Plano de Desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm do Exército Brasileiro

Data: 17 de Outubro de 2024 Fonte: Portaria COLOG/C Ex Nº 253, de 21 de fevereiro de 2025. NUP/NUD: 64447.005755/2025-09 – Plano de Desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm (EB40-P-20.005), 1ª Edição, 2025.
Resumo Executivo:
Este documento é um plano formal do Exército Brasileiro detalhando o processo de desativação do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm. O plano, aprovado pela Portaria COLOG/C Ex Nº 253, define as responsabilidades, procedimentos e destinações do sistema desativado, que inclui canhões BOFORS 40mm L70 e Equipamentos de Direção de Tiro (EDT) FILA. O objetivo principal é regular as atividades e responsabilidades pela execução do processo de desfazimento, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Estado-Maior do Exército (EME). Parte do material será destinada para acervos históricos, enquanto outra parte será alienada por venda após a devida inutilização.
Temas Principais e Ideias Chave:
- Desativação Formal: O documento estabelece um processo formal e regulamentado para a desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm. A desativação foi autorizada pela Portaria EME/C Ex nº 994, de 17 de março de 2023, devido à obsolescência e restrições de manutenção do sistema.
- “Regular as atividades e responsabilidades pela execução do processo de desfazimento do Sistema de Defesa Antiaérea BOFORS – FILA 40 mm, desativado por meio da Portaria – EME/C Ex nº 994, de 17 de março de 2023, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Estado-Maior do Exército (EME).”
- Destinação Mista: O plano define duas principais formas de destinação para o sistema desativado:
- Acervo Histórico: Uma parte dos canhões e equipamentos será transferida para compor acervos históricos de diversas organizações militares e museus, tanto no Rio de Janeiro quanto em outros estados.
- Alienação por Venda: Os Equipamentos de Direção de Tiro (EDT) remanescentes serão alienados por venda após a inutilização total, processo a ser realizado pelo Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA).
- Responsabilidades Definidas: O documento atribui responsabilidades específicas a diversas organizações do Exército Brasileiro para a execução do plano, incluindo o Comando Logístico (COLOG), o Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cmdo DAAe Ex), Comandos Militares de Área (C Mil A), Regiões Militares (RM), Grupamentos Logísticos (Gpt Log), o Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA), e as OM detentoras do SMEM.
- “Responsabilidade pela execução: 1) Comando Logístico (COLOG) – Chefia de Material (C Mat). 2) Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cmdo DAAe Ex). 3) Comandos Militares de Área (C Mil A). 4) Regiões Militares (RM)/Grupamentos Logísticos (Gpt Log). 5) Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento (BMSA). 6) OM detentoras do SMEM.”
- Procedimentos Administrativos: O plano detalha os procedimentos administrativos necessários para a descarga do material, incluindo a elaboração de pareceres técnicos (PT), Termos de Exame e Averiguação de Material (TEAM) e Termos de Recebimento e Exame do Material (TREM). É enfatizada a importância do correto preenchimento das informações, especialmente o Número de Série, para evitar problemas administrativos.
- Aproveitamento de Componentes: Os componentes dos Equipamentos de Direção de Tiro FILA serão recolhidos ao Centro de Logística de Mísseis e Foguetes do Cmdo Art Ex para serem utilizados como suprimento de 2ª classe nos radares do Sistema ASTROS.
- Aspectos Financeiros e Logísticos: O documento aborda questões relacionadas à reclassificação contábil dos bens, o transporte dos equipamentos (que pode ser feito pelo Estabelecimento Central de Transporte ou por meios próprios das OM), e a utilização de créditos orçamentários.
- Conformidade Legal e Ambiental: O plano garante a conformidade com diversas leis e regulamentos, incluindo o Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), a Política Nacional de Resíduos Sólidos e outras legislações ambientais relevantes.
Principais Fatos e Dados:
- O sistema BOFORS-FILA 40 mm foi adquirido na década de 1980 e recebido pelas OM Antiaérea do Exército Brasileiro em 1986.
- Serão destinados 26 canhões BOFORS 40 mm L70 e 13 Equipamentos de Direção de Tiro FILA.
- 26 Canhões BOFORS 40 mm L70 serão destinados a acervo histórico.
