A necessidade de investir em Defesa

Os gastos com Defesa no Brasil são disfuncionais e se contraem há décadas. O País é pacífico, mas, se quiser se manter independente num mundo mais perigoso, precisará se armar melhor.
Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, os gastos militares no mundo aumentaram 7,4% em 2024, atingindo um recorde de US$ 2,46 trilhões. É o reflexo de um cenário geopolítico marcado por incertezas: a truculência russa; a agressividade chinesa; as ameaças dos EUA à sustentação do multilateralismo e da aliança transatlântica; a volatilidade no Oriente Médio; os conflitos na África e na Ásia; a proliferação de antigas tecnologias, como armas nucleares, e o avanço de novas, como a inteligência artificial. Os gastos crescem há pelo menos dez anos, mas nos últimos três o aumento foi exponencial: 3,5% em 2022, 6,5% em 2023. Na proporção do Produto Interno Bruto (PIB) global, aumentaram de 1,59% em 2022 para 1,94% em 2024.
O Brasil está na contramão. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) preconiza um gasto mínimo com defesa de 2% do PIB. Mas nos últimos 30 anos os gastos brasileiros caíram de 1,8% para quase 1,1%. Além da defasagem quantitativa, há disfunções qualitativas. Entre os 29 países da Otan, 86% gastam mais de 50% com pessoal e só 3 gastam menos de 20% com investimentos. No Brasil, cerca de 85% do orçamento de Defesa se destina a pagamento de pessoal e pouco mais de 6% a investimentos. Do pouco que se investe, a maior parte é alocada na manutenção de uma estrutura defasada e só uma parcela marginal em novas tecnologias.
Os problemas orçamentários refletem uma carência de ideias. O último conflito em que o País foi protagonista foi há mais de 150 anos, no Paraguai. As fronteiras foram consolidadas há mais de cem anos pela diplomacia. A América do Sul está distante das zonas de choque militar. Tudo isso explica, mas não justifica, a defasagem de uma cultura de defesa.
Fatores como esses deveriam ser, em tese, ativos, mas transformaram-se, na prática, em passivos, pela complacência com uma estratégia de defesa em um mundo cada vez mais perigoso. Agora mesmo, um país vizinho, a Venezuela, nutre ambições de ocupar territórios de outro, a Guiana, ao lado da Margem Equatorial brasileira, que, tudo indica, contém imensas reservas de petróleo. Uma ocupação estrangeira da Amazônia é uma hipótese surreal, mas há algumas semanas também o era a anexação do Canal do Panamá ou da Groenlândia. Esses riscos reais, mas relativamente remotos para a soberania nacional, convivem com outros prementes, como a expansão do narcotráfico e ameaças cibernéticas.
Na fronteira cibernética, assim como na nuclear e espacial, as defesas brasileiras estão fossilizadas. Ao contrário das cadeias de valor em geral, na defesa a autossuficiência é uma prioridade estratégica, mas a base industrial nacional é pequena e dependente de importações. O governo anunciou R$ 112,9 bilhões em investimentos na indústria de defesa até 2026 (R$ 80 bilhões dos cofres públicos e o resto da iniciativa privada). É um alento, mas insuficiente, mesmo na hipótese remota de esses recursos saírem do papel.
Estratégias de defesa exigem investimentos pesados e planejamento de longo prazo. A indústria nacional de defesa poderia atrair investimentos privados e exportar armamentos de complexidade média, gerando empregos e divisas. Mas isso exigiria mais segurança jurídica e relações diplomáticas menos erráticas. De todo modo, na Defesa o investimento estatal sempre será crucial. Uma condição para sustentar uma estratégia nacional seria criar regras orçamentárias plurianuais blindando políticas de Estado das oscilações dos governos de turno.
Na falta dessas regras, os recursos militares são sempre os primeiros a serem sacrificados nos contingenciamentos orçamentários. Reflexo disso são as defasagens nas compras de caças ou de tecnologias para submarinos. Após uma longa licitação do Exército, a compra de blindados de uma empresa israelense foi obliterada por razões puramente ideológicas do governo. Em 2025, os investimentos em Defesa devem cair 1%.
Num mundo em que impera cada vez mais a lei do mais forte, o Brasil ainda é uma potência regional média. Mas se não repensar rapidamente sua estratégia de defesa, pode se ver reduzido antes cedo do que tarde à mais humilhante (e custosa) impotência.
FONTE: Estadão
O presidente quer posicionar o Brasil como liderança nas decisões mundiais com uma Força Armadas de “brechó”.
Já imaginou se Rússia e Ucrânia entram em um acordo de paz, e que para garantir aceitam o envio de tropas do Brasil?
Vamos ter que mandar escolas de samba e caipivodka.
É o que temos por enquanto.
Eu acredito que o Brasil não enviará tropas para missões de paz por muito tempo…
Eu concordo, não acho que nosso país tenha meios pra garantir a segurança das nossas tropas em uma eventual missão de paz na Ucrânia.
Cabou o dinheiro
Eu apostaria que a razão é outra
Para as coisas importantes acabou, mas para a cambada que lucra com juros de dívida, ai tem trilhões todos os anos
Por mim pode mandar as filhas pensionistas no pelotão de frente.
Estas são mais profissionais, do que os chefes das forças.
Podemos enviar para pintar os meios fios lá, cortar grama, passa cal em arvore, bandas de muscia para alegra e para eventos…filhas solteiras pois na Ucrânia deve precisa de gente agora. Temos o maior continente de filhas solteiras do mundo.
Uma pena não usarem mais coturno de couro preto e cinto brilhante lá, nossos recrutas são especialistas em engraxar e polir o material dos oficias!
Ainda bem que não precisamos escrever corretamente….
ás vezes, quando a gente escreve no celular, o corretor automático prega umas peças…
Não. Para envio imediato teríamos tanto a 11° ou a 15° Bd de Inf. Mec ou ainda a 4° Bd. Inf Lev Montanha. Todas unidades de pronto-emprego e que estariam aptas para operação num terreno. São unidades em que houve um intenso investimento em re-equipamento que poderia ser enviadas para um teatro de operações complexas como a fronteira Rússia/Ucrânia.
Prezado
Qq uma das FORPRON, exceto de Selva, além da 11ª Bda e 4º Mth tem condições de enviar um bom efetivo.
Aí a paz vai reinar, fácil.
Caro Nilo, o foco do governo sempre foi o assistencialismo, inclusive entrou mais um na lista recentemente, mais preciso entrou ontem, o tal programa pé de meia, um incentivo em dinheiro pra molecada ficar na escola hahahha….
E isso é errado ? Muitos jovens deixam a escola para trabalhar. O programa para incentivar a permanência e com isso a continuidade dos estudos. Fora que isso gera demanda na economia….
A discordância é puramente ideológica, também acho que o Brasil gasta muito dinheiro com juros e quase em investimentos, podia melhorar um pouco o equilíbrio…
O assistencialismo do Guedes para com alguns bancos não te incomodou também?
Por mais que tanto PT quanto Bolsonarismo sejam duas podridões as quais deveríamos nos livrar e chutar da política, para a militância, a revolta é seletiva e, infelizmente, essa cambada detêm uma boa parcela dos votos do país.
Temos que conviver com isso, Lula e Bolsonaro personifica visões de mundos diferentes mas que precisam conviver, quanto mais cedo entendermos isso será melhor, temos que priorizar o que nos une e negociar o que nos separa dentro dessas visões de mundo .
