Black Hawk Down

Sérgio Vieira Reale
Capitão-de-Fragata (RM1)

      “Só os mortos conhecem o fim da guerra” – Filósofo Platão

Este artigo se refere ao filme Falcão Negro em perigo, que retrata à violenta Batalha de Mogadíscio, capital da Somália, entre os dias 3 e 4 de outubro de 1993. Naquele conflito armado, forças especiais norte-americanas enfrentam populares e milícias Somalis, na luta pela sobrevivência, durante a guerra civil naquele país.

A relação entre à história militar e o cinema é antiga. Não é de hoje que contribui para o aprendizado daqueles que já são familiarizados com o tema quanto para aqueles que passaram a se interessar pelo assunto. O filme histórico é a narrativa de um fato passado, que pode ser considerado um documento histórico. Segundo o historiador norte-americano Robert Rosenstone,  autor do livro “A história nos filmes, Os filmes na história”, lançado em 2010 no Brasil: “O filme histórico tem tanto valor quanto os livros acadêmicos, pois ambos seriam diferentes formas midiáticas de descrever as verdades sobre o passado”. O filme histórico é um valioso recurso didático.

Porém, é importante mencionar que, o cinema é arte e entretenimento e mesmo os filmes que estão comprometidos com a fidelidade histórica, podem se afastar, em menor ou maior grau, da verdade documental.

Falcão Negro em Perigo, lançado em 2001, cuja direção foi de Ridley Scott, é considerado um dos eventos mais impactante da história militar contemporânea. O filme foi baseado no livro “Black Hawk Down” do jornalista Mark Bowden.

As adaptações audiovisuais de livros fazem parte da história do cinema. Em quase toda adaptação algumas cenas são criadas para levar mais emoção ao espectador.

No início da década de 90, a Somália, que faz parte do Continente Africano, estava mergulhada em uma sangrenta guerra civil. O governo estava desestabilizado, a miséria e a fome atingiam milhões de somalis. A crise se agravou quando o Presidente Mohamed Siad Barre foi destituido em 1991, após vinte anos no poder. Sua saída deixou a Somália em anarquia e diversas facções começaram a entrar em confronto pelos espólios do poder. A situação levou a ONU a intervir com ajuda humanitária, por meio de distribuição de alimentos. Porém, as  facções armadas, que já estavam controlando o país, interceptavam os suprimentos e dificultavam que a ajuda humanitária chegasse a população.

A principal facção era liderada pelo General Mohamed Farrah Aidid. Em 1993, a falência do Estado e o agravamento da guerra civil motivou uma intervenção militar norte-americana sob a égide da ONU. A missão inicial era garantir a distribuição de alimentos para os Somalis. Posteriormente, a missão evoluiu para a captura de colaboradores de Mohamed Farrah Aidid. No dia 3 de outubro de 1993, o Exército norte-americano enviou forças de operações especiais (Rangers e Delta Force), apoiadas por aeronaves, para capturar homens leais ao General Aidid que estaríam num edifício no centro de Mogadíscio. No entanto, as características do terreno, ou seja, ruas estreitas e ambiente superpovoado, começou a dificultar as ações táticas. Nesse sentido, um grande conflito armado foi se estabelecendo. O combate em área urbana gerou muitas dificuldades para as tropas norte-americanas.

Os militares norte-americanos, que eram comandados pelo General William Garrison, não estavam esperando a forte resistência que o inimigo fortemente armado ofereceu. Conforme o tempo passava a situação estava cada vez mais caótica nas ruas de Mogadíscio. A partir daquele momento, uma violenta batalha urbana começou a ser travada contra populares e as milícias somalis.

A Batalha de Mogadíscio durou menos de um dia, mas foi muito intensa. Duas aeronaves “Sikorsky UH-60 Black Hawk” foram derrubadas por lança granadas do tipo RPG (“Rocket Propelled Grenade”).

Finalmente, ao final da batalha, 20 militares norte-americanos foram mortos e mais de 70 foram feridos. Aproximadamente, 1.500 homens entre populares e milicianos foram mortos. Meses após a Batalha de Mogadíscio, em função do fracasso norte-americano (perdas humanas e materiais) e das brutais imagens divulgadas pela mídia, corpos de americanos arrastados nas ruas pela população somali, o Presidente Bill Clinton determinou a retirada das tropas da região.

A superprodução, que foi filmada no Marrocos, contou com grandes atores e conquistou dois Oscar (melhor edição e melhor som) na  Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Recentemente, a Netflix lançou a série documental “Sobrevivendo ao Falcão Negro em Perigo”.

