SHORAD Type 625E

A seguir apresentamos informações atualizadas e detalhadas sobre sete sistemas de defesa antiaérea desenvolvidos pela China South Industries Group Corporation (CSGC) e parceiros. Cada sistema é descrito quanto a especificações técnicas, integração em redes de defesa, aplicações operacionais, histórico de exportação e estimativas de preço, incluindo comparações com sistemas equivalentes ocidentais ou russos quando possível.

1. LD-3000 CIWS (Close-In Weapon System)

O LD-3000 é um sistema de defesa antiaérea de curto alcance tipo CIWS de origem chinesa, concebido para C-RAM (Counter Rocket, Artillery, and Mortar) e proteção de pontos sensíveis. Montado em um reboque de dois eixos, ele incorpora um canhão Gatling de 30 mm de 11 canos (derivado do canhão naval Type 1130) capaz de atingir um ritmo de tiro de até 12.000 disparos/minuto. O canhão utiliza munição de 30×165 mm, tipicamente projéteis incendiários e explosivos, similares aos empregados em CIWS navais. O alcance efetivo contra alvos aéreos é da ordem de 2 a 3 km, atuando como última linha de defesa, enquanto o radar associado pode detectar e seguir alvos a até 15 km de distância. O sistema integra um radar de busca e acompanhamento de alta frequência estabilizado, capaz de engajar alvos rápidos (até Mach 4) com alta probabilidade de acerto (cerca de 90% segundo o fabricante). Também conta com sensores eletro-ópticos: telêmetro laser, câmera diurna colorida e câmera infravermelha, para operar em múltiplas condições.

  • Plataforma e Mobilidade: O LD-3000 consiste em um módulo de combate rebocável por caminhão 6×6, contendo o canhão rotativo e o conjunto de sensores, além de um gerador de energia no próprio reboque. Ele pode ser rapidamente posicionado para proteger bases avançadas, pontos estratégicos ou colunas em marcha (embora dispare estacionado). Um posto de comando e controle dedicado, montado também em caminhão 6×6, pode ser conectado à peça para operar remotamente e coordenar ações em rede.
  • Integração em Redes e Compatibilidade: Projetado para defesa de ponto, o LD-3000 pode integrar-se a sistemas de defesa em camadas maiores como componente de camada terminal. Via enlace de dados, pode receber designação de alvos de radares de alerta aéreo de longo alcance ou operar de forma autônoma protegendo, por exemplo, baterias de mísseis de maior alcance contra ameaças que atravessem camadas superiores. Sua arquitetura aberta permite integração a redes de comando e controle chinesas; de fato, o LD-3000 é parte do novo sistema HQ-11 de defesa de término, no qual trabalha combinado com lançadores de mísseis. Assim, ele é compatível com outras plataformas chinesas modernas – por exemplo, pode complementar uma bateria de HQ-9 ou HQ-22 cobrindo o dead zone interno delas. Para clientes estrangeiros, o LD-3000 (às vezes designado Type 1130 terrestre) pode ser oferecido isoladamente ou integrado a sistemas locais de vigilância, desde que seja fornecido o módulo C2 adequado. Comparativamente, desempenha função similar ao C-RAM Centurion (Phalanx terrestre) dos EUA, sendo que o sistema chinês utiliza calibre maior (30 mm vs 20 mm) e cadência mais alta, proporcionando maior potência, embora com menor capacidade de munição por rajada. Diferentemente de soluções como o russo Pantsir-S1, o LD-3000 não emprega mísseis, focando apenas em armamento de cano para a última defesa.

Aplicações Operacionais: o LD-3000 destina-se a neutralizar foguetes, granadas de artilharia e morteiro em voo, bem como mísseis de cruzeiro, drones e aeronaves de baixa altitude que escapem de outras defesas. Em ambiente de combate, atuaria na proteção de bases operacionais avançadas, campos de aviação, centros de comando ou outras instalações críticas contra ataques saturados de saturação ou ameaças de curto alcance. Também pode proteger unidades móveis – por exemplo, instalando-se o sistema próximo a colunas logísticas ou tropas em operações, ele as resguarda contra emboscadas com drones ou tiro indireto. Seu radar de reação rápida e cobertura 360° lhe permite interceptar alvos repentinos como munições guiadas ou drones kamikaze pouco antes do impacto. O sistema é operável em ambiente diurno ou noturno, e os sensores EO fornecem redundância contra alvos furtivos ou em cenários de contramedidas eletrônicas.

  • Histórico de Exportação: Por ter sido revelado relativamente recentemente (primeira aparição pública no Zhuhai Airshow 2022), o LD-3000 ainda não teve vendas internacionais confirmadas até o momento. Sabe-se, entretanto, que a versão naval (Type 1130 CIWS) equipa navios chineses e que o conceito tem despertado interesse de países que procuram capacidades C-RAM similares às dos EUA. É possível que aliados da China no Oriente Médio ou Paquistão venham a avaliá-lo para proteger bases contra foguetes. Não há relatos de uso em combate real até agora, dado que as primeiras unidades de exportação ainda estariam em negociação. A China, internamente, vem testando o LD-3000 no PLA para defesa de instalações estratégicas, mas detalhes sobre adoção oficial não são públicos.
  • Estimativa de Preço: Não há valores oficiais divulgados. Analistas estimam, por comparação, que um sistema LD-3000 completo (reboque com canhão + caminhão gerador + posto C2) possa custar na faixa de US$10 a 15 milhões a unidade, considerando que um Phalanx terrestre dos EUA girava em torno de US$8-10 milhões. Esse custo inclui os sensores avançados e a alta tecnologia do canhão Gatling. O custo por disparo, entretanto, é relativamente baixo – a munição de 30 mm é muito mais barata que um míssil SAM, tornando o LD-3000 um meio custo-efetivo para neutralizar ameaças baratas como drones comerciais ou foguetes artesanais. Em comparação, sistemas ocidentais equivalentes (como o Centurion C-RAM) oferecem desempenho semelhante em alcance (cerca de 1–2 km efetivos) mas com menor poder de cada tiro (calibre 20 mm), enquanto a alternativa russa Pantsir-S1 tem maior alcance graças aos mísseis, porém a custos logísticos mais altos (mísseis caros). Assim, o LD-3000 posiciona-se como solução intermédia entre metralhadoras antiáereas convencionais e sistemas míssil-canhão sofisticados.

VÍDEO: Sistemas da China South Industries Group Corporation (CSGC)

2. Type 625E – Sistema Integrado de Canhão e Míssil SHORAD

O Type 625E é um sistema móvel de defesa aérea de curto alcance (SHORAD) que combina armamento de cano e mísseis terra-ar em uma única plataforma 8×8. Desenvolvido conjuntamente pela CSGC e pela Norinco, foi revelado em 2022 como uma resposta chinesa a sistemas como o russo Pantsir-S1. Seu armamento principal é um canhão Gatling de 25 mm de seis canos, com alcance efetivo de aproximadamente 2,5 km contra alvos aéreos e capacidade de engajar alvos até 2 km de altitude. Esse canhão de 25 mm dispara munição de alto explosivo incendiária ou traçante a uma cadência elevada (estimada em 3.000 a 5.000 tiros/minuto, ajustável conforme a necessidade), permitindo saturar rapidamente a zona de tiro.

Complementando o canhão, o Type 625E leva 8 mísseis antiaéreos de curto alcance montados em dois blocos quádruplos – tipicamente o míssil infravermelho FN-16 (similar a MANPADS, alcance máximo ~6 km). Opcionalmente, pode empregar mísseis FB-10 guiados por radar ativo, que estendem o alcance de engajamento para cerca de 10 km e cobrem altitudes de 15 m até 5.000 m. Os mísseis fornecem ao sistema capacidade de engajar alvos além do alcance do canhão, enquanto este cobre o gap de curta distância e alvos muito rápidos ou numerosos.