Os presidentes, por que o anterior disse que tinha pólvora para peitar os EUA kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Olha, para ser justo, a culpa não é apenas do atual presidente. O orçamento vem diminuindo ano após ano. Sem falar nas contingências orçamentárias. O governo gasta muito mal os impostos que recebe e os governos petistas não são exceção. Aliás, eles são praticamente um sinônimo de instabilidade econômica. Mas acho que o verdadeiro problema é a falta de um plano de defesa de longo prazo. Algo que garanta a nossa neutralidade independente de qual seja a ideologia vigente no momento. E claro, as FAs precisam gastar melhor o seu orçamento, né?
“No Brasil, cerca de 85% do orçamento de Defesa se destina a pagamento de pessoal e pouco mais de 6% a investimentos. Do pouco que se investe, a maior parte é alocada na manutenção de uma estrutura defasada e só uma parcela marginal em novas tecnologias.”
Única parte do texto que vale a pena, e que é sabido por quase todo mundo que acompanha a trilogia e que tem um mínimo de honestidade.
O resto do texto é aquele lenga-lenga de sempre, que o Brasil é um “país pacífico”, que “ainda é potência regional”, e que “gastamos pouco com Defesa”, coisas pra enganar molecada que acompanha pseudo-canais de temas militares de Youtube.
Não me entendam mal, eu sou do tipo que defende mais Gripens, mais Riachuelos, mais FCT’s e mais Guaranís, que vibra quando vê projetos como MANSUP, MAX indo em frente, e que comemora quando o 390 ganha mais um cliente.
Eu sou do tipo que defende que as FA’s deveriam comprar mais equips. nacionais, e que essas compras deveriam ser em maior quantidade, que defende que o MD deveria ser mais incisivo e ter mais projetos de obrigar a maior interoperabilidade de meios das 3 FA’s, e defende que o Brasil deveria ter um órgão como o DGA francês, pra unificar a aquisição de meios e o P&D das 3 FA’s.
Mas sou do tipo que também sabe que as 3 FA’s são perdulárias, antigas, defasadas, e que deveriam passar por reformas profundas.
Não há absolutamente NADA que justifique gastar quase 90% de um orçamento bilionário anualmente com Defesa com pensão e soldo.
O problema do gasto com pessoal é mais grave porque a maior parcela dos gastos é com o pessoal inativo.
O MinDef gasta mais com pessoal inativo que com o pessoa ativo.,. enquanto isso, o Secretário do Tesouro, Rogério Ceron diz que o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população tornam inevitáveis ajustes constantes nas regras previdenciárias….
O modelo previdenciário dos militares e insustentável….
Obviamente, aumentar os gastos para 1,5% ou 2,0% do PIB servirá apenas para cobrir os crescentes gastos previdenciários…
Ou os militares fazem esta reforma ou a reforma será feita de fora para dentro,
Obviamente?
Que declaração mais sem sentido.
Se “obviamente” aumentando para 2% os gastos previdenciários aumentariam, então o que aconteceram com eles quando o orçamento foi diminuído de 2 para 1%?
Sabe responder?
Então.. fazendo as contas…
hoje, os gastos com defesa são 1,1% do PIB, dos quais 85% são gastos com pessoal, sendo que mais da metade dos gastos com pessoal são previdenciários, mas estão em crescimento.
Com o aumento da expectativa de vida e com o envelhecimento, significa que os gastos previdenciários continuarão aumentando porque de um lado (felizmente) as pessoas vivem mais e receberão previdência por mais tempo… e por outro, a cada ano, o número de ex-militares que ingressam como beneficiários também vai aumentar…
então, supondo que hoje dos 85% com pessoal seriam 40% ativo e 45% inativo, se o tamanho do efetivo for o mesmo, os gastos previdenciários irão subir para 46, 47, 48%… até que atinja 60% dos gastos com defesa.. neste momento, os gastos com pessoal irão demandar 100% dos recursos..
Suponha que neste momento, os gastos com defesa subam para 1.5% do PIB (ou um aumento de 50% dos valores).
Neste casos, os gastos com pessoal seria 75% dos recursos, sendo que 25% daqueles “1,5%” do PIB seriam dos salários ativos.. e 40% dos “1,5%” seriam com inativos… mas como o sistemas previdenciário não cessa porque as pessoas continuam vivendo mais (felizmente) e a cada ano mais militares estarão se aposentando e entrando na conta dos inativos, os gasto previdenciários vão crescer dos 40% dos “1,5%” do PIB para 41, 42, 43… até atingir 75% dos recursos com defesa.. chegando ao mesmo ponto de colapso…
espero ter explicado.,
o problema é a insustentabilidade do sistema previdenciário.
Se importa dizer de onde pegou os dados?
Mais atrapalhou do que ajudou, eles estão errados.
Então vou tentar explicar de modo mais simples..
1) Os gastos com pessoal aposentado consome a maior parcela do orçamento do MInDef (isso está o portal da transparência)
2) Todo ano, ingressa um número de novos aposentados, que aumenta os gastos com previdência militar
3) com o aumento da expectativa de vida, as pessoas estão vivendo mais (felizmente), isso significa que o número total de pessoas recebendo pensão ou aposentaria militar cresce a cada ano
4) Significa que a parcela de gastos da previdência vai continuar aumentando ano a ano.
5) Se hoje os gastos com pessoal ativo e inativo correspondem a cerca de 85% dos gastos, este número vai crescer ano a ano porque os gastos com pessoal inativo está crescendo e como pessoal ativo fica igual.
6) Se aumentar os gastos relativos ao PIB sem alterar o modelo da previdẽncia militar, os gastos com pessoal inativo continuarão crescendo.
7) Conclusão, o sistema de previdência militar é insustentável e levará ao colapso dos gastos de defesa
Algumas pessoas acham mais fácil entender com números. Tem gente que nunca entende o conceito de “mol”
se ainda tiver dúvidas, eu tendo outra estratégia.
Isto é certo….a logica matematica é que nao havendo guerra , o que é otimo, havendo aumento da expectativa de vida, o que é otimo, voce tera um execito de aposentados, pois a atividade insalubre nao permite a atividade militar de esforco fisico com a idade.
Mas, vc nao pode abrir mao de FAs….
Entao pega os aposentandos dos servico publico militar e manda para o servico publico civil , para la c9mpletarem a idade de aposentadoria de forma igual aos demais civis.
Deus nos livre!!!! Melhor serem síndicos e pilotos da Azul…
Olá Carvalho.
O ingresso no serviço público é feito por concurso específico para a carreira.
Transferir um militar reformado para a carreira civil viola os princípios da ideia de uma república. Cria-se dois tipos de pessoas, aquela que ingressa por concurso e a outra que ingressa por ser militar reformado…
Não pode,
O militar reformado pode prestar o concurso nos mesmos termos de qualquer outra pessoa, considerando a especificidade de cada carreira.
Ele também pode buscar um emprego na iniciativa privada para completar os requisitos de aposentadoria por idade e contribuição.
Esta sua proposta ignora que o problema é a disfuncionalidade do sistema previdenciário militar.
Teve alguém que comentou que o problema é as pessoas viverem mais.. se isso fosse o problema, a solução seria matar os idosos.. um absurdo.
viver mais e melhor é muito bom.
as regras do sistema previdenciário civi, militar, da pessoa na inciativa privada ou no serviço público devem ser ajustadas periodicamente para a situação
as regras serem tão rígidas que as pessoa morrem antes de se aposentar é tão errado quanto as pessoas terem uma aposentadoria por tempos superiores ao de contribuição;
Pode sim mestre Camargoer….
Uma coisa é não querer….
Outra é poder fazer…..
E qualquer reforma previdenciaria, é conjstitucional, o que confere a previsão legal….
