Plano de Desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm do Exército Brasileiro

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Data: 17 de Outubro de 2024 Fonte: Portaria COLOG/C Ex Nº 253, de 21 de fevereiro de 2025. NUP/NUD: 64447.005755/2025-09 – Plano de Desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm (EB40-P-20.005), 1ª Edição, 2025.

Resumo Executivo:

Este documento é um plano formal do Exército Brasileiro detalhando o processo de desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm. O plano, aprovado pela Portaria COLOG/C Ex Nº 253, define as responsabilidades, procedimentos e destinações do sistema desativado, que inclui canhões BOFORS 40mm L70 e Equipamentos de Direção de Tiro (EDT) FILA. O objetivo principal é regular as atividades e responsabilidades pela execução do processo de desfazimento, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Estado-Maior do Exército (EME). Parte do material será destinada para acervos históricos, enquanto outra parte será alienada por venda após a devida inutilização.

Temas Principais e Ideias Chave:

  • Desativação Formal: O documento estabelece um processo formal e regulamentado para a desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm. A desativação foi autorizada pela Portaria EME/C Ex nº 994, de 17 de março de 2023, devido à obsolescência e restrições de manutenção do sistema.
  • “Regular as atividades e responsabilidades pela execução do processo de desfazimento do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm, desativado por meio da Portaria – EME/C Ex nº 994, de 17 de março de 2023, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Estado-Maior do Exército (EME).”
  • Destinação Mista: O plano define duas principais formas de destinação para o sistema desativado:
  • Acervo Histórico: Uma parte dos canhões e equipamentos será transferida para compor acervos históricos de diversas organizações militares e museus, tanto no Rio de Janeiro quanto em outros estados.
  • Alienação por Venda: Os Equipamentos de Direção de Tiro (EDT) remanescentes serão alienados por venda após a inutilização total, processo a ser realizado pelo Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA).
  • Responsabilidades Definidas: O documento atribui responsabilidades específicas a diversas organizações do Exército Brasileiro para a execução do plano, incluindo o Comando Logístico (COLOG), o Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cmdo DAAe Ex), Comandos Militares de Área (C Mil A), Regiões Militares (RM), Grupamentos Logísticos (Gpt Log), o Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA), e as OM detentoras do SMEM.
  • “Responsabilidade pela execução: 1) Comando Logístico (COLOG) – Chefia de Material (C Mat). 2) Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cmdo DAAe Ex). 3) Comandos Militares de Área (C Mil A). 4) Regiões Militares (RM)/Grupamentos Logísticos (Gpt Log). 5) Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA). 6) OM detentoras do SMEM.”
  • Procedimentos Administrativos: O plano detalha os procedimentos administrativos necessários para a descarga do material, incluindo a elaboração de pareceres técnicos (PT), Termos de Exame e Averiguação de Material (TEAM) e Termos de Recebimento e Exame do Material (TREM). É enfatizada a importância do correto preenchimento das informações, especialmente o Número de Série, para evitar problemas administrativos.
  • Aproveitamento de Componentes: Os componentes dos Equipamentos de Direção de Tiro FILA serão recolhidos ao Centro de Logística de Mísseis e Foguetes do Cmdo Art Ex para serem utilizados como suprimento de 2ª classe nos radares do Sistema ASTROS.
  • Aspectos Financeiros e Logísticos: O documento aborda questões relacionadas à reclassificação contábil dos bens, o transporte dos equipamentos (que pode ser feito pelo Estabelecimento Central de Transporte ou por meios próprios das OM), e a utilização de créditos orçamentários.
  • Conformidade Legal e Ambiental: O plano garante a conformidade com diversas leis e regulamentos, incluindo o Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), a Política Nacional de Resíduos Sólidos e outras legislações ambientais relevantes.

Principais Fatos e Dados:

  • O sistema BOFORS-FILA 40 mm foi adquirido na década de 1980 e recebido pelas OM Antiaérea do Exército Brasileiro em 1986.
  • Serão destinados 26 canhões BOFORS 40 mm L70 e 13 Equipamentos de Direção de Tiro FILA.
  • 26 Canhões BOFORS 40 mm L70 serão destinados a acervo histórico.
  • 9 Equipamentos de Direção de Tiro FILA serão alienados por venda, mediante inutilização total realizada pelo BMSA.
  • O Anexo A detalha a destinação específica de cada canhão e equipamento, incluindo a localização atual e o número de série.

