brasil
Porque a doutrina de segunda nacional preconiza que o foco é o inimigo interno
Se observarmos que não lutamos um guerra nossa desde a do Paraguai e que o Brasil “está como está” devido principalmente a atores internos a Doutrina de Segurança Nacional parece certa em focar no inimigo interno.
O que pode estar ocorrendo é esse inimigo não estar sendo corretamente identificado.
Eu acredito que “fenômeno” que fez com que os brasileiros focassem apenas nos aspectos negativos das forças tem fundamento.
Em primeiro lugar, as forças armadas estiveram envolvidas em vários golpes de Estado desde 15 de novembro 1889:
Isso sem levar em consideração as tentativas frutadas de golpes, como os movimentos tenentistas.
Agora, quem demonstra uma visão limitada é o alto comando militar brasileiro, pois demonstra não ter qualquer interesse em reformar a estrutura das Forças Armadas ou reduzir o desperdício de recursos públicos.
Além disso, tem se comportado como uma verdadeira quinta coluna, alinhando-se historicamente a interesses externos em vez de defender plenamente a soberania nacional e desenvolver políticas estratégicas voltadas para a independência e fortalecimento da indústria de defesa do Brasil.
Não tenham ilusão de nada. Os nossos militares são funcionários públicos como todos os outros, só usam farda.
Eles não ligam se temos munição ou blindados, eles querem saber se tem bônus por cargo tal, viagens internacionais, aposentadoria com valor cheio, que ninguém de fora do quadradinho deles vai mexer com quem está dentro.
Isso vale para todo mundo, os médicos não querem saber se tem fila pra cirurgia, os professores não ligam se as notas das provas internacionais dos alunos brasileiros só caem, todo ano. O que importa é o dissídio, licença prêmio e tal.
Não, não são.
Não tem quase nenhum dos direitos previstos na constituição e não te valham 40 hrs por semana. A carga é muito maior.
E a lei penal é bem mais pesada e com índice de confecção bem maior.
Só isso já difere em muito.
Soa como professores, que têm que preparar aulas e outras atividade no final de semana e o salário é perto de R$5.000,00 bruto. Com 30 anos de magistério.
Na mosca! tudo a mesmíssima coisa.
Antes fossem…
O Brasil possui quadros muito competentes no funcionalismo publico.
As coisas funcionam mal devido a politicas ruins…
A culpa não é em geral, do funcionalismo publico.
A exemplo: Um enfermeiro sabe muito bem como gerir um hospital. Mas não possui os recursos ou liberdade para fazer o que deve ser feito.
Agora os militares… Basta ver a desastrosa condução do general especialista em logística à frente do Ministério da Saúde durante a pandemia.
É aquela “eficiência” que devemos esperar da logística do Exercito Brasileiro em tempos de guerra…
Acresento que na segunda Guerra mundial, segundo relatório americano o EB era a favor da Alemanha, posição de oficiais generais da Força. Tinha planos de invasão do Nordeste caso o Brasil não fosse aliado…
https://www.usni.org/magazines/proceedings/1999/october/invade-brazil
Não. Não era.
“Agora, quem demonstra uma visão limitada é o alto comando militar brasileiro,”
Me permita discordar.
As Forças Armadas sempre foram um instrumento de dominação da sociedade e não um instrumento de defesa da sociedade.
Sempre acreditaram possuir o dever de tutelar o desenvolvimento e sempre se consideraram mais imbuídas de espirito cívico do que o civil.
Dentro dessa linha de atuação a visão das Forças Armadas é extremamente pragmática. Possuem e focam exatamente no que se propõe fazer: Reprimir o povo, impedir mudanças, e ser um “poder” antirrevolucionário.
Todas as vezes que atuaram foi para dar um golpe que no fim tinha como objetivo impedir mudanças.
No fim a mentalidade das elites brasileiras é: escolher uma potencia internacional e se submeter voluntariamente a ela na esperança de conseguir com essa vassalagem voluntaria um acordo de baixa entrega de recursos nacionais e proteção militar internacional. Enquanto isso usam as Forças Armadas internamente para reprimir discordâncias desse posicionamento. As crises desse modelo se apresentam quando a hegemonia de uma potencia cede lugar a outra.
“O brasileiro foi gradualmente conduzido a um pensamento negativo em relação aos gastos públicos com defesa.”
Eu tenho um pensamento negativo em relação aos gastos com defesa, especialmente porque muito desse gasto não vai para a defesa.
