FNSS e John Cockerill Defense apresentarão veículos blindados de ponta na LAAD 2025

A FNSS, em colaboração com a John Cockerill Defense (JCD), anuncia sua participação na Feira Internacional de Defesa e Segurança LAAD, programada para ocorrer de 1º a 4 de abril de 2025, no Rio de Janeiro, Brasil. Este evento de destaque servirá como plataforma para a FNSS exibir seus avançados veículos blindados aos líderes globais de defesa e segurança.
Os visitantes do estande número S40 terão a oportunidade de conhecer as impressionantes capacidades do tanque médio KAPLAN / VBC CC (Viatura Blindada de Combate Carro de Combate), equipado com a torre de última geração Cockerill 3105 de 105 mm da John Cockerill Defense, no estande da FNSS. Além disso, os participantes poderão explorar o modelo conceitual do veículo blindado de combate sobre lagartas KAPLAN / VBC Fuz (Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros), equipado com a inovadora torre não tripulada Cockerill® 3030 de 30 mm, exibido no estande da John Cockerill Defense.
“Estamos entusiasmados por fazer nossa primeira participação na feira LAAD”, disse Melih Kayaalp, Diretor de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da FNSS. “Este evento oferece uma plataforma significativa para nos conectarmos com as Forças Armadas Brasileiras, o Exército, a Infantaria Mecanizada e delegações internacionais de todo o mundo. Estamos ansiosos para demonstrar nosso compromisso em fornecer soluções de defesa de ponta.”
Frank Jansens, Gerente Geral da divisão de Sistemas de Armas da John Cockerill Defense, declarou: “Esses três dias na LAAD são uma excelente oportunidade para demonstrarmos a consistência, o desempenho e a confiabilidade do nosso Cockerill 3105. Nosso produto de 105 mm tem muitas vantagens graças à sua capacidade de elevação do canhão até +42 graus, permitindo disparos indiretos do tipo ‘artilharia’ e um sistema operacional de combate a drones. Se somarmos a isso o fato de que munições de 105 mm estão amplamente disponíveis no mercado internacional, temos uma torre que deve atrair os países sul-americanos”.
Tanto a FNSS quanto a John Cockerill Defense estão entusiasmadas com a oportunidade de se conectar e colaborar com partes interessadas e tomadores de decisão da indústria de defesa. Ambas esperam destacar a robustez e os avanços tecnológicos de seus produtos, reforçando seu compromisso com o fortalecimento da segurança global.
Para mais informações, visite os estandes da FNSS e da John Cockerill Defense no estande número S40 durante a feira.
Sobre o KAPLAN-MT / VBC CC (Viatura Blindada de Combate Carro de Combate)
Os tanques médios se destacam por sua adaptabilidade para operar em um amplo espectro de cenários de combate. Seu peso médio permite maior mobilidade e capacidade de desdobramento em comparação aos tanques de batalha principais, ao mesmo tempo que oferece mais proteção e poder de fogo do que os veículos blindados leves. Essa versatilidade permite que as forças militares respondam de forma rápida e eficaz a uma variedade maior de exigências operacionais. Como multiplicadores de força, os tanques médios estão se tornando ativos valiosos tanto em operações convencionais quanto não convencionais, onde mobilidade e rapidez de desdobramento são essenciais.
O KAPLAN MT / VBC CC da FNSS representa uma resposta única às exigências emergentes da guerra moderna. Seu design nacional proporciona a menor silhueta e a maior relação potência-peso da sua categoria. A plataforma é projetada para desempenho ideal de peso e mobilidade. O conjunto de força de última geração do veículo é combinado com sistemas eletrônicos avançados, Unidade de Potência Auxiliar (APU) e uma suspensão de alta resistência. Esses recursos garantem fornecimento confiável e contínuo de energia durante manobras expedicionárias no campo de batalha, tanto de dia quanto à noite. Além disso, o sistema de mobilidade avançado do KAPLAN MT melhora a ergonomia do usuário e prolonga o ciclo de vida de todos os equipamentos de missão.
Seguindo o conceito tradicional de tanque, o conjunto de força do KAPLAN MT é posicionado na parte traseira da plataforma, o que aumenta sua mobilidade ao melhorar a aceleração, especialmente em terrenos macios e acidentados. Esse design permite que o motorista opere o tanque com o mais alto nível de consciência situacional sem precisar abrir a escotilha superior. O conceito também proporciona ao canhão do tanque um ângulo de depressão significativo. Outros tanques com motor frontal, convertidos de veículos de transporte de pessoal ou de combate blindados (ACVs), não conseguem oferecer essas capacidades.