- 9 Equipamentos de Direção de Tiro FILA serão alienados por venda, mediante inutilização total realizada pelo BMSA.
- O Anexo A detalha a destinação específica de cada canhão e equipamento, incluindo a localização atual e o número de série.
Implicações:
- Operacional: A desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm reflete a modernização das capacidades de defesa antiaérea do Exército Brasileiro e a necessidade de substituir sistemas obsoletos por tecnologias mais avançadas.
- Logística: O plano garante a gestão eficiente e transparente do processo de desativação, minimizando o impacto ambiental e maximizando o reaproveitamento de componentes.
- Histórica e Cultural: A destinação de parte do sistema para acervos históricos preserva a memória e a história militar do Exército Brasileiro.
Próximos Passos:
- As organizações militares designadas devem iniciar os procedimentos administrativos de descarga do material, conforme o Regulamento de Administração do Exército (RAE).
- O BMSA deve providenciar a inutilização total dos Equipamentos de Direção de Tiro FILA a serem alienados por venda.
- A Chefia de Material/COLOG deve coordenar e supervisionar todas as atividades, garantindo o cumprimento do plano.
Anexos:
- ANEXO A – PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO SISTEMA DE DEFESA ANTIAÉREA BOFORS – FILA 40 mm.
- ANEXO B – QUADRO RESUMO DA DESTINAÇÃO DO SISTEMA DE DEFESA ANTIAÉREA BOFORS – FILA 40 mm.
Sintetizando nossa capacidade antiaérea em apenas 1 frase:
– A Defesa Antiaérea Brasileira é como um sanduíche natural: Coisa nenhuma com nada dentro.
Ficaremos somente que com Iglas, rbs 70 e guepards para defesa AA, não que o bofors seja muita coisa.
Mas a defesa AA do Brasil é quase inexistente, enquanto a Venezuela, um país falido tem meios muito mais capazes e uma defesa AA em camadas minimamente eficiente.
Até quando tratamos nossa defesa como uma não prioridade? Governantes, acordem, povo acorde! Elejam políticos nacionalistas!
Um bom sistema para substituir o bofors é o sistema de defesa aérea Gürz da Turquia, eles têm muita coisa boa por lá.
https://www.planobrazil.com/2024/02/06/aselsan-da-turquia-apresenta-sistema-de-defesa-antiaerea-gurz-na-wds-2024/
Se o EB tiver uma lista de 50 prioridades, a aquisição de sistemas AA aparecerá em 90° lugar na lista.
O que não falta na história são exemplos aonde alguém ter sistemas AA deu “dor de cabeça” no inimigo, e o EB chega em 2025 do séc. XXI tendo aoenas “meia-dúzia” de IGLA, RBS e Guepard, al3m de suas .50.
Nada de médio ou longo alcance. Nada. Coisa que os soviéticos já tinham nos anos 60.
Sistema AAe de médio e longo pra quê? As FFAA só servem para atacar o próprio povo, não durariam 24h numa guerra moderna, veja a Ucrânia, os russos perdem centenas de veículos blindados todos os dias, é quase inimaginável, mas estão sempre atacando, o Brasil contando com uns 30 jipes modernos, 10 M-60 e 2 centauros durariam quanto tempo?
Concordo! A Turquia tem muito a oferecer e o melhor é com a possibilidade de participação da indústria nacional e a nacionalização de itens.
Se tivessem dado um pouquinho de atenção para a Avibrás, hoje, o projeto do Astros AA poderia estar ganhado forma com baterias já estando em fase de testes pelo EB.
Mas… bem… melhor comprar equipamentos de segunda ou terceira mão do ocidente do que investir na indústria nacional de defesa, tendo em vista que projetos nacionais demandam visitas e vistorias, e o oficialato não está disposto a ficar saindo da caserna tanto assim. Uma ou duas vezes no ano em viagens internacionais com tudo pago no máximo. Eles trabalham muito, sabe…
Muda o disco, esquece a AVIBRAS.
Isso que o pessoal na caserna e no governo devem dizer para si mesmos quando veem algo a respeito da mesma e o abandono que promovem.
Abandono do que?
Por mais de década a empresa recebeu contratos de Estado, e não apenas via MD.
Mesmo com dificuldades técnicas, falhas de processo interno, descumprimento de prazos e mais um monte de questões, quase sempre existiu contratos milionários ativos.
