REARM Europe 800 billion

Em uma decisão considerada um divisor de águas para a segurança europeia, os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) aprovaram, durante uma cúpula extraordinária em Bruxelas, um ambicioso plano de rearmamento que mobilizará até 800 bilhões de euros em investimentos na área de defesa.

A proposta, batizada de “REARM Europe”, foi anunciada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em resposta à crescente ameaça representada pela agressão russa e à incerteza quanto ao contínuo apoio militar dos Estados Unidos.

A iniciativa, que reúne medidas para flexibilizar as restrições fiscais e facilitar o aumento dos gastos com defesa, prevê, entre outros mecanismos, a criação de um instrumento de empréstimos conjuntos no valor de 150 bilhões de euros. Segundo von der Leyen, se os Estados-membros elevarem seus gastos com defesa em 1,5% do PIB, será possível liberar um espaço fiscal de quase 650 bilhões de euros ao longo dos próximos quatro anos. “Esta é uma oportunidade histórica para a Europa garantir um futuro seguro e resiliente”, afirmou a presidente em seu comunicado.

O plano “REARM Europe” também contempla o fortalecimento das capacidades militares por meio de compras conjuntas de equipamentos – desde sistemas de defesa aérea e antimísseis até drones, artilharia e soluções cibernéticas –, com o intuito de reduzir custos, evitar a fragmentação e aumentar a interoperabilidade entre os países do bloco. Além disso, a proposta inclui a possibilidade de redirecionamento de fundos de coesão para investimentos estratégicos em defesa, reforçando a base industrial do setor no continente.

A medida surge em um cenário de instabilidade geopolítica, agravado pela recente suspensão da ajuda militar americana à Ucrânia por parte do governo dos Estados Unidos, e pelo clima de incerteza quanto à dependência do guarda-chuva de segurança oferecido por Washington. Em meio a esse contexto, o plano não só reforça as defesas internas da UE, mas também busca fornecer suporte “imediato” à Ucrânia, permitindo que o país negocie a paz a partir de uma posição de maior força militar.

Líderes europeus, inclusive de países tradicionalmente cautelosos em relação a grandes investimentos em defesa, demonstraram apoio à proposta, que marca o início de uma nova era de autonomia e responsabilidade estratégica para a União Europeia. Contudo, a decisão não foi unânime em todas as frentes: alguns governos, como o de Hungria, manifestaram reservas quanto a determinados aspectos do pacote, evidenciando desafios internos na implementação de uma política de defesa comum.

A expectativa é que, nos próximos dias, o plano seja aprofundado em novas reuniões e debates, com a Comissão Europeia apresentando detalhes sobre a operacionalização dos empréstimos e as medidas de flexibilização fiscal necessárias para que os Estados-membros possam aumentar substancialmente seus investimentos militares sem comprometer a estabilidade econômica.

Com a mobilização de recursos que pode chegar a 800 bilhões de euros, a UE busca não apenas responder às ameaças atuais, mas também garantir que o continente esteja preparado para os desafios do futuro, promovendo uma maior integração na área de defesa e reduzindo a dependência de aliados externos.

FONTES: The Guardian e El País

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
30 dias atrás

Como perguntei da última vez:

Esses 800 bilhões serão pra comprar equipamentos europeus, ou é pra comprar mais HIMARS ou F-35?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Sei lá.. estou curioso sobre de onde tirar este dinheiro… para que a carga tributária vai ser a mesma.. então vão ter que tirar de outro lugar… programas sociais? educação? salário de servidores? dívida pública?

Há algum tempo eu comentei que o problema da guerra na Ucrânia seria questionada pela eleitor europeu quando o custo demandasse cortes nos gastos sociais ou elevação de impostos…..

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Se essas armas tiverem algo índice de nacionalização européia, os políticos europeus podem usar a desculpa ( válida ) de que vai formentar sua economia e manter empregos por lá.
Tomando como exemplo, os militares BR adoram sonhar com 2% do PIB pra Defesa.
Essa grana seria pra comprar mais Guaranís, Guaicurus, FCT’s, Gripens, MANSUP’s e SABER, mantendo o máximo dessa grana por aqui, ou seria pra comprar drones israelenses ou compras via FMS?

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

As Forças Armadas Brasileiras estão se esforçando para garantir empregos e desenvolvimento para a BID, a maioria dos contratos possuem TOT e produção local. Não entendo a dúvida nem a ironia, se teve.

O orçamento nos últimos 25 anos girava muito próximo de 1,5% do PIB. Mas foi caindo nos últimos anos e hoje está muito próximo de 1%. Se com 1,4% 1,5% já era ruim, imagine agora.

Todas as economias que as forças conseguiram com a redução de efetivo, uso maior de temporários e a reforma da previdência militar, não estão servindo de nada porque o governo foi diminuindo o orçamento.
O orçamento em 2022 foi de R$ 122 bi o de 2025 está em R$ 119 bi.
Não está tendo nem correção inflacionária, está diminuindo.

Saúde em 2022 o orçamento foi de R$ 151 bi agora em 2025 está em R$ 230 bi
Defesa em 2022 o orçamento foi de R$ 122 bi agora está em R$ 119 bi.

Nativo
Nativo
Responder para  Luís Henrique
30 dias atrás

A porcentagem do PIB ,caiu inversamente ao aumento do PIB.

O 1% do PIB hoje hoje e muito maior do que me 2000, sair de 7 ou 8 bilhões de dólares, para algo em torno dos 20 bilhões dessa moeda.

Se não melhora em quantidade e qualidade de equipamento, é por puro mau uso desse dinheiro.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Nativo
30 dias atrás

Não esqueça do componente inflacionário no período.
Nominalmente, o que R$ 1 bi pagava é bem mais do que R$ 1 bi paga hoje.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Nativo
29 dias atrás

O sr. esqueceu da inflação.
Em 2000 tudo era muitíssimo mais barato.