Implicações:

  • Operacional: A desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm reflete a modernização das capacidades de defesa antiaérea do Exército Brasileiro e a necessidade de substituir sistemas obsoletos por tecnologias mais avançadas.
  • Logística: O plano garante a gestão eficiente e transparente do processo de desativação, minimizando o impacto ambiental e maximizando o reaproveitamento de componentes.
  • Histórica e Cultural: A destinação de parte do sistema para acervos históricos preserva a memória e a história militar do Exército Brasileiro.

Próximos Passos:

  • As organizações militares designadas devem iniciar os procedimentos administrativos de descarga do material, conforme o Regulamento de Administração do Exército (RAE).
  • O BMSA deve providenciar a inutilização total dos Equipamentos de Direção de Tiro FILA a serem alienados por venda.
  • A Chefia de Material/COLOG deve coordenar e supervisionar todas as atividades, garantindo o cumprimento do plano.

Anexos:

  • ANEXO A – PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO SISTEMA DE DEFESA ANTIAÉREA BOFORS – FILA 40 mm.
  • ANEXO B – QUADRO RESUMO DA DESTINAÇÃO DO SISTEMA DE DEFESA ANTIAÉREA BOFORS – FILA 40 mm.
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Fábio CDC
Fábio CDC
1 mês atrás

Sintetizando nossa capacidade antiaérea em apenas 1 frase:

– A Defesa Antiaérea Brasileira é como um sanduíche natural: Coisa nenhuma com nada dentro.

Heinz
Heinz
1 mês atrás

Ficaremos somente que com Iglas, rbs 70 e guepards para defesa AA, não que o bofors seja muita coisa.
Mas a defesa AA do Brasil é quase inexistente, enquanto a Venezuela, um país falido tem meios muito mais capazes e uma defesa AA em camadas minimamente eficiente.
Até quando tratamos nossa defesa como uma não prioridade? Governantes, acordem, povo acorde! Elejam políticos nacionalistas!
Um bom sistema para substituir o bofors é o sistema de defesa aérea Gürz da Turquia, eles têm muita coisa boa por lá.
https://www.planobrazil.com/2024/02/06/aselsan-da-turquia-apresenta-sistema-de-defesa-antiaerea-gurz-na-wds-2024/

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Se o EB tiver uma lista de 50 prioridades, a aquisição de sistemas AA aparecerá em 90° lugar na lista.
O que não falta na história são exemplos aonde alguém ter sistemas AA deu “dor de cabeça” no inimigo, e o EB chega em 2025 do séc. XXI tendo aoenas “meia-dúzia” de IGLA, RBS e Guepard, al3m de suas .50.
Nada de médio ou longo alcance. Nada. Coisa que os soviéticos já tinham nos anos 60.

José Gregório
José Gregório
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Sistema AAe de médio e longo pra quê? As FFAA só servem para atacar o próprio povo, não durariam 24h numa guerra moderna, veja a Ucrânia, os russos perdem centenas de veículos blindados todos os dias, é quase inimaginável, mas estão sempre atacando, o Brasil contando com uns 30 jipes modernos, 10 M-60 e 2 centauros durariam quanto tempo?

Thunder
Thunder
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Concordo! A Turquia tem muito a oferecer e o melhor é com a possibilidade de participação da indústria nacional e a nacionalização de itens.

Eduardo
Eduardo
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Se tivessem dado um pouquinho de atenção para a Avibrás, hoje, o projeto do Astros AA poderia estar ganhado forma com baterias já estando em fase de testes pelo EB.

Mas… bem… melhor comprar equipamentos de segunda ou terceira mão do ocidente do que investir na indústria nacional de defesa, tendo em vista que projetos nacionais demandam visitas e vistorias, e o oficialato não está disposto a ficar saindo da caserna tanto assim. Uma ou duas vezes no ano em viagens internacionais com tudo pago no máximo. Eles trabalham muito, sabe…

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
Responder para  Eduardo
1 mês atrás

Muda o disco, esquece a AVIBRAS.