Carvalho…
A CF88 afirma que todas as pessoas são iguais perante a lei.. a mesma CF88 determina que o ingresso ao serviço público por meio de concurso…
então é razoável concluir que o concurso serve para garantir que todas as pessoas terão as mesmas chances de ingressar em um carreira pública e a seleção será feita pelo mérito.
Os concursos também são específico para a carreira.. uma pessoa aprovada em um concurso para uma carreira não pode ingressar em outra carreira..
Isso significaria que existem dois tipo de pessoas.. o militar reformado que ganharia um direito extraordinário para ingressar em uma carreira civil sem ser aprovado em um concurso e outras pessoas que ingressariam na carreira pública por meio de concurso..
entendeu o conflito?
receber um emprego após a aposentadoria não pode ser usado como benefício previdenciário..
o problema é a disfuncionalidade da lei previdenciária dos militares.. ela precisa ser mudada instituindo o teto do INSS como valor, idade mínima e tempo de contribuição.. aquele que ir para a reserva antes de atingir as condições de idade e de tempo de contribuição, deve complementar o que falta buscando um emprego na iniciativa privada ou prestar um concurso para o serviço público nas mesmas condiçoes que todas as outras pessoas…
Entendi que o amigo nao deseja….
Apesar de matematicamente fazer 110% de sentido. E no proveito do recurso humano tambem.
Basta prever na constituicao na reforma.
Nao é preferencia a ninguem, é previsao de carreira. Concurso publico é para preencher as vagas disponiveis por ausencia de servidor.
O resto é opiniao de gosto ou desgosto.
As pessoas criticam os militares como feudos….mas querem fazer do funcionalismo publico civil outro feudo….
Mundo a parte…..
Francamente, se vc preve a reforma na constituicao….quer discutir que nao pode algo que se torna constitucional?
O militar vai somar em horas trabalhadas 3x do civil?
O regime de trabalho não afeta o tempo de contribuição nem na idade de aposentadoria..
ninguém se aposenta por horas trabalhadas.. mas por idade ou por tempo de contribuição de parcelas pagas mensalmente..,
Veja, ninguém se aposenta antes porque fez horas extras…
entendeu?
se for o caso, eu explico de outro modo mais simples
Mestre Joao…o que é aposentadoria?
Acredito fimrmente que devem se aposentar na mesma idade dos demais cidadãos…..outra coisatotalmente diferente, é se ele não está apto a carregar a mochila, mas pode trabalhar em “N” atividades de outra natureza.
Tá vendo Mestre Camargoer????Não há premio em imaginar que o militar iria completar seu tempo de trabalho no serviço publico Civil….viu a argumentação do mestre João??? ela tem relevancia…pesos e contrapesos…
Mas é o Oh do bogodó…achar que alguem ter de trabalhar mais dez anos no serviço publico civil antes daverdadeira aposentadoria é premio….
Olha só onde chegamos….este tipo de pensamento revela um grandissimoproblema….Militar já é funcionario Publico…em todo oseu processo admissional ou concurso…por decadas….
Basta alterar a reforma previdenciaria e administrativa deste ponto….
Tá resolvido…não é nem nunca foi problema legal….
é cultural….
O problema continua sendo o mesmo…. o ingresso no serviço público civil deve ser feito por concurso específico para a carreira.
Exceto nos cargos de confiança, é obrigatório que os candidatos para uma determinada vaga passem pelo mesmo processo de seleção.
O fato de uma pessoa ingressar por concurso em uma determinada carreira não pode ser usada para que ela ingresse em uma carreira diferente..
Além disso, o ingresso por concurso sempre se dá no primeiro nível. Ninguém pode ingressar em um cargo no meio da carreira.
O problema é mais fundamental.. tem a ver com o princípio de igualdade. Todos os candidatos a uma vaga de uma carreira pública devem ser tratados de modo isonômico e passar pelo mesmo processo seletivo…
é o princípio republicano fundamental.
Sobre a previdência militar, a sua disfuncionalidade aparece quando se percebe que se gasta mais com pessoal inativo que com pessoal ativo. Isso só acontece na área militar..
Em todos os demais sistemas previdenciários, existem menos pessoas inativas do que ativas.. em todos os sistemas previdenciários o valor dos pagamentos para o pessoal inativo é uma fração do valor pago para o pessoal ativo.
Dei um like para sua questão mestre joao…ela é verdadeira…..mas sou devoto que aposentadoria é mais relacionada a seguridade social do que rendimento de bonus por tempo de trabalho com direito de aferição a certa idade….
Trabalho não deveria ser uma infelicidade….ele deve ser uma felicidade…
“ Se hoje os gastos com pessoal ativo e inativo correspondem a cerca de 85%”
Não correspondem.
Nem as fontes corretas com os números corretos você tem, mas tem certeza das conclusões?
Ora, vou colar um trecho da matéria..
“No Brasil, cerca de 85% do orçamento de Defesa se destina a pagamento de pessoal e pouco mais de 6% a investimentos.”
Entendeu agora?
A fonte é a matéria publicada que estamos debatendo.
Vamos lá…
1) porque é um gasto fixo em um orçamento baixo. Se aumentar o orçamento, diminui a porcentagem, por exemplo.
2) todo ano morrem inativos e pensionistas. Os que entram não tem posto acima e os q morrem tem. Não ficam mais filhas acima de 24. E dependentes fora de esposa e filhos não pode mais. Saem mais do q entram.
3) o aumento do tempo de serviço maior q o aumento da expectativa e a diminuição dos militares de carreira anula isso.
4) significa que não vai aumentar a médio e longo prazo. Vai diminuir.
5) pensionista diminui, pq os novos inativos recebem menos e não passam pras filhas acima de 21/24. E vão acabando os q vem de ex-combatentes. Q nunca contribuíram e somam dezenas de milhares.
6) o custo com militar nos moldes de estatutário ou CLTista são maiores
7) não levará, pq há premissas expostas que não correspondem à realidade.
Os sistemas previdenciários são constituídos para que a massa de salários dos trabalhadores na ativa seja maior que o valor pago para os aposentados e pensionistas, de tal ordem que as contribuições do pessoal da ativa garanta uma contar equilibrada.
A disfuncionalidade do sistema previdenciário militar fica evidente quanto se observa que o valor pago para os aposentados e pensionistas é maior que o valor pago para os militares na ativa.
Isso significa que o sistema é insustentável e deficitário.
Qual o modelo que teria que ser adotado ou quais as regras que seriam necessária é outra discussão..
Neste momento, se a gente entender que o sistema previdenciário militar é disfuncional ja seria uma bom caminho.. porque há muita gente achando que está bom como está.
Pelo contrário. O sistema é insustentável e demanda uma ampla reforma
É invenção ou somente parte dos dados.
“O que chamamos rosa, sob outro nome, não teria igual perfume?”
Se me permitir discordar…
O problema, na sua explicação, não é a insustentabilidade do sistema previdenciário mas o envelhecimento da população.
Existe um viés de erro e me parece ser na primeira proposição: A crença que a longevidade da população vai continuar aumentando ad eternun.
Evidente que enquanto não há um limite para o aumento do PIB ou grande espaço para o aumento dos gastos em defesa em termos proporcionais ao PIB não há formula conhecida para que os homens vivam além do limite biológico (algo próximo de 120 anos ). Mas para fins estatísticos relacionados a idade media de recebimentos de proventos de benefícios do sistema previdenciário fixado em 90 anos.
Portanto é plenamente possível que os investimentos do setor de defesa sejam aumentados em níveis que superem a capacidade do envelhecimento da população gerar demandas previdenciárias.
Existem limites para o numero de pessoas e para a expansão da massa previdenciária demandante em virtude da idade máxima que as pessoas podem atingir.