  • Plataforma e Sensores: Todo o sistema é montado em um veículo blindado 8×8 de alta mobilidade, derivado do chassi do ZBL-08 (também usado em viaturas de combate de infantaria), conferindo boa performance todo-terreno e velocidade para acompanhar unidades mecanizadas. A torre integra, além das armas, um conjunto de sensores multi-modo: um radar de busca aérea 3D de médio alcance (no topo traseiro da torre) para detectar ameaças de baixa altitude, um radar de acompanhamento e engajamento, e um sistema eletro-óptico de rastreio avançado . Esses sensores combinados permitem que o Type 625E detecte e siga alvos discretos e voando rente ao solo como drones pequenos, helicópteros ou mísseis de cruzeiro furtivos. O radar de busca fornece designação inicial de alvos, apontando o radar de tiro e a câmera IR/TV para refinar o rastreio. O sistema pode inclusive operar on the move, com estabilização que permite busca e rastreamento em deslocamento moderado. Um avançado controlador de tiro computa automaticamente soluções de disparo, ajustando o apontamento do canhão em tempo real para acertar alvos rápidos. Combinando radar e infravermelho, o Type 625E consegue engajar múltiplos alvos simultaneamente, utilizando o canhão em um alvo e os mísseis em outro, por exemplo.
  • Integração e Emprego em Camadas: O Type 625E foi projetado para atuar como a camada de baixa altitude dentro da defesa aérea multicamada da China. Ele preenche a lacuna entre sistemas MANPADS isolados e baterias SAM de médio alcance, provendo proteção orgânica a unidades de manobra contra ameaças aéreas que penetrem a cobertura de sistemas maiores. Pode ser integrado a redes de comando e controle: por exemplo, um centro de defesa aérea pode atribuir alvos ao Type 625E com base em detecções de longo alcance, ou vários veículos 625E podem trocar dados entre si e com postos de comando superiores.
  • Compatibilidade: Por ser um produto modular, pode operar ao lado de outros sistemas chineses como HQ-17 (Tor-M1 chinês) ou HQ-7, formando camadas combinadas. Também pode complementar sistemas estrangeiros – um país que já possua, por exemplo, um radar 3D de vigilância pode usar o Type 625E como elemento atirador, recebendo indicação de alvos remotamente. Em termos de interoperabilidade, se exportado, ele viria com sua suíte C2 proprietária, mas pode ser adaptado para aceitar entradas de radares ocidentais via interface customizada. Comparando, o Type 625E espelha o conceito do Pantsir-S1, porém com algumas diferenças: o Pantsir usa canhões automáticos de duplo cano 30 mm (alcance ~4 km) e mísseis de 20 km, ao passo que o 625E usa um canhão Gatling 25 mm (alcance ~2,5 km) e mísseis de 6–10 km. Assim, o Pantsir russo cobre uma zona mais extensa, mas o Type 625E prioriza cadência de tiro e alta mobilidade em campo de batalha.
  • Aplicações Operacionais: O Type 625E é capaz de enfrentar uma variedade de alvos aéreos típicos em baixas altitudes: drones táticos, UAVs de asa fixa lenta, munições vagantes (loitering munitions), helicópteros em voo rasante, aeronaves de ataque que penetrem a baixas cotas e mesmo mísseis de cruzeiro em aproximação terminal. Em função secundária, seu canhão de 25 mm pode engajar alvos de superfície leves – veículos blindados ligeiros, posições de infantaria entrincheiradas ou edificações – auxiliando na defesa de coluna contra ameaças terrestres, similar ao uso de um canhão antiaéreo ZSU-23-4 no apoio aproximado. O sistema pode ser empregado de forma autônoma para proteger um ponto estratégico (p. ex., sede de batalhão ou depósito de munição móvel), ou acompanhando formações blindadas para prover bolha de defesa antiaérea móvel sobre a tropa. Em exercícios, unidades do Exército de Libertação Popular já demonstraram o 625E engajando alvos aéreos simulados de diversos perfis, comprovando a eficácia tanto de dia quanto à noite. Cenários de uso incluem defesa de bases contra enxames de drones – onde a rápida cadência do canhão é útil – e proteção de áreas de desembarque anfíbio contra helicópteros inimigos.
  • Histórico de Exportações: Até o momento, o Type 625E é visto como uma oferta para o mercado externo (sufixo “E” de exportação) e foi exibido a delegações estrangeiras no Airshow China 2022 (Zhuhai) e em feiras subsequentes. Não há confirmação de vendas concluídas, mas países como o Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita mostraram interesse em sistemas de negação aérea de baixo custo contra drones – área na qual o 625E se destaca. Internamente, acredita-se que uma variante doméstica (possivelmente designada HQ-11 na China) esteja em avaliação pelo PLA, combinando o 625E com um lançador vertical de mísseis, mas o 625E em si, como exportado, ainda não entrou em serviço confirmado fora da China. Observadores comparam-no regularmente ao Pantsir e veem potencial em países já operadores de defesa aérea de origem chinesa (como Paquistão ou Mianmar) atualizarem suas defesas de curto alcance com o Type 625E.
  • Preço Estimado: Sem dados oficiais, analistas estimam que um veículo Type 625E completo possa custar na ordem de US$15 a 20 milhões por unidade, considerando a sofisticada integração de múltiplos sensores e armas (para referência, um Pantsir-S1 russo foi oferecido internacionalmente por cerca de US$15 milhões por unidade básica). Esse custo incluiria treinamento e suporte inicial. A principal vantagem de custo do 625E está no uso de mísseis relativamente baratos (derivados de MANPADS FN-16, cujo custo unitário é muito menor que mísseis de maior porte) e munição de canhão também de baixo custo comparado a interceptadores guiados. Assim, o custo por engajamento é inferior ao de sistemas puramente míssil, tornando-o atrativo para neutralizar ameaças de baixo valor (como drones comerciais modificados) de forma econômica. Em comparação, o sistema russo Pantsir-S1 possui maior envelope de defesa porém mísseis mais caros; já propostas ocidentais como o Stryker M-SHORAD (que usa canhão de 30 mm e mísseis Stinger) têm menor cadência de tiro e alcance de mísseis inferior (Stinger ~4-5 km), embora venham integradas a redes NATO. O Type 625E, portanto, se posiciona competitivamente para países que buscam uma solução tudo-em-um semelhante ao Pantsir, porém possivelmente a preço mais acessível e com opção de mísseis IR passivos, evitando dependência de radares de guiagem.

3. CS/SA5 – Autopropulsado Antiaéreo Sobre Rodas (SPAAG)

O CS/SA5 é um sistema autopropulsado de artilharia antiaérea sobre rodas, desenvolvido pela Norinco (com participação da CSGC) para prover defesa aérea de curtíssimo alcance a tropas terrestres. Ele consiste em um veículo blindado 8×8 armado com um canhão Gatling de 30 mm de seis canos e mísseis portáteis terra-ar de curto alcance. A configuração lembra o Type 625E, mas com diferenças: no CS/SA5, o calibre é maior (30 mm) e os mísseis utilizados são do tipo FN-6A (versão veicular do MANPADS FN-6) montados em lançadores duplos nas laterais da torre – totalizando 4 mísseis prontos. O canhão de 30 mm possui cadência selecionável entre 2.000 e 6.000 tiros/min. Em máxima cadência, ele dispara um volume de fogo letal contra alvos aéreos muito rápidos a distâncias efetivas de 1 a 2,5 km (o alcance máximo balístico em terra pode chegar a ~4 km). Essa arma de alta taxa de tiro é eficaz contra alvos como drones, helicópteros em ataque piquê e aeronaves em aproximação, criando um cone denso de projéteis. Já os mísseis FN-6A fornecem capacidade contra alvos um pouco além do alcance do canhão – seu alcance efetivo é até 6 km e altitude até ~3,8 km, guiando-se por infravermelho (busca passiva) e adequados para engajar aviões ou UCAVs que voem baixo. O FN-6A é uma versão melhorada com buscador IR resistente a contramedidas, derivado do FN-6 portátil.