  • Filme: Falcão Negro em Perigo (“Black Hawk Down” (2001)
  • Diretor: Ridley Scott
  • Principais Atores: Josh Harnett, Ewan Mcgregor, Eric Bana, Jason Isaacs, Tom Sizemore, William Fichtner e Orlando Bloom.
  • Disponível em: YouTube/Amazon Prime Video

 Referências Bibliográficas e  Sites Consultados

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BARAK
BARAK
1 dia atrás

Eu já fui fã dessa história (recomendo a leitura da obra do jornalista Mark Bolden) e desse baita filme. Mas hoje o enxergo mais como uma peça de propaganda de tantas outras. É como alguém (não lembro quem) disse uma vez: não basta os americanos invadirem o seu país e matarem seu povo: dali a vinte anos eles farão um filme pra mostrar o quanto os coitadinhos dos soldados sofreram para ir lá matar o povo naturalmente malvado do país invadido.
Filme complementar a esse é o “MALBATT: Misi Bakara” (tem na Netflix) que conta a história pelo lado das tropas de paz dos Malaios.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  BARAK
1 dia atrás

Eu gosto muito desse filme, mas ainda penso que os EUA não tinham muito o que fazer ali, mesma coisa com Sniper Americano

Lucas F
Responder para  Carlos Campos
22 horas atrás

Eles estavam no país mediante intervenção das Nações Unidas, uma vez que havia uma guerra civil entre clãs, e Aidid não só roubava e ameaça ajuda internacional, como atacou pessoal militar da ONU, com o caso mais destacável sendo os 24 “capacetes azuis” paquistaneses que foram emboscados e mortos enquanto estavam fiscalizando a presença de armamento na rádio local da capital.

Era um motivo de presença valida, porém que teve uma condução ruim. Nesse sentido, muito antes da operação “Serpente Gótica”, houve um ataque de helicópteros AH-1 Cobra e OH-58 Kiowa em um complexo visando a eliminação de pessoal de alto escalão de milícia, entretanto houve baixas civis e isso ficou marcado com uma situação muito ruim para a população local, e Aidid usou isso como propaganda contra as forças estrangeiras.

Além disso, se você pesquisar pelos podcasts de operadores reais dos helicópteros Little Bird e MH-60, você vai ver que eles faziam operações noturnas com sucesso contra agentes da milícia e que antes alguns AC-130 foram disponibilizados para auxiliar nas operações, só que justo no dia da operação, esses vetores já haviam deixado aquele teatro de operações por ordem do planejamento de Washington, isso sem mencionar a falta de VCI que obviamente tem melhor blindagem que os Humvee. O resultado foi essa pequena operação se tornar uma verdadeira batalha urbana, que influenciou Clinton um ano depois em não intervir na Ruanda, e nem as forças da ONU serem bem equipadas e serem numerosas para intervir naquele conflito.

Helio Eduardo
Helio Eduardo
Responder para  Lucas F
19 horas atrás

É isso que o documentário do próprio Ridley Scott mostra. Os americanos passaram de salvadores a assassinos cruéis em pouco tempo.

Kayron
Kayron
Responder para  Lucas F
18 horas atrás

Eles estavam no país mediante intervenção das Nações Unidas, uma vez que havia uma guerra civil entre clãs, e Aidid não só roubava e ameaça ajuda internacional, como atacou pessoal militar da ONU, com o caso mais destacável sendo os 24 “capacetes azuis” paquistaneses que foram emboscados e mortos enquanto estavam fiscalizando a presença de armamento na rádio local da capital.

Ocorreu um desvio de missão. Inicialmente, a operação foi feito para alimentar crianças famintas, especialmente, sem muita resistência local inicial, dentro de um ano depois, os AH-1 Cobras do USA estavam atirando mísseis TOW em pontos tribais e uma FT de OpEsp aprovado pelo POTUS estavam caçando um senhor da guerra, enquanto as forças da ONU, estavam sendo atacados regularmente. Foi um completo show de merda e azar.

Além disso, se você pesquisar pelos podcasts de operadores reais dos helicópteros Little Bird e MH-60, você vai ver que eles faziam operações noturnas com sucesso contra agentes da milícia e que antes alguns AC-130 foram disponibilizados para auxiliar nas operações, só que justo no dia da operação, esses vetores já haviam deixado aquele teatro de operações por ordem do planejamento de Washington, isso sem mencionar a falta de VCI que obviamente tem melhor blindagem que os Humvee. O resultado foi essa pequena operação se tornar uma verdadeira batalha urbana, que influenciou Clinton um ano depois em não intervir na Ruanda, e nem as forças da ONU serem bem equipadas e serem numerosas para intervir naquele conflito.

O AC-130 não estava fora do teatro, acontece que é a política desde 1991 de que os AC-130 só devem ser usados à noite, a maioria dos combates e perdas ocorreram durante o dia.

Joao
Joao
Responder para  Kayron
17 horas atrás

Tropa não alimenta criança…
Se tinha uma missão ali com MBT e tudo, não era isso q ocorria.