“o sistemas previdenciário não cessa porque as pessoas continuam vivendo mais (felizmente)”
Após atingir o pico de novas entradas em relação ao montante da população haverá nova estabilização e depois, fruto da fatalidade inerente à vida que nos apressa ao vazio, melhora da relação de contribuintes X beneficiários.
“O problema é a insustentabilidade do sistema previdenciário.”
O problema, portanto, seria cíclico. Acompanhando o desequilíbrio que agora nos apresenta, mas que em médio prazo tende ao “novo” equilíbrio.
Qual seria o calculo de viabilidade se considerássemos gastos em defesa da ordem de 5% do PIB sem aumento no numero de efetivos?
A se considerar o aumento dos gastos previdenciários dos militares devido o envelhecimento e baixa e o fato da população dos militares ser limitada por força de lei, qual seria a taxa de investimento do PIB necessária para que o sistema ficasse em equilíbrio considerando ainda a “finis diei” aos 90 anos?
O envelhecimento da população por causa do aumento da expectativa de vida é uma excelente noticia.
Viver mais e melhor é a melhor coisa que uma sociedade pode oferecer para as pessoas..
O problema é manter um sistema previdenciário que seja disfuncional para o fato da população viver mais
Se o problema fosse viver mais, a solução seria matar quem envelhece.
Se o problema é a disfuncionalidade do sistema previdenciário, a solução é reformar o modelo.
A expectativa de vida no Brasil é 76 anos. Mesmo que ela ficasse neste valor, isso significaria um aumento da população idosa..
pode usar a lei da conservação. Se a taxa de éntrada é maior que a taxa de saída, ocorre um acúmulo.
Se a taxa de entrada é igual é taxa de saída, o conteúdo é constante.
Se a taxas de entrada é menor que a taxa de saída, há um esvaziamos.
Então, o que determina o aumento dos gastos previdenciários é a diferença entre as taxas de entrada e de saída,
Agora, é um fato que a expectativa de vida no Brasil vem aumentado ano a anos… adotando o Japão como teto, lá a expectativa de vida é 87 anos.. então há uma tendência de aumentar a diferença entra a taxa de entrada e taxa de saúda ao logo das próximas 3 ou 4 décadas, caso a expectativa de vida no Brasil continue mantendo a mesma tendência ( o que é uma excelente noticia. Viver mais é bom)
se for preciso, eu simplifico.. alguns colegas têm uma enorme dificuldade para acompanhar números
Amigão… Deixa a demografia etária um pouco de lado. Só um pouco.
Ocorre que na previdência dos militares brasileiro existem regras que não existem em nenhum país da OCDE. Cito OCDE porque, novesfora panfletarismo partidário, entendo ser o nível que se deseja que o país chegue, na sua média, inclusive na forma de sociedade. Enfim…
Nenhum desses países tem paridade de remuneração entre a fase ativa e a reserva. O que se tem, em geral (alguns casos são distintos), é uma proporção da remuneração em função do tempo de atividade.
Portanto, esta alteração proposta aí pelo ministro da fazenda de idade mínima de 55 anos, eu sou contra. Não existe submarinista de 50 anos. O único piloto de caça que eu vi com 55 anos foi o Tom Cruise, mas isso no cinema. Etc.
Se o militar tiver que ir pra reserva com 40 anos, com 40 anos ele irá. Se for com 45, é com 45. O que não dá é para ter a paridade na remuneração ativa/reserva. Aí é jabuticaba brasileira.
Em sequencia… o pensionista. Tirando essa questão de filhas, que é uma excrescência, mas que em tese acabou em 2007, tendo que esperar esgotar os casos em vigor até daqui uns 50 anos, sei lá.
Mas a viúva, que herda a remuneração do reservista/reformado quando de seu falecimento, também recebe a totalidade. Isso é outra jabuticaba! O normal, nos outros países, é a viúva receber uma proporcionalidade de 60-70%. A Pensão que sustentava 2 CPFs não precisa de 100% para sustentar apenas 1 CPF a partir dali. Basta uma proporção naquela faixa ali.
O resultado é que no orçamento de folha do ministério da defesa, 2/3 é pra reservistas e pensionistas, enquanto apenas 1/3 vai para o pessoal da ativa.
Qualquer reforma que não mexa nesses 2 pontos, é mero “bandaid-me-engana-que-eu-não-gosto”.
Nós outros países, também há outros benefícios q aqui não tem.
Inclusive são até mais desequilibrados, em termos de “privilégios”.
Em outros países as mulheres são proibidas de usar minissaia ou as meninas são proibidas de ir na escola
Em outro países os carros anda do lado esquerdo ao invés de andar do lado direito
Em outros países escrevem da direita para a esquerda ou de cima para baixo….
Em outro países é inverno quando no Brasil é verão.
ainda assim, o sistema previdenciário militar brasileiro é disfuncional e caminha para um colapso.
Sim ,linhas de credito e linhas de isencao de impostos
Falou bem
Está reforma da previdência dos militares deveria além das medidas já anunciadas limitar a 80% a equiparação do pessoal inativo aos da ativa, com a possibilidade de criarem um fundo de pensão administrado pelos militares se desejarem complementar os seus salário e manter a equivalência ao pessoal da ativa em 100%. Da mesma forma a pensão para viúvas e viúvos, deveriam ser semelhante a previdência civil, ou seja, poderiam manter a pensão militar em caráter permanente apenas se tiverem mais de 45 anos ou possuir alguma situação hinabilitante para o trabalho, ou ainda ter a tutela de filhos em condição especial, às demais, abaixo disso receberiam além do seguro do esposo militar falecido, uma pensão temporária por 2 anos até se restabelecer no mercado de trabalho… Além disso o pessoal inativo, a exemplo dos servidores civis, deveriam ser atendido por plano de saúde cívil com a participação e até 30% do valor por parte dos beneficiados.
Nao precisa criar fundo nada…ja existe pre idencia privada e quem queiser complete o seu.
O que precisa é transferir o servidor publico militar acimabde 50 anos para o servico publico civil e la ele completar os 10 a 15 anos a mais e ai sim se aposenta de forma igualitaria…
Somente isto, vc ja alivia em 10 anos a conta atuarial que esta na conta do EB e demais forcas armadas….
De quebra, vc nao precisa fazer tanto concurso publico, se vc tem hoje tanto recursos humanos sendo dispensados e pagando por isto, com varios cursos e diplomas….
Não existe igualitárismo no sistema previdenciário brasileiro, existe privilegiados que se perpétua, de setores especificos.
Carvalho.. esta ideia de transferir o militar reformado para uma carreira civil sem concurso não pode.
Isso cria dois tipos de pessoas.. o civil que está competindo pela vaga por meio de concurso e o militar reformado que recebe a vaga sem passar pelo concurso específico para a carreira..
não pode..
pensa.. uma pessoa ingressa na Polícia Federal por concurso para agente.., suponha que durante a sua carreira na PF chegue até a defender um doutorado… dai ele requer uma vaga como professor em uma universidade federal…
claro que não faz sentido…
Pensa em um servidor que ingressa por concurso para um cargo administrativo.. dai pede para ingressar na carreira policial federal.. continua sem fazer sentido
Suponha agora que uma pessoa ingresse por concurso na PF.. durante a sua carreira faz doutorado e tudo mais.. dai ele se inscreve em um concurso para professor de uma universidade federal e é aprovado.. ele pede exoneração da PF e assina a admissão na universidade.. ou o professor pede exoneração e ingressa em uma empresa privadas…
a grande luta é por acabar com os privilégios… então vocẽ propõe instaurar outro privilégio sem reformar o real problema que é a disfuncionalidade do sistema previdenciário militar. É um equívoco.