Esse papo de que a empresa foi abandonada não cola.
Poderia passar suas fontes, por favor. Estou procurando a respeito e não estou encontrando.
Fontes do que? Contratos?
Você encontra essas informações nos sites de cada órgão que compõem o governo.
Aguardando as fontes…
A Avibrás faliu pela ganância de alguns.
Gostei desse sistema, um sistema misto composto por míssil antiaéreo e canhão…lembra um pouco o Pantsir….um dos problemas que vejo na defesa antiaérea de instalações sensíveis é mobilidade, em situações de um conflito esses locais se tornam alvos prioritários que precisam ser defendidos no menor tempo possível, como não podemos se dar ao luxo de espalhar baterias antiaéreas pelo país todo, esse sistema precisa ter mobilidade suficiente para ser deslocado via KC-390 (um dos motivos que o Brasil voltou atrás com o Pantsir)…ainda acredito que o Guarani antiaéreo seria a melhor solução a baixa altura.
É provável que a Venezuela seja um país “falido” justamente por investir muito mais em armamentos caros ao invés de investir em saúde, educação e infraestrutura, por exemplo. Aliás, é necessário lembrar que o Maduro, assim como seu mentor Chaves, só se sustenta e só se sustentou no poder, por cooptarem os militares de suas forças armadas. Seja pela aquisição de armamentos caros, seja por meio de mordomias, benesses salariais e de outras naturezas. Isso não significa apoio ao estado de obsolescência dos meios de nossas forças armadas, particularmente na defesa anti-aérea, tema dessa reportagem.
É falido pela ideologia que o governador adota.
Não fazemos direito nem na doutrina de curto alcance do próprio exército!
1-Mandpads para defesa da infantaria, contra helicópteros,ok
2-Guepard para a defesa de colunas blindadas ou logísticas contra ataques de helicópteros e drones, ok.
Agora o quê protegeria um depósito de munições, um centro de comando ou uma fábrica de um ataque de drones? Nada.
Se tivéssemos optado pela dupla russa, ingla-s e pantsir cobriremos os 3 objetivos de curto alcance.
Mas não, não planejamos isso
1-Ingla-s para defender a infantaria do ataque de helicópteros, principalmente na selva.
2-pantsir para defender colunas blindadas ou logísticas do ataque de helicópteros.
3- pantsir para defender pontos estratégicos, depósitos de munições, centros de comando e até bases aéreas.
Mas ….
Nunca tivemos necessidade de um sistema AAe de Área porque nossas FFAA sempre foram voltadas para atacar o próprio povo, não estão preparadas pra guerra. Numa guerra de verdade como a da Ucrânia, o Brasil não duraria 24h, perderia todos os veículos e aeronaves em poucas horas, só restando paus e pedras.
Um lenda.
Gostaria que continuasse por mais uns 20 anos pelo menos.
Realmente uma lenda…fica na imaginação…
Poderiam mandar todos para um museu em Kyiv juntos com os Guepard. Devem funcionar bem contra os Shaheed 136 e K-55.
Opções para substituir não faltam.
Vontade para isso é outro assunto.
Eu achava que já estava desativado,
inoperante é diferente de desativado.
Eu não critico o sistema, se essas metralhadoras fossem automatizadas por guiagem de radar, mesmo o M60 já ajadava bastante em defesa contra morteitos, drones e etc
Primeiro que não são metralhadoras. São canhões…
.
Segundo, que o SABER M60 não é um radar diretor de tiro, função essa, que era exercita pelo EDT FILA. Aquela “coisa redonda”, montada sobre a “coisa quadrada com rodinha”, é um radar diretor de tiro. O SABER M60 serviria para “saber” se existe algo voando dentro de uma área defendida. “Sabido” que existe algo ali, apontam o radar diretor de tiro para o local, para travar no alvo e obter uma solução de tiro precisa para orientar os canhões. Só que não precisam de um SABER M60, dado que aquela “coisa que parece um paralama de fusca” é um outro radar, que cumpriria a função descrita para o SABER M60 anteriormente.
.
Terceiro, que o SABER M60 não se presta a função de detectar dronezinho, muito menos, morteiros. Ele é basicamente cego, contra o perfil destas ameaças. Este radar se presta a detectar três meios, em específico: caças, aeronaves de transporte e helicópteros.