O brasileiro foi levado a um pensamento negativo em relação as FFAA por ver as seguintes aberrações:
1- clubes militares mantidos utilizando militares da ativa, muitas vezes recrutas para sua manutenção e não funcionários custeados com as mensalidades de seus sócios,
2- clubes de equitação militar , mantidos com recursos públicos, utilizando-se de recrutas para a limpeza e alimentação e trato de cavalos pertencentes a oficiais e não ao patrimônio público, num claro desvio de função e utilização do erário em benefício pessoal,
3- veículos oficiais com militares de motorista para buscar em casa comandantes de unidades por todos o Brasil , além.dos taifeiros utilizados nas residências dos comandantes como servos pessoais ,
4- Filhas que nunca se casam para.receberem as tais pensões , o indivíduo morre e sua família fica recebendo saúde gratuita e pensão por décadas após a morte do militar,
5- exploração dos recrutas do serviço militar obrigatório para a execução de serviços de reforma em residências de militares em.troca das tais dispensas de guarda e finais de semana livres,
6- desvio de alimentos nos ranchos , servindo comida de quinta categoria para os soldados , enquanto a carne e outros gêneros são desviados para festas em casinos de oficiais.
E.agora querem aumento dos gastos militares que chegam a 100 bilhões de reais ao ano, sem uma profunda reforma , no quantitativo de oficiais desde a AMAN, na existência de unidades desnecessárias por.todo o país, principalmente na cidade do RJ, o povo não aguenta mais pagar tributos para ver a manutenção dos privilégios de uma casta que ainda pensa estar no Império e acha que tem direito a roupa, casa, comida, hospital e.salario para não devolver nada para o país
Cuide do ar e o resto não lhe perturbará…
Com uma frota de 216 Gripens estaríamos bem tranquilos.
O que são 2016 Gripens contra… sei lá, 4000 caças americanos?
É um erro achar que uma única arma vai salvar sua pele
O objetivo da dissuasão não é ter paridade contra um inimigo muitíssimo mais poderoso e sim de infligir danos tão grandes (econômicos, políticos e sociais) nele que o custo de uma invasão e subsequente ocupação sejam maiores que os benefícios da mesma, famosa “vitoria de pirro”.
Precisamos de forças bem equilibradas. De que adianta ter 216 Gripen se não temos fuzis para os reservistas.
Temos sim.
É uma enorme capacidade de produção de fuzis e munição.
Enorme?!! Onde ?! No fundo de quintal da Imbel ??
O Brasil é um dos maiores produtores de armas leves do mundo.
E tambem de muniçoes para essas armas.
Tb é um dos maiores produtores de muniçoes de grosso calibre.
Sim, mas a fabricação de dezenas (ou centenas) de milhares de fuzis, em caráter emergencial, é um processo demorado. A Ucrânia fabrica armas de fogo e herdou um arsenal colossal da URSS…..e ainda assim necessitou de um suporte colossal da OTAN para armar seus reservistas.
Jogar no colo do povo é um expediente covarde. O povo não decide nada é a classe política que decide. O povo também não quer orçamento secreto, mas ainda assim ele existe. Se a classe política quiser um força militar maior ela vai conseguir.
Concordo, a maioria do povo, só se importa com churrasco e carnaval. Ganhar o naco dele, não importa de quem. Viver de bolsa família, pé de meia, e não se importando que 30% de tudo neste pais vira impostos para sustentar a política do Brasil.
E não importa se vamos aumentar gastos de Defesa para 2.5%, porque tudo vai ir para pagar salários e pagar aposentadorias de bisnetas.
Brasil não é hard power e não será, porque desde o início já estão preocupados com a reação americana, se você quer ser hard Power, a primeira questão e enfrentar as pressões externas que vão contra isto.
Vc não entendeu o que diz o Henrique A., ” vou repetir, vou desenhar o que ele diz com toda a clareza, uma água transparente em uma fonte rza.que vc não enxerga o fundo: “Jogar no colo do povo é um expediente covarde.”
Dear Nilo.
O Povo e quem define os governantes, ele vota, ele define quem vai ser o governo. O povo forma a classe politica, pelo menos que seja uma minoria. A nossa classe politica e reflexo do povo e da sociedade.
O orçamento secreto existe porque colocado em coisas que o povo quer ver na sua cidade, seja um trator superfaturado, um contrato superfaturado de um posto de saúde no interior do estado. Ele não se importa se seja superfaturado ou estejam roubando, enquanto esteja ganho seu “pão com circo”.
Então um povo que elegeu Bolsonaro, depois elegeu lula e agora pode voltar com Bolsonaro é um povo que não sabe o que quer?
Exatamente, a maioria da População não tem mínima ideia do que seria um projeto suprapartidário ou um pacto nacional de educação, infraestrutura, saúde, ou muio menos Defesa/Meio Ambiente. O primeiro ponto você já colocou acima, pensando só em Presidente, não pensamos nos Deputados ou Senadores.
Temos mais de 20 partidos, e impossível ter 20 ramos políticos diferentes. Não temos votos distritais. Não existe nenhum incentivo para deputados e senadores trabalharem juntos no mesmo partido para o bem da sociedade.