Só um exemplo o salário mínimo era de R$ 151,00
Hoje é de R$ 1.518,00

10x mais.

Pagar o soldo de 100 mil recrutas no ano 2000 custava cerca de R$ 15,1 Milhões por mês ou R$ 200 Mi por ano.
Hoje custa R$ 151,8 mi por mês ou + de R$ 2 Bilhões por ano.

Mjgboges
Mjgboges
Responder para  Nativo
29 dias atrás

Grande parte desses “recursos” sofre pesadas contingências da área econômica.

Elint
Elint
Responder para  Willber Rodrigues
29 dias atrás

Não.
Seria para aumentarem seus próprios salários e benefícios…
BR sendo BR…

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  Elint
25 dias atrás

Ai fomenta a economia interna, kkkkkk (na cabeça deles), mas dinheiro circulando na economia com mais pensões e benefícios.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Será feita a captação dos recursos através de empréstimos

PACRF
PACRF
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Pior que esse cenário, é deixar a Rússia levando adiante seu plano de expansionismo e avançar sobre a Europa. Quer paz, esteja pronto para a guerra.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  PACRF
30 dias atrás

Eu discordo que o objetivo da Rússia seja ampliar o território. Muita gente tem analisado o conflito na Ucrãnia sob este ponto de vista.. eu discordo.

No caso da Criméria, o objetivo era garantir a segurança da base naval que dá á Rússia controle do Mar Negro. No caso da Ucrânia, o problema era impedir que a Ucrãnia ser tornasse um membro da Otan.

A quantidade de tropas usadas na invasão da Ucrãnia eram insuficientes para uma guerra de ocupação. Este é o ponto chave para entender que o objetivo era derrubar o governo da Ucrãnia.

Heinz
Heinz
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

“Eu discordo que o objetivo da Rússia seja ampliar o território.”
Moscou fazendo referendos fakes em 4 regiões da Ucrânia e anexando-os ao seu território e tratando como tal. Claro, não é um dos objetivos da Rússia. Devo ir contra os fatos, então Camargoer

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
30 dias atrás

Heinz…

Não há conflito ideológico. Nada mais igual que os governos da Ucrãnia e da Russia.

A estratégia de defesa da Rússia requer a existência de um território de contenção entre a sua fronteira e a Otan.

Algo parecido como a “terra de ninguém” entre as trincheiras inimigas na I Guerra, ou como o Uruguai entre o Brasil e a Argentina ou como a Bélgica.

È a mesma coisa que Stalin fez com a divisão da Polónia.. criar um território intermediário entre as fronteiras.

Se esta estratégia é certa ou errada hoje em dias, é outra discussão

O leste europeu serviu como este território intermediário por décadas.. com o colapso da URSS, o leste europeu se tornou área de influência da Otan e a Ucrânia se tornou este território intermediário

Um guerra de ocupação foi a invasão do Kwait pelo Iraque..

A razão de tanta gente fazer análises ruins sobre a guerra na Ucrania é pela incompreensão do contexto geopolítico

Como isso é difícil de entender, é preciso simplificar a razão da guerra usando a ideia mais simples e forte.. que foi a guerra de conquista e extermínio nazista.. que curiosamente aconteceu na Ucrãnia..

ao simplificar que a Rússia invadiu a Ucrãnia para ocupar o território, parece fazer sentido para a maioria das pessoas fazendo um paralelo (equivocado) com a II Guerra, cria a figura do vilão e da vítima e dá para justificar o apoio militar para dado para a Ucrãnia (que nada tem a ver com a ideia de conter a expansão da Russia)

é complicado por que é complicado memso.

Douglas Dos Santos
Douglas Dos Santos
Responder para  Camargoer.
28 dias atrás

O que adiantou ,já que a Finlândia entrou pra Otan,e aumentou a fronteira da Otan com a Rússia ,em 1,300 km . Resumindo a Rússia deu um tiro no pé .Já que no mar báltico,tirando a Rússia,todos os países são da Otan 🤣🤣🤣🤣🤣

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Douglas Dos Santos
28 dias atrás

Você tem razão.. a Rússia acreditava que a guerra seria rápida na Ucrânia sem dar tempo para uma reorganização da Suécia e Finlândia. Agora já foi.

ln(0)
ln(0)
Responder para  Camargoer.
28 dias atrás

A Ucrãnia é um problema para a Rússia, pois quem a controlar tem praticamente acesso livre e rápido até Moscou. Além de que, atualmente, sua fronteira a ser defendida é muito grande tornando muito custosa e difícil. Se a Rússia conquista a Ucrânia e depois a Moldávia, terminando nos Cárpatos, sua fronteira a ser defendida fica bem menor, e acrescenta profundidade para defender sua capital.
Além de acrescentar algumas dezenas de milhões de pessoas em idade economicamente ativas para a sua população.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  ln(0)
28 dias atrás

Eu tenho alguma dificuldade de pensar a geopolítica hoje em termos de conquista de territŕorio como aconteceu na II Guerra.

Obviamente que qualquer exército tenha Moscou como alvo usará armas sofisticadas, intenso apoio aéreo e até armas nucleares..

Os generais das grandes potẽncias fizeram análises equivocadas do cenário estratégico que deflagrou a I Guerra.. depois, outra geração de generais também cometeu erros de análises nos primeiros momentos da II Guerra…

Creio que novamente as análises estratégicas estão desconectadas do contexto geopolítico…

Os miliares formam uma comunidade fechada em si mesma.. militares falam para militares que ouvem militares que repetem as mesma ideias para eles mesmos.. é um efeito chamado de “tautismo”. Eles autoalimentam as mesmas ideias…

isso parece afetar a IA… elas foi alimentada de ideias que geram conteúdos que alimentam a IA que gera novo conteúdo baseado no mesmo conteúdo, fechando um ciclo tautista.

