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Em pronunciamento durante sua primeira reunião de gabinete desde a posse, o presidente Donald Trump voltou a enfatizar sua posição em relação à segurança ucraniana. Durante a coletiva, Trump afirmou de forma contundente que a Ucrânia “pode esquecer” de entrar para a OTAN, justificando que o desejo de adesão à aliança teria sido, segundo ele, uma das causas do conflito na região.

“Com relação à OTAN – podem esquecer”, declarou o presidente, acrescentando que a responsabilidade pela segurança recairia sobre os países europeus, seus vizinhos diretos, e não sobre os Estados Unidos. Segundo Trump, o papel americano seria assegurar que “nada será feito” para oferecer garantias de segurança adicionais a Kiev, destacando que o apoio militar futuro dependerá exclusivamente dos compromissos assumidos pela Europa.

A declaração, que já se repete em diversos pronunciamentos recentes, vem em meio a negociações e acordos que envolvem temas de segurança e a exploração de recursos naturais ucranianos, como parte de uma estratégia mais ampla de reorientação da política externa dos EUA em seu segundo mandato. Enquanto Trump defende que a nova postura evitará um aumento dos custos para os americanos, críticos e aliados de Kiev alertam para os riscos de isolar o país em um cenário já delicado.

Analistas internacionais apontam que o posicionamento do presidente reforça um afastamento dos compromissos históricos assumidos pela administração anterior, que via na eventual adesão da Ucrânia à OTAN um pilar de sua política de segurança. Para muitos, o recado é claro: enquanto os EUA se retrairão de oferecer novas garantias, a União Europeia terá de assumir um papel mais ativo na defesa do bloco e de seus vizinhos.

Essa declaração já ecoou em diversos meios, gerando debates sobre os desdobramentos para a segurança regional e para a própria sustentabilidade da aliança atlântica. Fontes próximas à Casa Branca afirmam que o discurso faz parte de uma estratégia para reduzir o envolvimento americano em conflitos externos, transferindo maior responsabilidade aos países europeus.

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Wagner
Wagner
3 horas atrás

Trump se consolidou como Toto de Vladimir Putin, aliás o senil Biden foi mais corajoso que o laranjão lacrador de porta de rede social,

Kayron
Kayron
Responder para  Wagner
1 hora atrás

Muito mais corajoso, eis aqui o Bidê com toda a sua coragem e determinação:

https://www.pravda.com.ua/eng/news/2024/06/4/7459152/

Biden says vision for peace in Ukraine doesn’t have to include NATO membership

US President Joe Biden has said that peace in Ukraine means a guarantee that Russia will never be able to occupy Ukraine, but he does not think that Ukraine has to become a NATO member for this to be the case.

….

Ainda chamou a Ucrânia de corrupta:

Biden recalled spending time in Ukraine during his terms as US senator and vice president: “There was significant corruption. There was a circumstance that was really difficult.”

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
Responder para  Wagner
32 minutos atrás

Trump só tem coragem de falar alto com líderes mais fracos, como Trudeau e Petro.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
3 horas atrás

Acho que o próprio Trump está dizendo isso para si todos os dias no espelho “Trump, esqueça a Otan”

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 hora atrás

Bem por aí mesmo Rafael rsrr…
Só não sei se esse distanciamento da Europa e Otan será benéfico para os EUA.
A Europa está começando a se rearmar e poderá chegar em um momento que os EUA já não terão mais tanta relevância para defesa da Europa.
Quem está adorando tudo isso é a China, vai só no quietinho tomando cada vez mais o seu espaço na geopolítica global.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  Wellington R. Soares
14 minutos atrás

A questão é que a Europa ainda vai levar umas 2 ou 3 décadas para poder se defender sozinha, será que a Europa tem esse tempo???

Victor
Victor
3 horas atrás

Segundo Trump, o papel americano seria assegurar que “nada será feito” para oferecer garantias de segurança adicionais a Kiev, destacando que o apoio militar futuro dependerá exclusivamente dos compromissos assumidos pela Europa.”

na minha humilde opinião,eu acho que a ucrania se deu muito mal.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Victor
2 horas atrás

Desde o início.
Só não via quem não queria
Agora está repartida em duas.
E como sempre, os divisores são os mesmos.
Afinal, são os dois senhores do mundo.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
1 hora atrás

Os senhores são EUA e China.
Rússia agora é potência de segundo nível, muito dependente dos chineses e, em algumas coisas, até dos norte coreanos.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Victor
2 horas atrás

Ucrânia: eu “dou” metade de meus recursos pros EUA, em troca de garantias de segurança e a entrada pra OTAN.

EUA: eu fico com metade de seus recursos, mas não dou nem garantias de segurança, e nem sua entrada pra OTAN.

