Possível aquisição de helicópteros de ataque ATAK pela Somália

T129 ATAK
Em março de 2025, a Somália está em negociações com a Turquia sobre a possível aquisição de helicópteros de ataque T129 ATAK, de fabricação turca, com o objetivo de fortalecer suas capacidades de defesa.
Essas conversas fazem parte de um esforço mais amplo para ampliar o poder militar da Somália no combate a grupos insurgentes e na garantia da segurança nacional. Embora as negociações estejam em andamento, detalhes como os modelos específicos, a quantidade e o cronograma de entrega ainda não foram divulgados publicamente.
Ambos os países destacaram seu compromisso em reforçar a cooperação na área de defesa, refletindo o aprofundamento das relações bilaterais entre Somália e Turquia. No entanto, nem o Ministério da Defesa da Somália nem o governo turco emitiram um comunicado oficial sobre o assunto.
Também foi relatado que a Somália recentemente ampliou seu arsenal militar com a aquisição de Sistemas de Combate Aéreo Não Tripulados (UCAS) Bayraktar Akıncı da Turquia. Essa medida estratégica visa reforçar os esforços da Somália no combate ao Al-Shabaab, que continua representando sérios desafios à segurança. A entrega desses sistemas não tripulados foi confirmada pelo Ministro somali dos Portos e Transporte Marítimo, Abdulkadir Mohamed Nur, que anunciou o recebimento de dois drones de fabricação turca, transportados por um avião militar A400M da Turquia.
FONTE: Scramble Magazine
Há um “boato” de que o EB gostou desse helicóptero.
Se é verdade ou não, aí é outra história.
Mas vejo como um bom vetor para atender as demandas do EB. Há melhores. Mas esse já estaria de bom tamanho, principalmente, para uma força que não tem esse tipo de equipamento em suas linhas.
Ter um heli de ataque no EB seria maravilhoso.
Mas, num momento em que o EB tem trocentas outras prioridades, equipamentos que precisam ser trocadoa pra ontem, e muitas outras necessidades mais urgentes, comprar heli de ataque seria “dar uma” de MB e dar um passo maior que a perna.
O EB está comprando 12 helicópteros Black Hawk dos US para substituir os Cougars e os UH-60, da década de 90 que tínhamos e que decidiram não modernizar. Deveriam ter aproveitado e adquirido hélis de ataque raiz pois minimizaria a nossa deficiência em termos de Carros de Combate.. Sobretudo depois que a FAB decidiu jogar fora 12 MI-35 seminovos que possuía (está decisão sim puramente de caráter ideológico)…
AW249
Essa notícia me fez pensar sobre o porque um país como a Somália teria condições de ter alguns helicópteros como esse e o Brasil não…. Nossos políticos são os nossos maiores inimigos rsrsrs tanto os vermelhos, como os azuis e os cidadãos de bem
Concordo com você…
Não só os políticos, os militares são tão ou mais culpados, já que o orçamento que eles dispõe é maior doq o Somali mas preferem gastar mais com pessoal doq com equipamento…
Vc está certissimo
Muito maior! Nosso orçamento militar é maior do que o do Paquistão ou de Israel para ficar nesses dois que são potências nucleares. A última vez que conferi era o 15° maior do mundo.
Será que os leitores que negativaram possuem políticos de estimação? Kkkk
Não tem como dar certo qdo um presidente do senado é um senador que representa um estado com 1,4% de participação no PIB e o presidente da câmara representa um estado com 0,9% do PIB BR. Aí por sí só já esta errado…
O orçamento das forças armadas está sob direção do Ministério da Defesa, subordinada ao chefe das Forças Armadas que é o Presidência da República, representado pelo seu presidente.
O Chefe do Senado ou Câmara dos Deputados não tem nada a ver com isso.
O problema do orçamento é como ele é gasto.
https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernando-nakagawa/economia/macroeconomia/gasto-militar-com-pessoal-no-brasil-e-proporcionalmente-mais-que-o-triplo-dos-eua/
Orçamento e pequeno, o Brasil pelas suas riquezas e interesses não deveria gastar menos que 40 a 50 bilhões de dólares, realmente ele mal gasto, e precisa de reformas, uma coisa não tira a outra.
O congresso tem grande culpa, ele tem o orçamento nas mãos , pode se fazer lei para aquisições nacionais, projetos participativo.
Os senadores não representam a proporcionalidade populacional mas a federação. Por isso todos os Estados possuem o mesmo número de senadores. A proporcionalidade populacional está presente na Câmara Federal. Mesmo assim essa proporcionalidade não reflete o PIB pois isso seria muito relativo. O PIB de SP é alto sobretudo pelo setor terciário de serviços e financas, contudo o minério de ferro, o petróleo e a soja, produtos de exportação brasileiros pouco e produzido no estado. O que é mais importante? O país deve ter uma representação harmônica para evitar conflitos internos. Problemas já bastam os que temos.
Qual a relação? Quantos chefes políticos tivemos dos estados mais ricos , e o que fizeram de útil pelo país, aliás o que fizeram de útil para seus estados?