Meu caro, os deputados, senadores, presidentes, militares e todos os outros que tem o poder no país , muito mais do que o povo.
já que é comum herdaram o poder, comprar o trabalhador herda a pobreza, têm como norte para o destino do país o que está em nossa bandeira “ordem e progresso”.
Não é isso. É que o povo, pra além do voto não tem capacidade real para pautar nenhum assunto; quem decide o que é prioridade ou não são a mídia, os próprios políticos e grupos de interesse bem conectados.
A nossa fraqueza militar é o resultado do interesse da classe política; ela realmente acha que não é prioridade ou necessidade.
O povo é volúvel e sua opinião muda como as ondas de uma praia e as “elites” moldam o pensamento do mesmo.
Grande da parte da população não se lembra do deputado/senador que votou nas últimas eleições, que dirá investimento em defesa, BID e coisas relacionadas.
Esse livro é de 2016. De lá para cá, algumas coisas mudaram. Embora a população brasileira — não totalizando — não apoia uma expensão de poderio militar é importante lembrar do recente caso catastrófico climático que aconteceu no Sul do país. Era nítido o descontentamento da população para com as forças armadas. Li diversos comentários dizendo que as forças armadas não tem meios e que precisaria de mais, etc., ou seja, a população sabe da necessidade quando o calo aperta. E realmente faltam meios de todos os tipos para toda e qualquer situação. Um trabalho de conscientização, da necessidade de termos mais meios não somente para atuar em catástrofes climáticas, é necessário.
Concordo.
O cenário de 2016 é totalmente diferente dos últimos 3 anos.
Até as FA’s BR, embora estejam muito aquém do ideal, ainda estão melhores do que em 2016.
Até a população BR, de modo geral, e embora ainda superficialmente, começou a se interessar pelo assunto.
O problema é que, nesse período, foram as “caneladas” da casta militar junto a população, o que não contribuiu muito pra melhorar sua imagem junto ao povo…
Desastre natural não justifica compra de caça, helicóptero de ataque, submarino e muito menos mísseis.
No máximo justificaria aeronaves de transporte, satélites… e talvez navios logísticos.
Tem que lembrar tbm que somos uma população de memória curta. Quando a água bate na bunda as pessoas lembrar que temos forças armadas e todo mundo sabe cobrar, mas tenho certeza que o sentimento hoje, depois de passada a dificuldade, é bem diferente.
E ainda tem uma guerra se aproximando no horizonte….uma estamos em um período pré GM. sinto como se estivessemos nos anos 30 do séc XX.
“Aumentar os gastos de defesa do Brasil para um nível condizente com sua posição na economia global o colocaria à frente do Reino Unido, mas exigiria gastos de aproximadamente US$ 55 bilhões por ano (em dólares constantes de 2011), um aumento de 49% nos gastos de defesa ou aproximadamente 2,1% do PIB.”
Qualquer conversa que envolva “aumento de 2% do PIB pra Defesa” sem discutir SERIAMENTE e implementar profundas reformas na caserna, na Defesa e em nossa BID deve ser automaticamente desconsiderada.
Dar 2% do PIB pra fardado, da maneira como as FA’s são geridas no momento, sem ar reformas necessarias, terá 3 resultados:
1- abrir as porteiras de concursos nas academias militares;
2- as FA’s usando essa grana pra comprar armamentos importados a rodo;
3- mais dinheiro, pra continuarem sem dinheiro.
Já disse várias e várias vezes:
Sou totalmente a favor da FAB ter Gripens na casa dos 3 dígitos, armados com o que há de melhor em matéria de mísseis, das 3 FA’s terem mais helis de transporte, da MB ter, no mínimo, 6 Riachuelos + 16 FCT’s, com o que há de melhor em tecnologia embarcada, do EB ter Guaranís, Leo2, Centauro 2, Matador e drones.
Mas alguém aqui REALMENTE acha que aumentar a porcentagem do PIB pra Defesa vai se traduzir no cenário acima?
“Para evitar possíveis restrições dos EUA, o Brasil poderia recorrer à Rússia e à China como fontes de armamentos(…)”
Tem uma galera que, se ouvir isso, tem um infarto fulminante…
”
E os brasileiros também demonstraram níveis consideravelmente mais baixos de militarismo e interesse em assuntos internacionais do que seus equivalentes chineses.”
De alguns anos pra cá, o BR médio tem se interessado mais pelo tema. Mas as FA’s terem sempre se comportado como um “clube-do-bolinha” e terem feito ZERO esforço em se mostrar e dialogar com a sociedade civil, não ajudou muito isso…
Sobre o resto do texto, sobre usarmos “hard-power” em outros lugares, isso exigiria termos uma visão clara de mundo e posicionamenfo sobre nosso lugar no Planeta e o que queremos pra gente, coisa que não temos.