.
Quarto que o sistema que engloba o canhão 40 mm não tinha capacidade de operar como um sistema C-RAM. Para atuar como C-UAS, depende do UAS.
Engano meu então, achava que o M60 tinha a capacidade de Diretor de Tiro, achava que era na Banda X, fui pesquisar agora vi que é L, o interessante é que a EMBRAER e o EB sempre colocaram em seus textos que ele seria de defesa aérea.
https://embraer.com/br/pt/noticias?slug=1207100-embraer-entrega-nova-geracao-de-radares-saber-m60-ao-exercito-brasileiro#:~:text=O%20SABER%20M60%20%C3%A9%20um%20radar%20de%20busca%20que%20integra,instala%C3%A7%C3%B5es%20governamentais%20e%20infraestruturas%20estrat%C3%A9gicas.
Pq não tem capacidade de operar no modo C-RAM? com um radar apropriado tipo o Giraffe 1X seria possível? que eu saiba a EMGEPROM faz a munição de 40mm com espoleta de procimidade, L70
O SABER M60 é destinado a defesa aérea, sendo que dezenas de radares foram adquiridos para esta função.
.
O SABER M60 é empregado para identificar ameaças aéreas em uma área determinada a ser defendida. É um radar que fornece o alerta. Após identificada a ameaça, confirmado pelo IFF, as coordenadas são repassadas para os operadores de um MANPADS posicionado no terreno, via rádio e é realizado o engajamento com os meios do sistema. É justamente por isto que existem três integrantes nas fotos com nossos MANPADS: um com o rádio, um apontando a direção do alvo e o outro operando o lançador.
.
O SABER M60 não consegue enxergar todas as ameaças citadas, para ser operado em um sistema C-RAM, muito menos tem capacidade de fornecer dados precissos o suficiente para orientar armamento de tubo.
.
O Giraffe 1X poderia ser empregado em sistemas C-RAM, pois é capaz de enxergar estas ameaças. Só que ele serviria para fornecer o alerta, não para direcionamento do tiro do armamento de tubo. Para isto, outro sensor seria necessário.
.
As munições nunca foram um problema.
Giraffe 1X.
Guarani na versão VBC AAe.
O conjunto da dupla.
E podem, inclusive, serem empregados com os Guaicurus.
Dizem que serão completamente inutilizados mas ainda serão vendidos; quem irá comprar um trambolho sem funcionamento? Só por “boniteza”?
Algum Milionário que gosta do assunto militar
Ferro velho? Deu para entender no texto que os radares serão reaproveitados para os ASTROS. O que venderão é basicamente aço e um monte de eletrônica obsoleta que só servirão para reciclagem
“Operacional: A desativação do sistema BOFORS-FILA 40 mm reflete a modernização das capacidades de defesa antiaérea do Exército Brasileiro e a necessidade de substituir sistemas obsoletos por tecnologias mais avançadas.”
Teve alguma compra recente de MANPAD’s pelo EB, e eu não tô sabendo, ou o EB desativou esses BOFOR’s sem algo pra “colocar no lugar”?
Bem, considerando-se que esses sistemas já tinham utilidade questionável a anos, não é como se fosse uma enorme perca pro EB…
Pois é sempre fiz esta pergunta.
Desativaram os Bofors L60 e os Oerlikon GDF001 , o que entrou no lugar ???
Hoje temos 6 grupos antiaéreos e 5 baterias antiaéreas orgânicas, mais 2 autopropulsadas. Quanto as quantidades de meios:
25 RBS70 Mk.2
?? RBS70 NG
56 IGLA 9k 38
24 IGLA S
34 Gepard 1A2
Já não temos nada e vamos perder os Bofors, é brincadeira. Seriedade com a defesa desse país passa longe, dentro e fora da caserna.
Saudações.
Compra umas 30 HILUX blindada e coloca esses canhões pra apoio de infantaria
Mas a Hilux ainda tomba ou já sanaram esse problema?
Pelo que eu vi resolveram esse problema de sambar, mas foi no máximo uns dois anos atrás
Tenso
Ainda da bug.
Coisa de projeto somado à motoristas que querem tratar e dirigir o veículo da forma que não se deve na velocidade que não foi preparado.