As bolhas de internet parece sofrem do mesmo problema..

em algum momento, uma ideia se torna tão dominando em todos os aspectos que parece ser uma fato incontestável que se desmancha no ar no primeiro confronto com a realidade.

acho que as análises mais difundidas sobre a crise na Rússia estão neste contexto tautológico

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Camargoer.
27 dias atrás

Talvez os EUA não tenham este problema (o não o tenham tão de forma profunda), pois o DoD tem (ou tinha) muitos analistas civis trabalhando em conjunto com os militares.
Isto ajuda na redução deste problema.
Quanto a Russia e China, realmente não sei se tem a mesma estrutura.

José 001
José 001
Responder para  PACRF
30 dias atrás

Não posso falar por toda Europa, mas na Alemanha a maioria não quer briga com russos, quer negócios.

Esse papo que tem medo do russo mal é história de políticos que tentam controlar o povo através do medo.

O povo alemão é obrigado a engolir essa baboseira e ficar calado para servir de modelo para o resto da Europa.

Alemães estão ficando cansado e com isso a extrema direita acaba crescendo, o que não é bom.

Fale de onde conhece.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Lá eu não sei, mas aqui no Brasil teria muitos lugares para tirar recursos para a Defesa Nacional.

1) uns anos atrás o gasto com bolsa família estava em cerca de R$ 40 bi, hoje está em quase R$ 300 bi, acima do orçamento de Saúde (230) e Educação (180) enquanto Defesa ficou com apenas 126 bi.
Se o governo trabalhar para melhorar o país, reduzir impostos, aumentar acordos comerciais, atrair investimentos estrangeiros, melhorar a educação, não precisa dessa fortuna toda para Bolsa Família, aliás sabemos porque tem tanto dinheiro ai, não é para acabar com a fome, mas o maior programa de compra de votos do mundo.

2) sabemos que o orçamento da educação (180 Bi) uma grande parte vai para Universidades Federais, sendo que é usado por uma minoria da minoria da minoria.
Apenas 18% da população tem curso superior e destes, 88% cursaram ou cursam universidade Particulares, ou seja, somente 12% dos 18% cursam em universidades públicas (o que inclui as universidades estaduais como USP e Unicamp). Se contar apenas as federais fica menos ainda.

O Governo Federal deveria utilizar este dinheiro para o ensino básico, este sim beneficia a maioria e cobrar mensalidade nas universidades públicas.
Uma parte dessa economia poderia ser usada para Defesa Nacional.

Josè
Josè
Responder para  Luís Henrique
30 dias atrás

Vai “desmascarar” na cara dura mesmo é….

Carlos
Carlos
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Esse dinheiro foi calculado com base no aumento de 1,5% na despesa em defesa e de início será divida publica porque esse plano veio acompanhado da indicação de que não haverá procedimentos por deficit excessivo, se esse mesmo deficit for resultado de gastos na defesa.

Os fundo estruturais europeus serão reencaminhados para o desenvolvimento da defesa europeia e os europeus preferem cortar nos programas sociais e gastar na defesa porque ambições imperiais da Rússia são à muito conhecidas dos europeus, e das deportações de pessoas, adultos e crianças, para acabar com a língua e cultura dos povos e isso aconteceu com a mãe e avó de Kaja Kallas, que foram deportadas para a Sibéria e recentemente do “rapto de crianças ucranianas e levadas para a Rússia.

Acresce que o desenvolvimento e compra serão de equipamentos europeus tais como os Samp-T que funcionam como os Patriot mas enquanto os Patriot têm alcance de 180km, os Samp-T tem alcance de 120km, também haverá compra dos Iris-T alemão e para longas distâncias o sistema anti míssil israelense Arrow 3. Serão construídos novos MBT

Os Himars, mundialmente conhecidos devido à guerra na Ucrânia, já foram para alguns países europeus tais como a Alemanha, Países Baixos, Dinamarca e Espanha que já contrataram a compra do sistema israelense PULS. Também os Javelin serão substituídos pelos Spike. Também já se fala sobre a aquisição ou não dos F-35.

Marcelo Martins
Marcelo Martins
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Uma coisa ou outra vai acontecer. Se o povo não quiser pagar mais impostos, os governos terão que cortar benefícios sociais. O cobertor é curto e não há outra alternativa!

Gnn
Gnn
Responder para  Camargoer.
30 dias atrás

Olá Camargoer.
Quando uma nação gera incrementos em gastos oficiais através de percentuais de PIB, (3% para saúde, 7% educação…) não necessariamente esse dinheiro existe. Os países dão aos respectivos tesouros nacionais e casas da moeda, espaço para emitir, quer seja em dívida (Bonds), quer seja em investimentos, a evolução de PIB gerado a cada ano. Se o Pais cresceu 02 Tri em PIB, pode emitir até 02 Tri em moeda indireta, ou divida.
Então se o PIB da Itália, por exemplo, é de 2Tri, eles podem aplicar esses 2Tri em investimentos sociais, previdência, segurança pública e saúde, por exemplo. Dado que 2Tri foi a evolução em lastro real comparativamente ao
lastro monetário.
Nesse sentido, a União Européia estaria autorizando sistematicamente o rompimento do “Teto Fiscal” em 1,5% para direcionamento desse valor em investimentos na Defesa
Esse é o modelo Keynesiano vigente, absorvido no trato das nações após os acordos de Bretton Woods.

Última edição 30 dias atrás por Gnn
Elint
Elint
Responder para  Camargoer.
29 dias atrás

Muitos europeus vão ter que diminuir suas viagens, seus luxos, consumo e conforto térmico. Vão ter que morar em casas menores.
Vão ter que rever seus investimentos e manutenções.
A vida vai mudar muito! Pra pior…
Com certeza vão questionar e reclamar.
Onde está o povo nas ruas da Europa com as placas “Slava Ukraini” ??
Pois é…
Ficou caro!
A conta chegou…

José 001
José 001
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Além do que disse, será que a França aceitaria fornecer €200 Bilhões para construir equipamentos em outros países ou vai querer que comprem o que é fabricado lá?