O amigo instiste numa opinião de desejo….
Escrevo e escreva ao publico leitor….
Qualquer alteração previdenciaria é constitucional….desde alterar uma simples idade ou outro termo ou formula. são alterações constitucionais….
E como tal, basta prever a mudança previdenciaria como qualquer outra, que já é de carater contitucional e força de lei…
Carvalho…
O que é inconstitucional é nomear uma pessoa para uma carreira civil do serviço publico sem passar por concurso, exceto para cargos de confiança…
Sobre as regras previdenciárias, elas podem mudar, tanto que as regras do serviço civil mudam periodicamente para ajustar o benefício ás condições de expectativa de vida, entre outras coias…
eu também defendo uma reforma da previdência militar porque o atual modelo é disfuncional…
Se vc preve a mudanca na reforma, nao.
Basta prever na constituicao….tal como qualquer mudanca…
carvalho… criar dois tipo de acesso para o mesmo cargo fere o princípio fundamental da República que é todos serem iguais perante a lei
Criar dois sistemas de ingresso significa tratar as pessoas de modo diferente…
O que você propõe é uma nova constituição que adotasse um princípio não republicano de igualdade perante a lei.
Antes que alguém reclame das cotas, ela serve para compensar a desigualdade social. Supor que os militares reformados representam uma classe de pessoas colocadas á margem dos direitos e oportunidades sociais é um equívoco
na verdade, o que estamos discutindo é o contrario disto. Estamos criticando os privilégios dados a uma fração da sociedade de receber um benefício previdenciários negado á toda sociedade
A solução democrática é reduzir os privilégios.. nunca aumentar.
quem segue a carreira militar…já tem concursos de ingresso e seleção…
então.. quem ingressa por concurso para a carreira militar segue a carreira militar… quem ingressa por concurso para professor de universidade segue como professor.. quem ingressa na PF por concurso continua como policial. quem ingressa como auditor segue como auditor..
estou com a impressão que vocẽ está começando a entender
Qualquer alternativa é valida para essa gente, ficar em casa é bom, mas garantir os privilégios da aposentadoria melhor, se preciso fazem qualquer coisa até tirar oportunidade de outros.
nenhum exemplo que o amigo deu tem relação com o que escrevi.
falamos da alteração previdenciaria constitucional….
falamos do instituto de migração, que tyem o seu tempo e migração ali definidos….
e falamos do publico ali especifico, do termos ali especificos e do tempo de o fazer, ali especifico…
Trazer outros elementos que não existem na conversa é sujar ou os fatos do proposto ou distrair o proposto….
o proposto é especifico…como toda alteração previdenciaria constitucional é…
bem.. suponha que um militar das forças armadas seja reformado… por ter formação militar, ele imediatamente é incorporado como militar em uma polícia militar..,
como o número de oficiais na PM é limitado, isso significa que o militar reformado ganhou uma vantagem sobre aquele que ingressou na PM e esperava fazer carreira na polícia…
Esta situação esdrúxula é análoga á de incorporar um militar reformado em uma carreira civil sem concurso, impedindo que uma pessoa que tenha prestado e sido aprovado em um concurso específico possa ingressar na carreira.
Entendeu agora?
não.
e vou ser simples….
nâo é assim que funciona numa empresa…..
não é assim que precisa ser….
Chega de feudo….
As carreiras são preenchidas pela disponibilidade e pelo recurso presente…
continua dando exemplo que não tem cabimento…
exemplo real… é a vida real……e a vida real é o exemplo empresarial….ninguem desperdiça recurso…..
O amigo insistentemente tenta vetar um conceito, sem exercitar o conceito….
Quando isto ocorre, é apenas porque não gosta….não porque existem prós e contra de uma avaliação….
é como naqueles brainstorms em que se deseja enterra um projeto pela exceção de baixo impacto….
Então… o serviço público não é uma empresa privada
O ingresso no serviço público é feito por meio de um processo democrático, transparente e no qual todas as pessoas têm a mesma oportunidade.
O conceito de democracia e de republicanismo é mais importante.
A luta é pelo fim dos privilégios…
foi assim que os reis absolutistas estão sendo trocados pelo poder que emana do povo… é pelo conceito democrático que foi instituído o conceito de juiz natural… foi por isso que foi criado o Estado de Direito e a ampla defesa…
O impacto de criar um outro privilégio, que seria permitir a um militar reformado ingressar no serviço público sem o mérito do concurso específico, para escamotear outro problema que é a disfuncionalidade da previdência militar, que é o problema, que violaria o principio fundamental da democracia é muito caro
Brainstorn serve para apresentar ideias mesmo que sejma esdrúxulas… a maioria destas ideias são abandonadas porque são esdrúxulas… de vez em quando aparece alguma coisa que merece ser aprimorada
neste caso, é só uma ideia esdrúxula
o foco é o problema do modelo previdenciário militar que é insustentável e disfuncional e que se tornou um custo extremamente alto para a sociedade.
o desafio é como tornar a previdência militar um direito na proporcionalidade desfrutado por toda a sociedade e não um privilégio disfuncional como acontece hoje.
Não há benefício,
Existe é extinção de beneficio por se aposentar antecipadamente
Existe á alocação de recurso de funcionalismo publico
Existe é alteração constitucional para isto Previdenciaria e Administrativa….
Em específico, eu não preciso falar das N propostas de Reforma Administrativa…há uma diversidade delas e Concurso publico e lotação é objeto dela….com ou sem…o amigo com certeza absoluta conhece, mas omite a ciencia disto….existe ou não existe o tema e a pauta e a proposta? independente da manutenção ou exceção do consurso? o amigo sabe que existe.
O que não pode é declarar ao publico leitor que isto é clausula petrea…e não é…
O resto é discurso
É ou não é? o amigo realmente afirma clausula petrea constitucional inamovivel?
Sejamos objetivos…
https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/reforma-administrativa2021/index.html
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/decisao-do-stf-que-flexibiliza-estabilidade-de-servidores-adianta-reforma-administrativa/
No último dia 6, por 8 votos a 3, a maioria dos ministros restabeleceu a validade de uma emenda constitucional, aprovada em 1998, que havia permitido à União, estados e municípios contratar funcionários no regime da CLT, como são os trabalhadores da iniciativa privada.
Essa flexibilidade estava suspensa desde 2007, o que obrigava órgãos públicos a contratar pessoal somente no chamado regime estatutário, no qual a estabilidade é maior e a dispensa mais onerosa. No regime celetista, abre-se a possibilidade dos gestores contratarem e dispensarem funcionários de forma mais simples, menos custosa e burocrática, conforme suas necessidades.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/decisao-do-stf-que-flexibiliza-estabilidade-de-servidores-adianta-reforma-administrativa/
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O fundo era de 100%. O GF transformou em BSB em troca de manter todos os benefícios.
Claro que é…
É um paradoxo
Torcemis e precisamos investir em Forcas Armadas
Torcemos e parabenizamos por haver paz e ninguem morrer
Torcemos e pparabenizamos pelo aumento da expectativa de vida que ja foi um dia de 55 anis e hoje esta creio eu nos 77 anos…
Horas, porque aposentar alguem tao bem formado? No que é hoje o auge intelectual dos 50-55 anos, cheio de cursos pagos, e depois ficar contratando servidor e concurso publico??? Perdemos dos dois lados…
Basta transferir o militar para ocupar os anos finais ate a idade de aposentadoria isonomica no servuco publico civil….
Mata dois coelhos com uma cajadada só…
Os gastos com inativos e pensionistas estão diminuindo bastante em todas as projeções.