MMerlin
MMerlin
1 dia atrás

Ridley Scott é um grande diretor.
Fez filmes que obtiveram grande retorno, principalmente no cinema.
Mas também é bastante conhecido por fazer filmes históricos e deturpar fatos históricos importantes.
Exemplos que ocorreram em Gladiador e Exodo, com alguns personagens reais.
Black Hawk Down é um ótimo filme do gênero.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Olá. MM;

Ridley Scott é um dos grandes diretores… concordo que ele está mais preocupado com o filme que com a narrativa história… o Spilberg também é um dos grandes porque sabe, como Ridley, contar uma história, não necessariamente fazer um documento histórico…

nesta aspecto, acho que é a grande diferença entre um documentário e um filme;;.

Eu não gosto deste filme.., mas tem outros dele que sou fã… Allien, Blade Runner, Thelma e Luise, o Gangster, Conselheiro do Crime estão entre meus favoritos… 1492 é linde demais…

agora tem outro que assisti uma vez e legal.. tudo certinho, bem feito, boa história.. e tá bom

Falcão Negro é um destes… legal, bem feito, boa história, vi uma ou duas vezes.., tá bom

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Falando apenas dos filmes históricos dele, sem contar filmes como Alien e Blade Runner:

Gladiador: filmaço, nem se discute isso.
Cruzada: a versão do diretor melhora muito a versão de cinema, mas ainda é um bom filme.
Napoleão: não assistí ainda, então nem direi sobre ele.
Robin Hood: filme mé, esquecível.
Exodo: filme xexelento.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Cruzada realmente é muito bom.
Inclusive as batalhas individuais utilizam técnicas de combate da época. Principalmente com espada longa.
Quem não vou ainda a versão longa de 3 horas e meia, recomendo.
Torna a história do filme bem mais fácil de entender. Vale a pena.

George A.
George A.
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Pior que gostei do filme do Moisés terrorista, até pq a divulgação já deixava claro que ia ser uma versão do diretor pra historia, achei bem bolada e foi uma boa atuação do Bale e do Faraó (esqueci quem era o ator).
Napoleão acho que é o pior filme histórico dele, só acertou em uma batalha e olhe lá, enredo arrastado, mal focado e nenhum dos dois protagonistas teve atuação memorável, me arrependi de assistir no cinema.
Robin Hood é um filme medíocre mesmo.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Willber Rodrigues
23 horas atrás

Gladiador é um bom filme. Historicamente é horrível, mas é um bom filme.

Já Cruzada… o filme não faz o menor sentido para mim.

Napoleão eu vi uma cena. Decidi que foi o suficiente e não verei de jeito nenhum.

Rafa
Rafa
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Pra mim esse filme é uma obra de arte de filmes de guerra.
Brutal e verídico, assim como o livro do Bowden.
Eu não gostei do Livro do Matt Eversmann.
Já o livro Seal Team Six do Wasdin é sensacional tb! Ele participou das ações na Batalha de Mogadício junto dos Navy Seals. Vale a pena ler o livro!

De qualquer forma, excelente fotografia, excelentes atores, excelente direção, excelente trilha sonora de Hans Zimmer. Hans Zimmer é o cara!

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafa
1 dia atrás

Falando em Seal Team Six, gostei da série SIX.
Mas uma que me surpreendeu muito foi Lista Terminal.
Que série boa.
Movimentação tática, manuseio, consciência situacional, etc.
Pegaram um pouco algumas situações mas como é entretenimento, deu pra relevar.
Mas é bastante realista e fiel. Escrita por Jack Carr não poderia ser diferente. O cara é referência no mundo militar e prepper.

Rafa
Rafa
Responder para  MMerlin
2 horas atrás

Das séries o que eu mais gostei foi a SEAL TEAM.
Acho que está na sétima ou oitava temporada. Muuuuito boa a série. Achei melhor do que a SIX.

Outra que é muito boa e que não teve tanta repercussão no Brasil, é a Strike Back do Chris Ryan. Eita série boa. Na verdade, só ficou boa depois que foi comprada pela Cinemax. Então, se for assistir, pode começar da temporada 2.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafa
1 dia atrás

Hans Zimmer é o cara. Concordo!
Ele faz uns 4 shows por ano. E todas as avaliações dizem que é espetacular.
O que complica é conseguir ingresso mas, principalmente, ir até lá.
Ele não faz show fora da Europa.

Macgaren
Macgaren
1 dia atrás

Não sabia do impacto desse filme.

Contagem de mortes de 1 soldado americano para 75 dos insurgentes.

silvom
silvom
Responder para  Macgaren
1 dia atrás

entre os 1500 mortos Somalis, há a população também além dos inimigos dos eua.

Joao
Joao
1 dia atrás

É um excelente filme didático.
Sobre acertos e falhas.
Os Grupos de Assalto, Segurança, Tarefas Essenciais, Específicas etc são muito bem exemplificados.
O emprego de Anv pra Atq é Manobra também.
E fases da Patrulha.