Haverá uma disputa entre os membros para receber esse dinheiro.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  José 001
30 dias atrás

Iiiihhhhj rapaz….esse negócio de França / Alemanha disputando quem vai ser o “cabeça” dessa relação vai ser uma novela…

Deadeye
Deadeye
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Não, o esboço do plano deixa claro, que a prioridade são sistemas europeus

PACRF
PACRF
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Entendo que a Europa não precisa comprar equipamentos bélicos dos EUA e gerar renda e empregos para o apresentador de reality show se gabar, pois países como França, Itália, Reino Unido e Suécia, dentre outros, produzem submarinos nucleares/convencionais, porta-aviões nucleares/convencionais, todos os tipo de escoltas, veículos para infantaria pesada/leve, peças de artilharia e aviões militares de todos os tipos, além de armas leves. Sem falar que a França e o Reino Unido são capazes de produzir ogivas nucleares e os meios para lança-las.

Última edição 30 dias atrás por PACRF
José 001
José 001
Responder para  PACRF
30 dias atrás

Reino Unido nunca teve tecnologia para construir SLBMs, eles alugam dos EUA.

Acha que a França vai passar essa tecnologia para eles?

Deadeye
Deadeye
Responder para  José 001
30 dias atrás
Última edição 30 dias atrás por Deadeye
José 001
José 001
Responder para  Deadeye
30 dias atrás

Sim.

Ele foi construído com ajuda dos EUA.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Deve ser material europeu. Outra questão é em quanto tempo? 800 bi em um ano ou em uma decada.

Iran
Iran
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Os europeus já deixaram claro que serão equipamentos europeus, parte da população está até pedindo para cancelarem os programas do F-35, e não só na Europa mas no Canadá também, mas creio que os programas atuais não vão mudar.

JPN
JPN
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

O problema é que não há nada que se equipare ao F35 (nesse estado de desenvolvimento) no mundo, e muitos países da europa já compraram muitos F35. Mas imagino que esse valor será principalmente para equipamento europeu.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Willber Rodrigues
30 dias atrás

Tomara que fiquem putos com os EUA e, em vez do Himars, comprem uns astros.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Felipe M.
29 dias atrás

Seria igual o EB entao, vao ficar esperando a entrega enquanto a empresa que os fabrica ta no limbo.

Emmanuel
Emmanuel
30 dias atrás

A esquerda europeia vai cair matando nisso aí alegando menos recursos para educação, saúde e outras coisas. Não vão deixar passar isso de boa. Vão fazer muito barulho.

E se for arrecado em novos impostos só vai elevar o custo de vida dos contribuintes europeus. A inflação vai aumentar mais do que já está alta e a Rússia irá agradecer pelo inferno que se tornará a vida do cidadão comum europeu.

Direita vem com tudo nas próximas eleições na Europa.

PACRF
PACRF
Responder para  Emmanuel
30 dias atrás

Pior e ver a infantaria russa na porta de suas casas, sequestrando crianças e matando idosos, como aconteceu na Ucrânia.

José 001
José 001
Responder para  PACRF
30 dias atrás

Só inverdades.

Nilo
Nilo
Responder para  José 001
30 dias atrás

O circo, e no picadeira os malandros, que ditam a narrativa da mídia mundial. Macron diz que guerra na Ucrânia já é ‘conflito mundial’ e Europa deve se preparar contra Rússia, agora rsrsrs então Trump tinha razão quando com dedo na cara do bobo da corte disse: “vc está provocando uma terceira guerra mundial”. Patético.

Última edição 30 dias atrás por Nilo
LUIZ
LUIZ
Responder para  PACRF
30 dias atrás

Não foi a Ucrânia que fez isso no Dombass e em Kursk??

Felipe
Felipe
Responder para  PACRF
29 dias atrás

essa é a história pra boi dormir que o lacron está pregando. quando que a Russia disse que pretende invadir a Europa?

natan
natan
30 dias atrás

Se o Brasil na figura dos seus estadistas fosse um pouco mais ligeiro e “malicioso” nos negócios, seria um boa oportunidade de lucrar diretamente com isso.

Muito dificilmente a Europa terá meios industriais no curto e médio para para suprir toda essa demanda, por mais que a maioria dos investimentos e empresas estejam em solo europeu, muita coisa eles terão que comprar ou fabricar no estrangeiro.

O Brasil fabrica caças suecos
Helicópteros franceses
Submarinos franceses
blindados italianos
Navios alemães
Temos usinas nucleares
Base de lançamento de foguetes.

Fora que a CBC fabrica munições 105mm, Taurus uma das maiores fabricantes de armas do mundo.

Um acordo bem feito envolvendo investimentos em infraestrutura, tecnologia, foguetes, grãos, etc.. Poderia colocar o Brasil no caminho da reindustrialização novamente.

Poderiamos Fabricar uma parte da demanda europeia em solo brasileiro, em trocar de investimentos e royalties.

Domanski
Domanski
Responder para  natan
30 dias atrás

Conforme já dito aqui várias vezes, o Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade

Nilo
Nilo
Responder para  Domanski
30 dias atrás

Viagem

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  natan
30 dias atrás

Dos exemplos que vc citou, a capacidade de produção no Brasil é muito menor que a Europeia. A base de Alcantara não é nada comparada a Kourou na Guiana que por sinal está ociosa com a perda de Mercado da Ariane. E o Brasil nao fabrica reatores para energia eletrica e a experiência brasileira nuclear tem sido mediocre no mínimo.
Tu ta achando que o Brasil é a França?

