Exército Brasileiro formaliza compra de mísseis Javelin dos EUA

Javelin
Brasília, 26 de fevereiro de 2025 – O Exército Brasileiro anunciou a aprovação do Programa de Integridade do Exército Brasileiro (EB10-P-01.027), 1ª Edição, 2025, por meio da Portaria C Ex nº 2.430, assinada pelo Comandante do Exército. O programa visa fortalecer mecanismos de controle interno e transparência dentro da instituição militar.
Além disso, foi autorizado pelo Despacho Decisório C Ex nº 1.178 a aquisição de mísseis Javelin FGM-148F, simuladores, ferramentas, equipamentos de apoio, peças de reposição e serviços de treinamento por meio do programa Foreign Military Sales (FMS), em parceria com os Estados Unidos.
A compra inclui um pacote denominado Total Package Approach (TPA), garantindo suporte logístico e operacional à utilização dos equipamentos. A aquisição faz parte do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld) e está inserida no Plano Estratégico do Exército 2024–2027.
O processo teve origem no Comando Logístico (COLOG) e recebeu parecer favorável da Consultoria Jurídica-Adjunta do Comando do Exército (CONJUR-EB). O pagamento antecipado de US$ 329.273,00 foi autorizado, seguindo as diretrizes do acordo de cooperação entre Brasil e Estados Unidos.
A assinatura da Carta de Oferta e Aceitação (Letter of Offer and Acceptance – LOA) será realizada pelo Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), formalizando a aquisição. A medida reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a modernização de suas forças e o fortalecimento da defesa nacional.
O despacho determinou ainda a publicação da decisão no Boletim do Exército e a restituição do processo ao COLOG para as providências subsequentes.
Antes tarde do que nunca! Isso deve fornecer alguma dissuasão contra as intenções venezuelanas.
Ainda acho que o EB deveria transferir algumas unidades blindadas do Sul para a região norte.
Ainda essa história? Pq diabos a Venezuela iniciaria uma escalada militar contra o país mais poderoso da região, o que teria a ganhar com isso além de mais sanções do mundo, sendo que nem temos terras disputadas como eles tem com a Guiana?
A Venezuela nao atacaria o Brasil nunca, mas fortalecer a regiao de Roraima seria uma dissuasão contra o Maduro se aventurar a invadir um país vizinho como a Guiana.
Se a Venezuela fosse fazer algo no Brasil usaria um proxy como o MST.
MST não é proxy da Venezuela.
É de grupos internos.
Não há caminho possível até a Guiana sem passar por Roraima.
Mas e a coragem do Maduro?
Olá Esteves. Dependendo do cenário global eu acredito que ele possa se aventurar sim.
Ele sabe que nao tem forças pra sustentar um conflito de larga escala com o Brasil.
Mas a curto prazo ele conseguiria fazer um estrago considerável.
Ele não tem base industrial para sustentar uma guerra.
Nós também não.
“Pq diabos a Venezuela iniciaria uma escalada militar contra o país mais poderoso da região” dois adendos sobre isso:
1° Não somos essa potência toda, só em gastos estranhos, que não geram equipamentos.
2° por aqui muitos apoiam Putin, pela invasão na Ucrânia por maluquices ideológicas.que colocam esse sujeito como herói anti, globalização e progressismo, estes serão capazes de apoiarem maduro, como anti Lula sem pestanejar.
Os russos invadiram a França? Invadiram a Alemanha?
A Europa acaba na Alemanha. O resto…é de quem pegar.
A Europa acaba na Alemanha. O resto…é de quem pegar.
Frase interessante, a Europa oriental muitas vezes é vista e tratada como sub continente
País mais poderoso da região? Tu nao estas falando militarmente né…
Boa noite camarada Maximus,
Pode parecer e realmente no papel é enganoso a situação de nossas FFAA, mas no contexto de um conflito de pequeno / médio ou até grande intensidade (coisa quase que impossível de ocorrer por essas bandas e eu digo em toda a AS), o Brasil tem sim FFAA mais robustas em termos de contingente e reservas e uma indústria ainda que osiosa, mas que se entrarmos em estado de beligerância total, ela certamente será acionada, assim como nossos Arsenais de Guerra de SP, RJ, RS que tem capacidade industrial relevânte.
