FGM-148_Javelin_at_Saber_Strike,_2016

Javelin

Brasília, 26 de fevereiro de 2025 – O Exército Brasileiro anunciou a aprovação do Programa de Integridade do Exército Brasileiro (EB10-P-01.027), 1ª Edição, 2025, por meio da Portaria C Ex nº 2.430, assinada pelo Comandante do Exército. O programa visa fortalecer mecanismos de controle interno e transparência dentro da instituição militar.

Além disso, foi autorizado pelo Despacho Decisório C Ex nº 1.178 a aquisição de mísseis Javelin FGM-148F, simuladores, ferramentas, equipamentos de apoio, peças de reposição e serviços de treinamento por meio do programa Foreign Military Sales (FMS), em parceria com os Estados Unidos.

A compra inclui um pacote denominado Total Package Approach (TPA), garantindo suporte logístico e operacional à utilização dos equipamentos. A aquisição faz parte do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld) e está inserida no Plano Estratégico do Exército 2024–2027.

O processo teve origem no Comando Logístico (COLOG) e recebeu parecer favorável da Consultoria Jurídica-Adjunta do Comando do Exército (CONJUR-EB). O pagamento antecipado de US$ 329.273,00 foi autorizado, seguindo as diretrizes do acordo de cooperação entre Brasil e Estados Unidos.

A assinatura da Carta de Oferta e Aceitação (Letter of Offer and Acceptance – LOA) será realizada pelo Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), formalizando a aquisição. A medida reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a modernização de suas forças e o fortalecimento da defesa nacional.

O despacho determinou ainda a publicação da decisão no Boletim do Exército e a restituição do processo ao COLOG para as providências subsequentes.

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Maximus
Maximus
1 mês atrás

Antes tarde do que nunca! Isso deve fornecer alguma dissuasão contra as intenções venezuelanas.
Ainda acho que o EB deveria transferir algumas unidades blindadas do Sul para a região norte.

André Macedo
André Macedo
Responder para  Maximus
1 mês atrás

Ainda essa história? Pq diabos a Venezuela iniciaria uma escalada militar contra o país mais poderoso da região, o que teria a ganhar com isso além de mais sanções do mundo, sendo que nem temos terras disputadas como eles tem com a Guiana?

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

A Venezuela nao atacaria o Brasil nunca, mas fortalecer a regiao de Roraima seria uma dissuasão contra o Maduro se aventurar a invadir um país vizinho como a Guiana.
Se a Venezuela fosse fazer algo no Brasil usaria um proxy como o MST.

Joao
Joao
Responder para  Rodolfo
29 dias atrás

MST não é proxy da Venezuela.
É de grupos internos.

Esteves
Esteves
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

Não há caminho possível até a Guiana sem passar por Roraima.

Mas e a coragem do Maduro?

Maximus
Maximus
Responder para  Esteves
30 dias atrás

Olá Esteves. Dependendo do cenário global eu acredito que ele possa se aventurar sim.
Ele sabe que nao tem forças pra sustentar um conflito de larga escala com o Brasil.
Mas a curto prazo ele conseguiria fazer um estrago considerável.

Esteves
Esteves
Responder para  Maximus
30 dias atrás

Ele não tem base industrial para sustentar uma guerra.

Nós também não.

Nativo
Nativo
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

“Pq diabos a Venezuela iniciaria uma escalada militar contra o país mais poderoso da região” dois adendos sobre isso:
1° Não somos essa potência toda, só em gastos estranhos, que não geram equipamentos.

2° por aqui muitos apoiam Putin, pela invasão na Ucrânia por maluquices ideológicas.que colocam esse sujeito como herói anti, globalização e progressismo, estes serão capazes de apoiarem maduro, como anti Lula sem pestanejar.

Esteves
Esteves
Responder para  Nativo
30 dias atrás

Os russos invadiram a França? Invadiram a Alemanha?

A Europa acaba na Alemanha. O resto…é de quem pegar.