Se a inspeção final, antes da missão, fosse feita de forma mais “profissional”, tantas baixas não teriam ocorrido.
É uma falha grande de algumas tropas profissionais… achar que fases “simples” não precisam ser feitas, por terem bom treinamento. É um erro.

Última edição 1 dia atrás por Joao
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 dia atrás

Antigamente, era um dos meus filmes de guerra preferidos.
Mas depois que eu lí sobre o ocorrido, e de que o filme simplesmente OMITE completamente que os paquistaneses e malaios praticamente salvaram o couro dos americanos nesse dia, nunca mais o assistí da mesma forma que antes.
Continuo gostando do filme, continuo achando-o um bom filme, mas não o assisto mais da mesma forma.

Última edição 1 dia atrás por Willber Rodrigues
Heinz
Heinz
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

como assim “salvaram”? onde posso encontrartais informações?

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Indicaram um filme ali em cima que traz a perspectiva dos malaios. Já salvei aqui pra assistir tbm. Não conhecia sobre essa participação. Salvo engano, como tem muito tempo que assisti esse filme, mostra um pouco, no final, da ajuda dos paquistaneses. Já dos malaios, ao que parece, o filme omite totalmente a informação.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Heinz
1 dia atrás

De modo extremamente resumido:

Os americanos fizeram essa operação Sem consultar/avisar as outras nações que faziam parte da “missáo de paz” da ONU.
Quando a operação começou a dar errado, e a 1° operação de resgate deu ainda mais errado, tiveram que pedir ajuda pros malaios e paquistaneses que, por não terem sido avisados, tiveram que montar uma operação as pressas.
Ambos acima tiveram que usar CC’s, APC’s, e trocar tiros pra poderem resgatar os americanos, com direito a 1 soldado malaio morto.

O filme praticamente omite tudo isso. Trata disso como uma nota de rodapé minúscula.

Se eu fosse militar malaio ou paquistanês, eu ficaria MUITO p… com isso.

Joao
Joao
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Veja o filme novamente.
Aparece tudo isso.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Joao
23 horas atrás

Aparece…

Apenas citaram de relance que eles pediram ajuda a “outras forças da ONU”, mostra alguns veículos e APC’s paquistaneses nos minutos finais…

E só.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Willber Rodrigues
22 horas atrás

Um filme tem um tempo limitado; se você analisar friamente o tempo decorrido do início ao fim da operação o comboio de resgate tem o menor tempo; na minha visão é proporcional.

E na minha opinião, as tropas que tiveram que retrair a pé depois de um dia e uma noite de combates, com pouca munição, o “Mogadishu mile” correram mais riscos que os militares dos outros países.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Henrique A
22 horas atrás

Ok.

Vamos imaginar, por um segundo, um filme norte-americano sobre a WWII, no teatro italiano, e o filme apenas citar, de passagem, quase como nota de rodapé, que “tropas aliadas dos EUA tomaram Monte Cassino”.

Você gostaria disso?

Joao
Joao
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Não é bem como citaram.
No filme, podem ser vistos os motoristas dos Blindados.

Jambock_Green
Jambock_Green
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Saudações, WILBER.
O filme omite também que um outro BlackHawk foi atingido e após pouso em emergência na área portuária de Mogadishu, se incendiou, tendo perda total. No início das operações, as aeronaves voavam impunemente por rotas específicas e a baixa altitude. Não demorou muito para os somalis desenvolverem técnicas para emboscar as aeronaves. No Afeganistão, foi da mesma forma, o Taleban esperava os helicópteros iniciarem o desembarque dos soldados para atacá-los. A modificação DAP que o 160th havia feito nos helicópteros na época (1993), ao menos em teoria era suficiente para permitir esse tipo de operação em área urbana, a ideia era de que o helicóptero além de um vetor de inserção de tropas, poderia ser uma plataforma de apoio de fogo, só que o resultado na prática foi outro. Nessa aventura americana na Somália, os americanos perderam algo em torno de 6 BlackHawks, 3 somente, no dia 3 de outubro.

Kayron
Kayron
Responder para  Jambock_Green
18 horas atrás

Cabe destacar que a FT Ranger, tinha um QRF de 4 Blackhawk cheia de Rangers e outros militares do JSOC, que seriam inseridos se necessário. No entanto, isso não funcionou com o nível de fogo que eles recebiam dos somalis. O consenso do planejamento era que eles poderiam lidar com um helicóptero abatido, mas dois abatidos os sobrecarregaram, com o terceiro sofrendo danos leves na fuselagem.

A controvérsia envolvendo veículos blindados não estava relacionados aos rangers, eles não os solicitaram, eles queriam os AC-130, o que deveria ter sido aceito, mas por ordem da Casa Branca, isso não foi aprovado, a operação toda foi um plano mal concebido e executado, quase tudo deu errado.