Carlos
Carlos
Responder para  Leonardo Cardeal
1 mês atrás

Isso que o pessoal na caserna e no governo devem dizer para si mesmos quando veem algo a respeito da mesma e o abandono que promovem.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Carlos
1 mês atrás

Abandono do que?
Por mais de década a empresa recebeu contratos de Estado, e não apenas via MD.
Mesmo com dificuldades técnicas, falhas de processo interno, descumprimento de prazos e mais um monte de questões, quase sempre existiu contratos milionários ativos.
Esse papo de que a empresa foi abandonada não cola.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
Carlos
Carlos
Responder para  MMerlin
1 mês atrás

Poderia passar suas fontes, por favor. Estou procurando a respeito e não estou encontrando.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Carlos
30 dias atrás

Fontes do que? Contratos?
Você encontra essas informações nos sites de cada órgão que compõem o governo.

Carlos
Carlos
Responder para  MMerlin
29 dias atrás

Aguardando as fontes…

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Eduardo
1 mês atrás

A Avibrás faliu pela ganância de alguns.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Gostei desse sistema, um sistema misto composto por míssil antiaéreo e canhão…lembra um pouco o Pantsir….um dos problemas que vejo na defesa antiaérea de instalações sensíveis é mobilidade, em situações de um conflito esses locais se tornam alvos prioritários que precisam ser defendidos no menor tempo possível, como não podemos se dar ao luxo de espalhar baterias antiaéreas pelo país todo, esse sistema precisa ter mobilidade suficiente para ser deslocado via KC-390 (um dos motivos que o Brasil voltou atrás com o Pantsir)…ainda acredito que o Guarani antiaéreo seria a melhor solução a baixa altura.

PACRF
PACRF
Responder para  Heinz
1 mês atrás

É provável que a Venezuela seja um país “falido” justamente por investir muito mais em armamentos caros ao invés de investir em saúde, educação e infraestrutura, por exemplo. Aliás, é necessário lembrar que o Maduro, assim como seu mentor Chaves, só se sustenta e só se sustentou no poder, por cooptarem os militares de suas forças armadas. Seja pela aquisição de armamentos caros, seja por meio de mordomias, benesses salariais e de outras naturezas. Isso não significa apoio ao estado de obsolescência dos meios de nossas forças armadas, particularmente na defesa anti-aérea, tema dessa reportagem.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  PACRF
1 mês atrás

É falido pela ideologia que o governador adota.

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Heinz
1 mês atrás

Não fazemos direito nem na doutrina de curto alcance do próprio exército!
1-Mandpads para defesa da infantaria, contra helicópteros,ok
2-Guepard para a defesa de colunas blindadas ou logísticas contra ataques de helicópteros e drones, ok.
Agora o quê protegeria um depósito de munições, um centro de comando ou uma fábrica de um ataque de drones? Nada.
Se tivéssemos optado pela dupla russa, ingla-s e pantsir cobriremos os 3 objetivos de curto alcance.
Mas não, não planejamos isso
1-Ingla-s para defender a infantaria do ataque de helicópteros, principalmente na selva.
2-pantsir para defender colunas blindadas ou logísticas do ataque de helicópteros.
3- pantsir para defender pontos estratégicos, depósitos de munições, centros de comando e até bases aéreas.
Mas ….

José Gregório
José Gregório
Responder para  Heinz
30 dias atrás

Nunca tivemos necessidade de um sistema AAe de Área porque nossas FFAA sempre foram voltadas para atacar o próprio povo, não estão preparadas pra guerra. Numa guerra de verdade como a da Ucrânia, o Brasil não duraria 24h, perderia todos os veículos e aeronaves em poucas horas, só restando paus e pedras.

Macgaren
Macgaren
1 mês atrás

Um lenda.

Gostaria que continuasse por mais uns 20 anos pelo menos.

J.Neto
J.Neto
Responder para  Macgaren
1 mês atrás

Realmente uma lenda…fica na imaginação…

groosp
groosp
1 mês atrás

Poderiam mandar todos para um museu em Kyiv juntos com os Guepard. Devem funcionar bem contra os Shaheed 136 e K-55.