O aumento da expectativa de vida está menor q o aumento de tempo de serviço.
Mais Ex-militares não entrarão como beneficiários, pq está diminuindo o número de militares de carreira. Bastante.
A contribuição de pensionistas aumentou.
A contribuição de temporários também.
Ou seja. Está bem diferente da conclusão exposta.
Óbvio q não sabe responder.
Só escreve pra não produzir.
“O problema do gasto com pessoal é mais grave porque a maior parcela dos gastos é com o pessoal inativo.”
Sim, tem esse “pequeno elefante na sala” que esquecí de citar.
Ja teve uma matéria do PN mostrando que temos 3x mais alm. e contra-alm. inativos, do que ativos, e olha que temos excesso de almirantes.
As FA’s BR adoram falar de “padrão OTAN” pra defender 2% do PIB pra Defesa, ao mesmo tempo em que querem manter suas instituições e estruturas parados na década de 40.
Buscar maior integração, eficiência, controle de gastos, dar cabo de prédios e bases inúteis e antigas, se livrar de equipamentos obsoletos?
Não, não, pra quê isso? Mais fácil pedir 2% do PIB.
Não se veem reformas estruturas profundas, e quando tem reformas, afeta apenas os sub-oficiais pra baixo, gente que pouco impacta, enquanto mantém o excesso de oficiais e altos-oficiais.
Mas é mais fácil vir de conversinha fiada e culpar os civis por não liberarem 2% do PIB pra eles, do que fazer mea-culpa.
Você tem razão…
venho repetindo. ou os militares fazem a sua reforma adequada (se for reforminha vira puxadinho) ou a reforma virá de fora feita pelos civis…
os eventos que ocorreram ao longo desses anos recentes mostram que reforma militar terá que ser muito profunda
Nao adianta pensar em refominha de militar, ou empurrar como um problema dos militares…
Se o cara esta velho para marcha, entao esta inapto para aquilo…nao pode ma8s fazer aquilo…mas esta 110% apto a qualquer atividade administrativa….
E o Servico publico fica contratando gente se tem todo estw re urso jogando fora e disperdicando grana assim????!!!
Não, sério, não se pode confundir as carreiras. Eles, apesar de boa formação técnica tem todos os vícios da carreira militar, são altamente ideologizados e de difícil trato, se acham acima da hierarquia civil, já passei por isso, e olha que sou R2!
Justamente o contrario. Obedecem a hierarquia e tem muita experiencia em administracao ou tecnico se for tecnico de alguma area. Todos os que conheci eram otimos…
E se tem evasao ao setor privado, isto mostra que sao muito competentes….o que conheci, trabalhava em certificacao digital.
Mas aproveitando a deixa de outro colega….muito pelo contrario, se é piloto da azul, é pkrque esta entre os melhores e trabalha muito bem com o publico…
José.
O ponto central deste problema é criar dois tipos de pessoas sob a lei. De um lado, as pessoas que aprovados em concurso de ampla concorrência e do outro militares reformados…
Está bem claro a inconstitucionalidade da ideia.
Ninguém precisa discutir o mérito, capacidade técnica ou habilidade intelectual..
O erro é desmontar a ideia republicana na qual todas as pessoas podem concorrer de modo transparente e nas mesmas condições de disputa…
Qualquer militar reformado pode se inscrever em um concurso e disputar a vaga com todos os outros candidatos nas mesmas regras…
deveria ser algo simples de entender, mas por algum motivo que desconheço, esta sendo ignorado
´So tem um tipo de pessoa, mestre Camargoer….e para cada opção que ela exerce, um caminho evolutivo…..
o amigo tenta transformar como se fosse beneficio, um bem ou privilegio…e ja falei…privilegio??? olha só a origem do pensamento….
Várias e diversas carreiras possuem diversos fluxos de entrada e ascenção….a coisa mais normal do mundo…meio militar é assim….vc pode entrar conscrito…vc pode fazer cursos, ou academisas…cada uma lhe leva a uma probabilidade de caminhos alternativos….o meio privado tambem…vc pode ser um Amador Aguiar….que entra no Banco Bradesco como Office Boy e um dia chegou a Presidente, ou um formado em faculdade mediana, que irá tyrilhar as vagas intermediarias….ou ser um expoente de universidades de ponta…daqueles estagiarios que já entram ligados a cargos de liderança e em que poucosanos chegam a direção….
Até mais ou menos na década de 30, o ingresso no serviço público no Brasil era por apadrinhamento… era preciso conhecer um politico que indicasse o candidato para ocupar uma vaga..
Isso era feito independente do mérito ou das habilidades individuais.. era apenas apadrinhamento..
Napoleão já havia instituído o profissionalismo do serviço público no fim do Sec. XVII enquanto o Brasil ainda adotava no início do Sec.XX o sistema da Coroa Portuguesa quando era preciso ser amigo do Rei (como no poema do Manoel Bandeira)
A revolução burguesa no Brasil ocorreu tardiamente na década de 30 que substitui o sistema que a Velha República herdara do Império
Foi apenas na década de 1930 que o Brasil adotou o voto secreto, o voto feminino e o ingresso no serviço público por concurso.
Até autores liberais como aqueles que escrevem artigos para o Instituto Mises compreendem as diferenças fundamentais entre o setor privado e o setor público…
Infelizmente, há uma luta constante para extinguir privilégios herdados ou introduzidos no setor público que, aliás, desperta em quase todo mundo uma sensação de injustiça.
Todas as carreiras públicas têm um plano de promoção que demanda o cumprimento de metas ou a aprovação em concurso interno
Um dos mais importantes princípios da carreira pública é que o ingresso é feito pelo menor nível. Um professor ingressa no primeiro nível.. o auditor ingressa no primeiro nível.. e quem ingressa em uma carreira por concurso só pode ingressar em outra carreira prestando um novo concurso nas mesmas regras e condições que qualquer outra pessoa.
supus em outro comentário que vocẽ estava começando a entender.. fui precipitado
Alguns países fizeram.
Estão lá clamando pros EUA os defender.
E ainda deixaram coisas melhores do que aqui….
O problema da estrutura militar no Brasil é um caso que precisa ser resolvido pelos brasileiros considerando as características das sociedade brasileira.
Talvez algumas ideias usadas com sucesso em outros países possam ser adotadas no Brasil.. talvez outras não…
é difícil inventar a roda todas as vezes…
O que sabemos é que as forças armadas brasileiras são mal preparadas, mal equipadas, perdulárias e anacrônicas.. e que entre tantos problemas, o sistema previdenciário é disfuncional..
Esta situação representa um enorme custo para a sociedade que tem outras tantas demandas urgentes que estão subfinanciadas, como segurança pública, saúde, educação e infraestrutura….
Desde a CF88, os militares tiveram mais de 30 anos para implementar uma reforma que atendesse que os adequasse a uma realidade democrática.
Não fizeram
Agora, o sistema está na nas vizinhanças de um colapso e todo o esforço realizado para recuperar a confiança da sociedade foi jogado fora em poucos anos…
Qual seria a reforma proposta por você que seria a panaceia dos problemas?
Não existe esta panacéia..
A estrutura militar no Brasil é tão perdulária e anacrônica que demanda várias ações…
1) reforma previdenciária
2) reforma doutrinária (para otimizar a distribuição as organizaçãoes militares)
3) reforma tecnológica (para aumentar o uso de tecnologias)
4) reformar administrativa (eliminação de organizações redundantes)
5) reforma estrutural (deixar os comandos com a função fim e transferir as funções subordiandas ao Gabinete do Ministério)
6) extinguir unidades que perderem sentido (como o TG e outras)
7) e uma reforma nos meios adotados visando padronização e otimização de custos de operação..,
coisa para caramba
Como suas propostas de reforma acadêmica militar e sobre o tamanho das forças comparada a outros países, não tem base o que propõe, sem conhecer.