RDX
RDX
1 dia atrás

O cenário desse filme lembra algumas regiões do RJ, em particular o Complexo da Maré. Um black spot com 200 mil habitantes dominado por centenas de traficantes armados com fuzis. A situação está tão feia no Rio que está difícil empregar helicópteros para apoiar as forças policiais. Não é raro helicópteros serem atingidos por projéteis de fuzis. Semana passada o co-piloto de um helicóptero da PCERJ foi atingido na cabeça. O estado dele segue gravíssimo.

Heinz
Heinz
Responder para  RDX
1 dia atrás

O problema do RJ é gravíssimo, pra tentar minimizar aquele problema lá tem que ter alguém disposto a bater de frente com o sistema, um presidente que não tivesse medo de colocar seu nome pra jogo. Aquilo ali só funciona com estado de sítio, e declarar os narcotraficantes como terroristas e serem tratados como tal, é inadmissível que grupos armados controlem praticamente 80% de um cidade da importância econômica do RJ.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Caro… sempre é importante contrapor… a tal “guerra às drogas” fracassou.

Tráfico de drogas é dominado pelo crime organizado. Não adianta reprimir bandido pé-de-chinelo na favela. Crime organizado se combate com inteligência policial e repressão à lavagem de dinheiro.

O problema, como diz a Profa J.Muniz da UFF, é que se continua instindo na em polícia ostentação.. dai morrem policiais, morrem civis inocentes e morrem bandido pé-de-chinelo.,.,

Ela também acrescenta que quem é favor do policial é contra facilitar o acesso ás armas e munições porque são elas que ferem e matam o policial que está rua.

Aquele que acha que o policial tem que subir o morro odeia polícia. Quem respeita o policial quer aquela autoridade corrupta, esteja ela na política, na justiça ou até no comando da policia, e aquele empresário criminoso que se beneficia do crime organizado seja investiga, julgado e sendo condenado, que cumpra a pena no rigor da lei

Enquanto o policial é alvejado nestas operações que servem para manchete de jornal e programa de mundo cão na TV, fuzis são estocados nos condomínios fechados nos bairros ricos das grandes cidades (Rio é apenas umas das cidades) e os chefes do crime organizado lavam o seu dinheiro nas “BETś”.

Última edição 1 dia atrás por Camargoer.
Heinz
Heinz
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Prezado, engloba-se como terrorista também aquele que financia, os corruptos, e o traficante que está armado até os dentes na favela, de fato tem que ter um trabalho de inteligência para pegar os “cabeças”, mas é inegável que se tenha as ações de choque contra grupos armados no estilo da Somália que se tem no RJ, se fosse nos EUA, Rússia, eles seriam abatidos, com excludente de ilicitude para os policiais. Aqui a Mídia comprada cai em cima, e nosso judiciário (que cabe salientar) é o mais caro do mundo também não colabora, basta ver a reincidência de vários indivíduos na vida criminosa

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Com MP, imprensa, e judiciário em cima a polícia militar brasileira é uma das mais violentas e mortais do mundo. Só a PM baiana matou 1557 pessoas em 2024, isso é mais de 4 pessoas por dia. Só na BA.
Imagina com “excludente de ilicitude”. Seria a volta do cangaço, só que militarizado e pago pelos contribuintes, com direito a aposentadoria antecipada aos 55 anos se homem e 52 se mulher, com remuneração integral.

Joao
Joao
Responder para  EduardoSP
1 dia atrás

Matou pouco.
Se resistiram, tinha q ter morrido mais bandido, q oprimem principalmente os pobres, e saem livres horas depois das prisões, mantendo o poder das organizações criminosos, convenientemente protegidas por “certas” administrações…

Heinz
Heinz
Responder para  EduardoSP
15 horas atrás

Do jeito que você fala, parece que a polícia sai na rua atirando em qualquer um que seja suspeito.
Aqui na Bahia a polícia ainda tenta colocar um pouco de moral, em que pese termos um governador de esquerda.
A maioria das mortos são de delinquentes que enfrentam a polícia. O atendimento é a gosto do cliente.
Está mais que justo nossos valorosos policiais irem com remuneração integral, cobre em algo mínimo o salário desvalorizado que recebem e o risco de vida que correm

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
14 horas atrás

Caro… os problemas ocorrem quando uma única pessoa inocente é vitimada por uma bala perdida disparada por um policial o quando um bandido usando farda (existem alguns, ainda que a maioria de quem usa farda sejam policiais) cometem um crime de homicídio.

Outro problema que já coloquei aqui é como uma política de segurança pública equivocada e fracassada tem colocado policias e civis honestos em risco de morte..

Ninguém razoavelmente informado pode considerar normal que policiais sejam mortos em ação. Ninguém razoavelmente informado pode considerar que a morte de um civil por bala perdida seja aceitável,

Carvalho2008
Carvalho2008
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Mestre Camargoer….o amigo esta todo errado…

MMerlin
MMerlin
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

O dia que alguém inventar um fórmula para acabar como narcotráfico, vai ficar bilionário. Enquanto existir demanda, vai existir fornecedor.