José 001
José 001
1 mês atrás

Opções para substituir não faltam.

Vontade para isso é outro assunto.

Wagner
Wagner
1 mês atrás

Eu achava que já estava desativado,

Wilson
Wilson
Responder para  Wagner
1 mês atrás

inoperante é diferente de desativado.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 mês atrás

Eu não critico o sistema, se essas metralhadoras fossem automatizadas por guiagem de radar, mesmo o M60 já ajadava bastante em defesa contra morteitos, drones e etc

Bardini
Bardini
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

Primeiro que não são metralhadoras. São canhões…
.
Segundo, que o SABER M60 não é um radar diretor de tiro, função essa, que era exercita pelo EDT FILA. Aquela “coisa redonda”, montada sobre a “coisa quadrada com rodinha”, é um radar diretor de tiro. O SABER M60 serviria para “saber” se existe algo voando dentro de uma área defendida. “Sabido” que existe algo ali, apontam o radar diretor de tiro para o local, para travar no alvo e obter uma solução de tiro precisa para orientar os canhões. Só que não precisam de um SABER M60, dado que aquela “coisa que parece um paralama de fusca” é um outro radar, que cumpriria a função descrita para o SABER M60 anteriormente.
.
Terceiro, que o SABER M60 não se presta a função de detectar dronezinho, muito menos, morteiros. Ele é basicamente cego, contra o perfil destas ameaças. Este radar se presta a detectar três meios, em específico: caças, aeronaves de transporte e helicópteros.
.
Quarto que o sistema que engloba o canhão 40 mm não tinha capacidade de operar como um sistema C-RAM. Para atuar como C-UAS, depende do UAS.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Bardini
1 mês atrás

Engano meu então, achava que o M60 tinha a capacidade de Diretor de Tiro, achava que era na Banda X, fui pesquisar agora vi que é L, o interessante é que a EMBRAER e o EB sempre colocaram em seus textos que ele seria de defesa aérea.
https://embraer.com/br/pt/noticias?slug=1207100-embraer-entrega-nova-geracao-de-radares-saber-m60-ao-exercito-brasileiro#:~:text=O%20SABER%20M60%20%C3%A9%20um%20radar%20de%20busca%20que%20integra,instala%C3%A7%C3%B5es%20governamentais%20e%20infraestruturas%20estrat%C3%A9gicas.
Pq não tem capacidade de operar no modo C-RAM? com um radar apropriado tipo o Giraffe 1X seria possível? que eu saiba a EMGEPROM faz a munição de 40mm com espoleta de procimidade, L70

Bardini
Bardini
Responder para  Carlos Campos
1 mês atrás

O SABER M60 é destinado a defesa aérea, sendo que dezenas de radares foram adquiridos para esta função.
.
O SABER M60 é empregado para identificar ameaças aéreas em uma área determinada a ser defendida. É um radar que fornece o alerta. Após identificada a ameaça, confirmado pelo IFF, as coordenadas são repassadas para os operadores de um MANPADS posicionado no terreno, via rádio e é realizado o engajamento com os meios do sistema. É justamente por isto que existem três integrantes nas fotos com nossos MANPADS: um com o rádio, um apontando a direção do alvo e o outro operando o lançador.
.
O SABER M60 não consegue enxergar todas as ameaças citadas, para ser operado em um sistema C-RAM, muito menos tem capacidade de fornecer dados precissos o suficiente para orientar armamento de tubo.
.
O Giraffe 1X poderia ser empregado em sistemas C-RAM, pois é capaz de enxergar estas ameaças. Só que ele serviria para fornecer o alerta, não para direcionamento do tiro do armamento de tubo. Para isto, outro sensor seria necessário.
.
As munições nunca foram um problema.

Última edição 1 mês atrás por Bardini
MMerlin
MMerlin
Responder para  Bardini
1 mês atrás

Giraffe 1X.
Guarani na versão VBC AAe.
O conjunto da dupla.

comment image

E podem, inclusive, serem empregados com os Guaicurus.