No geral, concordo om todo seu comentário. Só discordo desse ponto:
“1- abrir as porteiras de concursos nas academias militares;”
Aumento de efetivo não ocorre ao bel prazer das Forças. Isso depende de aprovação do Executivo e Legislativo.
Eles vão aprovar sem pestanejar, basta duas ou três canetadas. Mais um favor prestado e mais concursos e funcionários públicos para eleger que os mantém lá.
A PEC atual em tramitação, diz claramente isso. Ao menos 35% dos gastos opcionais, devem legalmente serem gastos em projetos estratégicos e compra de equipamento.
https://tecnodefesa.com.br/parlamentar-autor-da-pec-que-preve-orcamento-de-2-do-pib-as-forcas-armadas-sera-homenageado/
Se não tiver essa limitação, certeza que vão dar um jeito de contratar mais oficiais.
O Estado, está tentando ajudar, agora sem o Alto Comando, que tem uma péssima administração vai ajudar, é outra história.
“A PEC atual em tramitação, diz claramente isso. Ao menos 35% dos gastos opcionais, devem legalmente serem gastos em projetos estratégicos e compra de equipamento.”
Precisa de uma PEC deixar isso muito bem definido, bem esclarecido e bem mastigadinho, porque, se dependeder disso vir do “bom-senso” interno das casernas…
“Se não tiver essa limitação, certeza que vão dar um jeito de contratar mais oficiais (…)”
Não, acho muito mais provável as FA’s BR fazerem a festa no “saldão de usados” via FMS…
Ninguém gosta de comprar equipamentos usados. As forças recorrem à isto algumas vezes por causa da penúria que se encontram.
As 3 forças são comandadas por pessoas imperfeitas, mas muito melhores que os políticos que temos.
Acho que eles administram muito melhor os recursos do que o governo federal.
E esses probleminhas são facilmente resolvidos, basta um decreto determinando que todas as compras militares devem ser feitas com empresas nacionais ou com produtos nacionais ou importados que sejam produzidos aqui em parceria. Pronto, resolvido.
Qualquer compra que fuja desta modalidade, deverá ser analisada caso a caso pelo poder político e aprovado.
“As 3 forças são comandadas por pessoas imperfeitas, mas muito melhores que os políticos que temos.
Acho que eles administram muito melhor os recursos do que o governo federal.”
Talvez, TALVEZ, eu possa concordar contigo se estivermos falando da FAB.
Agora, tú virar pra mim e falar que o pessoal da MB sabe gerir melhorseus recursos que o governo federal…aí não, bixo…
É mais provável que a MB seja igual ou pior que o GF em gerir recursos, mas melhor? Não mesmo.
Essa limitação é facilmente superada deslocando a atual despesa com aquisições do limite antigo para o novo limite. Com isso abre-se espaço, dentro do limite antigo, para gastar mais com pessoal.
“A PEC atual em tramitação, diz claramente isso. Ao menos 35% dos gastos opcionais, devem legalmente serem gastos em projetos estratégicos e compra de equipamento.”
Isso é o que eu sempre digo quando muitos afirmam: “Tem que diminuir o efetivo e acabar com a farra das pensões e aposentadorias e assim sobra dinheiro para investir.” Não, não sobra! Porque o ordenamento e divisão do orçamento atual não permitem isso. Já com a proposta da maneira que foi colocada na PEC, se aprovada, a coisa muda completamente de figura. Se for aprovada assim, diminui muito o percentual do orçamento gasto com pessoal ativo e inativo, sem diminuir o valor em dinheiro. Não mexeria no que se gasta com pessoal hoje, mas teria mais dinheiro para investir, visto que o percentual do PIB praticamente dobraria.Mas, vamos ver se isso será aprovado e em quais percentuais.
Abrir a porteira de concursos pras academias militares….
Mas do que é????
Não há vaga destinada a nenhum público, só a política governamental de minorias….
Só o cidadão se inscrever e fazer a prova…. E passar
Não entendo o medo que o sr. tem. A MB tinha 59 mil militares uns 15 anos atrás, foi o Presidente atual que na época também era Presidente que usou a Caneta e autorizou o aumento do Efetivo para cerca de 80 Mil militares.
As 3 forças já perceberam que precisam reduzir o efetivo e na Revisão de 2019 ficou estabelecido uma redução de 10% do Efetivo, todas as 3 forças estão implementando até 2029 este plano.
A MB já reduziu de mais de 80 Mil para cerca de 73 mil, a FAB já reduziu de mais de 80 mil para cerca de 68 Mil e o EB já reduziu de 222 mil para cerca de 210 mil.
