Como Ingressar no Exército Brasileiro: Veja os Principais Concursos e Datas

O Exército Brasileiro reúne variadas oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal, oferecendo a chance de integrar uma instituição que trabalha orgulhosamente a favor do seu país, pautada pelo patriotismo e pela valorização de princípios éticos, como a hierarquia e disciplina. Confira algumas maneiras de fazer carreira no Exército Brasileiro:
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA LINHA DE ENSINO MILITAR BÉLICA – ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
O Oficial da Linha de Ensino Militar Bélico é formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), situada em Resende-RJ, iniciando mediante concurso de nível Ensino Médio, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), “onde tudo começa”, com a seleção e preparação do estudante em seu primeiro ano de formação na Graduação em Ciências Militares. Após aprovação, ao final do ano letivo na EsPCEx, o aluno é transferido para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde passa a ser Cadete e prossegue em mais quatro anos de formação.
O Concurso de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) é a única forma de ingresso para a carreira da linha de Ensino Militar Bélico. No concurso de 2025, para matrícula em 2026, estarão sendo oferecidas 440 vagas, sendo 400 para homens e 40 para mulheres. Em atendimento à Lei nº 12.990/14, que reserva 20% das vagas do concurso para candidatos negros ou declarados pardos, serão reservadas 80 para o sexo masculino e 8 para o sexo femnino.
Para ter sua matrícula garantida, após a aprovação no Exame Intelectual, o candidato ainda precisa passar por outras fases do processo, igualmente eliminatórias: a Inspeção de Saúde, o Exame de Aptidão Física e a Avaliação Psicológica.
- Inscrições: 25 de março até 9 de maio de 2025
- Provas: 13 e 14 de setembro de 2025
- Contato para informações adicionais: concursoespcex@gmail.com
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS (QCO), DO SERVIÇO DE SAÚDE (SSau) E DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA (SAREx) – ESCOLA DE SAÚDE E FORMAÇÃO COMPLEMENTAR DO EXÉRCITO
A Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (EsFCEx) realiza, anualmente, concurso de admissão nacional, de nível superior, com a finalidade de selecionar profissionais graduados em diversas áreas do conhecimento para ingresso no Serviço de Saúde, no Quadro Complementar de Oficiais e de Capelão Militar do Exército Brasileiro.
O Exame Intelectual é a primeira etapa do Concurso. As demais etapas são compostas por Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Física e Exame Psicológico, comprovação de requisitos biográficos e de heteroidentificação complementar (para os candidatos que optarem por concorrer no sistema de reserva de vagas para negros e pardos).
Em caso de aprovação em todas as etapas do concurso, o candidato é matriculado e passa a ser militar da ativa do Exército Brasileiro, na condição de 1º Tenente-Aluno e Aspirante (quando Capelão) do Curso de Formação de Oficiais.
- Inscrições: 4 de abril a 20 de junho de 2025
- Prova: 20 de julho de 2025
- Contato para informações adicionais: concurso2025@esfcex.eb.mil.br
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO DE SARGENTOS (CFGS) – ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS/ ESCOLA DE SARGENTOS DE LOGÍSTICA/ CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
O Curso de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS) é um curso que integra as Linhas de Ensino Militar Bélica, Complementar e de Saúde, no grau superior, em nível tecnológico e na modalidade de formação/graduação. Tem por finalidade habilitar os concludentes à ocupação de cargos e ao desempenho da função de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos não aperfeiçoados da Qualificação Militar das Armas, Logística e Músico do Exército.
Para ingressar no CFGS é necessário passar pelo concurso de admissão conduzido pela Escola de Sargentos das Armas (ESA). A seleção é feita por meio de Exame Intelectual, inicial e de subsequente Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Física, Avaliação Psicológica, comprovação de requisitos biográficos e de prova prática para os músicos.