  • Design e Equipamentos: O CS/SA5 é baseado no chassi 8×8 Type 08 (similar ao ZBL-08) com motor dianteiro e cabine blindada para a guarnição. A torre automatizada na seção central porta o canhão e os lançadores de mísseis. Na parte superior traseira da torre há um radar de descoberta e aquisição de alvos de curto alcance, enquanto na frente da torre vê-se um conjunto optrônico (sensores dia/noite e termal) para rastreio e pontaria. O sistema conta com computador de tiro e estabilização, que permitem acompanhar alvos aéreos e coordenar o disparo otimizado do canhão (calculando antecipação, levando em conta velocidade do alvo, etc.). A digitalização do sistema possibilita ação automática: o radar detecta um alvo entrante, passa os dados para o sistema de controle, que alinha a torre e, se autorizado pelo operador, abre fogo com o canhão ou dispara um míssil conforme a distância. A tripulação pode operar sob proteção blindada, essencial no campo de batalha moderno onde o veículo pode ser alvejado enquanto engaja ameaças aéreas.
  • Emprego Tático e Integração: O CS/SA5 destina-se a acompanhar brigadas mecanizadas, proporcionando uma bolha imediata de defesa antiaérea contra ameaças a baixa altitude – essencialmente funcionando como um “escudo” contra helicópteros de ataque, aeronaves CAS e drones que possam ameaçar diretamente as tropas. No PLA (Exército Chinês), unidades CS/SA5 já foram entregues a brigadas de defesa antiaérea, como observado no Grupo de Exército 71. Eles podem operar sozinhos em pelotões ou integrados a baterias híbridas junto com lançadores de mísseis (como o Sky Dragon 12, por exemplo). Seu radar orgânico permite a coordenação de fire units múltiplas: vários CS/SA5 podem conectar-se em rede local, cobrindo um setor mais amplo e evitando redundância de tiro. Internacionalmente, acredita-se que o CS/SA5 seja a versão de exportação do conceito Type 625 (com alterações de armas), portanto a integração em forças estrangeiras poderia se dar de forma semelhante a veículos como o Gepard alemão ou o ZSU-23-4 Shilka soviético – ou seja, trabalhando em conjunto com radares de vigilância de área ou sob controle de centros de defesa aérea para receber indicação de alvos. Comparações: O CS/SA5, com canhão 30 mm Gatling e mísseis IR, lembra o antigo Tunguska russo (que combinava canhões de 30 mm e mísseis 9M311). Entretanto, o Gatling chinês entrega cadência superior (até 6000 tiros/min vs ~2500 de cada canhão do Tunguska), aumentando a probabilidade de abate a curta distância. Os mísseis FN-6A têm menor alcance (6 km) em comparação aos 8–10 km dos 9M311 do Tunguska, tornando o CS/SA5 mais focado em curto alcance ainda. Em relação ao Pantsir-S1, que é seu análogo moderno, o CS/SA5 é uma solução mais simples e de baixo custo: usa mísseis MANPADS não-guiados por radar (reduzindo necessidade de radares caros de controle) e prioriza mobilidade. Isso o torna viável para países que não podem adquirir Pantsir mas querem uma defesa anti-DRONES/helicópteros móvel. A integração com outras camadas (por exemplo, operar sob um radar de vigilância maior como o HGR-106, descrito adiante) pode ampliar muito sua consciência situacional.
  • Alvos e Cenários de Uso: O CS/SA5 tem como alvos preferenciais: helicópteros de ataque (p. ex. eliminando aparições súbitas de AH-64 ou Mi-24 a curta distância), drones MALE ou táticos que penetrem defesas, mísseis anti-carro em voo (como contramedida emergencial atirando no míssil) e mesmo aeronaves de ataque que voem baixo tentando evitar radares maiores. Em cenários defensivos, um pelotão CS/SA5 pode proteger uma coluna logística contra emboscadas aéreas de helicópteros, ou resguardar um posto de comando avançado contra reconhecimento armado de drones. No ataque, blindados equipados com CS/SA5 podem suprimir rapidamente pontos de resistência aérea inimiga (como helicópteros operando nap of the earth). Embora não projetado para interceptar alvos de alta velocidade como mísseis balísticos, ele pode abater foguetes não guiados e morteiros se devidamente posicionado, graças à alta cadência do canhão – semelhante ao emprego C-RAM.
  • Exportação e Usuários: O Exército Chinês já incorporou uma variante do CS/SA5 (melhorada) em suas unidades, indicando maturidade do sistema. Para exportação, o CS/SA5 vem sendo oferecido sob esse código; ainda não há confirmação pública de vendas, mas rumores citam Paquistão (tradicional cliente de AAA chinesa) e países do sudeste asiático como interessados. O apelo do sistema está em sua simplicidade – países que utilizam canhões duplos 23mm ou 35mm rebocados podem modernizar suas defesas adquirindo um CS/SA5 para ter mobilidade 8×8 e sensores integrados. Nenhum uso em combate real foi documentado até agora fora de exercícios. Todavia, com a crescente ameaça de drones em conflitos recentes (vide Ucrânia, Síria), é provável que mercados no Oriente Médio (por exemplo Iraque ou Egito) olhem para o CS/SA5 como alternativa mais barata ao Pantsir russo ou sistemas ocidentais como o Skyranger alemão.
  • Custo Estimado: Espera-se que o CS/SA5 seja relativamente mais barato que sistemas combinados mais complexos, justamente por usar componentes derivados de MANPADS e um chassi comum 8×8. Estimativas informais situam cada unidade em torno de US$8 a 12 milhões, dependendo do pacote (radares extras, simuladores, peças sobressalentes). Isso o colocaria abaixo do custo de um Pantsir (US$15m+) e próximo do valor de veículos ocidentais menos armados (um Stryker M-SHORAD custa ~US$10m). O preço baixo por disparo continua sendo uma vantagem – os mísseis FN-6 custam algo entre US$60-80 mil cada, comparado a US$1 milhão de um míssil maior, e o canhão utiliza munição 30×165mm bastante disponível. Assim, economicamente, o CS/SA5 oferece alto volume de fogo por dólar investido. Na prática, vários países buscam exatamente esse equilíbrio custo-eficácia para enfrentar enxames de drones e ataques saturados de artilharia guiada, o que torna provável a concretização de vendas em breve.

4. Sistema Laser Veicular de Baixo Custo Contra VANTs

Com a proliferação de drones hostis e munições vagantes, a indústria chinesa desenvolveu diversos sistemas de energia dirigida para defesa antiaérea de curto alcance. Destaca-se um conceito de laser de baixo custo montado em veículo para neutralização de UAVs (counter-UAV). Embora vários sistemas existam (como o Silent Hunter da Poly Technologies, de 30 kW), a CSGC tem divulgado soluções mais compactas e acessíveis voltadas a deter ou destruir drones pequenos a curtas distâncias. Esses sistemas geralmente combinam um laser de estado sólido de potência moderada (na faixa de 10–30 kW) com um veículo 4×4 ou 6×6, integrando também sensores de detecção de drones (radares táticos, câmeras óticas) e contramedidas eletrônicas (como jammers) para criar uma solução completa de defesa próxima.