Maus
Maus
Responder para  natan
30 dias atrás

Primeiro: nós não fazemos nem pra gente; segundo: de onde viria a energia necessária para sustentar essa indústria? O Brasil tem queda de energia frequentemente; terceiro: isso nos tornaria alvos de armas nucleares em um eventual conflito

natan
natan
Responder para  Maus
30 dias atrás

Alguns não entenderam, não estou dizendo que o Brasil tem condições de fabricar tudo que a europa precisa, estou dizendo que a europa não tem condições de fabricar tudo por conta própria e isso abre margem para o Brasil comer pelas beiradas

Carlos
Carlos
Responder para  natan
30 dias atrás

O Brasil é carta fora do baralho porque os europeus já quiseram comprar munições 105mm e munições para o Guepardo e o Brasil recusou em ambos os casos.
A não ser quer as empresas brasileiras tenham filiais na Europa e nesse caso podem concorrer para a produção de equipamento militar ou estão fora

José 001
José 001
Responder para  Carlos
30 dias atrás

Não.

Essas munições seriam enviadas para Ucrânia, por isso não teve acordo.

Da mesma forma que o Guarani.

Quero se mandam KC-390.

Carlos
Carlos
Responder para  José 001
30 dias atrás

Os Guepardos usam munições contra alvos aéreos e esses vêm da Rússia que atacam a Ucrânia sem nenhum fundamento e negar essas munições é dar à Rússia toda a liberdade de atacar a Ucrânia, ou seja uma situação que em nada abona o Brasil

José 001
José 001
Responder para  Carlos
29 dias atrás

O Brasil faz negócios lucrativos com a Rússia e são parceiros no BRICS.

Não tem acordo de defesa com a Ucrânia, os acordos comerciais são poucos e podem ser substituídos por acordos com outros países.

Você sempre vem aqui cobrar ajuda do Brasil para Ucrânia, fazendo propaganda fantasiosa.

Brasil não prejudicará seu povo como o governo da Alemanha está fazendo lá por pressão de outros países.

Falo por ter nacionalidade brasileira e alemã.

Carlos
Carlos
Responder para  José 001
29 dias atrás

Não me vais falar de fertilizantes porque esses apenas representam 22% da importação de fertilizantes feitas pelo Brasil e como parceiro do BRICS apenas recordo que um dos primeiro navios afundados pelos Houtis foi um navio que transportava fertilizantes da EAU para o Brasil e que as informações de inteligência para os ataques no Mar Vermelho eram dadas pela Rússia ao Irão que as encaminhava para o Iémen. Falas também da compra de diesel com descontos, mas cujos os descontos nunca chegam ao bolso do brasileiro. De fato uma grande parceria até parece a parceria dos países da OTAN com os EUA

José 001
José 001
Responder para  Carlos
29 dias atrás

Apenas 22%…, sabe o significado disso para um país como o Brasil?

87% dos fertilizantes utilizados no Brasil são importados.

Você sabe que importamos da Bielorrússia com vantagens por causa da Rússia.

O preço dos fertilizantes produzidos pela Alemanha subiram muito, principalmente por estarem pagando muito mais caro em tudo devido a alta no valor de energia/combustível.

E no que esse navio afundando por Houtis influenciou a economia do Brasil ou comércio com a Rússia?

Provavelmente você sebe, mas finge que não, porque o Brasil compra combustível russo.

O diesel russo é mais barato, tem grande demanda, tanto que a Turquia é um dos maiores compradores.

Você vai em sites/blogs turcos reclamar?

O fato do valor não ser repassado para o consumidor interno no Brasil é uma questão de má administração pública interna, não tem nada a ver com as vantagens comerciais.

Aqui está cheio de tuga reclamando da falta de ajuda do Brasil.

O Brasil não vai fazer como a Alemanha e sustentar Ucrânia, Portugal, Grécia etc.

E hora de vocês trabalharem.

Vinho, bacalhau e azeite podem ser substituídos com facilidade.

Carlos
Carlos
Responder para  José 001
29 dias atrás

Só para informar que o Brasil nunca ajudou ninguém, nem os seus próprios habitantes consegue evitar que passem fome.

Se pensas que a Alemanha sustenta os PIGS, pensas errado porque no presente, Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain) têm tido os melhores desempenhos económicos da UE e é lamentável que sendo alemão não saibas disto.

A má administração no Brasil tem um nome, corrupção e que começa na casa dos brasileiros, que é o congresso, com as suas emendas.

Quanto ao navio afundado, se tens problemas cognitivos aconselho-te uma consulta com quem de direito porque nada posso fazer

Carlos
Carlos
Responder para  Carlos
29 dias atrás

Apenas me faltou comentar o vinho, bacalhau e azeite mas só para te dizer que fico muito contente por este ser o teu conhecimento de Portugal, assim fico descansado por seres mais um que não virá para Portugal e nem sequer vou debater o teu conhecimento.

George A.
George A.
30 dias atrás

Curioso pra ver como vão ser essas compras conjuntas sem a criação de uma força comum europeia.

Bartolomeu
Bartolomeu
30 dias atrás

Tendo em vista o contexto do alinhamento de Trump com a Rússia, tudo indica que esse dinheiro ficará na Europa. Os beneficiários devem ser a indústria de blindados e canhões da Alemanha; a indústria naval italiana (talvez também as espanhola e britânica); a Dassault; os fabricantes belgas e suecos…enfim, haverá um estímulo keyneseano à indústria europeia. Ademais, a ameaça russa fortalece o sentimento de identidade europeia, que está alquebrado antes da agressão russa à Ucrânia.

FERNANDO
FERNANDO
30 dias atrás

Humm
acho que é 800 bilhões em 100 anos.
Possível.

Iran
Iran
Responder para  FERNANDO
30 dias atrás

Pessoal que despreza a Europa ainda vai se surpreender bastante com eles

Dod
Dod
30 dias atrás

oloko, a mesma quantidade que o Brasil gasta em imposto por ano.