Acho que pegar dinheiro com agiota seria mais negócio do que isso…

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
2 horas atrás

Parece que o Trump está ensaiando a saída dos EUA da Otan. Afinal, para que os EUA precisariam da Europa para sua segurança?

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Comte. Nogueira
2 horas atrás

Seria excelente.
Assim teríamos uma terceira ou quarta força.
Uma Europa independente, forte e sem vínculos umbilicais com ninguém.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
2 horas atrás

“Uma Europa independente, forte e sem vínculos umbilicais com ninguém.”

Concordo, mas o pré-requisito pra que isso aconteça é uma Europa unida e que REALMENTE saiba o que quer pra sí.

Coisa que nem eles mesmos sabem.

Nilo
Nilo
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
1 hora atrás

Mas acostumado as facilidades de governos complacentes americanos, teem dificuldades as mudanças impostas, e o projeto de uma defesa unificada européia fica só no papel, esse aceita tudo, mais uma vez o Tio Sam está dando a resposta de que não vai fazer mais papel de otário para europeus isso fica para os brasileiros,
adoram Paris, Berlim e Londres.
Estão dando por aqui como certo em comentários o acordo do Trump proposto, rsrsr, estou rindo, se assinar é porque pediu proteção para a própria vida e entregou o país de bandeja rsrsrs, Zé não assinou, não foi a Casa Branca, e a Europa está perdida, Trump quer a América em primeiro lugar, quer o ressarcimento de bilhões de dólares, na garantia de que receberá e não será passado para trás por governos europeus pró política Biden/Obama. O mercado negro, das armas, encheu, os bolsos, enriqueceu EUA, trouxe uma população jovem europeia, mão de obra barata dispostas a fazer filhos em uma Europa envelhecida. Mas a conta não estava fechando principalmente para os não milionários americanos.

Última edição 1 hora atrás por Nilo
Nilo
Nilo
Responder para  Nilo
1 hora atrás

Promessa de campanha está sendo cumprida e como afirmaram negócio do Trump é outro, já viram o vídeo do Trump, a estátua dourada, com Gaza como uma Mônaco, e me criticaram 🤣🤣🤣🤣

Última edição 1 hora atrás por Nilo
Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
1 hora atrás

Essa imagem representa bem o posicionamento da Europa em relação aos últimos acontecimentos mundiais.

UE
Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
34 minutos atrás

No mundo ideal, sim. Porém, cada vez mais aparecem políticos e partidos eurocéticos pugnando para colocar fim na integração europeia. Vide o Brexit.

JuggerBR
JuggerBR
2 horas atrás

Melhor falar, Europa, esqueça a OTAN. Questão de tempo até isso acontecer, ainda mais com a Groelândia na fila de confusões que ele vai armar.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 horas atrás

“Segundo Trump, o papel americano seria assegurar que “nada será feito” para oferecer garantias de segurança adicionais a Kiev, destacando que o apoio militar futuro dependerá exclusivamente dos compromissos assumidos pela Europa.”

Trump dizeneo que depende do que os europeus firmarem com a Ucrânia.
Europeus dizendo que dependem de garantias de que os EUA continuarão do lado deles.

Como diz o “velho deitado:”

Cachorro com muitos donos, morre de fome.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
Responder para  Willber Rodrigues
2 horas atrás

Acho que o que o Topete Man está querendo dizer é que em se tratando de business, cada macaco no seu galho.

Ele quer retirar os EUA do centro da responsabilidade financeira da paz e segurança europeia.
O problema é que EUA são EUA.

Eu posso estar enganado mas eles vão pra cima da China em todas as vertentes, econômica principalmente e inclusive vão fortalecer Taiwan até os dentes.

Ali sim é um cenário que eles precisam agir para contrapor a maior ameaça, China.

A Ucrânia já está no papo.
Foi subjugada e perdeu território assim como perderá riquezas.

A Ucrânia nem fede nem cheira para os EUA.
A china sim.
Tá cagando de porta aberta na cabeça dos americanos.

Lá será o foco agora.
Podem apostar.

Victor
Victor
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
2 horas atrás

honestamente,na visão que tenho da situação, se o foco dos EUA for terras raras da ucrânia, será que o objetivo dos EUA é trazer a indústria de semicondutores para solo americano?isso tira o único motivo dos EUA ainda se preocupar com taiwan.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rogério Loureiro Dhierio
2 horas atrás

“Eu posso estar enganado mas eles vão pra cima da China em todas as vertentes, econômica principalmente e inclusive vão fortalecer Taiwan até os dentes”

Mas isso é óbvio. Trump tá “liquidando” todas as faturas inúteis pra poder se concentrar apenas na China, pois ele sabe que, com eles, o negócio é mais embaixo.
Essas “ameacinhas” que ele fez pra México, Groelândia e Panamá não significam NADA pra China.
Mas tem 2 “poréns” aí:

1- vendo a maneira como os EUA e suas administrações são “voláteis” com seus “aliados”, será mesmo que Taiwan quer se arriscar a bater de frente tendo um aliado como esse?
2- não existe vácuo de poder. Com os EUA querendo sair do papel de “polícia do mundo”, ele sairá e deixará vários vácuos pelo mundo.
E esses “vácuos” podem muito bem serem preenchidos pela…

China.