A arquitetura de design do KAPLAN MT garante um nível superior de sobrevivência no campo de batalha, incorporando sistemas avançados de proteção balística e antiminas de classe mundial. Sistemas de proteção ativa também podem ser integrados conforme os requisitos do usuário. O interior do KAPLAN MT foca intensamente na ergonomia e conforto da tripulação para aumentar o desempenho operacional. Ele é equipado com câmeras diurna e térmica, painel digital multifuncional para o motorista e periscópios ópticos de grande angular. Para capacidade de caçador-matador, há também um sistema de mira de terceira geração de alto desempenho disponível para o atirador e o comandante. Além disso, possui Sistema de Gerenciamento de Campo de Batalha (BMS) e Sistemas de Alerta de Laser (LWS), garantindo elevado nível de consciência situacional tática para a tripulação.
O diferencial do poder de fogo do KAPLAN MT é a torre de última geração da John Cockerill Defense, equipada com canhão de alta pressão de 105 mm, oferecendo grande poder de fogo contra ameaças no campo de batalha, com rápida resposta em curto espaço de tempo. É uma arma ideal tanto para missões de fogo direto quanto indireto, além de funções de apoio à infantaria. Sua capacidade de disparo indireto e preciso permite engajamento eficaz em campo aberto e em terrenos urbanos complexos.
O KAPLAN MT está em serviço com o Exército da Indonésia e representa o único contrato de exportação da Turquia na categoria de tanques de combate.
Sobre o COCKERILL 3105:
A LAAD 2025 será a oportunidade para a John Cockerill Defense apresentar o Cockerill 3105. Este sistema de armas oferece uma solução apropriada para a crescente necessidade de sistemas leves, altamente móveis e poderosos para apoio à infantaria. Equipado com um canhão de alta pressão de 105 mm padrão OTAN, totalmente projetado e produzido pela John Cockerill, é uma solução livre de ITAR, já qualificada e em operação em diversos exércitos.
O design da torre, desenvolvido em torno do canhão, permite obter a melhor relação tamanho/peso (<6 toneladas pronto para combate), maximizando a mobilidade de um tanque leve com proteção nível 4 como padrão. Além disso, a exclusiva elevação de canhão de +42° permite disparos em ângulo alto em ambientes urbanos ou terrenos acidentados — uma verdadeira virada de jogo em operações. Essa elevação também permite disparos indiretos de até 10 km. O carregador automático, com capacidade para 12 munições, permite o carregamento automático do canhão e, portanto, aumenta a cadência de tiro para até 6 disparos por minuto.
Como a John Cockerill detém todo o design, a configuração é adaptável a cada cliente específico, permitindo adicionar várias opções como detectores CUAS e IA, rastreamento automático, foguetes, mísseis antitanque (ATGM) e blindagem adicional até o nível 6.
Sobre a FNSS:
A FNSS é uma empresa globalmente reconhecida de sistemas terrestres especializada no design e produção de veículos blindados de combate com rodas e lagartas, veículos de engenharia de combate, veículos terrestres não tripulados, sistemas híbridos de propulsão, torres e soluções de sustentabilidade. Como fornecedora preferencial de diversos países, a empresa já entregou milhares de veículos blindados de combate em todo o mundo.
https://www.fnss.com.tr
Sobre a John Cockerill Defense:
Membro do grupo bicentenário John Cockerill, a John Cockerill Defense é líder tecnológica em torres multifuncionais e de alto desempenho na faixa de 25 a 120 mm para veículos blindados leves e médios. A empresa desenvolve e integra soluções completas e inovadoras: design, produção, integração e modernização de sistemas de armas, treinamento operacional e tático, sistemas de simulação Agueris® (imersivos virtuais, móveis, embarcados e interconectáveis), suporte ao longo do ciclo de vida e funcionalidades inovadoras. Comercializados sob a marca Cockerill®, os sistemas de armas da John Cockerill Defense combinam alto poder de fogo e leveza para veículos blindados de alta mobilidade, garantindo desempenho e proteção.
www.johncockerill.com/defense
Um substituto para o SK-105 dos FN?
Deus abençoe kk
Prezado, não é simples assim, as antigas EDCG (Embarcações de Desembarque de Carga Geral), a rampa de proa suportava o transito de veículos e cargas de até no máximo 24 toneladas (esse veiculo tem 30 toneladas)…o NDCC Almirante Saboia e a EDCG mais nova que veio junto com o Bahia não sei as capacidade das rampas, mas enfim….não basta ter capacidade de transportar como carga, precisa ter capacidade de colocar na praia a viatura em um possível assalto anfíbio…tudo tem que ser pensado
Blindado que cairia como uma luva para o EB.