Tiago
Tiago
Responder para  Esteves
23 dias atrás

A Europa acaba na Alemanha. O resto…é de quem pegar.

Frase interessante, a Europa oriental muitas vezes é vista e tratada como sub continente

Maximus
Maximus
Responder para  André Macedo
1 mês atrás

País mais poderoso da região? Tu nao estas falando militarmente né…

Claudio Moreno
Claudio Moreno
Responder para  Maximus
30 dias atrás

Boa noite camarada Maximus,

Pode parecer e realmente no papel é enganoso a situação de nossas FFAA, mas no contexto de um conflito de pequeno / médio ou até grande intensidade (coisa quase que impossível de ocorrer por essas bandas e eu digo em toda a AS), o Brasil tem sim FFAA mais robustas em termos de contingente e reservas e uma indústria ainda que osiosa, mas que se entrarmos em estado de beligerância total, ela certamente será acionada, assim como nossos Arsenais de Guerra de SP, RJ, RS que tem capacidade industrial relevânte.

Em resumo, se necessário for, podemos dar conta de SU30, T72…até porque a Venezuela e qualquer outro país sul americano tem condições de empreender um ataque de profundidade e sustentar terreno contra o Brasil…só pelo simples fato de sermos um país continental!

Já se fosse contra o Chile (tripa) a história seria outra…

Sgt° Moreno

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Claudio Moreno
30 dias atrás

O Chile tem uma proteção natural sem igual, os Andes.
Sem aquilo, alguns hermanos já poderiam ter se aventurado contra os chilenos.

Esteves
Esteves
Responder para  Claudio Moreno
30 dias atrás

O problema é o depois.

Com nossa indústria mobilizada para um estado de guerra…não haveria volta.

Entrou…fica. Queremos?

Nativo
Nativo
Responder para  Esteves
30 dias atrás

Nossa indústria mobilizada, produziria tanques, helicóptero e aviões de combate, obuses ou pelo menos lança granadas ?

Joao
Joao
Responder para  Claudio Moreno
30 dias atrás

Concordo em quase tudo, menos o Chile.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  André Macedo
30 dias atrás

Ah… se alguém tivesse dado essa dica para Solano Lopez… opa.. pior que deram!

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Responder para  Leandro Costa
29 dias atrás

Se não fosse a Inglaterra entrar com o armamento e o brasil com a mão de obra ele não estaria tão errado não, tanto é que mesmo com toda ajuda que o brasil teve foi necessário mais 2 entrar na guerra

Gerson Carvalho
Gerson Carvalho
Responder para  Maximus
27 dias atrás

“contra as intenções venezuelanas” ??

Fëanor
Fëanor
1 mês atrás

Quanto tempo até ser vetada sua compra ou utilização?

Matheus
Matheus
Responder para  Fëanor
1 mês atrás

Foi autorizada pelo governo Americano.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  Matheus
29 dias atrás

Matheus, acho que ele está fazendo referência ao recente caso do ATMOS 2000, que venceu a concorrência do EB e a compra foi CANCELADA pelo atual presidente da república por questões IDEOLÓGICAS…

RDX
RDX
1 mês atrás

Mais uma decisão acertada. Parabéns ao EB.

Bernardo santos
Bernardo santos
1 mês atrás

Quantas unidades?

Elint
Elint
Responder para  Bernardo santos
1 mês atrás

Tenho a mesma pergunta…

Rafael Costa
Rafael Costa
Responder para  Bernardo santos
1 mês atrás

A licitação foi feita para 222 mísseis e 33 unidades de tiro no valor de $329.273,00.

Saudações.

Última edição 1 mês atrás por Rafael Costa
Elint
Elint
Responder para  Rafael Costa
1 mês atrás

Muito obrigado, meu caro amigo.

brutus
brutus
Responder para  Rafael Costa
30 dias atrás

bem pouco

brutus
brutus
Responder para  Rafael Costa
30 dias atrás

bom considerando o dollar nao esta legal

Talisson
Talisson
Responder para  Rafael Costa
30 dias atrás

Esses 329 mil são um inicio do pagamento.
O pacote total saira por 70 milhões.