  • Especificações Técnicas Típicas: Um exemplo de capacidade de tais lasers é fornecido pelo sistema Silent Hunter, demonstrado pela China: alcance efetivo de até 4 km para danificar ou abater drones, variando conforme a potência utilizada (10 kW efetivo até ~2 km; 20 kW até ~3 km; 30 kW até ~4 km). Esses lasers podem queimar em segundos a estrutura de pequenos UAVs – um drone leve pode ser destruído após ~5 segundos de exposição do feixe dentro de 2 km. A altitude de engajamento é tipicamente baixa-média (até alguns milhares de metros, já que o feixe laser dissipa-se em distâncias maiores na atmosfera). O sistema veicular conta com um radar de varredura para detectar alvos aéreos lentos de pequeno porte e uma torre com ótica de focalização do laser e câmera IR para rastrear e apontar precisamente. Por exemplo, documentos mencionam lasers chineses capazes de deslumbrar (dazzle) sensores de drones a quase 3 km, e causar destruição física a cerca de 1,5 km. A potência de saída varia, mas “baixo custo” implica normalmente potência média (~10 kW), suficiente para incapacitar drones comerciais ou quadricópteros improvisados. Esses lasers são contínuos ou de tiros curtos repetitivos, alimentados por geradores a bordo ou baterias. Um sistema integrado anunciado (sob codinome Low Altitude Guard) inclui radar de busca de 360°, alcance de detecção de ~5 km, e o laser para engajamento efetivo até ~2 km, com cobertura angular de cerca de 60° em elevação.
  • Integração em Camadas: Esse tipo de laser veicular tipicamente atua como a última camada de defesa – hard kill terminal – em conjunto com outras medidas de contra-drones. Muitas vezes, o veículo também carrega guerra eletrônica: bloqueadores de comunicação e dispositivos de interferência GNSS para forçar drones a pousarem ou perderem controle antes mesmo de usar o laser. Dessa forma, o sistema multifuncional primeiro tenta uma abordagem de “soft kill” (interferência) e, caso o drone não seja neutralizado, engaja-o com o laser. Ele pode ser coordenado por um centro de comando superior, mas geralmente esses sistemas são desenhados para operação autônoma ou semiautônoma – ou seja, uma unidade isolada consegue detectar e abater drones sem ajuda externa, protegendo um perímetro local (como um quartel-general, um comboio VIP ou um evento público). Quando integrado em rede, esses lasers podem receber pistas de alvos de radares maiores (por exemplo, um radar HGR-106 de vigilância pode alertar sobre aproximação de drones, e o laser se prepara para engajar quando o alvo entra em seu alcance efetivo). Muitas forças armadas vislumbram o emprego de múltiplos veículos laser comunicando-se entre si para cobrir amplas áreas com sobreposição de setores de tiro, formando uma bolha anti-drone escalável. Compatibilidade com outras plataformas não é problemática, já que o princípio de operação (destruição física do alvo) independe de IFF ou sistemas estrangeiros – ou seja, um país poderia adquirir tal sistema e empregá-lo junto com radares ocidentais ou orientais, contanto que as interfaces de comunicação sejam integradas.
  • Aplicações Operacionais: O foco primário é neutralizar drones de baixa altitude e pequena/média dimensão – por exemplo, quadcopters, drones de asa fixa leves (tipo DJI Phantom, ou mesmo drones militares do porte de um ScanEagle) e munições vagantes que ameacem tropas ou instalações. Como o ataque laser é silencioso e instantâneo (velocidade da luz), ele é ideal para abater discretamente drones de reconhecimento antes que possam filmar ou transmitir dados. Além disso, lasers têm utilidade contra mini-VANTs em enxame, podendo engajar sequencialmente vários alvos com apenas custos elétricos. Em testes chineses, lasers anti-drone derrubaram dezenas de UAVs com 100% de sucesso dentro do alcance projetado. Outros cenários: proteção de eventos de grande porte (cúpulas internacionais – a China divulgou ter usado lasers para segurança do G20 Hangzhou 2016, proteção de fronteiras e bases contra incursões de drones espiões (por ex., o Irã supostamente implantou um laser chinês para defender um discurso do líder supremo, como reportado em 2024. Apesar de não serem adequados contra alvos robustos ou numerosos como aeronaves tripuladas ou mísseis rápidos, esses sistemas laser adicionam uma opção de resposta ilimitada (munição “infinita”) para ameaças assimétricas, complementando canhões e mísseis convencionais.

Um laser de 30 kW chinês típico (Silent Hunter) pode perfurar até placas metálicas finas a quase 1 km, evidenciando poder letal contra drones plásticos e eletrônicos frágeis. Em comparação, países ocidentais têm desenvolvido sistemas similares, como o HEL on Stryker 50 kW do Exército dos EUA e o Laser Iron Beam (100 kW) de Israel – que atingem maior alcance e potência, porém a um custo significativamente superior e ainda em fase de testes. A abordagem chinesa enfatiza portabilidade e custo-efetividade: sistemas como o LW-30 (protótipo de 30 kW apresentado pela CASIC) e o próprio Silent Hunter evidenciam isso – engajam drones a 2–3 km com custo por disparo quase nulo, enquanto um míssil padrão custaria dezenas de milhares de dólares. Já a Rússia, embora alegue possuir lasers militares (como o Peresvet), não divulgou sistemas táticos anti-drone equivalentes; assim, a China desponta como exportadora líder dessa categoria.

  • Exportações e Clientes: A China já exportou sistemas laser anti-drone – Arábia Saudita adquiriu vários Silent Hunter e os empregou contra drones Houthi com sucesso reportado em 2024. Imagens de 2024 mostram um sistema chinês (possivelmente chamado “Shen Gong” ou “Shen Nung”) operando no Irã, utilizado para proteção de alto nível. Outros clientes potenciais incluem países como Emirados Árabes, Egito, Paquistão e Turquia, que têm avaliado contramedidas não convencionais para drones. O apelo desses lasers está na dificuldade de defesa contra eles – drones inimigos não dispõem de alertas contra laser, e não há contramedidas simples – tornando-os desejáveis para governos preocupados com espionagem ou ataque por VANTs. Internamente, o PLA incorporou lasers em suas unidades de defesa aérea (sob a série “Guangdian/Guangjing”), embora detalhes permaneçam sigilosos. Espera-se um aumento do uso em conflito real, dado que os drones têm sido massivamente empregados (por exemplo, o conflito na Ucrânia estimulou muitas nações a buscar soluções C-UAS de energia dirigida).
  • Custos: Sistemas laser ainda são caros no investimento inicial – um Silent Hunter completo foi estimado em US$5 a 8 milhões por unidade (dados informais), variando conforme configuração (fixo ou móvel) e potência. No entanto, o custo por engajamento é extremamente baixo: essencialmente, o consumo de eletricidade e potencial desgaste do amplificador laser. Isso significa que, após a aquisição, a operação diária é barata comparada a disparar canhões (que gastam munição) ou mísseis. Essa “economia de munição” eleva a atratividade para proteção prolongada de locais críticos (pode-se engajar dezenas de drones por dia sem preocupação de estoque). Em termos de comparação, embora um sistema ocidental equivalente possa custar mais (um laser americano de 50kW chega a dezenas de milhões de dólares em P&D), a tendência é que a China ofereça esses dispositivos a preços competitivos para ganhar mercado – possivelmente abaixo de US$10 milhões a unidade para parceiros estratégicos. Assim, rotulado como “baixo custo” não pelo preço de compra absoluto, mas sim pelo custo operacional e pela acessibilidade relativa, esses lasers chineses estão emergindo como ferramentas práticas e financeiramente viáveis de defesa antidrone, complementando os arsenais tradicionais.
Laser chinês no Irã: desempenho de ~10–20 kW: pode ofuscar/danificar sensores de UAVs a até ~3 km e destruir alvos que se aproximem a cerca de 1,5 km, com duração contínua de tiro de até ~200 segundos antes do resfriamento.

5. CS/RT3 – Radar de Designação de Alvos (Médio/Curto Alcance)

O CS/RT3 é um radar móvel tridimensional projetado para fornecer informações de alvos aéreos em baixa e média altitude para unidades de defesa antiaérea terrestre. Apresentado pela Norinco na Airshow China 2018, ele se enquadra na classe de “radares de indicação de alvos” (Target Designation Radar), ou seja, radares que capturam o panorama aéreo local e alimentam baterias AA e SAM com dados de engajamento rápidos. O CS/RT3 é descrito como um radar de média/curta distância, com alta mobilidade e alta taxa de atualização de dados. Embora especificações exatas não tenham sido publicadas abertamente, a categoria sugere um alcance de detecção da ordem de 50 a 100 km (suficiente para cobrir o horizonte tático de um batalhão) e capacidade de detectar alvos voando a baixa altitude (possivelmente até poucos dezenas de metros do solo). Ele provavelmente opera em banda L ou S (frequências típicas para busca de baixa altitude), com antena possivelmente do tipo phased-array ou arranjo mecânico-eletrônico híbrido para varredura rápida. O radar fornece dados tridimensionais: azimute, distância e elevação dos alvos, facilitando a designação direta para armas antiaéreas sem necessidade de um radar de altura separado.