Depois se vê algo mais pesado e com canhão de 120mm. Ou só coloca um canhão com esse calibre num veículo desse porte e é isso.
A munições 105mm modernas ainda são muito eficientes e continuam evoluindo.
Para operar na América do Sul é o suficiente
O problema é os gastos.
Como quase ninguém produz mais munição 105mm, ela acaba encarecendo.
Nós já fabricamos na Imbel
MMBT já é pouco, com canhão 105 mm é pior ainda.
Para operar na América Latina está bom demais.
Não faz sentido, só se essa opção for absurda mais barata que os equivalentes de 120mm, o que não parece ser caso.
Melhor ir de Tulpar e torre hitfact MKII, que cria padronização com a torre e munição do Centauro II.
E pelo que li, a motorização e câmbio são da cartepilar, podendo ser produzidos aqui na cartepilar do Brasil.
Caterpillar
Exatamente, até então, ao que parece, o único que pode proporcionar a independência total ao Brasil em matéria de fabricação e integração é o Tulpar, cumprindo todas as exigências/requisitos.
Não faz sentido ter um blindado sobre lagartas com canhão de 105 e um sobre rodas com canhão de 120
Pode colocar toda tecnologia envolvida, existe uma limitação no alcance do projétil 105mm onde o comandante terá que expor mais a viatura para entrar no raio de alcance da arma que gira em algo de 3.5 a 4 km, é preferível que tenhamos uma viatura de cavalaria blindada com poder de fogo para levar uma ação de choque ao inimigo e que esta seja a ponta da lança de uma ofensiva…não é só “não fazer sentido”, seria um problemão enorme ter uma cavalaria mecanizada usando calibre 120mm e cavalaria blindada usar 105mm, presumo que teríamos que reescrever a doutrina de cavalaria.
Em minha singela opinião, mesmo sendo tecnologicamente superior ao Leopard 1, tal viatura me parece inapta para operar em RCC e RCB, me parece estar mais para apoio de cavalaria de uma brigada de infantaria (muito comum em outros países), mas muito caro para nosso cenário (já tentamos isso no passado com M-41) e atualmente fazemos esse papel com cavalaria mecanizada (Cascavel e talvez futuramente com Centauro)…abraço
Exato! Concordo integralmente!
Se fosse para ter em maior quantidade, talvez.
Mas ter um produto anêmico e na tradicional baixa quantidade, ai não da.
Em minha opinião que não vale p….. nenhuma, CC deve ser substituído por outro CC.
Esse negócio de VCB ou IFV com “canhão de CC” é coisa pra FN ou PQD.
O Kaplan é um MMBT raiz , pesquisa mais sobre o mesmo.
A galera quer K2 Black Panther. Sendo que o EB não tem dinheiro para comprar Guarani.
Você fala como se essas jacas não fossem sair por no mínimo 10 milhões de dólares a unidade.
Se a questão fosse preço, então o mais sábio seria ir de MBT chinês, mas os nossos sábios senhores do oficialato tem ojeriza por equipamentos que não sejam ocidentais né rs
Então bora baixar o nível!!! Inclusive para que navios !?!? Vamos usar lanchas com tubos de mísseis e metralhadora, e outra para que helicóptero de ataque se podemos integrar míssil no esquilo, e deveríamos cancelar o gripen e comprar caças leves de treinamento e super tucano que são muito mais baratos e está ótimo para operar na América latina
O Kaplan é Perfeito para o EB.
Amplamente testado , operacional , um MMBT raiz!
Ele não tem uma versão IFV, como é o caso da dupla CV90 e CV90120, por exemplo?
E como é o caso da família Tulpar.
Como também é o caso da família Lynx. ♡
Sim, eu só citei um exemplo, mas tem o Tulpar e o Lynx, ambos com versões IFV e MMBT. Já o Kaplan não sei se tem IFV. Se não tem, aí é mais um ponto negativo.
Para gastar dinheiro nesse light tank é melhor comprar outro lote de Centauro II.
A mobilidade dos veículos de esteira é muito superior.
Qual seria a taxa de nacionalização do Centauro? Sera proxima do Guarani? Ou muito menor?
Alguém sabe se expositores americanos vao comparecer na LAAD ou se algum ja cancelou?
A galera pensa que o EB tem dinheiro para comprar MBT com canhão de 120 mm e acham ruim a ideia dele adquirir um blindado desse.