Recruta Zero
Recruta Zero
30 dias atrás

agora foi que os caras se lembraram que não adianta ter uma economia gigante mas sem um poder militar equiparável para fazer valer os objetivos geopolíticos e estratégicos.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
30 dias atrás

Creio que seja apenas mais um capítulo da queda de braço entre a Europa e os EUA.
EUA cortaram a ajuda a Ucrânia, mas vem o britânico e oferece dinheiro; cortam o compartilhamento de inteligência e vem o francês dizendo que suprirão a demanda.
Trump instou os europeus a aumentar o gasto militar e o custeio da Otan e pelo jeito conseguiu.

Heinz
Heinz
Responder para  Comte. Nogueira
30 dias atrás

Os EUA vão é perder vendas, leornado, Rheimetall, dassault, nexter, aselsan, talles, bay systems, saab, agradecem a trump.

José 001
José 001
Responder para  Heinz
30 dias atrás

Viajando na maionese Heinz.

Heinz
Heinz
Responder para  José 001
30 dias atrás

Disserte sobre. as ações das empresas europeias aumentando exponencialmente, vários países fazendo um discurso pró-europeu..

José 001
José 001
Responder para  Heinz
30 dias atrás

Quantas dessas empresas conseguem construir algo sem tecnologia dos EUA?

Eles tem dezenas de projetos e em pouquíssimos casos um protótipo.

Quanto tempo levará para construírem algo 100% e em quantidade,10, 20, 30 anos?

Onde irão adquirir equipamentos?

Da China, Rússia?

Hummmm…

Tem aquele país que depende econômica e militarmente dos EUA, Israel.

Qual equipamento feito por Israel não tem tecnologia dos EUA?

Talvez uma parceria com Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, Brasil?

Até matéria prima estão com dificuldades de conseguir na África.

Precisam de equipamentos e não discursos.

Iran
Iran
Responder para  José 001
30 dias atrás

A maioria das empresas da indústria de defesa dos EUA perderam entre 10-30% de valor de mercado desde que o Trump assumiu, já as da Europa subiram entre 20-30% desde que os europeus anunciaram que vão aumentar o orçamento militar.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Heinz
30 dias atrás

O Trump está matando a OTAN e os interesses europeus de defesa, não faz sentido ter eles em uma organização de defesa e muito menos comprar equipamentos deles, visto que conforme seus interesses, podem deixar seus aliados na mão…como ficou comprovado …

Heinz
Heinz
Responder para  Plinio Jr
30 dias atrás

justamente

Nilo
Nilo
Responder para  Comte. Nogueira
30 dias atrás

Exato, a mosca na sopa americana, uma mosca com nome comprido grupodemocratasamericanoseamigoseuropeus. Rsrsrsr

JuggerBR
JuggerBR
30 dias atrás

Nem depois que a Rússia eventualmente invada algum país europeu eles vão ter começado a fazer esse investimento, fracos, burocráticos.
Dão orgulho ao Chamberlain…

BraZil
BraZil
30 dias atrás

Se os Europeus conseguirem se armar sem ajuda estrangeira, será a primeira vez, desde o início do século 20. De lá para cá, os EEUU tiveram que intervir com sua capacidade industrial (que era bem maior que a de hoje). E as tropas Norte Americanas em solo Europeu? quando e será que as ex potências europeias começarão a contestar a legalidade/constitucionalidade dessas ocupações, já que o clima de cordialidade foi pra China…

Fábio De Souza
Fábio De Souza
30 dias atrás

Durante o Inicio do Conflito entre a Ucrânia e a Rússia , eu já havia mencionado que a OTAN , ou seja , sem a ajuda dos EUA , não conseguiria enfrentar a Rússia. Fui muito criticado e chamado de Pro-Rússia etc, etc . Pois bem o Resultado está aí , a Europa durante muito tempo negligenciou os seus investimentos Militares . Se apoiando , ou se garantindo nos EUA , porém basta recordar que no primeiro Governo Trump , ele já havia alertado os Europeus , que eles deveriam investirem mais em poderio militar .

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Fábio De Souza
30 dias atrás

No fim, os europeus só tomaram essa decisão por causa do Trump. Se fosse a Kamala presidente, continuariam no status quo.

Nilo
Nilo
Responder para  Rodolfo
30 dias atrás

Santo Mamador, só achava que baixava em terras Brasilis. Trump o exorcista rsrsrs

mictan
mictan
Responder para  Rodolfo
30 dias atrás

Ouvi dizer que assim que o Trump bloqueou 200 bilhões de ajuda para Ucrania, os europeus liberariam um fundo de 300 bilhões de euros ou dolares confiscados dos russos. Ou seja, já tinham, mas como os EUA estavam bancando….

Gabriel Pereira Lima
Gabriel Pereira Lima
Responder para  mictan
30 dias atrás

Eles não fizeram isso ainda, é pedir pra matar a própria economia.

marcelo
marcelo
30 dias atrás

Espero que este valor sejam, para compras de mercadorias, oriundas do mercado Europeu, e eles parem de gastar milhares de euros, com armas americanas. Isto vai mostram com quem o Trump está lidando , se achando a ultima , bolacha do pacote.

Nilo
Nilo
Responder para  marcelo
30 dias atrás

Ainda é a última bolacha, quem afirma são Zelensky e seus comandantes, este conflito não terá sucessos para Ucrânia sem apoio americanos.

mictan
mictan
30 dias atrás

Na verdade não sei que delírio viveu a Europa quando se desarmou.
Se desfizeram de divisões blindadas inteiras, abriram mão de tudo porque se acharam seguros, intocáveis

Agora vem com esse plano que vai ter de tirar bilhões de algum lugar e que além do mais… levará décadas e pra piorar… quem vai combater em caso de guerra? O eurocombatente? kkkkkkkkkk. Vão apelar pro imigrante as funções do combate também? Será que os milhões de muçulmanos que puseram dentro de casa estariam dispostos a isso? Ou quem sabe estariam dispostos a lutar contra os euros?