  • Características e Plataforma: Imagens e relatos indicam que o CS/RT3 é montado em um caminhão todo-terreno 6×6, possuindo uma antena rotativa de médio porte que pode ser desdobrada e recolhida automaticamente para marcha. Possui sistema de estabilização e nivelamento para operação rápida após parar. A cobertura de 360° é completa, com atualização possivelmente a cada poucos segundos (taxa alta para seguir alvos rápidos). O nome “RT” sugere “Radar Targeting” ou aplicação de targeting. Ele classifica automaticamente alvos, identificando potencialmente aviões, helicópteros e mísseis de cruzeiro em meio ao eco de relevo. Segundo descrição oficial exibida, o CS/RT3 fornece todos os dados de situação aérea dentro do setor de defesa às unidades de artilharia antiaérea, mísseis superfície-ar e até unidades de guerra eletrônica antiaérea, permitindo que capturem rapidamente os alvos. Ou seja, ele atua como um sensor primário de alerta antecipado no nível de brigada/regimento de defesa aérea.
  • Integração e Papel em Rede: O CS/RT3 seria tipicamente implantado junto a um agrupamento de armas antiaéreas – por exemplo, cobrindo a área de responsabilidade de uma bateria de canhões antiaéreos autopropulsados (como a própria CS/SA5) ou de lançadores SAM de curto alcance (como HQ-6D ou HQ-17). Ele pode operar em rede com outros radares: por exemplo, um radar de longo alcance (tipo HGR-106) pode detectar algo a grande distância e repassar ao CS/RT3, que então rastreia o alvo em baixa altitude quando este se aproxima da zona de defesa. Além disso, o CS/RT3 pode repassar dados para radares de controle de tiro menores – caso do radar de um sistema de canhão/míssil, que tem menor alcance. Essa arquitetura multi-camada de sensores assegura que nenhum alvo “mergulhe” abaixo da cobertura sem ser visto. O CS/RT3, por ser altamente móvel, permite aos comandantes reposicionar a cobertura radar conforme a manobra das tropas, mantendo a bolha de proteção aérea dinâmica. Em forças estrangeiras que o adquirem, ele poderia ser integrado a centros C3I – por exemplo, alimentando um módulo de defesa aérea automatizado com suas detecções. Compatibilidade: sendo de origem chinesa, integra-se nativamente com sistemas chineses (como consoles de comando TCS da Norinco). Entretanto, sua função é bastante universal – poderia alimentar virtualmente qualquer sistema de armas desde que haja uma interface para emitir tracks ou apontamentos (por exemplo, via protocolo ADLINK ou similar). Comparando, o CS/RT3 cumpre função análoga a radares ocidentais do tipo Saab Giraffe AMB ou AN/MPQ-64 Sentinel dos EUA, que provêem vigilância aérea de baixa altitude e indicação de alvos para baterias SHORAD.

  • Desempenho e Aplicações: Como radar de baixa altura, o CS/RT3 é otimizado para detectar alvos voando abaixo da cobertura de radares estratégicos, inclusive alvos de seção radar reduzida e alvos lentos. Isso inclui helicópteros ocultando-se no terreno (pop-up targets), aeronaves voando em vale ou contornando relevo, ou drones pequenos que voam a altitudes de árvore. A alta taxa de atualização permite rastrear mesmo mísseis de cruzeiro supersônicos em aproximação final, fornecendo dados a tempo para um CIWS ou SAM de curto alcance engajar. Em termos de altitude, deve cobrir até uns 10 km de altura, embora seu foco seja abaixo de 5 km (a “zona de sombra” de muitos radares de grande porte). Com alcance máximo possivelmente na casa de 100 km, ele pode alertar com ~1 minuto de antecedência um alvo vindo a 800 km/h, o suficiente para preparar armas. Outra aplicação crucial: coordenação de fogo antiaéreo – o radar pode atribuir prioridades de alvo a diferentes baterias (por exemplo, designar que determinada seção de canhões engaje o alvo A enquanto outra aguarda alvo B), evitando duplicação ou omissão. Em exercícios, radares desse tipo mostraram permitir que artilheiros antiaéreos adquiram lock-on em segundos após detecção, drasticamente melhorando a efetividade da defesa de ponto.
  • Exportações e Operadores: Não há confirmações abertas de exportação específica do CS/RT3 até o momento. Contudo, muitos catálogos de exportação chineses oferecem radares dessa classe, e é possível que o Paquistão tenha adquirido algo semelhante integrado em seus recentes sistemas de defesa (o país recebeu o radar HGR-106 e poderia empregar também o RT3 como camada tática). A denominação “CS/RT3” indica ser voltado ao mercado externo (CS = China South, RT = designação radar, 3 = modelo). Alguns fóruns sugerem que ele pode estar associado a sistemas como o FK-3/HQ-22 exportado – nesse contexto, fotos de baterias HQ-22 chinesas mostram um radar de busca auxiliar identificado como CS/RT3 por entusiastas. Se for o caso, então Sérvia, que recentemente comprou o FK-3 (versão exportação do HQ-22), poderia ter recebido o radar CS/RT3 para complementar o conjunto (embora isso não tenha sido confirmado oficialmente). No futuro, qualquer cliente de sistemas de defesa aérea chineses de curto alcance (Sky Dragon 50, por exemplo) pode optar por incluir o CS/RT3 para melhorar a cobertura de baixa altitude.
  • Preço Aproximado: Radars táticos 3D desse porte geralmente custam entre US$5 e 10 milhões por unidade, dependendo dos sensores e da tecnologia AESA envolvida. Dado que o CS/RT3 é anunciado como “forte mobilidade e alto data rate”, sugere ser uma solução moderna, possivelmente AESA, o que o colocaria na faixa superior desse intervalo. Ainda assim, comparado a grandes radares de longo alcance (que custam dezenas de milhões), ele é consideravelmente mais barato. Pacotes completos de defesa aérea chineses costumam incluir esse radar como parte – por exemplo, uma bateria completa com lançadores, posto de comando e radar CS/RT3 teria um preço global competitivo. A manutenção e operação do CS/RT3 são relativamente simples (equipe pequena, possivelmente 2-3 operadores), contribuindo para reduzir custos de ciclo de vida. Face a equivalentes ocidentais, a China tende a oferecer um preço inferior: um radar Giraffe 1X (alcance ~75 km) ocidental custa em torno de US$6-7 milhões; espera-se que o CS/RT3 possa ser ofertado a valor igual ou menor, com desempenho comparável, tornando-o atraente para países com orçamento limitado mas necessidade de cobrir brechas de baixa altitude.

6. CS/RT1 – Radar de Designação/Contrabateria de Curto Alcance

O CS/RT1 é outro radar móvel associado à CSGC, citado em listas de produtos chineses, embora com menos detalhes publicamente disponíveis. Há indicações de que ele seja um radar de curto alcance multifunção, possivelmente com ênfase dupla: detecção de alvos aéreos próximos e localização de tiros de artilharia inimiga (função contrabateria). De fato, fontes ocidentais listam o CS/RT1 como um “radar antibateria”, sugerindo que sua origem possa ser de um radar de campanha para detectar projéteis de artilharia (similar aos radares SLC-2 chineses). Entretanto, a designação “RT” (Radar Target) e seu agrupamento junto com o RT3 e HGR-106 no contexto de defesa antiaérea indicam que o CS/RT1 também opera como radar de aquisição de alvos aéreos de curtíssimo alcance – provavelmente para apoiar unidades AA de nível batalhão ou baterias de canhões AA rebocados.

