Volkswagen avalia entrada no setor militar diante de mudanças no mercado europeu

Segundo informações divulgadas pelo The Telegraph em 11 de março de 2025, a Volkswagen está avaliando entrar na produção de equipamentos militares para o Exército Alemão, marcando uma possível diversificação de suas atividades em meio aos esforços de rearmamento da Europa. O CEO Oliver Blume afirmou que a empresa está aberta a explorar novos conceitos, embora ainda não tenha recebido propostas concretas de potenciais parceiros.
Essa possibilidade surge no contexto da crescente preocupação com uma possível redução do compromisso militar dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump. Tal incerteza tem impulsionado investimentos na indústria de defesa europeia, levando empresas como Rheinmetall e KNDS Group a adaptar suas fábricas automotivas para produção militar devido ao aumento da demanda por equipamentos de defesa.
Analistas econômicos destacam que as fábricas de automóveis alemãs possuem capacidade ociosa causada pela queda acentuada nas exportações de veículos, reduzidas pela metade em comparação aos níveis pré-pandemia. A concorrência com fabricantes chineses e a transição para veículos elétricos têm forçado as montadoras alemãs a repensarem seus modelos econômicos.
Blume ressaltou a necessidade crescente de investimentos em segurança na Europa, indicando que a Volkswagen poderia contribuir com sua expertise automotiva através de consultoria e suporte tecnológico, ainda que não tenha tomado nenhuma medida concreta até o momento. Enquanto isso, o mercado financeiro já reage positivamente, com ações de empresas alemãs do setor de defesa em alta devido ao aumento na capacidade produtiva.
Essas declarações coincidem com a queda de 15% no lucro da Volkswagen, que totalizou €19,1 bilhões em 2024, diante de desafios relacionados à transição para veículos elétricos e tarifas impostas pela administração Trump a veículos produzidos no Canadá e México. A entrada na produção militar pode representar uma oportunidade estratégica para compensar perdas na indústria automotiva tradicional, embora a empresa siga cautelosa, aguardando iniciativas claras do setor de defesa e acompanhando atentamente a evolução do cenário geopolítico e das políticas europeias.
Depois do New Beetle teremos o New Kübelwagen.
Nostalgia, loucura ou necessidade?
No aguardo da BMW e Porsche fazerem o mesmo rs
“Panther III e Tiger III: A Vingança dos Derrotados. Em breve saindo de uma fábrica da MAN ou Porsche perto de você.”
Não deixem a Porsche fazer tanque não kkkk
Um país do tamanho da Alemanha, com o dinheiro que eles têm, a tecnologia e a capacidade instalada… nada mais normal que utilizar a capacidade ociosa para produzir equipamentos militares em meios a essas tensões.
E aceitar que perdeu o mercado de carros
Necessidade mesmo.
A VW está operando com capacidade ociosa em suas fábricas, até mesmo em Wolfsburg, sede e maior planta global. Porém, a situação é mais crítica nas fábricas de Dresden, Emden e Osnabrück. Até usaram um acordo para evitar um maior número de demissões e fechamentos de fábricas no primeiro momento, com Dresden e Osnabrück sendo as mais ameaçadas, já que ambas ficarão sem veículos em linha até 2027.
A ideia é utilizar fábricas ociosas para fabricar produtos militares, tanto que a Rheinmetall já demonstrou interesse na proposta da Volks. O Plano B é permitir que fabricantes chineses montem veículos nessas fábricas com maior ociosidade. Há muita resistência contra fechamento de plantas, principalmente dos sindicatos e dos governos locais, especialmente do Estado da Baixa Saxônia, que é um grande acionista da Volkswagen.
Imagina o tamanho do impacto na cadeia de fornecedores
Seria enorme. Como comparação, na Crise Econômica de 2008/09, quando a GM estava batendo próximo de ir à falência, o governo alemão se tornou o maior acionista da Opel, o braço europeu da GM. Com uma única exigência: Preservar empregos na Alemanha. Porém, a GM forçou o fechamento da fábrica da Opel em Bochum, em pleno coração do Vale do Ruhr e a Merkel não fez nada. Uma cadeia de 45 mil empregos diretos e indiretos foi comprometida, no Vale do Ruhr, que tem taxas de desemprego ainda hoje bem acima da média alemã. A GM no fim vendeu a Opel para a PSA, hoje parte da Stellantis.
O impacto de fechamento de fábricas da Volkswagen na Alemanha seria incomparavelmente muito maior.
Porsche pertence ao grupo VW (na verdade teoria a Porsche que é acionista da VW) porém isso é algo complexo.
