EUA aprovam possível venda de projéteis hipersônicos para o Japão por US$ 200 milhões

Teste de voo do veículo planador hipersônico do Japão (Foto: Agência de Aquisição, Tecnologia e Logística do Japão)
O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível venda militar ao Japão de suporte para projéteis hipersônicos de alta velocidade (Hyper Velocity Gliding Projectiles – HVGP) e equipamentos relacionados, no valor estimado de US$ 200 milhões. A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) notificou oficialmente o Congresso sobre a possível transação nesta segunda-feira.
A venda inclui equipamentos e serviços para apoiar o desenvolvimento do sistema HVGP japonês, incluindo preparação e realização de testes, suporte logístico e reuniões de coordenação nos EUA e no Japão. Segundo o governo americano, a aquisição reforçará a capacidade do Japão de enfrentar ameaças futuras e proteger ilhas remotas, sem alterar o equilíbrio militar na região.
A iniciativa se alinha aos objetivos de política externa e segurança nacional dos EUA, fortalecendo a defesa de um aliado estratégico no Indo-Pacífico. Washington considera o Japão um fator essencial para a estabilidade política e o progresso econômico na região.
Os equipamentos e serviços serão fornecidos diretamente pelo governo dos EUA. Até o momento, não há acordos de compensação (offset agreements) vinculados à negociação, mas possíveis termos adicionais poderão ser definidos entre o Japão e os contratantes.
A implementação da venda não exigirá o envio de representantes adicionais do governo ou de empresas americanas ao Japão, e não haverá impacto na prontidão da defesa dos Estados Unidos, segundo a DSCA.
E um missil balístico convencional no mesmo modelo do oreshnik russo?
Não o conceito e igual ao DF-17 da China.
Obrigado.
Esse míssil para acelerar o desenvolvimento na versão 1 a ogiva planadora vai ser mais convencional, na versão 2 se pretende alterar a ogiva ficando bem parecido com a do DF-17.
EUA vai apoiar o desenvolvimento do míssil, mas não terá off-set? Não vai transferir tecnologia? Não entendi…
Esse valor dá uns 20 mísseis ?
Não o valor e apenas sobre suporte logístico e teste do míssil em solo americano.
https://www.mod.go.jp/j/press/news/2025/02/07b.html
Quando o míssil em si e desenvolvido em parceria com o Eua eles divulgam qual parte será responsável no desenvolvimento, igual a esta imagem de um novo interceptador.
https://www.mod.go.jp/j/approach/anpo/2024/1101_usa-j.html
O míssil da imagem e um míssil que o Japão está desenvolvendo, a plataforma de lançamento na imagem do míssil não parece ser de fabricação japonesa.
O acordo cobre equipamentos e serviços necessários, incluindo preparação para testes, testes e suporte de transporte.
Este míssil está sendo testado no Eua, não e a compra do míssil em si mas sim um pacote de suporte para ajudar no desenvolvimento do míssil japonês em solo americano, os japoneses sempre testaram seus misseis no Eua porque eles tem locais dedicados e todos os equipamentos necessários para avaliar os testes, esta em andamento planos para construir o primeiro campo de tiro de mísseis de longo alcance do Japão em Minamitorishima, a ilha mais oriental do Japão.
Eles poderiam em tese testar os misseis em Tanegashima onde eles lançam foguetes da Jaxa porem eles não misturam programas militares com civis.
Esse míssil da foto é relativo ao GPI (Interceptador da fase de planeio) , que é um míssil defensivo sup-ar anti-hipersônico, em desenvolvimento conjunto EUA/Japão.
O míssil a que se refere o artigo é um programa japonês de um míssil ofensivo tipo “HBGM” (míssil hipersônico de impulso/planeio) , denominado de HVGP.
Off topic para os Editores: teremos alguma reportagem sobre as incursões Russas através de gasodutos na Ucrania? sinto falta de reportagens sobre atuação de tropas em solo, de ambos os lados, detalhando informações (conhecidas e comprovadas) das operações. Algumas parecem ter sido bem midiáticas e dignas de estudo. A título de sugestão.
Acho que os analistas a serviço no Blog deveriam detalhar e explicar a guerra eletrônica e de inteligência que foi vencida pelo Ocidente na Guerra da Ucrânia. Os americanos deram um show desde os primeiros dias de guerra. Os contra-ataques cibernéticos. Os navios Rússia sendo afundados como patos numa lagoa, a Batalha de Gostomel, onde entre os dias 22 e 24 de fevereiro a Rússia perdeu a Guerra para a Ucrânia, graças a todo movimento que foi controlado pelos americanos, e muito mais. Foi uma vitória silenciosa e inquestionável, dezenas de generais Russos foram mortos graças a inteligência americana, resumindo. Matérias e mais matérias para serem debatidas. Chego até a começar que os Russos não passaram vergonha na Ucrânia, foram apenas derrotados. Foi como um Vietnam, onde os EUA ganharam a maioria das batalhas, mas perderam a Guerra para o povo Vietnamita. Nada diferente do que na Ucrânia.
Big,
Pegando o gancho do seu comentário mas me referindo à capacidade tecnológica americana , eu fico imaginando a capacidade militar ofensiva convencional que o Starship poderá fornecer aos EUA num futuro próximo.
Com capacidade de por em órbita mais de 100 toneladas e ser totalmente reaproveitável todo o Globo estará vulnerável a um ataque massivo em questão de minutos.
Em cada missão uma Starship bombardeiro pode levar por exemplo umas 20 hastes guiadas de 5 toneladas que nem precisariam ter explosivo , bastando a energia cinética.