Meu amigo, o EB cortou o número de Guaranis, que é muito mais barato, por falta de dinheiro, imagina tanque com canhão de 120 mm. Se vier algo como o Kaplan já deem graças a Deus.
Pelo que lembre, a declaração “oficial” foi que tinham sido contratados mais versões do veículo 6×6 do programa Guarani do que o EB realmente necessitava.
Com isto, o restante fica por conta dos demais 4×4 e 8×8.
Não lembro se os veículos especiais da versão 6×6 fazem parte deste bolo.
O Exército Brasileiro reduziu a encomenda de blindados Guarani de 2.044 para 1.580 unidades. O corte foi necessário devido à falta de espaço nos batalhões e à necessidade de priorizar outras aquisições.
Falta de espaço.
rsrsrsrs
O número de Urutus no EB não chegava a 230 unidades. Hoje, o EB já tem mais de 700 Guarani, 3 vezes o número de EE-11. Além disso, inúmeras Unidades que eram de Infantaria Motorizada passaram a ser Mecanizadas, com a adoção do Guarani. E várias outras Unidades ainda receberão o Guarani. O número de Guarani não é e não será insuficiente. Além disso, várias das unidades cortadas do Guarani foram transformadas em encomendas do Guaicurus.
Negativo, cortou porque descobriu que não precisava de tantos Guaranis assim, tinhamos menos de 300 urutus e uns 400 cascavéis
Esta teimosia com o 105mm pode nos custar ainda mais, a guerra atual exige canhões com mais poder de fogo, calibres acima de 120mm, quem sabe canhões com 130 ou 140 mm sejam o futuro.
Drone é o presente. E o futuro.
Diz isso para todos os fabricantes de MBT e MMBT pelo mundo, que continuam desenvolvendo e fabricando esses veículos e também para os Exércitos, que continuam comprando os mesmos.
Dá uma olhadinha na guerra da Ucrânia para ver o que está acontecendo com esses MBTs caros e pesados.
Eu sei disso! Mas, volto a perguntar: por que continuam fabricando e desenvolvendo e os exércitos continuam comprando? Os drones não são resposta para tudo. Isso é algo mais que lógico.
Acontecendo o mesmo que aconteceu quando os primeiros canhões anti-tanque surgiram ou quando os atgm começaram a operar na guerra do yom Kippur. E sabe o que aconteceu???? Israel desenvolveu um MBT ainda mais protegido e pesado, o merkava.
Blindagem leve, o que “fura” o Leo1 também fura isso aí, não `e a solução…
Amigos, curiosidade: não dá para colocar essa torre no Guarani não? Ou outra de 105mm? Pra num futuro próximo enterrar de vez o Cascavel.
A versão VBR-MSR não será mais produzida.
Para comprar algo tem que haver requerimentos sólidos. No caso de MBT, um dos requerimentos é: quais os adversários?
Nesse caso, o único adversário de verdade seria enfrentar os MBT’s da Venezuela na savana-estépica de Roraima. Um terreno grande e aberto, porém restrito no perímetro pela Floresta Amazônica e pela Cordilheira de Pacaraima, que apesar de plano e relativamente limpo, propício para esses engajamentos, conta com muito terreno alagadiço também.
O outro adversário seria a Argentina nos Pampas, mas esse ai esquece. Se o Brasil está mal, esse aí está em estado falimentar. A Cavalaria e infantaria mecanizada juntamente com o CAS aniquilaria-os em pouquíssimos dias.
Fora isso, não vejo nenhum país fora do subcontinente colocando MBTs por aqui com eficiência, em um cenário improvável, só os EUA.
Um engajamento contra a França MBT x MBT é quase impossível, assim como contra os outros vizinhos da região amazônica, por questões óbvias.
Em suma, uma compra de segunda mão de Leopards 2 (2a6) ou Arietes – não estou dizendo que há disponíveis, mas supondo – já estaria muito bom e já deixaria o EB em outro nível no cenário sul-americano com esses MBTs + Centauros 2 novos.
John Cockerill não é uma fornecedora, confiável, já teve que parar de vender armas pq ativistas disseram que as mesmas estavam sendo usadas em crimes contra os Direitos Humanos no Iêmen, imagino que podem fazer a mesma alegação para nós no Futuro, já basta a Alemanha nos Embargando Transmissão dos Guaranis
“tanque médio” kkkkkkkkk que tal chamar ele de Sherman ?? Acho que voltamos para a segunda guerra mundial, pq só assim para alguém cair nesse Papinho de substituir um MBT por um guarani bombado igual esse ai