A VW, com a que brutal queda de vendas e lucros das suas marcas na China, está ruim das pernas e agora vai querer que o estado alemão, principalmente a Baviera que já é detentora de parte do grupo, cai nessa para injetar $ no grupo para ver se se salva.
Acorda irmão ,é assim em todo lugar no mundo, o Governo injetando dinheiro nas suas empresas nacional,é assim no estados unidos, agora na Alemanha, na França, na China,em todo lugar.
Dinheiro do governo servi para subsidiar a empresa para deixar ela forte para ela poder competir contra seu concorrente estrangeiro !!!
País que não ajuda suas empresas nacional esta fadada a ser colonia de pais estrangeiro .
O pessoal vê o que acontece no Brasil e quer que países sérios repitam.
São os “liberais” que acham que os países de primeiro mundo são liberais e nós somos comunistas por ter algumas estatais e empresas de economia mista.
Esse pessoal acha que o governo brasileiro não deveria investir um único real em empresas, mas desconhece que empresas como Boeing, Lockheed Martin e outras só existem graças aos subsídios e os cheques em branco
Governo tem que interferir menos na economia e deixar as pessoas/empresas consumir invés da população ter que ficar pagando preço de 2,3 por 1!! Quem ganha 2k reais devia ter um poder de compra de conseguir comprar seu carro, sua casa, viajar mas a coisa na banânia é tão surreal que pra se viver dignamente precisa ganhar 6k pra mais pq tem um estado tão inchado que a população praticamente trabalha 6 meses só pra sustenta-lo e tem que viver com os outros 6 e tem gente como vc que ainda achar que o estado tem que interferir mais…
Ou seja, se quiser ovo tem que tratar a galinha
https://www.volkswagen-group.com/en/annual-report-and-full-year-results-2024-19005
19 bilhões de euros de lucro LIQUIDO, é “ruim das pernas” desde quando??
Qual a evolução do marketshare?
Dívida de 220 bilhões e vendas despencando. Pressão para fechamento de várias fábricas.
Vamos lá, a questão do fechamento das fábricas, já foi resolvida com a negociação dos sindicatos, e com o Estado da Baixa Saxônia. 220 bilhões de divida, é um montante normal para uma montadora. A GM tem 153 bilhões de divida. Toyota tem divida parecida com a VW.
Quanto as vendas, de fato as vendas caíram na China e estagnaram na Europa, porém o próprio relatório de 2024 deixa claro, que o pior já passou.
E ressalta-se, de que a VW continua sendo a segunda maior montadora do mundo
https://www.statista.com/statistics/316786/global-market-share-of-the-leading-automakers/
E qual seria a opção que você recomenda?
Compra de equipamentos bélicos para forças armadas no mundo todo são assunto de Estado.
Daqui a pouco a BMW e Porsche entram nessa “onda”, e a Alemanha dá um jeito de ressucitar a Messerchmit.
Felizmente, a Krupp nunca saiu desse negócio…
Pesquisa sobre a situação das siderúrgicas. Para que você acha que a Krupp vende?
Putim e Trump ressucitando até a VW que está cambaleando na europa kkkk
O Tanque do Povo. (ou será que vão fazer uma Amarok militarizada?)
vai rivalizar contra as Toyota Hilux dos árabes.
Samsung e Hyundai na Coreia ganham muito com equipamentos militares.
Mitsubishi heavy industries tbm no Japão
No Japão, o grupo Mitsubishi atua em práticamente todos os mercados. Vai desde área química e construção civil até ar condicionado, aeronaves e veículos.
A influência dela na economia japonesa (no que tange caminhos do mercado), e talvez até na política, é enorme.
Se não nem engano até banco eles têm. Já vi que até fábrica de lápis tbm. Difícil encontrar algum setor em que eles não invistam
matematicas dos japas sao boa
sem falar da otimas educação que eles formam e
SAAB tbm produziu veículos automotivos por várias décadas. Não precisamos ir longe. Temos um exemplo aqui, com a Iveco, seja quando fez parte do grupo Fiat ou agora.
Ih… daqui a pouco é BMW tbm. Só não a Bayer. Melhor deixar essa de fora
Volkswagen militärische fahrzeuge seit 1939
Lembram daquele velha Máxima? Nunca perguntem a um homem o seu salário, a uma mulher a sua idade, e a uma empresa alemã o que ela fazia entre 1939 e 1945
Nem pergunte ao curador de um museu britânico de onde vieram os artefatos em exposição.
Nunca pergunte a um japonês o que seu avô fazia na Coréia e China nos anos 30 e 40.