Última edição 1 mês atrás por MMerlin
Henrique A
Henrique A
1 mês atrás

Dizem que serão completamente inutilizados mas ainda serão vendidos; quem irá comprar um trambolho sem funcionamento? Só por “boniteza”?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Henrique A
1 mês atrás

Algum Milionário que gosta do assunto militar

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Henrique A
1 mês atrás

Ferro velho? Deu para entender no texto que os radares serão reaproveitados para os ASTROS. O que venderão é basicamente aço e um monte de eletrônica obsoleta que só servirão para reciclagem

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

“Operacional: A desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm reflete a modernização das capacidades de defesa antiaérea do Exército Brasileiro e a necessidade de substituir sistemas obsoletos por tecnologias mais avançadas.”

Teve alguma compra recente de MANPAD’s pelo EB, e eu não tô sabendo, ou o EB desativou esses BOFOR’s sem algo pra “colocar no lugar”?

Bem, considerando-se que esses sistemas já tinham utilidade questionável a anos, não é como se fosse uma enorme perca pro EB…

Felipe
Felipe
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Pois é sempre fiz esta pergunta.

Desativaram os Bofors L60 e os Oerlikon GDF001 , o que entrou no lugar ???

Hoje temos 6 grupos antiaéreos e 5 baterias antiaéreas orgânicas, mais 2 autopropulsadas. Quanto as quantidades de meios:

25 RBS70 Mk.2
?? RBS70 NG
56 IGLA 9k 38
24 IGLA S
34 Gepard 1A2

Rafael Costa
Rafael Costa
1 mês atrás

Já não temos nada e vamos perder os Bofors, é brincadeira. Seriedade com a defesa desse país passa longe, dentro e fora da caserna.

Saudações.

Natan
Natan
1 mês atrás

Compra umas 30 HILUX blindada e coloca esses canhões pra apoio de infantaria

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
Responder para  Natan
1 mês atrás

Mas a Hilux ainda tomba ou já sanaram esse problema?

André Macedo
André Macedo
Responder para  Leonardo Cardeal
1 mês atrás

Pelo que eu vi resolveram esse problema de sambar, mas foi no máximo uns dois anos atrás

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

Tenso

MMerlin
MMerlin
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

Ainda da bug.
Coisa de projeto somado à motoristas que querem tratar e dirigir o veículo da forma que não se deve na velocidade que não foi preparado.

ln(0)
ln(0)
1 mês atrás

Será que não era possível integrar o M60 e utilizar para antidrones?

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  ln(0)
1 mês atrás

Não

Marcos Firmino
Marcos Firmino
1 mês atrás

Teoricamente serão substituídos pelos Guarani AAe (https://www.sgex.eb.mil.br/sg8/006_outras_publicacoes/01_diretrizes/04_estado-maior_do_exercito/port_n_944_eme_12jan2023.html). De acordo com as diretrizes do exército 49 unidades de tiro e 13 de alerta/controle, agora vai saber quando ficará pronto o protótipo para iniciar testes.

Nativo
Nativo
Responder para  Marcos Firmino
1 mês atrás

Ess documento e de 2006 no início do projeto Guarani e variante anti aérea nada, então como se ter a mínima segurança, que o teremos justamente agora, aliás obviamente não teremos, ficando ainda maís fracos em defesa antiaérea.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Marcos Firmino
1 mês atrás

Se as outras versões do Guaraní, como porta-morteiro ou de engenharia, ainda não saíram do papel ou só agora começam a ser criadas, imagine essa versão AA do Guaraní…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Se for colocar um lançador duplo de RBS-70NG no Guarani lançador e um Radar Giraffe no Diretor (ou algum similar), é um projeto que pode ser concluído rapidamente, pois unidades “peladas” do Guarani há de sobra e não demanda grande quantidade de horas de engenharia.

O que precisa ver é se é uma prioridade do EB. Às vezes é prioridade apenas de nós, foristas entusiastas, e o EB não tem pressa alguma em obter essas viaturas, preferindo investir no Cascavel NG ou em Guaranis Posto de Comando e Ambulância.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

“O que precisa ver é se é uma prioridade do EB.”