As Forças Não podem aumentar Efetivo sem autorização do Presidente da República, da mesma maneira as forças Não podem aumentar os seus próprios salários.
Caso o Governo decida aumentar o percentual investido em Defesa para 2% do PIB e não queira um aumento nas aquisições de produtos estrangeiros, é só estabelecer no MD que as compras deverão ser feitas exclusivamente em empresas nacionais ou no máximo através de Joint Ventures envolvendo empresas estrangeiras que possuam tecnologias que nos falta + empresas nacionais parceiras que ficarão com a produção, receberão TOT, etc. Isso tudo é feito pelo poder político e as forças armadas são obrigadas a obedecer.
É muito melhor ter o dinheiro e resolver estes pequenos problemas do que não ter o dinheiro e não poder fazer nada.
Você esqueceu dos aumentos de salários, que gênio certeza que apareceria gente chorando dizendo que estão com soldos desatualizados, que do funcionalismo público são os que menos ganham e mais se “sacrificam”…
O erro começa ao utilizar a palavra gastos ao invés de investimentos.
Teria que buscar o desenvolvimento nacional na área de defesa, gerando empregos e renda e principalmente conhecimento.
buscar parcerias para construção de fabricas no Brasil, cada vez mais não depender de importações para suprir as necessidades.
Turquia é um grande exemplo.
Na minha muito humilde concepção de estratégia de defesa para o Brasil, deveríamos direcionar nossos gastos para aquisição de um poder de dissuasão aéreo e naval.
Com um número respeitável de caças equipados com mísseis antinavio de longo alcance, fragatas e submarinos CONVENCIONAIS.
Com o dinheiro já gasto (mais de 30 bilhões de reais ATÉ AGORA) e o que ainda será investido no Álvaro Alberto nos próximos 15 anos, poderíamos ter adquirido mais 2 Riachuelos, 4 Tamandarés e ainda sobraria um troco pra fragatas pesadas.
Será que não estamos errando na estratégia?
É uma posição conservadora ortodoxa e carece de entendimento crítico, ou seja incapaz de considerar proposições ou estratégias que possam romper com o status atual. Em primeiro lugar para a construção de um aparato de defesa mais robusto o Brasil não precisa necessariamente aumentar o gasto em defesa, mas sobretudo qualificar o gasto atual, cortando a gordura excessiva em ativos e serviços que nada tem haver com defesa o que já referi diversas vezes aqui (colégios militares, rede hospitalar e médica, próprios militares, serviços, etc). Repassar a área industrial e manutenção para empresas terceiras públicas como a Imbel, a Engepron por exemplo… O que justifica o exército produzir Morteiros, por exemplo, quando a Imbel poderia assumir isso e até exportar esses equipamentos? Porque a Imbel e Engepron não podem capitanear a aquisição da AVIBRAS juntamente com outros grupos econômicos e estatiza-la como empresa de capital aberto, para a partir dela conduzir projetos importantes como o Astro III o míssil AV-MT300, um sistema antiaereo nacional, os Obuseiros Autopropulsados sobre rodas em conjunto com empresas como a DENEL, do qual já somos parceiros no projeto do míssil A-Darter o qual já deveríamos estar adquirindo ao menos uma centena Lara ser usado pela FAB e pela MB. Aliás somente para reforçar a nossa defesa anti aérea jat poderíamos firmar parcerias com países fora do esquema ITAR como os indianos e a África do Sul. Sempre pensando na nacionalização de novos produtos. Quando a possibilidade de corrida armamentista na AS, está seria neutralizada a partir do momento de que o Brasil assumisse o discurso de garantir a segurança continental, associar as suas aquisições e projetos de forma conjunta a países amigos comi Colômbia, Chile, México ou mesmo Argentina como por exemplo faz na produção do KC-390 tendo a FAdeA e ENAER como fornecedoras. Outra prática nesse sentido e dentro da visão de fortalecer a defesa o Brasil poderia desenvolver um programa de cooperação militar para reequipar países como Paraguai, Bolívia, Panama, Suriname, etc. Enfim, há formas… E quanto aos US, não se iludam o Brasil somente possui FFAA graças a países imperialistas comi eles. Somos amigos deles até deixar de ser. É o único país no mundo capaz de nós atacar em larga escala. Países como Egito, Índia, Paquistão, Nigéria possuem relações pragmáticas com eles, sem se submeter as suas imposições geopolíticas.
A maior preocupação do brasileiro hoje não é mega power em defesa contra um possível inimigo externo,mas sim quando o maior inimigo do povo é interno com uma violência desenfreada e corte de gastos na segurança pública pelo governo federal.
Enquanto for política de Estado manter 30% da população a um passo da miséria e da completa ignorância, para bancar a democracia relativa ora vigente e que já perdura por 40 anos, o Brasil não vai passar do eterno país do futuro.