Eu não entendi o seu argumento…
Não existe panacéia que resolva esse problema a curto prazo, e não, também não acredito que “simplesmente” mmandar pra rua 50% dos efetivos de cada FA vai “magicamente” resolver todos os problemas, então, me poupe da ironia.
O que acredito, conforme disse acima:
1- reestruturação interna;
2- as FA’s compartilharem o máximo de equips, armas e veículos, facilitando a escala de compras e a logística;
3- o governo “tomar para sí” certos projetos que, hoje, são responsabilidade apenas das FA’s, como o projeto do subnuc, tornando-os projetos de Estado e garantindo a eles recursos constantes;
4- criação de um órgão nos moldes do DGA francês, pra centralizar decisões de P&D e aquisições que atendam as 3 FA’s, co forme disse acima;
5- fim do alistamento obrigatório ( embora, na prática, serve quem quer );
6- fim de unidades inúteis nas FA’s ( ou querem me convencer que aquele VF-1 da MB tem realmente alguma utilidade? );
7- o GF parar de usar FA’s para GLO e ora construir cisternas e estradas por aí;
8- o EB parar em definitivo com a mania de achar que eles são os “salvadores da pátria” e que é “tarefa deles” se meter no governo civil;
9- um pente-fino e maior controle em todas essas pensões.
Você pediu minha opinião, e tá aí. Discorde se quiser.
Vcs ja estao pensando complicado, apesar de serem todas boas propostas, mas o melhor é transferir os aposentandos…em idade de aposentadoria 50-55 anos, para o servico publico civil como descrevi acima…
Vc pode sim reduzir drasticamente o numero de contingentes tambem, focando em pequenas unidades altamente treinadas.
Mas precisara de uma forca reserva de mobilizacao rapida e para tal eu usaria os efetivos de todas as PMs estaduais, num programa em que todo policial ate 30 anos, faria reciclagem de 1 mes ao ano no EB.
Nao eliminaria os conscritos….os quais seriam conscritos quer seja para o servico publico militar ou civil, homens ou mulheres.
S9mente este tipo de visao, possibilita uma economia astronomica no servico publico e no servico militar…cidadania e muito mais….
No japao, a cr8anca de 5 anos varre sua escola e sala de aula…é uma honra…no Brasil, se vc pedir para pegar o proprio papel que jogou no chao, é uma ofensa…
O indivíduo PM não é reservista. Ele não sabe fazer guerra. Sabe segurança pública.
A Polícia Militar, como instituição, é Reserva pra executar as tarefas q são comuns a elas, em prol da campanha militar.
Constirucionalmente ja é reserva prevista.
O que falta é o treino
Treinar é algo que se o conscrito pode, o jovem PM tambem pode.
Olá Juão.. a ideia de considerar a PM como força auxiliar do EB foi uma tolice inventada no contexto da Guerra Fria…
começou errado porque o objetivo era colocar a PM como uma força de combate ao invés de uma força de segurança pública.. e está dando errado porque os índices de criminalidade continuam crescendo..
Negativo……isto é apenas uma opinião….mestre Camargoer….
A criminalidade esta relacionada a Gestão publica, não ao ato do Policial…..e prova disto são os enormes diferenciais de estado a estado ou Gestão de Governantes….os indices pulam sobem e descem pela influencia destes….e destes…a policia é sempre a mesma….o que muda…é o governante do momento….
Caro …
você tem razão.. a segurança pública é um problema de muitas variáveis. Inclui legislação, sistema judiciário, sistema pena, um sistema de apoio psicossocial, educação pública de qualidade, oportunidades justas de ascensão social, inclusão social… e modelo de polícia.
Cada problema demanda uma ação e todas as ações devem ser coordenadas…
è uma tolice achar que basta reformar o sistema policial para resolver o problema de segurança pública assim com é um equívoco que a segurança pública irá melhorar mantendo o mesmo sistema policila implementado durante o início da década de 60 no contexto da Guerra Fria e da Doutrina de Segurança Nacional
Nao foi tolice…..
Tolice é prever algo e nao executar algo.
E como ja falado…ela é gostando ou nao…achando certo ou errado, forca auxiliar….
E como tal, apenas instituir o curso de reciclagem periodico ao efetivo ate os 30 anos de idade…somente ai, dentro os mais de 350 policiais militares de todos os estados, vc consegue uns 50 mil aptos…nao alija ninguem e varioa destes, provavelmente ja sejam ate reservistas de fato, tendo prestado o servico aos 18 anos…
Um monte de opinião sem base… kkk
Pragmatismo:
Cria um instituto de transferencia para absorver os aposentandos do servico publico militar para colocalos no servico publico civil, nas 8nstancias municipais, estaduais e federais. Basta criar o mecanismo.
Transferindo na idade de 50-55 anos, ele la ira finalizar seu tempo de vida no trabalho entre 62 a 65 anos…
Isto economizaria uma fortuna gigantesca, faraonica…
Basta a criacao do instituto para a migracao e a reforma da previdencia com esta previsao
Mas is culpados sao os civis….basta aceitar este pessoal transfer8ndo-os aos ser uco publico civil e la cometarem os anos ate os 62 ou 65 anos…
Tem mais pq promovia antigamente quando ia pra reserva,.
Abordar isso é só showzinho inútil.
Olá, amigo!
Concordo com você. O sistema previdenciário brasileiro é um esquema de pirâmide fadado ao fracasso. Talvez o modelo mais eficiente para que os brasileiros tenham recursos para uma aposentadoria tranquila seja através de investimentos privados. Algo como um investimento em títulos do tesouro de longo prazo em que cada brasileiro cuidaria da sua própria aposentadoria. Mas para isso, seria necessário vontade política, educação financeira, regulamentação e uma mudança bem planejada e gradual.
“O sistema previdenciário brasileiro é um esquema de pirâmide fadado ao fracasso”
O problema é que nenhum presidente que já passou pro aquela cadeira tem a coragem técnica e capacidade moral para encarar esta situação.
Vários economistas já apontaram que, em no máximo 25 anos, a previdência será insustentável
O que isto quer dizer?
Que não haverá valor no orçamento para conseguir cobrir o buraco existente entre aposentados/ativos.
Aí, aqueles que acreditam que a previdência é assistencialista vão perceber o quanto este modelo adotado involuntariamente é errôneo.
Qual será a solução para resolver isto? Aumentar ainda mais a idade de aposentadoria? Isto nem chega perto de tapar o sol com a peneira.
Adotar a mesma medida adotada no Chile? Resolve. Mas o custo social lá foi altíssimo.
Existe uma solução adotada em alguns estados, onde o governo criou uma previdência e injetou massivas quantidades de dinheiro (em parcelas) até que cada inativo e ativo tivessem seu valor garantido, reservado e independente, de aposentadoria.
Mas isto estamos falando de Estados.
Alguém acredita que algum político expressivo de Brasília (e aí incluo o atual Chefe de Estado) terá vontade moral de apresentar um projeto similar.
O foco lá é dinheiro no bolso. Os futuros aposentados que se lasquem.
Pelo contrário..
O sistema de previdência público é baseado no modelo solidário.. quem trabalha contribui com recursos que são pagos para quem está aposentado..