Em caso de aprovação em todas as etapas, o candidato é matriculado no CFGS, que tem a duração de dois anos, distribuídos da seguinte forma: no 1º ano, o aluno passa pelo período básico, o qual será conduzido em 13 (treze) Unidades Escolares Tecnológicas do Exército (UETE) distribuídas pelo Brasil.
Ao concluir o 1º ano, com aproveitamento, o aluno prosseguirá para a ESA, para cursar a carreira das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações, em Três Corações-MG; na Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), para área de Logística, Ssau, Topografia e Músico, no Rio de Janeiro-RJ ou para o Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), na área de Aviação, em Taubaté-SP, dependendo da especialidade que escolher.
- Inscrições: 31 de março até 18 de maio de 2025.
- Prova: 28 de setembro de 2025
- Contato para informações adicionais: comsoc@esa.eb.mil.br
A carreira militar não oferece os mesmos atrativos de antes, pelo contrário, vemos sargentos da Marinha e Exército migrando para as polícias e os da FAB indo para as companhias aéreas. Onde não existe estímulo a tendência é o abandono, ninguém sustenta uma família com promessas.
O único problema que enxergo na carreira militar do exercito é a rotatividade de OM, que pelo que me lembro funcionava a cada 2 anos para oficiais, bom para força como um todo, mas é complicado para a família e seu circulo social, ou seja, eles acabam precisando “aderir a causa” e isso é algo importante a ser citado…para ser militar não basta apenas fazer um concurso, precisa ter vocação para suportar a carreira…mas é o ponto de vista de cada um e deve ser respeitado.
Os oficiais é o mínimo de 2 anos. Os sargentos, o mínimo é 3 anos.
Isso parece ser uma tendência mundial.
Tem essa matéria que é mto boa. Geralmente apenas homens e mulheres, de renda menor se interessam pela carreira militar.
Geralmente, quem passa para oficial, já tem uma ótima qualidade de vida, e escolhem ser oficiais pelo “status social”.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61710533
Desde a época da colônica tem sido assim… as pessoas vindas de famílias pobres tinham apenas duas opções.. ser soldado ou ser padre… a vantagem da vida eclesiástica era o acesso á educação…
É um ledo engano.
A porcentagem de oficiais oriundos das classes A e B é baixa.
E as responsabilidades e vida bem dura deixa quem busca status rapidamente pra trás.
Não precisa ir muito longe. Aqui, no judiciário, juízes, como eu, estão saindo aos montes. Não compensa mais o risco e os benefícios não são tão atraentes quanto a mídia costuma dizer.
Para ser Oficial do Exército:
-Concurso público nacional para 440 vagas (em média 80 candidato/vaga);
-5 anos de Curso em regime de internato (para quem não sabe o que significa, são 5 anos só podendo sair da Escola/Academia invariavelmente nos finais de semana, férias e feriados, quando não está em escala de serviço ou punido), com instruções em 2 ou 3 turnos;
-Em caso de reprovação em qualquer disciplina ou teste físico ou de tiro está desligado, independente do tempo de curso.
Quem não tem vocação, muita vontade e determinação não consegue se formar.
Muito semelhante com Marinha e Força Aérea.
Muitos querem, poucos conseguem (irmãos por escolha).
Não são melhores, são diferentes.
Infelizmente isso atrai o recalque de alguns, seja por inveja, seja por ideologia.
Pessoas com bom senso até podem não admirar, mas respeitam (como deve ser respeitada qualquer carreira).
Me refiro a Oficiais de Carreira da Linha Bélica.
Nossa. Mamão com açúcar considerada com muitas carreiras no setor público.
Q recalquinho, hein???!!!
Nenhuma cobra metade disso, sem pagar muito mais
Pega uma prova de Técnico de qualquer cargo publico, e muda sua opnião.