Bosco, o Brasil não será um pais do futuro, porque não haverá jovens suficientes para fazer o futuro chegar. Já perdermos a curva demográfica. Logo seremos um pais de velhos e pobres miseráveis.
Provavelmente o brasileiro vai morrer de inanição antes da velhice chegar.
Claro, até lá a elite socialista já terá se pirulitado antes para um país capitalista opressor e vai estar assistindo de camarote tomando um Dom Perignon, que ninguém é de ferro.
Bem notado.
Você está falando da elite socialista da Faria Lima?
Dessa e de todas as que se beneficiam de um estado ineficiente, incompetente e corrupto e que olha unicamente para seu umbigo em detrimento do bem estar de parcela significativa da população, apesar de no discurso alegar ter empatia por ela e defendê-la.
O quanto essa elite tem de dinheiro no banco ou se é da Faria Lima ou de Paraisópolis é absolutamente irrelevante.
Exato
Enquanto o status quo que se apoderou do país a partir de 1985 e especialmente 1988 – com a anuência e omissão dos generais – não for definitivamente varrido pra lata de lixo da história não podemos nem sonhar com mudanças.
Outro dia, celebraram entusiasticamente os 94 anos do Sarney e semana retrasada os 79 do Zé Dirceu.
Com presença de todo o poder nacional.
Essa gente nos oprime desde os anos 80.
Não é possível ter esperança.
Ah saquei, então vamos derrubar a democracia brasileira pq você não gosta de uns políticos, que plano genial. Ruptura institucional sempre gera crescimento econômico robusto. Vide os países africanos que crescem a taxas de 20% ao ano.
Ele não disse isso mas se fosse um comuna com baixa testosterona com a camisa do Che clamando pela revolução do proletariado e pelo fuzilamento dos fascistas com certeza vc teria ficado calado.
Se houvesse um grupo de comunistas com relevância política tentando fazer revolução eu defenderia eles tomar tiro na cara, simples assim.
Há várias formas de se implementar uma “ruptura institucional” mas definitivamente as mais eficazes são as não violentas e progressivas e que em vez de serem impostas são até mesmo desejadas.
“Não é possível ter esperança”
Sem dúvida o Brasil (e o mundo) virou um manicômio.
A sensação é mesmo a de que já houve o arrebatamento e nós fomos deixados para trás.
Quem acredita que o Brasil é o país do futuro não está acompanhando o desenrolar da coisa nos últimos 80 anos.
Pode escrever, daqui 15 anos os chineses e asiáticos terão desenvolvido a agricultura na África, com maquinário, tecnologia etc. Lá tem muita terra arável e não usada. Vão construir portos, vias férreas, silos e estradas. Nós ficaremos nesse de sempre, quando chove metade das rodovias de terra ficam sem uso.
Seremos escanteados no nosso próprio negócio (agroindústria), seremos um país de pessoas idosas, pobres e mal educadas.
O Chile já possui quase o dobro do nosso PIB per capita. Lá tem vinho, cobre, frutos do mar, turismo e mais alguma coisa. Já fazem mais dinheiro que nós, por cabeça, conseguem consumir produtos de melhor qualidade, principalmente os industrializados, importados.
Dizem que o Brasil só vai para frente se industrializar o país, eu tenho minhas discordâncias quanto a isto. A Austrália também vende matérias-primas e está indo bem, nossa mão de obra e infraestrutura está ficando tão atrasada que daqui a pouco não conseguiremos mais absorver as indústrias de fora que queiram vir pra cá.
Nossos operários não saberão lidar com robôs e computadores modernos, não teremos linhas de trem para escoar a produção.
As pessoas daqui não falam minimamente inglês ou espanhol, mesmo tendo várias aulas na escola regular.
Aqui no Brasil, além da agroindústria, quem está prosperando são somente setores de dependem de pessoas pobres (bancos, financeiras, farmácias), a estrutura estatal que emprega gente e quem trabalha com a enorme burocracia (advogados, contadores, cartórios……..). O setor produtivo não ligado ao campo não consegue fazer muita coisa.
Incrível como vocês sempre arrumam um jeito de pedir ditadura usando eufemismos. O que seria “democracia relativa”? É cada groselha que eu leio nesse blog.
Vc ficou indignado com minha percepção (e da do atual presidente do Executivo Federal ) da democracia do Brasil ser relativa mas parece concordar com o “modus operandi” dela de manter 30% de cidadãos na pobreza, dependendo dos favores dos outros 30% que inflam o Estado, às custas dos 40% que compõe a classe produtiva.
Já é um avanço. Pelo menos concordamos em algo.
“É cada groselha que eu leio nesse blog.”