Última edição 30 dias atrás por Talisson
Kornet
Kornet
Responder para  Rafael Costa
29 dias atrás

Bom número,só falta o CFN modernizar o seu arsenal.

Nelson Dias
Nelson Dias
Responder para  Rafael Costa
27 dias atrás

Esse valor é somente a entrada; valor total de 74 milhões de doletas.

Matheus
Matheus
1 mês atrás

MAX 1.2 para o Cascavel e Javelin para as brigadas Anti-Tanque, correto?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 mês atrás

1- considerando-se que Javelin tá vendendo igual cerveja gelada em dia de praia, quanto tempo até recebermos os nossos?
2- qual quantidade?
3- espero que isso não atrapalhe a evolução do Max.

No mais, que bom ver o EB fazendo escolhar acertadas e finalmente entrando no séc. XXI nessa área.

Elint
Elint
Responder para  Willber Rodrigues
1 mês atrás

Não sei não…
As compras parecem que vão deslanchar, e aí aparece algum “iluminado” do governo para enterrar tudo…
Já vimos esse filme…

Gustavão
Gustavão
Responder para  Elint
30 dias atrás

Fica tranquilo a colônia compra de tudo dos Estados Unidos de ponte a sucata.

José Gregório
José Gregório
Responder para  Gustavão
29 dias atrás

Javelin é sucata, amigo? Se não for comprar dos EUA vai comprar de quem? Por acaso os comunistas já nos deram alguma coisa? Eles tem um programa tipo FMS igual aos EUA? O Brasil só participou da WWII porque os EUA nos forneceram TUDO, de armas a cuecas. É cada um que aparece…

Gustavão
Gustavão
Responder para  José Gregório
29 dias atrás

Quer continuar________________________________, boa sorte amigo.
Tem que investir e continuar evolução de equipamento militares nacionais.
Programa fms visa acabar indústria defesa do país esse seu objetivo aqui no Brasil.

EDITADO

Marcos Alexandre Queiroz
Marcos Alexandre Queiroz
Responder para  José Gregório
24 dias atrás

Se aparecer um mariner tá arriscado a agarrar e pra soltar….vai ser difícil.

Gustavão
Gustavão
30 dias atrás

Isso não e investir em defesa.
Já temos um projeto nacional pega esse dinheiro investi no missil max na sua evolução esse deveria ser o conceito.

Carlos
Carlos
Responder para  Gustavão
30 dias atrás

Investir em projetos nacionais nunca está nos planos dos milicos e políticos. A mentalidade do “Brasil fazendão” está enraizada em todos os setores já.

Talvez no dia em que a SOJA se virar alguma arma de destruição em massa possamos nos tornar uma potência!

Scudafax
Scudafax
30 dias atrás

A compra é excelente, para conhecimento e potencial engenharia reversa. Enquanto nos deixam, devemos comprar, estocar, e realizar engenharia secreta reversa em qualquer equipamento de defesa não nacional.

O objetivo final não deveria ser a aquisição de itens de prateleira, mas a aquisição capacidades orgânicas nacionais e resilientes em caso de conflito. Neste sentido, um programa subterrâneo estratégico de grande monta e longo prazo deveria já estar em execução desde a década de 1940…

Carlos
Carlos
30 dias atrás

Dinheiro jogado fora. Temos capacidade de produzir algo em cima do projeto do ALAC. Mesmo que muitos vira latas insistam em ficar denegrindo a capacidade da indústria de defesa do Brasil, somos capazes sim, de fazer algo do mesmo nível. Entretanto, na caserna não há interesse nisso. O que demonstra não apenas a necessidade de mudarmos boa parte da formação dos oficiais que ficam vendo no golpe de 64 algo positivo, como, também, a própria mentalidade que rege as forças armadas brasileiras que até hoje não entenderam a importância de termos autonomia industrial em assuntos relacionados à defesa. Quanto menos dependermos de compras de material externo, melhor. Caso contrário, teremos que ficar pedindo “bença” para usar esses equipamentos para defender o nosso próprio território em caso de necessidade.