  • Capacidades Técnicas Prováveis: Como radar contramorteiro/contrabateria, um sistema desse tipo tipicamente opera em banda C ou S, com antena phased-array ou parabólica de varredura eletrônica rápida, capaz de detectar trajetória de obuses e foguetes de artilharia em distâncias de 15–30 km. Se adaptado para uso antiaéreo, isso significa que ele também poderia detectar alvos aéreos de tamanho pequeno (como drones e munições) dentro dessa faixa de distâncias. O “RT1” pode ser a versão de exportação de um radar PLA existente – possivelmente relacionado ao radar tático SLC-2 (que é contramorteiro) mas com ajustes para função aérea. É concebível que tenha alcance menor que o RT3 (talvez 30–50 km contra aeronaves maiores, e menos contra drones), mas com atualização extremamente rápida (indispensável para captar projéteis rápidos). Deve fornecer dados 3D ou ao menos 2D de alta precisão para alimentar sistemas de tiro de reação ultrarrápida como canhões ou lançadores de mísseis IR. Montado em veículo leve (provavelmente um caminhão 6×6 ou até um 4×4), privilegia a mobilidade e o desdobramento em terreno acidentado.
  • Integração e Emprego: Se implementado em uma unidade, o CS/RT1 poderia atuar muito próximo das frentes de combate, servindo duplamente: avisando as tropas de disparos de artilharia inimiga (calculando o ponto de lançamento para contra-ataque) e detectando drones espiões ou helicópteros hostis tentando atacar as linhas avançadas. Essa versatilidade o tornaria valioso em escalões menores (por exemplo, nivel brigada). Como parte de um sistema de defesa aérea de área, o RT1 poderia ser encarregado de varrer os setores mais baixos do horizonte imediato enquanto radares maiores cuidam do alto. Ele também pode repassar coordenadas de alvos a sistemas específicos – por exemplo, acionar diretamente um canhão antiaéreo automático tipo PG-99 35mm para atirar num alvo assim que detectado. Em contrapartida, poderia enviar dados de tiro de morteiro inimigo para unidades de artilharia amiga responderem. Essa integração ar-solo destaca uma característica singular: a dupla utilidade (AA e contrabateria) otimiza recursos em combate combinando defesa aérea e defesa contra fogo indireto. Em termos de compatibilidade, o CS/RT1, se exportado, teria valor para exércitos que precisem tanto de radares contramorteiro quanto de vigilância aérea local sem poder adquirir dois conjuntos separados – uma solução “2 em 1”. Comparativamente, radares ocidentais modernos como o Thales GroundMaster 60 ou ELM-2106 também possuem modos duais (vigilância aérea e alerta de foguetes). A Rússia utiliza o 1L122 Garmon para funções semelhantes. O CS/RT1 encaixa-se nessa filosofia, provavelmente podendo trabalhar coordenado com o CS/RT3 (este cobrindo distâncias maiores, aquele cobrindo o imediato e projéteis).
  • Histórico e Exportação: A existência do CS/RT1 é menos documentada, sugerindo que possa ser uma designação relativamente nova ou de baixo perfil. É possível que seja oferecido principalmente em pacotes com sistemas de armas – por exemplo, com as baterias de canhões 35 mm exportadas. Sabe-se que a Marinha do Paquistão adquiriu radares de defesa aérea costeira/terrestre CS-RB1 (HGR-106) e também emprega radares de controle de tiro Type 825 com seus canhões PG99. Não seria surpreendente se um radar RT1 ou equivalente contrabateria tenha sido fornecido para o Exército do Paquistão junto com os lançadores de foguetes guiados chineses. Contudo, informação aberta não confirma usuários específicos. Dada a proximidade de capacidade, alguns países da Ásia e África que operam artilharias chinesas (como Bangladesh, Sri Lanka ou Argélia) poderiam ser destinatários prováveis se buscaram melhorar seus meios de alerta contramorteiro e AA local.
  • Estimativa de Custo: Um radar tático leve contramorteiro ocidental custa cerca de US$2–3 milhões (ex: AN/TPQ-48 leve) até US$10 milhões (AN/TPQ-37 de maior alcance). Se o CS/RT1 cobre essa faixa, provavelmente seu custo fica em US$5 milhões ou menos, tornando-o atraente a orçamentos limitados. Sua economia viria de substituir dois tipos de radar (um de defesa aérea de curto alcance e um contrabateria) por um só equipamento, racionalizando treinamento e manutenção. Para países com ameaça combinada de artilharia e drones (um cenário cada vez mais comum), investir num CS/RT1 faria sentido econômico. Ressalta-se, porém, que sem dados confirmados, essa estimativa é aproximada. Caso de uso similar no Ocidente: o radar AN/MPQ-64 Sentinel do Exército dos EUA (curto alcance AA) custa ~US$9 milhões; já um TPQ-53 contramorteiro e AA (modos dual) chega a ~US$15 milhões. Assim, o mercado para uma alternativa chinesa mais barata certamente existe, e a China usualmente preza pelo custo-benefício nesses sistemas para capturar clientes que não podem arcar com as opções ocidentais top de linha.

7. HGR-106 – Radar Móvel de Média Altitude e Designação de Alvos

O HGR-106 é um radar móvel tridimensional de médio alcance, desenvolvido pela CSGC, projetado para detectar e rastrear alvos aéreos em altitudes média e baixa e fornecer designação de alvos para sistemas de defesa aérea baseados em terra. É descrito como um radar de médio poder, apto a atuar como sensor de vigilância de gap-filler (preenchedor de lacunas) entre radares estratégicos de longo alcance e os sensores de curto alcance. O HGR-106 possui um alcance máximo de detecção em torno de 180–210 km contra alvos típicos, com cobertura de altitude até cerca de 10 km. Isso permite que ele rastreie aeronaves de asa fixa, helicópteros e mísseis de cruzeiro em altitudes relativamente baixas, além de prover aviso antecipado contra ameaças emergentes. O radar opera em plataforma móvel – montado em um caminhão 6×6 (Shaanxi SX2190) –, podendo ser deslocado rapidamente e implantado em campo com sistema de nivelamento automático que desdobra a antena verticalmente em posição operacional em curto tempo.

  • Características Técnicas: O HGR-106 é um radar 3D, provavelmente de varredura eletrônica ativa (AESA) ou híbrido mecânico-eletrônico, projetado para rastrear múltiplos alvos simultaneamente e fornecer atualizações rápidas de dados aos centros de comando. Com alcance instrumentado acima de 180 km, ele cobre a zona tática de um teatro de operações. É otimizado para detecção de alvos de baixo RCS em baixa altitude – como mísseis de cruzeiro – preenchendo exatamente a necessidade de detectar ameaças difíceis próximas ao terreno. Além disso, ele pode exercer função de vigilância geral de espaço aéreo, inclusive identificação de alvos através de IFF integrado. O sufixo “106” pode indicar evolução de modelos anteriores (por exemplo, há menção a HGR-105 em listas, possivelmente predecessor). Estando sobre um veículo, e não fixo, o HGR-106 sacrifica um pouco de potência em troca de mobilidade – mesmo assim, é classificado como médio-alcance. Dados de fontes paquistanesas apontam que o HGR-106 é um radar de 210 km de alcance e médio poder, usado para cobrir lacunas entre os grandes radares estratégicos e a zona imediata de defesa. Portanto, sua função é comparável a radares do tipo Gap Filler ocidentais (como o Thales Raytheon MPQ-64 em modo amplo ou o Saab Giraffe G400).
  • Integração no Sistema de Defesa: O HGR-106 normalmente atuaria em nível de brigada ou divisão de defesa antiaérea, fornecendo o quadro aéreo local para todas as baterias subordinadas. Por exemplo, poderia ser o radar principal de alerta de uma unidade equipada com mísseis de médio alcance (HQ-16 ou LY-80), repassando alvos de entrada para que estes engajem. Ao mesmo tempo, informaria as unidades de curto alcance (como Type 625E ou CS/SA5) sobre alvos que escaparam ou se aproximam abaixo dos 30 km. Ele pode ser ligado a um posto de comando AD central que funde dados de múltiplos radares (um sistema de fusão de dados provavelmente está presente, pois mencionado que HGR-106 provê informação a toda a zona de defesa). Em termos de compatibilidade, o HGR-106 foi exportado para funcionar ao lado de sistemas não chineses: por exemplo, o Paquistão integrou o HGR-106 em sua rede de defesa aérea, junto com radares ocidentais e chineses, indicando que a interface é flexível. Ele alimenta tanto a Força Aérea quanto o Exército com dados (no Paquistão substituiu radares ocidentais antigos nas bases aéreas). Além disso, a Marinha do Paquistão adquiriu unidades para vigilância costeira e proteção de instalações navais, em conjunto com canhões AA de 35 mm. Assim, o HGR-106 mostra-se um componente versátil em redes integradas. Comparativamente, a Rússia utiliza radares como o 36D6 Tin Shield ou o mais novo Podlet K1 para cobrir baixa altitude – o HGR-106 oferece funcionalidade similar, e clientes que tradicionalmente compravam radares russos agora têm no HGR-106 uma alternativa (como de fato, o Paquistão trocou antigos radares ocidentais por este chinês).
  • Aplicações Operacionais: O HGR-106 é capaz de detectar aviões de combate, bombardeiros, helicópteros, UAVs e mísseis de cruzeiro dentro de seu envelope anunciado. Por ter cobertura tridimensional, ele pode fornecer altura dos alvos, crucial para designar engajamento (por exemplo, para que um míssil guiado por radar semiativo seja iluminado corretamente). Ele pode servir de radar de alerta antecipado para sistemas de médio alcance como HQ-16/LY-80: detectando um alvo a 150 km, passando a pista ao comando, que então aponta a bateria a lançar um míssil quando o alvo entra em alcance de 40 km. Igualmente, pode alimentar sistemas de menor alcance com antecedência suficiente para prepará-los. Uma função importante é alerta de cruzeiro supersônicos e drones rápidos – o radar afirma ser capaz de detectar mísseis a Mach 2–3 voando baixo, dando preciosos segundos de reação às defesas de ponto (note: o trecho referido está no contexto do LD-3000 interceptar mísseis Mach 4 com ajuda de seu radar; o HGR-106, sendo maior, complementa dando aviso antecipado). Em uso real, no Paquistão, os HGR-106 vigiam setores fronteiriços complementando os radares de longo alcance fixos, tornando a rede mais resiliente contra ataques de saturação (se um radar maior for atacado, os HGR-106 móveis podem cobrir temporariamente). Em exercícios chineses, um radar desse tipo permitiria coordenação interforças, podendo repassar alvos a caças de reação rápida (CAP) ou a artilharia antiaérea de maneira integrada.
  • Exportações e Usuários: Confirmadamente, o Paquistão é um usuário importante – o Exército Paquistanês substituiu antigos radares de vigilância alemães (Siemens) pelos HGR-106 fornecidos pela Norinco (CS-RB1), cobrindo alcances de 210 km em seu sistema de defesa aérea integrada. Além disso, a Marinha do Paquistão incorporou HGR-106 para suas unidades de fuzileiros navais costeiros. Isso demonstra confiança no desempenho do sistema. Outros clientes potenciais incluem países que adquiriram sistemas SAM chineses de médio alcance: por exemplo, a Sérvia (que comprou o FK-3/HQ-22) pode ter interesse em radares como o HGR-106 para complementar aqueles sistemas (embora a Sérvia também tenha radares próprios). Países do Oriente Médio que buscaram fortalecer defesa aérea de baixa camada – como Egito ou Iraque – também têm sido apontados como interessados. O próprio Exército Chinês provavelmente emprega uma variante do HGR-106 para defesa aérea de suas forças terrestres (sistemas como HQ-16 ou HQ-17 necessitam de apoio de vigilância móvel). Dado seu sucesso no Paquistão, o HGR-106 já provou valor em um país com ameaças reais, o que é um case forte para futuras vendas.
  • Custos: Estima-se que um radar HGR-106 custe na faixa de US$10 a 15 milhões por unidade, possivelmente menos dependendo do pacote (a aquisição paquistanesa incluiu vários radares e outros equipamentos). Essa faixa se baseia no fato de radares comparáveis (como o Thales Ground Master 200 de ~250 km) custarem cerca de US$20 milhões – a China tende a oferecer ~20-30% mais barato. Por exemplo, substituindo três modelos de radar (45 km, 60 km e 90 km) por um HGR-106 de 210 km, o Paquistão obteve economia de escala. O custo operacional também é menor do que radares de longo alcance fixos (menor consumo e equipe reduzida). Em termos de value for money, clientes destacam a alta relação custo-eficácia – o Global Times (mídia chinesa) já ressaltou que lasers e radares chineses têm “alta razão de custo-efetividade” nas defesas modernas. Isso aplica-se ao HGR-106: ele entrega capacidade 3D de médio alcance por um custo acessível, comparativamente. Para efeito de comparação, um radar russo Nebo-SVU (VHF/UHF 3D móvel, 350 km) pode custar dezenas de milhões e focado em furtivos; o HGR-106, menos capaz em alcance, foca cenário tático e é muito mais acessível, apto a países que não podem bancar os caríssimos sistemas ocidentais de última geração mas ainda assim precisam cobrir bem seu espaço aéreo contra ameaças modernas.