Como já comentei com os editores da Trilogia.
Existem duas coisa que são o câncer de uma sociedade: corrupção e drogas.
A educação, não formal mas a de cidadão e sua parte na sociedade, faz parte do processo. Mas é preciso combater o agora.
Como fazer isso de modo efetivo ninguém sabe.

Opinião pessoal é que é impossível querer reprimir a criminalidade atual do país sem violência.
Claro que é preciso separar o joio do trigo, aplicar inteligência nas operações e reprimir o lado financeiro.
Mas na hora do pega pra capar, o papo é outro.
Mesmo com todo treinamento tático e psicológico, policiais são humanos.
Tem família e tem outros amigos a serem protegidos ao seu lado.
A escolha é óbvia.
O papo de pregar paz e amor não da certo.
Deixa isso com as ONGs.
Agora, o que não pode deixar acontecer é essas ONGs, movidas por ambições partidárias, ficarem fomentando o ataque aos órgãos policiais e seu integrantes nos meios de mídia e redes sociais.

MMerlin
MMerlin
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Complementando.

Esses tempos li o livro da Yakuza do Kaplan. Muito bom também.
No Japão, o grupo foi institucionalizado, legalizado. 
Sou contra a criminalidade totalmente mas, neste caso, ocorreram vantagens no processo. 
A vantagem principal deste ponto de vista?
Ela faz informalmente o que as autoridades não podem.
Não deixa outros grupos criminosos se formarem.
Claro. Brasil é muito maior e inevitavelmente muito mais difícil de administrar.
Mas, não sei, pode ser um caminho. Perigosíssimo. Mas, num brainstorm, é algo à ser considerado.
Lembrando que a Yakuza ficou restrita aos mercados de prostituição e jogos.

Recentemente, a PF identificou um sistema do PCC com um cadastro de todos os seus integrantes. Nesta base, foram encontrados 30 mil pessoas classificadas como sequestradores. Sim, trinta mil só no estado de São Paulo. 
Como já falei aqui, enquanto a água não bater na bunda das “autoridades” de Brasília, lá no DF, vão continuar agindo desta forma branda com bandidos e criminoso.
Segurança não deveria estar acima da política, jamais.

Última edição 1 dia atrás por MMerlin
MMerlin
MMerlin
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Retificando: Política não deveria estar acima da segurança. Jamais.

Joao
Joao
Responder para  MMerlin
1 dia atrás

Tem pais q conseguiu.
Outros, nem se criaram.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MMerlin
22 horas atrás

A experiência da Lei Seca nos EUA continua sendo ignorada.

Quando uma droga se torna ilegal e proibida, o crime organizado é fortalecido e o consumo continua no mesmo patamar

Outra experiência importante foi a campanha de conscientização e as leis de restrição ao uso do tabaco que reduziram o seu consumo.

Nos EUA, o maior problema são os analgésicos fortes cuja venda foi amplamente prescrita

A guerra ás drogas fracassou.

O caminho é a descriminalização e venda controlada. Praticamente extingue o tráfico e torna as drogas um problema de saúde pública.

!/3 dos homicídios é resultado direto do tráfico. Cerca de 50% da população carcerária são bandidos pé-de-chinelo presos por trafico pequeno ou por crimes relacionados ao uso das drogas (furtos e roubos principalmente)

Deados de reincidência (apenas alguns estados têm este controlo, como SP, PR e outros 10 mais ou menos… RJ não tem estatística sobre isto) mostram que cerca de 1/3 daqueles que cumpriram algum tipo de pena voltam ao sistema carcerário (que mostra a sua falência) e cerca de 1/3 dos reincidentes voltam a cometer o mesmo crime. Aqueles que foram presos por causa de drogas voltam a ser presos pelo mesmo motivo… o que foram por roubo voltam por roubo.. etc.

A conclusão é uma falência generalizada da política de segurança pública no Brasil… insistir nela é como o louco que repete a mesma coisa supondo que o resultado poderá ser diferente.

Heinz
Heinz
Responder para  MMerlin
15 horas atrás

não tem como acabar com o narcotráfico, mas tem como você diminuir bastante, e eliminar, verdadeiros, grupos terroristas armados que dominam partes de cidades.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
14 horas atrás

É um equívoco chamar bandido de terrorista.

O código penal define com clareza cada uma das condutas..

Dois exemplos de terroristas… aquele que tentou explodir uma bomba em um caminhão tanque no aeroporto de Brasília por motivos políticos.. ou aquele que explodiu bombas no STF e depois explodiu uma bomba ao lado da pŕopria cabeça….

também são terroristas aquelas pessoas que tentaram explodir linhas de transmissão de energia para causar pânico nas cidades…

Ao misturar estas duas coisas, a conclusão é igualmente equivocada.. e por isso a ação de repressão policial em cada caso também será equivocada.