Joao
Joao
Responder para  Carlos
30 dias atrás

Mais de 30 na caserna, mais alguns junto ainda, e sempre se teve a mentalidade de desenvolver e produzir aqui. Caso não, já teríamos muita coisa mais moderna, q dependeríamos de fluxo pra manutenção.

Snake
30 dias atrás

Se compra chora se não compra chora, difícil ser humano viu

Tiago da cruz pinto
Tiago da cruz pinto
30 dias atrás

Boa notícia, uma arma de defesa cara mais boa e comprovada, parece que EB acordou para necessidade deste armamento, espero que mais sejam adquiridos assim como max e míssil israelense, precisamos também de mais mísseis anti navio para defesa costeira e urgência na defesa anti aerea

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
30 dias atrás

Se Israel chipou e colocou explosivos em Pagers do tamanho de uma caixinha de fósforos e acionou remotamente, seria completamente ficção os EUA fazerem o mesmo num equipamento que é bem maior e que tenha um receptor para acionamento via satélite em caso de necessidade ?

Santamariense
Santamariense
Responder para  José Joaquim da Silva Santos
28 dias atrás

Pra usar aqui, contra os nossos Javelin? Pra que? Por que?

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Santamariense
27 dias atrás

em caso de necessidade ?”

Carlos
Carlos
30 dias atrás

Alguém sabe como está a fila de espera para entrega dos Javelin’s?
Como anda a relação entre o Brasil e Israel? Porque os misseis Spike são tão bons como os javelin e também são “dispara e esquece”

Tutu
Responder para  Carlos
30 dias atrás

No momento não podemos fechar nenhum novo contrato com Israel, ordens do executivo.

Sem falar que foi um parto receber os Spike que já haviam sido comprados.

Henrique A
Henrique A
29 dias atrás

Foram comprados os Spike de Israel, se encomendou o modelo nacional, e agora compra um terceiro do EUA… por qual motivo o EB está comprando tantos modelos diferentes?

Por questão logística e financeira não faria mais sentido padronizar num modelo só?

Rommelqe
Rommelqe
Responder para  Henrique A
29 dias atrás

Acho que o principal motivo é a necessidade urgente de possuir este armamento disponível (inclusive em quantidade) e operacional. Estar operacional significa, entre outras coisas, treinar uma quantidade muito apreciável de militares aptos a emprega-lo eficientemente. Não adiante possuir equipamento de primeira linha sem profissionais qualificados; logicamente não se trata unicamente de treinar um sujeito que vá carregar no ombro e apertar um gatilho.
Como deve ser a logística de distribuição para a tropa de frente de combate? Como deve ser realizada a proteção/armazenamento contra intempéries? Quais são os procedimentos em caso de falha? Pequenos reparos? Como descartar para impedir que o inimigo se aposse destas aramas? Como se proximar do alvo? Qual o tipo de blindado/instalações deve ser alvejado?Etc. Etc ….

adriano Madureira
adriano Madureira
29 dias atrás

Cem unidades para um grande país! Agora me sinto protegido…

Darão oquê?! dez para cada unidade militar do EB?

Santamariense
Santamariense
Responder para  adriano Madureira
28 dias atrás

Onde tu descobriu que a quantidade é de 100 mísseis??

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
29 dias atrás

O Brasil não é pra amadores mesmo. Ao invés de comprarem o MAX 1.2 AC nacional, e gerarmos empregos aqui e manter o dinheiro dos idiotas pagadores de impostos aqui o que eles fazem, mandam o nosso dinheiro pra fora e geram empregos lá fora, palhaçada.
Será que vão pagar a taxa do AMOR pra proteção da indústria nacional?

Snake
Responder para  Melky Cavalcante
28 dias atrás

EDITADO
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