Conclusão: Os sistemas antiaéreos da CSGC abordados – LD-3000, Type 625E, CS/SA5, laser veicular anti-drone, radares CS/RT3, CS/RT1 e HGR-106 – ilustram a estratégia chinesa de desenvolver uma defesa aérea terrestre em camadas completas, mesclando armas de alta cadência, mísseis de curto alcance e sensores avançados. Tecnicamente, oferecem especificações robustas: canhões Gatling de alta cadência (25–30 mm) com alcance de 2–3 km, mísseis de 6–10 km complementares, lasers capazes de engajar drones até ~2 km, e radares móveis cobrindo desde poucos quilômetros até 200 km de alcance.

Integrados juntos, esses elementos criam uma rede densa de negação aérea, desde a interceptação eletrônica suave de drones até a destruição física de mísseis de cruzeiro a baixa altitude. Operacionalmente, eles cobrem alvos que vão de munições de morteiro a caças supersônicos, protegendo tanto posições fixas quanto tropas em movimento. No mercado internacional, a China se posiciona de forma competitiva, frequentemente subcotando equivalentes ocidentais e russos em preço, sem abrir mão de tecnologia moderna (como radares AESA e lasers de fibra óptica). Países que buscam fortalecer sua defesa aérea de ponto e de baixa camada encontram nesses produtos chineses uma alternativa atrativa – evidenciada por adoções no Sul da Ásia e Oriente Médio – especialmente frente às novas ameaças de drones e saturação de mísseis de curto alcance nos campos de batalha contemporâneos.

Todas essas soluções confirmam a tendência atual de defesa aérea de múltiplos domínios, onde canhões, mísseis, lasers e radares atuam coordenadamente. A CSGC e outras empresas chinesas demonstram capacidade de entregar sistemas completos ou módulos integráveis conforme a necessidade do cliente, alinhados às demandas modernas de reação rápida, mobilidade e custo-efetividade.

FONTES:

  1. Army Recognition – China introduces its LD-3000 Close-In Weapon Station similar to US C-RAM Centurion Phalanx (19 Nov 2022) (China introduces its LD-3000 Close-In Weapon Station similar to US C-RAM Centurion Phalanx) (China introduces its LD-3000 Close-In Weapon Station similar to US C-RAM Centurion Phalanx).
  2. Army Recognition – China tests Type 625E short-range air defense system to challenge Russian Pantsir systems (3 Jun 2024) (China tests Type 625E short-range air defense system to challenge Russian Pantsir systems) (China tests Type 625E short-range air defense system to challenge Russian Pantsir systems).
  3. Army Recognition – China army receives new CS/SA5 SPAAG gun/missiles air defense vehicles (Abr 2023) (China army receives new CS/SA5 SPAAG gun/missiles air defense vehicles) (China army receives new CS/SA5 SPAAG gun/missiles air defense vehicles).
  4. The War ZoneThis Is China’s Beastly New Air Defense Vehicle (Nov 2022) (This Is China’s Beastly New Air Defense Vehicle) (contexto sobre CS/SA5 vs Type 625E).
  5. Warrior Maven – China Unveils New Counter Drone Laser Weapon (Mar 2025) (China Unveils New Counter Drone Laser Weapon – Warrior Maven) (China Unveils New Counter Drone Laser Weapon – Warrior Maven).
  6. The War Zone – Chinese Laser Anti-Drone System Spotted In Iran (Oct 2024) (Chinese Laser Anti-Drone System Spotted In Iran).
  7. Photonics Online – China Unveils Anti-Drone Laser System (Nov 2014) (China Unveils Anti-Drone Laser System).
  8. Army Recognition – DSA 2024: Poly showcases Silent Hunter laser defense system (May 2024) (DSA 2024: Chinese company Poly Technologies showcases Silent Hunter laser defense system) (DSA 2024: Chinese company Poly Technologies showcases Silent Hunter laser defense system).
  9. Garuda Militer (Jane’s) – Land systems front and centre at Zhuhai 2014 (Garuda Militer: [World Article] Land systems front and centre at Zhuhai) (dados do HGR-106).
  10. Trishul Trident – Updates on Pakistan’s Air Defence Artillery Modernisation (Mar 2017) (TRISHUL: Updates On Pakistan’s Air-Defence Artillery Force Modernisation Efforts ) (TRISHUL: Updates On Pakistan’s Air-Defence Artillery Force Modernisation Efforts ).
  11. SinoDefence Forum – HQ-22 questions (Aug 2021) – discussão de radares (CS/RT3 mencionado) (HQ-22 questions | Sino Defence Forum – China Military Forum).
  12. Wikipedia – HQ-11 (consulta para info de HQ-6A e HQ-11 integrando LD-3000) (HQ-11 – Wikipedia).
  13. Wikipedia – Silent Hunter (laser weapon) (Silent Hunter (laser weapon) – Wikipedia) (Silent Hunter (laser weapon) – Wikipedia).
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Camargoer.
Camargoer.
3 horas atrás

Este é um Monstro, mas parece feito com peça de lego. que doidera

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
3 horas atrás

Aforma da cabine do motorista + essa camuflagem pixelada dá essa impressão mesmo.

Heinz
Heinz
Responder para  Camargoer.
3 horas atrás

sistema muito interessante, gostaria que o Brasil adquirisse? sim!
Há outras opções interessantes? sim! o Aselsan da Turquia apresenta sistema de defesa antiaérea Gürz na WDS 2024
poderiamos colocar no chassi tatra.
Os chineses possuem vários sistemas de médio e curto alcance, mas e de longo alcance eles possuem algum sistema próprio ou ainda dependem do S400 russo?