O Rinaldo Azevedo escreveu há alguns dias uma boa frase.. “inexistem respostas certas para perguntas erradas”

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Falácia.
A política de guerra as drogas foi sabotada.
E estão sabotando mais.
Agora, dentro do espectro da atual matéria, querem proibir o emprego de aeronaves, permitindo muito melhor liberdade de ação para os criminosos.
Constante medidas que não coíbem o tráfico, estimulam o tráfico e uso de drogas, interferem na ação policial e liberam presos ajudam a sabotar a guerra as drogas.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
21 horas atrás

Bem… quem gosta de policial morto facilita o acesso á munição, incentiva a compra de armas pesadas e fuzis o dá ordem para o policial subir o morro para tomar tiro na cabeça.

quem tem estima e respeito pelo trabalho policial quer investigação, prisão dos chefes do crime organizado e repressão á lavagem de dinheiro.

Os mais velhos lembram que quem fazia a lavagem de dinheiro era o Jogo do Bicho, depois foram os Bingos… agora são as “Fintech” e as “BET”.

Acho curioso ver na TV programas do “mundo cão” ao mesmo tempo que fazem propagandas das BET e de cartão de credito das Fintech… eu ainda não vi noticia se estas empresas de crédito, tipo Crefisa, faz lavagem de dinheiro.. eu seria um tolo se ficasse surpreso

Eromaster
Eromaster
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Traficante e policiais são sócios no RJ. Quando não pagam o combinado, aí metem chumbo.

Heinz
Heinz
Responder para  Eromaster
15 horas atrás

pera, tu está me dizendo que toda a corporação policial do RJ têm conluio com o crime organizado?

Eromaster
Eromaster
Responder para  Heinz
2 horas atrás

Não em todas as corporações, mas em muitas.
A maioria das milícias carioca são formados por policiais ativos e ex policiais.

Joao
Joao
Responder para  Heinz
1 dia atrás

Infelizmente, a situação no RJ já saiu muito do espectro de Seg Pub.
Já vimos que a União, e principalmente o Estado e Município, não aproveitam o resultado da GLO, para empreender políticas públicas para melhorar a Seg Pub.
Já está, há muito tempo, no nível de um Estado de Sítio/Defesa.
Mas….. a própria Adm federal que empregou a GLO, e não aproveitou, não está nem um pouco “aí” com isso.

Heinz
Heinz
1 dia atrás

Filmaço, um clássico dos filmes de guerra

Burgos
Burgos
1 dia atrás

Sabe-se que com a Guerra/conflito após ao final dela se conclui um grande aprendizado e com esse aprendizado venho percebendo que a tal Guerra/conflito vem se travando mais a distância do que o tradicional corpo a corpo da 2ª Guerra Mundial entre outras.
Hoje tá tudo a um toque de botão e rapidez da veiculação das informações e ou imagens do ocorrido.
A presença humana vem diminuindo gradualmente nas situações de Guerra/conflito.
Só quero ver aonde tudo isso vai parar 🤔
Quanto ao filme assisti 3 vezes, mas como falei em outros posts do Comte Reale as vezes um Diretor/Produtor aumenta, diminui ou retira/acrescenta alguma determinada cena.
Mas de resto a história é bem relatada e já percebe-se mudanças de táticas e estratégia usadas naquela época , e é claro a evolução e emprego de determinadas tecnologias e materiais no emprego das atuais Guerras/Conflitos armados sendo de grande importância para o desfecho das referidas em pauta.
“A verdadeiro sucesso de vc vencer o combate sem precisar disparar com um único armamento. Eis a arte da guerra”

Sun Tzu

Henrique A
Henrique A
22 horas atrás

Helicópteros são meios muito capazes, mas tem muitas vulnerabilidades, principalmente em ambientes urbanos.

Pra além da quantidade insuficiente, essa vulnerabilidade em ambientes urbanos deve ser um dos motivos para as forças de segurança do RJ não utilizarem com muita frequência inserção de equipes no solo por meio de helicópteros.

Wagner
Wagner
22 horas atrás

Claro que o cinema representar a história é muito bom, mas não são fontes fiel.
Isso me faz lembrar de uma econocoach em um debate em podcast muito grande e com uma audiência grande.
Quando indagada sobre Alexander Hilmaton, então a econocoach pergunta se Hilmaton era protecionista, sua base de conhecimento do Hamilton era um musical.

Antunes 1980
Antunes 1980
22 horas atrás

Todas as intervenções dos Estados Unidos vêm acompanhadas da justificativa de levar “democracia” e liberdade a determinado país.