O que só daria mais peças de xadrez pros chineses, e menos peças pros americanos.

Jr. Sonda
Jr. Sonda
2 horas atrás

O Estados Unidos se consolida como um aliado não confiável; ok, “assim é como o mundo funciona”, “realpolitik”, mas que isso não seja motivo de orgulho … parceiro de trincheira que atira pelas costas está longe de ser meritório.

Contra agressão externa uma guerra por procuração se desenrola até hoje, acabou com um país e uma geração de homens foi sacrificada para agora serem rifados e ainda com cessões bilionárias ao “aliado” além das já consolidadas há anos pelo inimigo.

Independente da administração anterior, o país assumiu compromissos e eles não valem nada quando a conveniência muda.

Taiwan, Coréia do Sul, Japão, Polônia devem estar preocupados…

Kayron
Kayron
Responder para  Jr. Sonda
1 hora atrás

HOC, Hoje no Mundo Militar e Peter Ukraniev me garantiram que os EUA são aliados confiáveis.

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Kayron
1 hora atrás

Vietnã do Sul, Afeganistão e Taiwan contando os segundos para serem abandonados quando a corda apertar para o lado deles. Não se pode e nem se deve confiar em ninguém, cada qual que se arme e busque pequenas alianças locais para pelo menos garantir alguma neutralidade.

Rogério Loureiro Dhierio
Rogério Loureiro Dhierio
2 horas atrás

“….enquanto os EUA se retrairão de oferecer novas garantias, a União Europeia terá de assumir um papel mais ativo na defesa do bloco e de seus vizinhos.”

É a ordem natural das coisas.
A Europa que se vire com os problemas europeus.

Só tem um detalhe.
Ainda que a contra gosto, a Rússia tbm é europeia.

O que isso vai gerar no futuro, ninguém pode prever.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
2 horas atrás

Bom dia de muito calor a todos os senhores camaradas do Forte e Trilogia!

Bem…se ainda restava um fio de esperança ao Zelenski e a torcida do “Curintia”…”o gato que Haia subido no telhado”…morreu!

Pior para ambos os povos que perderam seus seres queridos por causa de um capricho de verão ucraniano (leia-se fantoche).

Uma pergunta:
Digamos que a Rússia deseje estabelecer tropas, armas e grandes bases em Cuba, será que os EUA ficariam inertes, com a política do mi-mi-mi, que os cubanos têm o direito de escolha? A resposta seja qual for sem aplica também à Moscou em sua resposta.

Sgt Moreno

André Sávio Craveiro Bueno
André Sávio Craveiro Bueno
Responder para  Claudio Moreno
1 hora atrás

Já aconteceu algo similar em 62 e quase tivemos a IIIGM. Mas vc está correto. Se qualquer forma com a Ukrania dentro ou fora da OTAN, a Rússia está ao alcance das armas táticas e estratégicas da OTAN.

Henrique A
Henrique A
1 hora atrás

Isso é o óbvio. Se o motivo pra guerra é a intrusão da OTAN no leste, adicionar a Ucrânia significava guerra perpétua, mas Trump quer a paz, é coisa básica, se a Europa está tão possessa com a agressão da Rússia então que declare guerra é envie seus jovens para morrer no Donbas.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Henrique A
1 hora atrás

Como diz Thomas Friedman, Trump quer a paz e Putin quer a vitória. E para ter a paz Trump vai dar a vitória a Putin.

Henrique A
Henrique A
Responder para  EduardoSP
22 minutos atrás

A Rússia fez por merecer, as pessoas parecem que esqueceram como que países negociam o fim da guerra. Será que no fim da guerra do Paraguai se cogitou que daríamos território para o Paraguai? É a mesma lógica; o que a Rússia pegou a Ucrânia não pode ter de volta, não só isso mas se a guerra continuar a Ucrânia pode perder ainda mais; se perde um dedo para se salvar uma mão, é assim que a lógica funciona.

RPiletti
RPiletti
1 hora atrás

Trump quer que os europeus aumentem os gastos militares para darem conta do seu quintal, assim liberam os EUA para lidarem com a China.
O custo somado da Europa e China não cabem no bolso dos EUA.

Wagner
Wagner
1 hora atrás

O laranjão tinha uma esperança que a AFD tomasse centralidade na Alemanha,mas já foi descartado pela colisão de governo,são vozes insignificantes.