Será que não era possível integrar o M60 e utilizar para antidrones?
Não
Teoricamente serão substituídos pelos Guarani AAe (https://www.sgex.eb.mil.br/sg8/006_outras_publicacoes/01_diretrizes/04_estado-maior_do_exercito/port_n_944_eme_12jan2023.html). De acordo com as diretrizes do exército 49 unidades de tiro e 13 de alerta/controle, agora vai saber quando ficará pronto o protótipo para iniciar testes.
Ess documento e de 2006 no início do projeto Guarani e variante anti aérea nada, então como se ter a mínima segurança, que o teremos justamente agora, aliás obviamente não teremos, ficando ainda maís fracos em defesa antiaérea.
Se as outras versões do Guaraní, como porta-morteiro ou de engenharia, ainda não saíram do papel ou só agora começam a ser criadas, imagine essa versão AA do Guaraní…
Se for colocar um lançador duplo de RBS-70NG no Guarani lançador e um Radar Giraffe no Diretor (ou algum similar), é um projeto que pode ser concluído rapidamente, pois unidades “peladas” do Guarani há de sobra e não demanda grande quantidade de horas de engenharia.
O que precisa ver é se é uma prioridade do EB. Às vezes é prioridade apenas de nós, foristas entusiastas, e o EB não tem pressa alguma em obter essas viaturas, preferindo investir no Cascavel NG ou em Guaranis Posto de Comando e Ambulância.
“O que precisa ver é se é uma prioridade do EB.”
O fato de termos chegado em 2025, do séc. XXI depois de Cristo sem nenhuma defesa AA de médio alcance ( e nem vou falar a de longo alcance… ) mostra muito bem o quanto isso é prioridade pro EB…
Já existe a versão Guarani com RBS-70NG
Já existe? Isso tá com cara de conceito para apresentar em feira. Se bobear nem protótipo tem ainda.
Não, não existe.
Existem maquete o mockup, mas essa versão MESMO estando pronta e sendo implementada, não.
Nosso exército brasileiro é ridículo em capacidade bélica
Se houvesse um mínimo de interesse por parte do EB,esse sistema,bem como os canhões oerlikon GDF 001, poderiam ser substituídos pelo sistema Type 625e chinês.
Este sistema iria prover proteção a bases militares/ áereas contra Drones e mísseis de cruzeiro a baixa altitude.
https://x.com/OedoSoldier/status/1592131815300825088?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1592131815300825088%7Ctwgr%5Ee2efddb6634cc9d67a2d064307adacdeda934542%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fthis-is-chinas-beastly-new-chinese-air-defense-vehicle
É um bom sistema, mas o EB não adiquiri material chinês. Na doutrina das forças armadas os equipamentos devem ser adiquiridos do Ocidente. Eu discordo, acho que deveríamos avaliar materiais chineses se eles nos desse plena liberdade de operação e prestasse um bom apoio logístico.
Longe de mim querer defender a administração da Avibrás. O estado atual de lamúrias da empresa já diz tudo o que precisamos saber sobre a capacidade deles de gestão.
Entretanto, o principal e praticamente único cliente a Avibrás (o EB) também não é flor que se cheire.
Botar grana do próprio bolso pra desenvolver um produto militar pro EB contando que ele vai fazer futuras encomendas é uma receita pro fracasso total do empreendimento e da empresa.
O Osório tá aí pra servir de lembrança.
A própria Avibrás tem o Tupã como exemplo.
O Brasil é um anão estratégico!
“Entretanto, o principal e praticamente único cliente a Avibrás (o EB) também não é flor que se cheire.”
O que só reforça a incompetência e cegueira da diretoria da Avibrás.
Que diabo de empresa sobrevive com praticamente UM produto, cujo praticamente Único comprador é uma instituição com amplo histórico em atraso de pagamento ou em tesourar n° de pedidos?
Imagine a Embraer contando com apenas um produto, e tendo apenas a FAB como cliente…seria uma FADeA piorada.
Artilharia antiaérea deveria ser a prioridade número um do EB.
Uai…em tempo de drones…ele nao teria serventia nao??
Acho que seria bem ineficiente, isso se o radar conseguir enxergar o drone. O Igla-S deve cumprir bem essa função.