1. No entanto, grande parte da população local não deseja um governo “democrático”.
2. Além disso, esses países sempre possuem algo que interessa ao invasor, como riquezas minerais, petróleo ou gás.
3. Por fim, o invasor sempre se coloca como vítima, alegando ter sido atacado ou estar sofrendo algum tipo de perseguição para justificar a invasão.

JuggerBR
JuggerBR
21 horas atrás

Filme americano né, cada tiro do soldado é um morto, os adversários descarregam todo o pente e zero acerto.

Henrique A
Henrique A
Responder para  JuggerBR
20 horas atrás

Esse fato é mais ou menos correto. O EUA perderam 18 combatentes enquanto é estimado no mínimo 300 ou mesmo 2000 do outro lado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Henrique A
19 horas atrás

Apenas por curiosidade… os EUA perderam cerca de 55 mil tropas no Coréia… e cerca de 2 milhões de coreanos morreram, incluindo civis,

No Iraque, os EUA perderam um pouco menos de 5 mil tropas… a estimativa é que 200 mil civis iraquianos morreram durante a invasão.

os números sempre são desproporcionais

Franz A. Neeracher
Responder para  Camargoer.
19 horas atrás

Na Coréia, os EUA perderam uns 36.000 soldados.

No Vietnã uns 58.000.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Franz A. Neeracher
18 horas atrás

Opaa. obrigado pela correção… a memória fez uma traquinagem comigo

Franz A. Neeracher
Responder para  Camargoer.
10 horas atrás

Acontece 😊👍

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

Mas neste caso do filme, todas as mortes foram causadas pelos soldados e pelos helicópteros, sem artilharia ou bombardeiros. Nas guerras as armas utilizadas foram muito maiores e mais mortíferas.

Junior Duraes
Junior Duraes
20 horas atrás

Se os cara não invadem são isolacionistas, se invadem são malvados kkkk
A boa da Verdade é que tem que deixar pegar fogo mesmo, gastaram trilhoes tentando apoiar “democracias” evitar massacres e agora são taxados como cangaceiros.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Junior Duraes
20 horas atrás

Melhor que sejam isolacionistas e que cuidem do próprio país, deixando que cada um busque a própria felicidade.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
16 horas atrás

Verdade…
E dale a Europa e Ásia nazistas
Dale Pacífico no Império Japonês
Dale Coreia unificada nas mãos do gordinho (caso não fossem japonesa)
Dale Iraque, Irã e Líbia exportando terror.
Dale Afeganistão, Somália, Eritreia exportando terror.
Cada um q fique com suas merendas….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
16 horas atrás

Há uma confusão no seu argumento.

O Japão atacou os EUA e a Alemanha declarou guerra aos EUA na II Guerra.

Suponho que vocẽ não está discutindo a guerra da Coreia…

Se por um lado a primeira Guerra do Golfo foi para expulsar as tropas do Iraque do Kwait, a invasão do Iraque foi sob o falso pretexto das armas de destruição em massa..

Lembro de dois momentos vergonhosos… o vidrinho de talco no Conselho de Segurança e os tubos de alumínio encontrados em alguma oficina de fundo de garagem…

Aliás, Bin Laden estava no Paquistão… e os EUA executaram uma operação ilegal que violou a soberania do Paquistão…

vai vendo…

aliás, nada disso muda o fato dos 2 milhões de mortos na Guerra da Coreia.. de tantos outros milhões mortos no Vietnã… dos mortos pela ditadura do Xá no Irã e dos milhares de mortos nas ditaduras militares que tiveram apoio dos EUA.

Veja… os EUA foram e continuarão sendo a primeira democracia liberal que serviu de modelo para tantos outros países… mas os EUA também foram o país que sob uma constituição que afirmava que todos eram iguais precisou de uma guerra civil para acabar com a escravidão.. queé o mesmo país que praticamente dizimou os povos nativos e tem um histórico de guerras de expansão… que é o mesmo país que liderou o debate sobre os direitos civis e também foi o país que abraçou o Macarthismo e a criação da lista negra… que é o país que manteve leis de segregação racial e também o país que liderou as políticas de inclusão…

Dentro dos EUA há um país que eu admiro e invejo.. e há um país que eu desprezo e critico. que cada um escolha o seu lado.

Criticar os EUA pelos seus problemas não anula as coisas que devem ser admiradas e até copiadas… elogiar os EUA não anula as violações dos direitos humanos e como eles atuam como um império contra a soberania de outros países.

Os EUA são um país complexo que jamais pode ser explicado como se fosse uma disputa de torcidas.

Monarquista
Monarquista
Responder para  Junior Duraes
19 horas atrás

É isso que eu falei lá no tópico sobre cortarem grana daquela agência que distribui comida. Os caras tentam reestabelecer um pouco de ordem nessas pocilgas, distribuem mais da metade da ajuda humanitária mundial, mesmo assim são os vilões.

Tem que rapar o pé e deixar que se exploda, mesmo.