Josè
Josè
Responder para  mictan
30 dias atrás

Olha quem foram e o perfil dos governantes nos últimos 20 anos e vai entender o motivo desse delírio/pesadelo europeu, no mundo de faz de contas de progressista/socialista tudo é uma maravilha, no DCE tudo funciona “bem”, mas o mundo real é bem diferente. #SQN….

mictan
mictan
Responder para  Josè
30 dias atrás

Sim, a centro esquerda do bem estar social.
E o europeu em geral abraçou o delírio

Josè
Josè
Responder para  mictan
30 dias atrás

Delírio que está virando pesadelo, e o conflito é só um dos pesadelos que está batendo na porta deles, por incrível que pareça talvez o menor deles.

José 001
José 001
Responder para  mictan
30 dias atrás

Provavelmente irão criar a Legião Europeia Estratégia de Imigrantes Islâmicos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  mictan
30 dias atrás

Caro… não foi delírio… foi custo.. Após o fim da II Guerra, os países europeus estavam destruídos… a Inglaterra desmobilizou muita gente. A Alemanha tinha perdido a guerra e a França teve que começar do zero

Com a Guerra Fria, um dos cenários mais prováveis segundo os estrategista sugeria um conflito de tropas regulares na Europa na fronteira entre as duas Alemanhas.

A Inglaterra e a França desenvolveram suas próprias armas nucleares.

Com o fim da Guerra Fria e com o colapso da URSS, não fazia mais sentido manter tanta tropa mobilizada. Foram reduzidas as tropas regulares e as armas nucleares. na década de 80, no ápice da guerra fria, existiam 70 mil armas nucleares, No início do Sec.XX1 era cerca de 15 mil

O Pacto de Varsóvia foi dissolvido… esperava-se que a Otan também fosse dissolvida., mas ao contrário, ela foi expandida para o leste europeu.

A Otan foi uma construção estratégica dos EUA para combater a URSS. Com o fim da guerra fria, ela perdeu sentido… ainda que os europeus tenham criado a União Europeia e depois o Euro, a Otan (ou otanossauro) continuo sendo uma organização de interesse estratégico dos EUA.

Supor que exista uma ameaça muçulmana que justifique un exército imenso é um equívoco, ainda que faça sentido dissolver a Otan e criar em seu lugar um nova organização de aliança militar europeia, que servirá tanto para eliminar que ocorra uma nova guerra européria e também para reduzir o custos

É curioso que as duas guerras mundiais começaram na Europa e agora ninguém consiga resolver esta outra guerra européia entre a Rússia e a Ucrãnia

também é preciso repetir.. a guerra na Ucrãnia não é uma guerra de ocupação de território nem é uma guerra de conflito ideológico.

mictan
mictan
Responder para  Camargoer.
28 dias atrás

Caro, cortar custos era óbvio e necessário ao final da guerra fria, uma vez que não havia mais um inimigo poderoso e ameaçador

Cortar tudo é outra coisa totalmente diferente. Foi um eurodelírio soberbo, típico das centro esquerdas progressistas que fragilizam sociedades inteiras.

Quem vai combater no exército de 800 bilhões? O eurocidadao? Ele abrirá mão de seus eurocapuccinos, eurobrioches e eurocroisants para ir para as trincheiras?

E não houve suposição alguma sobre ameaça islâmica que justifique exércitos enormes. A ameaça islâmica ao qual me referi é de dentro da Europa, acolhida pelo eurodelírio, que os odeia e vive em guetos. Se beneficiando das benesses do estado europeu e não pertencendo a ele

A Europa será islâmica, de hijab e burka para todos e isso é irreversível pois o europeu não tem filhos, já os imigrantes islâmicos…

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  mictan
25 dias atrás

Faltou contar ainda com essa militância Woke, onde em alguns lugares na Europa, nem divisão de banheiro entre sexos existe mais. O curioso e que os Europeus tem cada vez menos vontade de fazer filhos. A crise demográfica vai bater forte em uma Europa cada vez mais dependente energeticamente dos EUA e dos russos.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
30 dias atrás

Efeito Trump!

Marcelo Martins
Marcelo Martins
30 dias atrás

A chacoalhada no coqueiro que o Trump deu está surtindo efeito. Os cocos caíram na cabeça dos europeus e alguma coisa começa a acontecer. No meu entender, os europeus precisam concentrar esforços na defesa do continente. Pra começar, é inadmissível que tenham, novamente, mais dois projetos de caças, no caso, de 6a. geração. Um sistema de armas caríssimo como esse precisa ser unificado! Em meados da década de 80, os europeus não souberam resolver suas birras e a França partiu para o desenvolvimento sozinha do Rafale, enquanto ingleses, alemães e italianos seguiram em frente com o Typhoon, que são aviões de projetos similares e que fazem a mesma coisa! Agora, a coisa caminha na mesma direção, com dois grupos de países desenvolvendo dois modelos de caças de 6a. geração que farão exatamente a mesma coisa. O mesmo se dá na indústria naval, com franceses, alemães e ingleses desenvolvendo plataformas de guerra diferentes mas que fazem a mesma coisa. A Defesa consome cada vez mais recursos e a Europa só conseguirá fazer frente à Rússia e ela combinar esforços.
Tendo um único projeto, haverá ganhos em escala, pois ao invés de cada grupo produzir 200 ou 300 aviões de cada, faz-se 600 de um único modelo! Isso facilita até na hora da exportação, pois haveria um único modelo competindo, ao invés de dois!
É o que eu penso!