O fato de termos chegado em 2025, do séc. XXI depois de Cristo sem nenhuma defesa AA de médio alcance ( e nem vou falar a de longo alcance… ) mostra muito bem o quanto isso é prioridade pro EB…

RDX
RDX
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Já existe a versão Guarani com RBS-70NG

comment image

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  RDX
1 mês atrás

Já existe? Isso tá com cara de conceito para apresentar em feira. Se bobear nem protótipo tem ainda.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  RDX
1 mês atrás

Não, não existe.
Existem maquete o mockup, mas essa versão MESMO estando pronta e sendo implementada, não.

Renan
Renan
1 mês atrás

Nosso exército brasileiro é ridículo em capacidade bélica

Ravengar
Ravengar
1 mês atrás

Se houvesse um mínimo de interesse por parte do EB,esse sistema,bem como os canhões oerlikon GDF 001, poderiam ser substituídos pelo sistema Type 625e chinês.

Este sistema iria prover proteção a bases militares/ áereas contra Drones e mísseis de cruzeiro a baixa altitude.

https://x.com/OedoSoldier/status/1592131815300825088?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1592131815300825088%7Ctwgr%5Ee2efddb6634cc9d67a2d064307adacdeda934542%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fthis-is-chinas-beastly-new-chinese-air-defense-vehicle

Última edição 1 mês atrás por Ravengar
Bernardo Santos
Bernardo Santos
Responder para  Ravengar
1 mês atrás

É um bom sistema, mas o EB não adiquiri material chinês. Na doutrina das forças armadas os equipamentos devem ser adiquiridos do Ocidente. Eu discordo, acho que deveríamos avaliar materiais chineses se eles nos desse plena liberdade de operação e prestasse um bom apoio logístico.

Sulamericano
Sulamericano
1 mês atrás

Longe de mim querer defender a administração da Avibrás. O estado atual de lamúrias da empresa já diz tudo o que precisamos saber sobre a capacidade deles de gestão.

Entretanto, o principal e praticamente único cliente a Avibrás (o EB) também não é flor que se cheire.

Botar grana do próprio bolso pra desenvolver um produto militar pro EB contando que ele vai fazer futuras encomendas é uma receita pro fracasso total do empreendimento e da empresa.
O Osório tá aí pra servir de lembrança.
A própria Avibrás tem o Tupã como exemplo.

O Brasil é um anão estratégico!

Última edição 1 mês atrás por Sulamericano
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Sulamericano
1 mês atrás

“Entretanto, o principal e praticamente único cliente a Avibrás (o EB) também não é flor que se cheire.”

O que só reforça a incompetência e cegueira da diretoria da Avibrás.
Que diabo de empresa sobrevive com praticamente UM produto, cujo praticamente Único comprador é uma instituição com amplo histórico em atraso de pagamento ou em tesourar n° de pedidos?
Imagine a Embraer contando com apenas um produto, e tendo apenas a FAB como cliente…seria uma FADeA piorada.

Felipe Mendes
Felipe Mendes
1 mês atrás

Artilharia antiaérea deveria ser a prioridade número um do EB.

Carvalho2008
Carvalho2008
1 mês atrás

Uai…em tempo de drones…ele nao teria serventia nao??