Destro
Destro
Responder para  Heinz
20 minutos atrás

Turquia faz parte da Otan, tem mais chances de cair nas graças de generais do Br
General br ainda torce nariz para China
Paga mais caro por equipamento usado europeu/EUA mas fecha a cara para jóias orientais

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

Meu filho acabou de entrar no meu escritório e pediu para comprar esse Lego para ele. Falei que não era Lego e ele não acreditou, achou que eu que não quero comprar rsrs.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Oliveira
2 horas atrás

Compra na volta

Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Responder para  Camargoer.
46 minutos atrás

Robusto hein…, os chineses não estão de brincadeira…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
3 horas atrás

Inveja…apenas inveja…

Mauro Oliveira
Mauro Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
3 horas atrás

Aqui no Brasil só se for Made in USA (via FMS) e ou OTAN ocidental.

E assim as FAs seguem o que são…

Heinz
Heinz
Responder para  Mauro Oliveira
3 horas atrás

Cara eu defendo sim uma maior colaboração brasileira com os chineses no âmbito militar, eles tem equipamentos interessantes. Mas a questão é, seja ocidental ou oriental, não há dinheiro o suficiente no orçamento para aquisição. Porque se comprássemos equipamentos ocidentais mas em quantidade e qualidade, há inúmeros sistemas. Os turcos mesmo, tem muitos equipamentos tops que poderiam ser comprados pelo brasil num acordo de país para país.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Mauro Oliveira
2 horas atrás

Verdade.. acho que são 4 grandes grupos.. 1) material EUA, 2) Material europeu (Otan), 3) Chinês e 4) Russo…

as forças armadas brasileiras tradicionalmente usam material europeu., de vez em quando alguma coisa dos EUA, como foram os 12 blackhawk para o EB e aquelas pontes desmontáveis… e teve aquele obuseiso 155 mm de segunda mão… creio que os fuzileiros compraram uma viaturas fabricadas novas nos EUA.. e agora os misseis anti-tanque novos..,

submarinos, corvetgas, caças, Meteor.. Irs-T, gepardo., leopard.. Guarani e Guaicoru da Iveco.., A140, G40, NPaOc Amazonas.. Caracal.. e teve até os Mirage2000 usados.. tudo europeu

os novos torpedos são franceses e as armas s sensores das FCT são da europa

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Mauro Oliveira
2 horas atrás

Se comprar material de guerra americano. Vai poder ser usado apenas contra inimigos americanos. Tem que buscar a independência. O Brasil tem economia suficiente para produzir grande parte do material de guerra que precisa.
Tem que decidir fazer e fazer. Pais grande tem que produzir o seu material de defesa.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Antonio Palhares
2 horas atrás

Eu defendo isso.. eventualmente pode ficar mais caro ou ter um desempenho limitado… mas tem que começar assim

PACRF
PACRF
Responder para  Antonio Palhares
2 horas atrás

Além disso, há o fato de que os EUA não fazem transferência de tecnologia para ninguém. Acho que nem para o Reino Unido. Só venda de prateleira e, quase sempre, com restrições de uso.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  PACRF
49 minutos atrás

Outra coisa. Não dá para fazer grandes estoques de armas importadas na hora necessidade.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Antonio Palhares
44 minutos atrás

Na hora da necessidade. Quis dizer

Hamom
Hamom
Responder para  Willber Rodrigues
57 minutos atrás

Faminto e só podendo babar olhando para um banquete na vitrine…↓comment image

PACRF
PACRF
3 horas atrás

Que portfólio de alternativas. No entanto, focado na defesa antiaérea de curto é medio alcances. Será uma tendência? Se considerarmos o cenário da guerra na Ucrânia, a resposta é sim. Parece que o objetivo não é mais abater aeronaves em altas altitudes e sim os mísseis e outros artefatos disparados por elas, além de drones, mísseis de cruzeiro e hipersônicos, ou seja, neutralizar os efeitos e não as causas.

Última edição 3 horas atrás por PACRF
FERNANDO
FERNANDO
3 horas atrás

Acho diferente.
Muito diferente pra o EB
Não tem integração com o sistema OTAN.
Não serve!

PACRF
PACRF
Responder para  FERNANDO
2 horas atrás

OTAN está caminhando para se tornar uma abstração, ou seja, assunto para os livros de história.

PHABLO GOMES SANTOS
PHABLO GOMES SANTOS
3 horas atrás

Bom dia a todos , se o Brasil levasse a sua defesa a sério , com pragmatismo e resiliência , a China , Índia , Israel , Coréia do Sul e Turquia, tem ótimos produtos , para exportação , alguns sistemas de defesa anti-aérea em camadas , integrados ao Link-BR 2 , e com sistema aberto para o Brasil personalizar de acordo com as necessidades , das forças armadas , em um eco sistema em que o Brasil pudesse integrar mais tecnologias da Base industrial de defesa , algumas compras de partileira , sem TOT para não gastar rios de dinheiro , mais com compensação OFF- SETT , na qual permitisse nacionalizar alguns componentes críticos , e assim ter uma certa autônomia na cadeia de suporte logístico sem depender dos países vendedores , já se séria uma grande vitória , poderíamos ter uma defesa anti-aérea decente , mais as forças armadas criam grupos de estudos , que não chegam a lugar algum , e a defesa não é prioridade no Brasil.

José 001
José 001
3 horas atrás

A torre do CS/SA 5 ficaria perfeita no chassi do Cascavel.

Kkkk

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
2 horas atrás

Se bater no liquidificador o radar Saber com o Astros, será que o resultado final não seria algo parecido? rsrsrs
Brincadeira à parte, creio que nós temos a tecnologia necessária para desenvolver equipamento semelhante, pelo menos no que se refere aos mísseis. Quanto ao CIWS, já não sei. Mas falta a tal da vontade…

Última edição 2 horas atrás por Comte. Nogueira
Bardini
Bardini
2 horas atrás

Propaganda fraquinha…
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Na prática, nada do que tem aí, nos interessa.
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1: O C-RAM mostrado, é simplesmente um sistema ultrapassado perante as atuais ameaças e ineficiênte contra o “A” e o “M”, dada a munição empregada. Nós poderíamos adquirir, via EDGE/SIATT + Rheinmetall, algo muito superior. Caberia colocar dinheiro na questão, mas C-RAM não é o foco dos planejamentos que estão sendo executados.
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2: O sistema de defesa de defesa aérea de baixa altitude móvel, já está em estágio de desenvolvimento com participação local, para equipar o Guarani 6×6 e será adquirido nos próximos anos.
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3: Ver ponto 2… E se canhão for a questão, nós temos temos capacidade local de desenvoler um sistema próprio. Basta colocar dinheiro em um projeto para empregar a TORC 30, com seu canhão superior ao que foi apresentado.
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4: Investir em laser de baixa potência é a mesma coisa que rasgar o dinheiro que poderia ser empregado em sistemas de Guerra Eletrônica que são tão necessários em nossas unidades.
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5: SABER M200 Vigilante, M200 Multi-Mission…
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6: Radar contra bateria está em desenvolvimento na Embraer…
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7: Via Omnisys a FAB vem implantando e ampliando a capacidade de cobertura do território nacional com sistemas que são superiores e que tem emprego dual. E em termos de mobilidade, já foi definida a compra do moderno Ground Master 200.

Última edição 2 horas atrás por Bardini
Scudafax
Scudafax
Responder para  Bardini
1 hora atrás

E assim caminha o país que compra tudo e não produz nada.

E ainda deixa empresas estratégicas de defesa serem adquiridas por capital estrangeiro e ligado a governos estrangeiros, sem qualquer proteção de legislação e sem nem consciência disto pela alta cúpula civil e militar.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)
Cristiano Salles (Taubaté-SP)
32 minutos atrás

Também concordo que as forças armadas brasileiras, teriam que ter um maior intercâmbio com a Turquia e Índia…

E…, comprar materiais: Turcos e Indus…

Ter mais intercâmbio em manobras militares e troca nas compras de materiais militares e desenvolvimento conjunto de equipamentos…

Sair um pouco do eixo que estamos acostumados a comprar…

Se não fosse o Iraque nos dar chance em conhecer os equipamentos brasileiros na época da Engesa não teríamos a moral que tínhamos nos anos 80 x 90 em equipamentos bélicos…

Abraço a todos…