Carlos
Carlos
Responder para  Marcelo Martins
30 dias atrás

Análise errada porque se tenta fazer alguma coisa junta como é o caso da Corveta de Patrulha Europeia que podes ver neste site e de muitos outros projeto que estão mencionados no final da pagina https://www.pesco.europa.eu/project/european-patrol-corvette-epc/ e PESCO é a sigla inglesa de Cooperação Estruturada Permanente e é uma ferramenta para desenvolver conjuntamente muitos projeto de defesa mas na UE existe um livre mercado como tal sempre poderão surgir mais do que um projeto

João Carlos
João Carlos
30 dias atrás

O Trump nao percebeu que eram os europeus que compravam as armas caras dos americanos, eles apoiavam a Europa e os europeus iam comprando os brinquedos caros que eles fabricavam, agora que se perdeu a confiança nos USA os europeus vao deixar de comprar os F35, Himers,Patriot mas tambem os teslas, os avioes. Ou seja o Americam First vai aumentar muito o desemprego na america. Mau negocio Trump.

lucena
30 dias atrás

Muitos estão se perguntando … de onde virá essa montanha de dinheiro ? ….nem aquele dinheiro russo que eles meteram a mão é o suficiente.
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Já ouvi alguns falar que a Europa só havia muito dinheiro, graça as duas coisas … o mercado americano e as colônias que mandavam recursos minerais para lá … basta verificar a França…que até o sua cadeia de energia nuclear para funcionar sem problemas… dependia das ex-colônias francesas africanas.
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Inglaterra,França,Alemanha…esses três países basicamente …são a espinha dorsal da economia europeia e hoje …como elas estão.
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E para eles chegarem na mesma posição dos Chineses e americanos …tem toda uma cadeia logística de base para ser criada, basta verem os carros elétricos europeus..que precisam da China para terem condições de produzirem.
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Hoje toda estrutura estratégica e logística da defesa europeia é americana …até os componentes que as fabricas francesas precisam para seus produtos bélicos na grande maioria é americano ou chines…o dassault rafale sua aviônica sensível tem muitas coisa americana.
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800 bilhões de euros…não é uma coisa que se adquire de uma noite para o dia …é coisa para décadas assim como toda cadeia de produção e logística que eles precisarão para chegarem na altura da Russia,China e dos EUA.

José 001
José 001
Responder para  lucena
30 dias atrás

Já perdi a conta de quantas vezes tentei explicar isso aqui e não entendendem ou fingem que não.

lucena
Responder para  José 001
29 dias atrás

Sr.Jose 001, uma coisa é certa…os europeus terão que tirar leite de pedra…coelho da cachola…raspar o tacho para ter dinheiro desse monte.
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Outra coisa quase certa … eles virão para a COP30 no Brasil nesse ano e digo …não vão ter condições de se comprometerem financeiramente com nada…aliás …qualquer compromisso que envolva dinheiro serão revisto e os que terão no futuro …bem … pode armar a rede e espera.
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As COP’s …toda elas ..estão no último plano agora …. projetos para qualquer politica para o meio ambiente , será trancada às 7 chaves …só D’us sabe quando será destravada… aliás …qualquer coisa que não seja armamento.

Augusto Cesar
Augusto Cesar
Responder para  lucena
25 dias atrás

“Hoje toda estrutura estratégica e logística da defesa europeia é americana”, exatamente Lucena, isso e que o povo pró-europeu (ou Anti-Trump) não entendem. E só ver a Suécia que produz de quase tudo de seus equipamentos, mas boa parte necessita de componentes americanos para funcionar. E é assim com todos os equipamentos construídos no Ocidente (é aliados). Muito desse dinheiro vai acabar indo para os americanos. E se ficarem de graça, e só os americanos pressionarem eles aumentando os preços do gás que agora eles dependem mais do que nunca deles.

O futuro da Europa para esse século não é nada promissor.

Tuxedo
Tuxedo
30 dias atrás

É bom a UE começar a se defender por si só.

sub urbano
sub urbano
30 dias atrás

O tempo é o senhor da razão.

A grande mentira da guerra da Ucrania vem caindo por terra. A conta chegou. A europa foi praticamente desmilitarizada. Tem um país aí com 15 tanques agora kkkk O outro não tem mais obuses. Doaram tudo para ser moído na Ucrânia.

Tudo isso sem uma mobilização total russa. Nem em economia de guerra a Russia entrou, pib cresceu, inflação controlada, pensões continuaram sendo pagas. Apenas mais uma guerra na fronteira ocidental. Mais uma na longa lista da história militar russa. Em pensar q a Russia hj é apenas uma sombra do q foi a URSS.

ChinEs
ChinEs
29 dias atrás

O Grande golpe que a Rússia deu a França , foram os golpes na Africa, principalmente no Niger, o Niger é o principal fornecedor de uranio da França, quando se fala de uranio se fala de energia e armas nucleares, a Rússia nesse momento controla o Niger, o Mali, a Ghine Conacry e o Burkina Fasso, 4 ex-colonias francesas, agora são controladas pelos Russos, a Guerra da Ucrânia foi travada em 3 ambientes (Europa, Medio Oriente, Africa), Posso afirmar que a Rússia já está em guerra contra a França a bastante tempo… Lembro que a Rússia têm muito boas relações com a Argelia( ex-colonia francesa)… Todo a gente esquece disso… A França nesse momento é a única potência nuclear da União Europeia, e já esta em confronto com a Rússia na Africa e Europa.

José 001
José 001
Responder para  ChinEs
29 dias atrás

Santa loucura Batman!

Ano passado o Lacron disse que esses países deveriam ser gratos pelas intervenções militares da França em seus países.

Total falta de respeito com o povo africano.

Os países africanos disseram que não aceitam mais serem tratados como colônias e terem suas riquezas roubadas por esses países europeus que se acham superiores.

Já disse, esse ChinEs parece mais coreano.

adriano Madureira
adriano Madureira
26 dias atrás

Off-Topic:

Com esses problemas entre Donald Trump e a Europa,com suas ameaças, pressões econômicas e evidente hostilidade, vocês acham que isso poderá influenciar nas vendas de produtos militares e isso poderia ajudar empresas como a Dassault, consórcio Eurofighter , Saab e Embraer a abocanhar algumas vendas de aeronaves além de outros armamentos?

E que tal cenário de desconfiança poderia ajudar a BID europeia ao emplacar seus produtos?

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