Nove em cada dez comentários teus aqui na Trilogia tu fala isso ou algo semelhante. Eu não entendo o motivo de tu continuares lendo, então…és masoquista?
Isso é uma inferência sua, tem ótimos comentários aqui. E por favor, não tente puxar discussão comigo, eu não tenho interesse na sua opinião.
Não estou puxando discussão. Estou apontando um fato. Tu é um dos muitos que se encaixam no que o Esteves classificou esses dias. E o que tu acha ou deixa de achar sobre a minha opinião é o mesmo que eu penso sobre a tua…só não fico calado para bobagens postadas como verdade…e se foi tu ou o Papa que escreveu, vou rebater. Tu reclamando, ignorando ou qualquer outra coisa.
Eu não quero saber das taxonomias inventadas pelo Esteves. Eu só não passo pano para quem fica com demagogia defendendo rupturas institucionais. E caguei se você concorda ou não com isso, gente que relativiza a democracia pra mim nem é ser humano.
As rupturas institucionais feitas com batom você abomina já as feitas com a caneta você considera perfeitamente aceitável.
Típico!
Não dá 5 minutos os kras já começam com a diarreia bolsonarista de ” DiTadUra de ToGA”. Vocês são muito totó das ideias. Mas continua chorando aí, teus amigos tão tudo lá na Papuda e vão continuar, abraços.
Realmente vc com essa diarréia tem que procurar rapidamente um neurologista.
Uiii…c@gou, é? Não te segurou, tá com diarréia? Toma um probiótico, talvez ajude…ou talvez, c@g@r seja tua maneira de se expressar…hehehehe
O problema do Brasil é que gastamos com soluções caras focadas em problemas que não existem em nosso contexto. O Exército brasileiro deve se estruturar em função da realidade da América Latina e Caribe.
Não acho que este seja o problema, afinal não vemos Leo2 no EB e sim Leo1, não vemos sistemas antiaéreos de médio e longo alcance, apenas Manpads, acho que as soluções caras em problemas que não existem em nosso contexto estão bem fora das nossas aquisições.
Não acho que esse é o problema, aliás é o oposto, se preparar para enfrentar vizinhos pequenos é que está completamente errado. O mundo está cada vez mais globalizado, o Brasil deve se preparar para os inimigos mais poderosos do mundo, de acordo com seu poder econômico e populacional, ou seja, somos um dos maiores países do mundo, deveríamos ter forças armadas entre as mais poderosas do mundo.
Eu sou a favor de aumentar gastos com aparelhamento das nossas forças de defesa, mas sejamos realistas, única potência que é uma ameaça possível ao nosso território são os EUA e NUNCA, mesmo que gastemos 100% do PIB com defesa, vamos chegar ao nível de aparelhamento necessário pra fazer frente a eles, vide que nunca teremos armas nucleares, então a hipótese de um Brasil com hard power relevante pra esse fim ou pra moldar a geopolítica é bem delirante (nem a França tem sozinha e é um país cheio de bases pelo mundo)
Quanto aos vizinhos, nenhum tem capacidade hoje de ser uma ameaça pro Brasil, seja pelo poder militar insuficiente seja pelo desafio logístico que qualquer invasão ao Brasil representa.
“Pô, George, pra que vc defende então investimento militar?” só pro Brasil ser capaz de assumir mais responsabilidades com a segurança do Atlântico Sul, e consequentemente diminuir a presença americana por aqui, e pro país ter um poder militar razoável pra, somado ao soft power que já temos, ao desafio logístico e etc, uma invasão daqui por quem quer que seja se apresentar sempre mais custosa do que benéfica, sem contar que investimento em defesa pode ajudar na nossa reindustrializacao, mas aí já é outro papo.
Enfim, de qualquer forma estamos seguros nesse momento, pq temos entreguistas o suficiente no país pra um regime chance ser fácil por influência estrangeira, sobretudo dos EUA.
Discordo da visão de que um aumento nos investimentos em defesa no Brasil desencadearia uma “corrida armamentista” dos nossos vizinhos. Diferentemente de 40 anos atrás, acredito que já existe visão consolidada nos nossos vizinhos que o Brasil está em outro patamar de disputa geopolítica. O maior empecilho para o Brasil desenvolver-se nesse sentido é o desinteresse da sociedade brasileira em assumir este protagonismo internacional nos assuntos de segurança global. Vide termos enterrado nosso programa de armas nucleares. Até a Coreia do Norte tem mais peso geopolítico que o Brasil.
Utopia, o povo é fraco e os políticos são vorazes.