Aí que está. Não são os políticos os maiores inimigos das FFAA, mas os nossos oficiais generais que jogam dinheiro fora em atividades estranhas a sua missão e na manutenção de uma infraestrutura enorme voltada a garantir as suas mordomias da carreira. Nossos militares são tratados como casta privilegiada. Enquanto isso perdurar o Brasil continuará a jogar o 15 maior orçamento militar do mundo no lixo. Só um exemplo! Verifica se o exército da Somália mantém uma rede de cerca de 30 escolas de educação básica de altíssimo nível quase que exclusivamente para receber filhos de militares ou das classes altas da sua sociedade? Com direito a aulas de esgrima e hipismo… O EB tem…Quer mais uma… Vê se a paupérrima Somália possui uma rede de hospitais e clinicas militares exclusiva para militares e seus familiares com pessoal próprio para atender todo o país? O EB têm! Mesmo naquelas cidades centrais do país dotadas de sistemas públicos e privados se excelência que poderiam atender os militares através de convênios… E isso tudo paralelo a estrutura de saúde militar específica da força para emprego em situação de conflitos e emergências. E isso sem falar dos próprios nacionais condomínios em áreas nobres nas principais cidades do país. Nas bases aéreas sem aeeonaves. Nos navios que passam dos portos para a manutenção na MB com mais de 50, 60 anos…. Nas unidades de cavalaria do EB que mais se parecem a clubes de Hipismo…. Enfim. Por isso o Brasil não tem muita coisa. Temos uma infraestrutura gigantesca nas FFAA destinadas a outras funções do que a atividade militar… Até fazendas para criar cavalos de raça o EB têm. A FAB produz iogurtes, queijos e outros produtos coloniais na sua fazenda em Pirassununga e se orgulha de ter a melhor alimentação em seus cassinos de oficiais. Enfim. Tudo muito legal… Mas isso não serve para cumprir a missão de FFAA modernas que um país da dimensão territorial e econômica do nosso necessita. Precisamos ter FFAA compatíveis a um país como a Polônia, Turquia, ou Egito afinal somos uma das maiores economias do mundo e possuímos um território riquíssimo em matérias primas para defender. Nossos interesses são globais por exportamos para o mundo inteiro. Enquanto isso nossos militares restringem sua análise geopolítica ao sub-continente sul-americano e planejam as suas forças com a Bolívia ou a Venezuela na cabeça. Enquanto a Nigéria do outro lado do Atlântico corre sério risco de cair nas mãos de grupos jihadistas sem que isso lhes tire um minuto de sono. É isso!
Excelente comentário!!!!! E muitos querem tampar sol com peneira..se permitir acrescentar……desde a implantação da república (não estou dizendo que não monarquia era ou seria melhor) há uma elite militar que não difere nada de outras elites no país..e querem manter tudo como está.
O território da antiga Somália não tem governo central.
Logo, é um dos poderes regionais que tem interesse nesse helicóptero (se confirmado).
Temos os cidadãos de bem e os outros…
Com a situação ficando complicada com o passar dos anos em relação aos EUA e OTAN, o ATAK seria um belo helicóptero para a AvEx. A indústria de defesa turca deseja muito entrar no mercado brasileiro e este helicóptero, assim como demais equipamentos em parceria com eles, seria maravilhoso. Deixar de seguir o ITAR é o ideal daqui para frente.
Só não pode esquecer que os turcos estão prestes a reiniciar/voltar uma “guerrinha civil”.
A coisa tá tensa mesmo.
O conceito de “Somalia” ainda existe?
Até onde eu sei, “Somalia” só existe de Mogadishu, o resto do país esta jogado as traças e dominado pelo Al-Shabbad ou separatistas no Norte.
O Governo somali avançou e retomou o controle de uma boa parte do território, principalmente frente aos grupos jihadistas no sul do país, hoje as principais cidades estão sob o controle do governo, ao menos na porção sul, já no norte a Somalilandia é mais organizada e mantem controle total do seu território.
Ainda tem muito do território sob controle de diversos grupos, mas os grupos jihadistas ao sul são mais desorganizados e sem cooperação o que permitiu alguns ganhos e retomada por Mogadishu, já o norte é praticamente um país autônomo com pouquíssima influencia ou avanços por parte do governo central.
O problema do EB é o anacronismo doutrinário e a crise de identidade. Em outras palavras ele precisa decidir se quer continuar focado na segurança interna ou ser um genuíno exército com elevado poder dissuasório e capacidade expedicionária. Questão de escolha. Se a escolha for a primeira opção comprar materiais tecnológicos (e caros) não faz o menor sentido…até porque para enfrentar bandidos, insurgentes e manifestantes basta um Cascavel modernizado. Esta é a razão do EB ter pouco interesse em ATGM e helicópteros de ataque com ATGM. Afinal ameaças internas não utilizam blindados. Registre-se que o interesse recente do EB por ATGMs foi provocado pela ameaça venezuelana.
O problema do EB são as escolhas de sempre (que dão nos resultados de sempre).
A Somália precisa de Super Tucanos.
Realmente, espero que a Embraer venda mais super tucanos.
Com esse tanto de armamento desviado de conflitos como na Ucrânia os tucanos não vão ter vida fácil não.
Os Turcos estão construindo uma forte cooperação com o Estado somali e com o Estado sudanês. E se conseguirem emplacar governos aliados na Líbia e Síria , vão se tornar um poderoso player na África.