A estrutura funcional das forças armadas precisa se adaptar a atual realidade demográfica do Brasil. Hoje somos um dos países que envelhece mais rápido no mundo e o numero de jovens está diminuindo ano após ano. É complicado convencer alguém jovem que seja filho único ou tenha um único irmão a seguir uma carreira perigosa e insalubre visto que em caso de acidente os pais podem ficar desamparados. Cedo ou tarde vamos ter que pensar em esticar a idade de ingresso nessas carreiras para não termos um “apagão”.
O problema de “esticar” a idade do ingresso é que o corpo do ser humano não aguenta as intemperies que as funções de posto e graduação mais baixas impõe.
Por isso, que na maioria dos países as funções de Ten e Cap são rápidas. Aqui no EB, não.
Um problema a se resolver no EB é a graduação de 3º Sgt, q demora muito…
As Forças tinham acertado de propor se criar mais uma graduação entre 1º Sgt e STen/SO.
Mais, influenciado por políticos, o PR passado vetou essa graduação, impondo q as forças incluíssem os 5 anos a mais de carreira nas outras graduações.
Não sei bem o que pensar a respeito…
Eu mesmo tentei seguir a carreira nos anos 70, prestando exame para a EsPCEx (reprovado, se bem me lembro no exame físico)…
Na época minha motivação era a mencionada pelo Camargoer (não tinha qualquer vocação eclesiástica…rsrs…).
Por outro lado, mais recentemente um parente próximo se formou na AMAN, (intendência, se não me engano), mas não aguentou muito tempo, nunca comentou motivos, mas se desligou assim que foi possível…
É uma carreira difícil, que exige dedicação.
Ainda por outro lado, acho Trump um boçal e uma aberração desde os tempos de reality show, mas numa coisa concordo com ele, o critério para qualquer aprovação ou efetivação deve ser a meritocracia, abstraindo qualquer outra consideração.
Sobre o q Trump está fazendo, eu vejo o seguinte, a luz das opoeracoes de GLO, faixa de Fronteira, e apoio à Defesa Civil q participei.
As forças armadas são empregadas quando as outras agências estão esgotadas ou incapacitadas.
Não há outra opção.
Aquele militar que está vindo pendurado no helicóptero por uma corda, que pegará seu filho no telhado da sua casa tem q ser o mais capacitado possível, por treinamento e condição pessoal, pq se ele errar, seu filho cai na correnteza…. Se na hora de pegar a criança, o telhado desmoronar, ele tem q pegar ela com uma mão e vc com as pernas.
Se é preciso admitir minorias nas carreiras públicas, sem contar com que seja o melhor candidato possível, que não seja nas Forças Armadas, pq na Guerra, na GLO e na Def Civ, elas já são os últimos q se chamam.
Veja, não estou dizendo q não é pra entrar alguém de minoria, mas q não deve haver cota pra isso.
Outra coisa é sobre os trans.
Usam normalmente medicamento pras suas transformações de uso contínuo. Como será em combate? Mais uma cadeia de suprimento? O remédio não chegando, quando influencia na capacidade de combater do usuário?
É pura ideologia. Eles não dão a mínima para considerações objetivas.
Mais gente?
Num exército sem a menor capacidade de enfrentamento à guerra real?
Cabidao de emprego fardado?
Não compreenderam ainda que aqueles que sustentam essa farra querem justificativa pra seus impostos serem torrados nessa estrutura enorme e ” invisível “.
Não ganha guerra?
Qual?
Quem em nossa volta tem mais capacidade?
Pois é…. Falácias….
Quem em nossa volta?
Não é problema meu.
Meu problema é o Brasil.
Sim com certeza falta oficial no EB… e ainda querem 2% do PIB
Falta, mas o EB sempre contrata menos q o autorizado pelo GF.
Ainda bem se tem tudo isso e falta gente é muita incompetência da gestão
Gestão???? Simplesmente, pedem baixa pra ralar bem menos ganhando bem mais fora…
Tudo isso? Kkkkk
É uma carreira muito boa! Desde que você seja não seja nem cabo nem sargento!