O povo é conivente, e os políticos são tudo sem vergonha, sem excessão 😏
A verdade é essa 👍
Assim o General Newton Braga falou até antes de morrer:
“Nosso povo é bom, mas é covarde” 🫡
“O povo é conivente, e os políticos são tudo sem vergonha, sem exceção”
Esse “consenso social” foi propositalmente, artificialmente e paulatinamente introduzido no imaginário popular de modo a que o cidadão médio tenha uma percepção ruim do sistema democrático e com isso possa avançar as agendas totalitárias ao ponto do povo clamar por seres iluminados já que “eleição não serve pra nada mesmo”
Em relação ao povo apoiar ou não o investimento militar, acredito que sempre haverá apoio, basta dar uma olhada nos canais de assuntos militares brasileiros no YouTube e verás que sempre há comentários lamentando e incentivando o aumento do pode militar do Brasil, inclusive em canais no YouTube de mídia não especializada na área mas noticiando determinada notícia militar. O ser humano adora fazer parte de algo maior e aqui está a sabedoria para entender o porquê este país não ter FFAA à altura de sua grandeza : Por exemplo, já viram a reação das pessoas ao visitarem a Base Aérea de Anápolis ? Agora imaginem essa mesma Base abarrotada de caças de última geração….pois é. Como li em um comentário acima sobre o boicote aos militares brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial: Esse país não pode ter uma identidade nacional, esse povo não deve se orgulhar de nada, pois ao criar-se esta identidade e esse sentido de pertencimento à algo maior, o povo começa a questionar muitas coisas dentro do sistema, inclusive o próprio sistema.
O Brasil não tem poder econômico.
8 PIB do mundo não tem poder economico ?!
Não é 8⁰, é 10⁰.
Se gastasse nas Forças Armadas o montante que é gasto no tal de fundo partidário, já seria um dos dez maiores orçamentos militares do planeta.
Esse texto é de 2016. Não serve para analisar o cenário geopolítico de 2025. O mundo mudou radicalmente de lá pra cá. O Brasil provavelmente vai experimentar um processo de rearmamento, mesmo pq as ameaças de Trump são críveis, e o mundo hoje está se afastando rapidamente da ideia de concerto de nações e de resolução de conflitos via mecanismos multilaterais.
Não faz mesmo o menor sentido aumentar gastos militares fora de um contexto como esse citado acima. O gasto militar é sempre perda de bem estar econômico para a população. Só quem não entende o básico de economia acha o contrário. O Brasil ainda é um país de renda média, então não precisarmos gastar rios de dinheiro com FAs foi até aqui um grande privilégio. Mas claramente esse privilégio está com os dias contados.
Mestre Akhinos, sou totalmente contra vossa opiniao mo sentido que gasto militar é contra bem estar economico.
Ele existw justamwnte para garantir os direitos da populacao de uma nacao
É igual seguro…vc nunca quer usar, mas paga…porque se tiver sinistro, vc nao se levanta mais…
Gera perda de bem estar econômico no sentido da teoria econômica. O que você disse está certo, se considerarmos que hoje vivemos em um contexto em que o seguro custa mais caro. Agora, um país pobre que não consegue nem ofertar bons bens públicos gastando em armas é sempre pior do ponto de vista da sociedade.
Eu sei que muitos aqui sonham com o tal do Brasil potência, mas ser potência é uma brincadeira bem cara, e a gente ainda tem problemas de país pobre que precisam ser resolvidos primeiro. Não sou contra o Brasil ser uma potência militar, só não acho que devemos ser potência militar enquanto ainda temos renda per capita que é 1/5 da maioria dos países europeus. Mas entre o que eu acho e o que é a realidade tem uma enorme diferença.
Dado o contexto de volta da ideia de grandes impérios, é imperioso que o Brasil faça o dever de casa. Isso é o básico da teoria dos jogos.
Isso nunca vai ocorrer porque é inversamente proporcional aos interesses da classe política no país. É + com + ou – com -.
Mesmo que não queira o Brasil vai sendo empurrado pelas circunstâncias da geopolítica global. Zelensky voltou a entrar em contato com Lula . Putin idem. Os russos não aceitam tropas de paz europeias, num eventual cessar fogo. Os europeus não aceitam tropas de paz chinesas . Vai acabar sobrando pra nós.
Resta saber se temos condições operacionais pra isto. Mas vamos estar no maior hard point bélico atual.
Aquilo ali vai virar um barril de pólvora no fim do conflito, ainda mais com milicias como o Azov armadas até os dentes, espero realmente que o Brasil não aceite enviar tropas.
A gente deveria ter uns 100 gripens ,100 Rafale, 100 su 35, uns 400 leopard 2 , uns 200 centauro 2, vários sistemas anti aéreos s400 , diversificando os equipamentos em bom número e de diferente nações pra evitar sanções que pudessem nos deixar sem opções e fazer engenharia reversa nesses equipamentos, deveríamos adotar o mesmo padrão da Índia de diversificação de equipamentos
1.º de abril…