Conheço com essa variação…nunca pergunte:
A uma mulher, sua idade
A um homem, seu salário
A um alemão, porque o avô dele é argentino
Essa montanha de dinheiro que os europeus querem levantar já está dando oque falar.
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A França quer que só quem faz parte da UE …. pode ter o direito de participar dessa festa … deixando de fora a Inglaterra o EUA e a Turquia.
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A Alemanha, Polônia, Suécia se entusiasmaram com tanto dinheiro .
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A Historia mostra que por aquelas bandas .. se mata por brincadeira em nome da grana alta,… poder e riqueza …., é o natural da Europa … guerras e subjugação aos outros…a África que abra os olhos.
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A Europa tem um pequeno problema fundamental … vai precisar de muita matéria prima e energia … eis um dos muitos motivos da OTAN em patrocinar a Ucrânia contra a Rússia.
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Trump mais uma vez afirmou que o Canadá e a Groelândia …por uma questão de tempo serão patrimônio americano….sem falar do Panamá.
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Para muitos europeus ….. o pior inimigo deles podem ser justamente aqueles que eles tanto idolatram .
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Muita coisa vai acontecer com os europeus …quer internamente entre eles e com outros de fora.
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Canadá já ventilou que gostaria fazer parte da UE …mas galantemente …tal intenção, foi rejeitados pelos europeus.
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Muita coisa ainda está por vim …acho que essa guerra patrocinada da OTAN contra a Rússia …em que o impossível ; pode acontecer .
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Até parece saiu do controle deles o plano original ….o imaginável será a surpresa europeia no futuro …inclusive até uma terceira guerra mundial …não necessariamente contra os russos e nem com os chineses.
2 coisas muito erradas.
1°- O Canadá, nunca será Norte-Americano, a Gronelândia pode vir a ser, pois parece que os próprios, não se importariam muito, já os Canadianos, importam-se e muito.
2a Os Europeus não idolatram, ninguém, a não ser os próprios Europeus, agora havia uma identificação natural, entre democracias, que já se ajudaram mutuamente, uma gratidão pela ajuda na 2a guerra mundial e pós, culturalmente também se identificavam e ainda para mais que muitos Norte-Americanos têm origens Europeias, mas com estes republicanos, nada mesmo, pois ali não existe nada que seja digno de admiração.
Mas mais uma vez. se vê quem são os paus mandados, mas nada de novo.
A UE responde na mesma moeda, já uns que andavam para aí, com a queda do dólar, com a queda da hegemonia Norte-Americana, que os Brics iam acabar com esse poder, mas depois que foram ameaçados, pelo Ruivinho, nem se ouvem mais, nem querem responder ás taxas do Ruivinho, nada, querem passar nos pingos da chuva, excepção seja feita, porque é justa, á China.
Sei lá, o mundo está numa vibe pré-1914.
É, já tinha os fenômenos da Guerra da Ucrânia e a Guerra à Gaza, agora é o efeito Trump.
Desde a queda do muro de Berlim as coisas andavam meios calmas, né? Esse momento parece estar acabando com os acontecimentos dos últimos 10 anos.
Ué, mas, a Rheinmetall não é o braço militar da Man, que por sua vez faz parte do grupo Volkswagen?! Não é como se fosse algo exatamente inovador.
A ultima vez que a VW trabalhou para o Exército alemão, haviam escravos nas linhas de montagem, é essa lembrança que o CEO quer trazer de volta?
Porquê???
Existem escravos na Mitsubishi??
Diz-se cada coisa sem sentido.
Sim, a Mitsubishi também usou prisioneiros de guerra em serviços forçados na WWII, mas os japoneses não admitem qualquer crime, pra eles tudo foi valido. No Ocidente tais atos são realmente muito mal vistos, e acho que a VW vai reviver fantasmas se voltar a fazer armas em suas fabricas.
Os acontecimentos referentes a mudança nas posição americana, estão abrindo novas portas para um mercado bem seleto e restrito, o de armamentos. Qualquer nação que se preze, enxerga o novo momento, e se tiver feito o dever de casa, poderá muito bem colher os frutos no curto prazo.
Não se trata apenas de Europa, mas um boom armamentista esta se desenvolvendo mundo afora, com cenários cada vez mais visíveis em todos os continentes.
Mas pra variar, o Brasil novamente dormindo no ponto, irá deixar esta janela de oportunidades passar.
Amigos, vcs viram a bomba da situação real da Akaer (que seria uma das possibilidades de salvar a Avibras): estaria devendo salário de fevereiro, 10 meses de depósitos de FGTS e sem pagar o plano de saúde dos funcionários?
Em geral a cultura “padrão” do industrial Brasileiro volta as manchetes. Uma vergonha isso.