Em resumo, se necessário for, podemos dar conta de SU30, T72…até porque a Venezuela e qualquer outro país sul americano tem condições de empreender um ataque de profundidade e sustentar terreno contra o Brasil…só pelo simples fato de sermos um país continental!
Já se fosse contra o Chile (tripa) a história seria outra…
Sgt° Moreno
O Chile tem uma proteção natural sem igual, os Andes.
Sem aquilo, alguns hermanos já poderiam ter se aventurado contra os chilenos.
O problema é o depois.
Com nossa indústria mobilizada para um estado de guerra…não haveria volta.
Entrou…fica. Queremos?
Nossa indústria mobilizada, produziria tanques, helicóptero e aviões de combate, obuses ou pelo menos lança granadas ?
Concordo em quase tudo, menos o Chile.
Ah… se alguém tivesse dado essa dica para Solano Lopez… opa.. pior que deram!
Se não fosse a Inglaterra entrar com o armamento e o brasil com a mão de obra ele não estaria tão errado não, tanto é que mesmo com toda ajuda que o brasil teve foi necessário mais 2 entrar na guerra
“contra as intenções venezuelanas” ??
Quanto tempo até ser vetada sua compra ou utilização?
Foi autorizada pelo governo Americano.
Matheus, acho que ele está fazendo referência ao recente caso do ATMOS 2000, que venceu a concorrência do EB e a compra foi CANCELADA pelo atual presidente da república por questões IDEOLÓGICAS…
Mais uma decisão acertada. Parabéns ao EB.
Quantas unidades?
Tenho a mesma pergunta…
A licitação foi feita para 222 mísseis e 33 unidades de tiro no valor de $329.273,00.
Saudações.
Muito obrigado, meu caro amigo.
bem pouco
bom considerando o dollar nao esta legal
Esses 329 mil são um inicio do pagamento.
O pacote total saira por 70 milhões.
Bom número,só falta o CFN modernizar o seu arsenal.
Esse valor é somente a entrada; valor total de 74 milhões de doletas.
MAX 1.2 para o Cascavel e Javelin para as brigadas Anti-Tanque, correto?
1- considerando-se que Javelin tá vendendo igual cerveja gelada em dia de praia, quanto tempo até recebermos os nossos?
2- qual quantidade?
3- espero que isso não atrapalhe a evolução do Max.
No mais, que bom ver o EB fazendo escolhar acertadas e finalmente entrando no séc. XXI nessa área.
Não sei não…
As compras parecem que vão deslanchar, e aí aparece algum “iluminado” do governo para enterrar tudo…
Já vimos esse filme…
Fica tranquilo a colônia compra de tudo dos Estados Unidos de ponte a sucata.
Javelin é sucata, amigo? Se não for comprar dos EUA vai comprar de quem? Por acaso os comunistas já nos deram alguma coisa? Eles tem um programa tipo FMS igual aos EUA? O Brasil só participou da WWII porque os EUA nos forneceram TUDO, de armas a cuecas. É cada um que aparece…
Quer continuar________________________________, boa sorte amigo.
Tem que investir e continuar evolução de equipamento militares nacionais.
Programa fms visa acabar indústria defesa do país esse seu objetivo aqui no Brasil.
EDITADO
Se aparecer um mariner tá arriscado a agarrar e pra soltar….vai ser difícil.
Isso não e investir em defesa.
Já temos um projeto nacional pega esse dinheiro investi no missil max na sua evolução esse deveria ser o conceito.
Investir em projetos nacionais nunca está nos planos dos milicos e políticos. A mentalidade do “Brasil fazendão” está enraizada em todos os setores já.
Talvez no dia em que a SOJA se virar alguma arma de destruição em massa possamos nos tornar uma potência!
A compra é excelente, para conhecimento e potencial engenharia reversa. Enquanto nos deixam, devemos comprar, estocar, e realizar engenharia secreta reversa em qualquer equipamento de defesa não nacional.