Eu sei que o todo o sistema de artilharia antiaérea brasileira foi redefinido (doutrina nas 3 forças)…por parte da FAB os radares foram modernizados, IFF, Datalink, E-99 modernizado, etc…
Por parte do EB foram comprados aqueles marruás com cases de central de operações antiaéreas, algumas baterias RBS-70 e radares Saber…mas ainda fico com pé atras se isso foi feito da melhor maneira para todos, por isso tenho uma linha de pensamento contrario do que vem acontecendo, segue:
Minha opinião controversa quanto a isso pois venho acreditando que o melhor sistema defensivo ainda seria a adoção de sistemas em camadas (alta, média e baixa altura) baseado em comando único, ou seja, tenho em mente que separar responsabilidades não é uma solução viável, tenho até um bordão para isso “cachorro com 2 donos costuma passar fome”…rs
O exercito ficaria somente com defesa antiaérea de baixa altura (móvel/de tropa) e a fab responsável pelas defesas de instalações sensíveis, já que detém grande capacidade de deslocamento rápido via KC-390. Exemplo: em caso de conflito, desloca baterias antiaéreas (média e baixa altura) da FAB junto com tropas leves (poderia ser infantaria aeronáutica).
O Exercito não precisa desfazer de seus grandes grupos antiaéreos, estes passariam suas baterias para o comando das brigadas que na maioria sofre da falta de uma bateria antiaérea nativa….Lembrando que tudo isso é uma opinião minha.
Eu também penso em algo assim, já que o mindef é inoperante e cada força tem seu próprio planejamento melhor que cada força controle um “domínio” para não haver lacunas.
O EB e CFN cuidam da sua autodefesa (SHORAD) e a FAB cuida da defesa aérea, tanto com meios aéreos quanto com meios ar-superfície de média e grandes altitudes.
Se um teco-teco ou drone venezuelano tentar atacar o Brasil com meia dúzia de ovos podres, com certeza terá êxito.
Precisamos urgente de sistemas de defesa ar ar de verdade
Aí BOSCÃO.
Lembra que eu havia te perguntado sobre o EDT FILA?
Pensei que tivessem sido retirados a muito tempo atrás.
Nunca mais ouvi falar deles.
Ainda estavam na ativa com os Boffors.
Esqueçam essa sucata.
Guarani com Saab MSHORAD (lançador triplo com RBS-70NG)
Torreta UT30BR2 com kit antidrone
Se o governo brasileiro souber jogar, venderia facilmente esses sistemas para algum país europeu que, por sequência, modernizaria (?) e enviaria para a Ucrânia.
No saudoso PQRMNT/1, no RJ, eram feitas as manutenções dos equipamentos de Defesa Antiaérea do EB. Existia a seção de manutenção de artilharia antiaérea, que além de fazer as manutenções volantes nos Grupos Antiaéreos espalhados pelo Brasil, fazia a manutenção in loco dos Bofors, EDTs e Oerlikon GDF.
Pensei que o Bofors já estava aposentado há anos…
O EB ainda deve estar naquele grupo de estudos eterno sobre a Defesa Antiaérea no Brasil…rs.
Nem para abater drone ele serve ?
Nem nos melhores dias ele detectaria um drone.
Imagine agora que devem estar faltando peças para manutenção.
Na Ucrânia estão usando material dos anos setenta para abater drones que voam no máximo a 250 km por hora, ai vem os nossos supra sumos e desativam e inutilizam, nem cogitam de colocar na reserva. Ainda bem que não falta dinheiro para compras de equipamentos novos e de alta tecnologia, burrice tupiniquim.
Não da para por na caçamba de um Toyota?
Interessante saber que são 26 Bofors L/70 40mm e 13 EDT FILA , nunca soube o número exato deste último.
Chegamos a ter 38 canhões Oerlikon GDF001 e 108 Bofors L/60.
Com isso nossa AAe será baseada em mísseis e veículos antiaereos, está prevista a aquisição de 49 blindados Guarani antiaéreos e mais mísseis RBS70. A FAB está buscando um substituto prós seus IGLA.
Nem a guerra da Ucrânia , desesperados por defesa aérea de qualquer tipo ensina algopro Alto Comando das Forças Armada do Brasil!!