André Macedo
André Macedo
Responder para  Carvalho2008
1 mês atrás

Acho que seria bem ineficiente, isso se o radar conseguir enxergar o drone. O Igla-S deve cumprir bem essa função.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Eu sei que o todo o sistema de artilharia antiaérea brasileira foi redefinido (doutrina nas 3 forças)…por parte da FAB os radares foram modernizados, IFF, Datalink, E-99 modernizado, etc…
Por parte do EB foram comprados aqueles marruás com cases de central de operações antiaéreas, algumas baterias RBS-70 e radares Saber…mas ainda fico com pé atras se isso foi feito da melhor maneira para todos, por isso tenho uma linha de pensamento contrario do que vem acontecendo, segue:
Minha opinião controversa quanto a isso pois venho acreditando que o melhor sistema defensivo ainda seria a adoção de sistemas em camadas (alta, média e baixa altura) baseado em comando único, ou seja, tenho em mente que separar responsabilidades não é uma solução viável, tenho até um bordão para isso “cachorro com 2 donos costuma passar fome”…rs
O exercito ficaria somente com defesa antiaérea de baixa altura (móvel/de tropa) e a fab responsável pelas defesas de instalações sensíveis, já que detém grande capacidade de deslocamento rápido via KC-390. Exemplo: em caso de conflito, desloca baterias antiaéreas (média e baixa altura) da FAB junto com tropas leves (poderia ser infantaria aeronáutica).
O Exercito não precisa desfazer de seus grandes grupos antiaéreos, estes passariam suas baterias para o comando das brigadas que na maioria sofre da falta de uma bateria antiaérea nativa….Lembrando que tudo isso é uma opinião minha.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Eu também penso em algo assim, já que o mindef é inoperante e cada força tem seu próprio planejamento melhor que cada força controle um “domínio” para não haver lacunas.

O EB e CFN cuidam da sua autodefesa (SHORAD) e a FAB cuida da defesa aérea, tanto com meios aéreos quanto com meios ar-superfície de média e grandes altitudes.

Antunes 1980
Antunes 1980
1 mês atrás

Se um teco-teco ou drone venezuelano tentar atacar o Brasil com meia dúzia de ovos podres, com certeza terá êxito.

Precisamos urgente de sistemas de defesa ar ar de verdade

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
1 mês atrás

Aí BOSCÃO.
Lembra que eu havia te perguntado sobre o EDT FILA?

Pensei que tivessem sido retirados a muito tempo atrás.
Nunca mais ouvi falar deles.

Ainda estavam na ativa com os Boffors.

RDX
RDX
1 mês atrás

Esqueçam essa sucata.

comment image

Guarani com Saab MSHORAD (lançador triplo com RBS-70NG)

comment image

Torreta UT30BR2 com kit antidrone

Welington S.
Welington S.
1 mês atrás

Se o governo brasileiro souber jogar, venderia facilmente esses sistemas para algum país europeu que, por sequência, modernizaria (?) e enviaria para a Ucrânia.

Marcelo Soares
Marcelo Soares
1 mês atrás

No saudoso PQRMNT/1, no RJ, eram feitas as manutenções dos equipamentos de Defesa Antiaérea do EB. Existia a seção de manutenção de artilharia antiaérea, que além de fazer as manutenções volantes nos Grupos Antiaéreos espalhados pelo Brasil, fazia a manutenção in loco dos Bofors, EDTs e Oerlikon GDF.

Pensei que o Bofors já estava aposentado há anos…

O EB ainda deve estar naquele grupo de estudos eterno sobre a Defesa Antiaérea no Brasil…rs.

PY3TO - Rudi
PY3TO - Rudi
1 mês atrás

Nem para abater drone ele serve ?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  PY3TO - Rudi
1 mês atrás

Nem nos melhores dias ele detectaria um drone.
Imagine agora que devem estar faltando peças para manutenção.

rfeng
rfeng
1 mês atrás

Na Ucrânia estão usando material dos anos setenta para abater drones que voam no máximo a 250 km por hora, ai vem os nossos supra sumos e desativam e inutilizam, nem cogitam de colocar na reserva. Ainda bem que não falta dinheiro para compras de equipamentos novos e de alta tecnologia, burrice tupiniquim.

Zoe
Zoe
1 mês atrás

Não da para por na caçamba de um Toyota?

Felipe
Felipe
1 mês atrás

Interessante saber que são 26 Bofors L/70 40mm e 13 EDT FILA , nunca soube o número exato deste último.

Chegamos a ter 38 canhões Oerlikon GDF001 e 108 Bofors L/60.

Com isso nossa AAe será baseada em mísseis e veículos antiaereos, está prevista a aquisição de 49 blindados Guarani antiaéreos e mais mísseis RBS70. A FAB está buscando um substituto prós seus IGLA.

Jonathan Pôrto
Jonathan Pôrto
1 mês atrás

Nem a guerra da Ucrânia , desesperados por defesa aérea de qualquer tipo ensina algopro Alto Comando das Forças Armada do Brasil!!