O objetivo final não deveria ser a aquisição de itens de prateleira, mas a aquisição capacidades orgânicas nacionais e resilientes em caso de conflito. Neste sentido, um programa subterrâneo estratégico de grande monta e longo prazo deveria já estar em execução desde a década de 1940…
Dinheiro jogado fora. Temos capacidade de produzir algo em cima do projeto do ALAC. Mesmo que muitos vira latas insistam em ficar denegrindo a capacidade da indústria de defesa do Brasil, somos capazes sim, de fazer algo do mesmo nível. Entretanto, na caserna não há interesse nisso. O que demonstra não apenas a necessidade de mudarmos boa parte da formação dos oficiais que ficam vendo no golpe de 64 algo positivo, como, também, a própria mentalidade que rege as forças armadas brasileiras que até hoje não entenderam a importância de termos autonomia industrial em assuntos relacionados à defesa. Quanto menos dependermos de compras de material externo, melhor. Caso contrário, teremos que ficar pedindo “bença” para usar esses equipamentos para defender o nosso próprio território em caso de necessidade.
Mais de 30 na caserna, mais alguns junto ainda, e sempre se teve a mentalidade de desenvolver e produzir aqui. Caso não, já teríamos muita coisa mais moderna, q dependeríamos de fluxo pra manutenção.
Se compra chora se não compra chora, difícil ser humano viu
Boa notícia, uma arma de defesa cara mais boa e comprovada, parece que EB acordou para necessidade deste armamento, espero que mais sejam adquiridos assim como max e míssil israelense, precisamos também de mais mísseis anti navio para defesa costeira e urgência na defesa anti aerea
Se Israel chipou e colocou explosivos em Pagers do tamanho de uma caixinha de fósforos e acionou remotamente, seria completamente ficção os EUA fazerem o mesmo num equipamento que é bem maior e que tenha um receptor para acionamento via satélite em caso de necessidade ?
Pra usar aqui, contra os nossos Javelin? Pra que? Por que?
“em caso de necessidade ?”
Alguém sabe como está a fila de espera para entrega dos Javelin’s?
Como anda a relação entre o Brasil e Israel? Porque os misseis Spike são tão bons como os javelin e também são “dispara e esquece”
No momento não podemos fechar nenhum novo contrato com Israel, ordens do executivo.
Sem falar que foi um parto receber os Spike que já haviam sido comprados.
Foram comprados os Spike de Israel, se encomendou o modelo nacional, e agora compra um terceiro do EUA… por qual motivo o EB está comprando tantos modelos diferentes?
Por questão logística e financeira não faria mais sentido padronizar num modelo só?
Acho que o principal motivo é a necessidade urgente de possuir este armamento disponível (inclusive em quantidade) e operacional. Estar operacional significa, entre outras coisas, treinar uma quantidade muito apreciável de militares aptos a emprega-lo eficientemente. Não adiante possuir equipamento de primeira linha sem profissionais qualificados; logicamente não se trata unicamente de treinar um sujeito que vá carregar no ombro e apertar um gatilho.
Como deve ser a logística de distribuição para a tropa de frente de combate? Como deve ser realizada a proteção/armazenamento contra intempéries? Quais são os procedimentos em caso de falha? Pequenos reparos? Como descartar para impedir que o inimigo se aposse destas aramas? Como se proximar do alvo? Qual o tipo de blindado/instalações deve ser alvejado?Etc. Etc ….
Cem unidades para um grande país! Agora me sinto protegido…
Darão oquê?! dez para cada unidade militar do EB?
Onde tu descobriu que a quantidade é de 100 mísseis??
O Brasil não é pra amadores mesmo. Ao invés de comprarem o MAX 1.2 AC nacional, e gerarmos empregos aqui e manter o dinheiro dos idiotas pagadores de impostos aqui o que eles fazem, mandam o nosso dinheiro pra fora e geram empregos lá fora, palhaçada.
Será que vão pagar a taxa do AMOR pra proteção da indústria nacional?
EDITADO
COMENTARISTA BLOQUEADO.