Este tipo de sistema demanda ajustes periódicos para levar em conta questões como expectativa de vida, idade de aposentadoria, taxa de natalidade e valor da contribuição
O sistema de previdência do INSS é equlibrado porque vem sendo revisado e ajustado pelo menos uma vez por década. O sistema de previdência do servidores civis também
O problema é o sistema previdenciário militar que é insustentável
Agora, cada um pode contratar um sistema de previdencia privada, ou pode investir na bolsa, ou comprar ouro…
O problema de extinguir o sistema público e deixar cada um por si é que o número de pessoas que chegarão na velhice sem um sistema previdenciario adequado (não fez, fez errado, perdeu tudo, o banco falium estelionato.. etc). Estas pessoas demandarão cuidados que irão onerar o sistema público de saúde em uma taxa superior ao do custo de manter um sistema de previdência pública.
esta conta é fácil de fazer…
e já existem vários modelos adotados no mundo para comparar a longo prazo or problemas e vantagens de cada um
“…previdência público é baseado no modelo solidário…”
Esse modelo involuntário é uma bomba relógio e já trabalha com um déficit bilionário que só aumenta.
No médio prazo, naquele que apontei no outro comentário, ele vai se tornar insustentável.
Daí veremos o quanto o Estado (e não Governo) será “solidário” com os contribuintes.
Não.
O sistema de previdêmcia solidária só irá colapsar caso a força de trabalho deixe de ser formal.. quero dizer, imagine uma completa uberização da força de trabalho
O sistema previdenciário brasileiro do INSS trabalha com trẽs contas.
1) aposentadoria para quem contribuiu
3) pensões decorrentes da morte de quem contribuiu
2) benefícios para quem não contribuiu
o primeiro é fácil de entende… a pessoa contribuiu com determinado valor mensalmente pode determinado tempo… quando for se aposentar, é feita uma conta considerando estas contribuições… dai a pessoa recebe um valor proporcional até o dia de sua morte. Esta conta tem superavit
o segundo também é razoável de entender.. imagine uma viúva, um viúvo ou um dependente do aposentado… quando ele (infelizmente) falecer, um deles irá receber um fração da aposentadoria como pensão. Se for um viúvo ou viúva, até sua morte.. se for um dependente, até a maioridade. Seria um desastre social deixar estas pessoas sem uma pensão. Esta conta também esta equilibrada por causa do superavit da primeira conta
o terceiro é uma questão social. Existe pessoas que não contribuíram ao longo da vida (seja lá por qual motivo). A maioria foram pessoas que trabalharam de modo informal durante toda a vida, como empregadas domésticas informais, mulheres que cuidaram da casa, pessoas doentes.. etc. Seria um desastre social deixar estas pessoas sem amparo na velhice… o valor deste benefício é de um salário mínimo. Sempre. O pagamento destes benefícios é feito por aporte de recursos do Tesouro oriundos da carga tributária… ou seja, toda a sociedade estaria mobilizada para atender esta demanda social
a contribuição previdenciáia pode ser feita de dois modos… pelo trabalhador formal ou pela contribuição formal (pagando todo mês) ou de modo indireto por meio de carga tributária.
Suponha, por exemplo, trocar a contribuição previdenciária direta por algo como 1% do novos iVA.. neste caso, o valor da previdência teria que ser o mesmo para todo mundo.. também pode funcionar
Nao.
Nao é mestre Camargoer!
O sistema de solidario necessita que a fracao jovens trabalhando seja superior a de idosos aposentados.
Se nao houvera f4acao de jovens trabalhando e sustentando a fracao idosa, ela quebra.
Este é o problema de todos os paises com deficit de taxa de natalidade
E o deficit piora quanto maior a expansao taxa de expectativa de vida.
O que quebrou as contas do previdenciário? O que quebrou as contas de quem pagou a vida toda a tributação pesada e tem limite do INSs? Não existem desvios de recursos? E quem é que não respeita o teto do INSS? Qual setores são deficitários?
O jovem está comprometido a construir com as beneces contínuas dos privilegiados.
Existe uma parte do que quebra, por exemplo as inclusoes de fracoes da populacao que nunca contribuiram mas que ganham direito ao piso INSS.
É um problema matematico
Mas tambem é um problema se nao incluir e deixar sem assistencia.
Outro problema é a publica, servidores publicos com aposentadoria que havia integral
Outro problema é gracas a Deus o aumento da expectativa de vida….um problema bom.
E no fim de tudo…o PROBLEMA REAL….
O que é diacho, uma aposentadoria???
Um bonus do Estado que vc recebe a partir de detwrminada idade?
Ou
Uma remuneracao quando voce nao esta mais apto a trabalhar???
Sao duas coisas absurdamente diferentes!!!!
A humanidade e sociedade tem de saber definir o que quer….
Esta ai o unico ponto em que concordo e acredito em solucao socialista exclusiva ao tema….
Aposentadoria é quando se aposenta, pois nao encontra-se em condicoes de produzir trabalho e o respectivo sustento. Fosse assim, ia sobrar dinheiro e podder igualar muita gente.
Então, amigo . . . Falando em simples matemática, faça uma conta do que rendeu todo o dinheiro que contribuiu até agora e o que você teria ganhado se tivesse investido no sistema financeiro com juros compostos. A diferença é assustadora!
Mestre Daniel…..
Não é não. E tenho previdencia Privada.
Estou com 57…e expectativa de aposentadoria aos 62….
Se viver até os 90, o que é provavel….terei uma seguridade por 28 anos….
Ninguem se banca…..não se esqueça do modelo que ja foi enunciado pelos demais colegas….o modelo é uma piramide que necessita de uma fração jovem trabalhando para sustentar e amortizar importante fração da camada aposentada.
O caso pode parecer para quem tem altissima renda….ou alta renda…mas mesmo eles, não se paga….somente em raros casos….
Mas a massa, muda este calculo atuarial absurdamente….todo conselho de contador atuarial e consultor é….pague o complemento , inclusive pelo teto até x idade….pois o calculo do governo vem positivo…tá cheio de dona de casa ou agricultor, ou pescador, que inclusive pagaram o carne ou pagam o carne…e garantem o retorno positivo…
então, o amigo está falando da conta de quem? das exceções não vale….
PS.: a maioria aqui deste forum está na exceção….mas fazer o que…estamos nos 5% da população….
não deveria ser assim, mas é….e para melhorar, so todo mundo ganhando mais, com carteira
Então… o problema é outro….
Na condição ideal, o indivíduo toma decisões econômicas otimizadas, que resultarão em crescimento da poupança…
Agora, existem outras dois cenários ruins
No primeiro, o indivíduo toma decisões equivocadas de investimento, ou sofre uma ataque de estelionato ou o fundo de investimento quebra ou o banco vai á falência… são situações nas quais o indivíduo chegará na aposentadoria sem qualquer poupança
E também tem o cenário no qual o indivíduo, qualquer que seja a razão, foi incapaz de acumular uma poupança.
Tirando a condição ótima, todas as demais situações resultarão em uma situação de crise social que deverá ser atendida por políticas sociais que serão mais caras que o custo de criar um sistema previdenciário público e solidário. Neste caso, o custo do desastre social do envelhecimento estará sendo transferido para a geração seguinte.. o que também é socialmente injusto.
a não que vocẽ defensa uma sociedade tão cruel e rancorosa que as pessoas idosas serão abandonadas á própria sorte… isto sim é assustador
agora, nada impede que o indivíduo se recuse a ter um emprego formal e busque alguma fonte de renda informal, talvez motorista de Uber ou outra coisa de tal forma que possa construir a sua própria poupança sob conta e risco…
mesmo no sistema previdenciario privado, ou ainda…mesmo o sistema bancario existe o Fundo Garantidor de Credito, é uma seguradora…parte governo parte participantes….
Mas não importa…em termos financeiros….mesmo privado ou publico, quem paga é o cidadão…direta ou indiretamente…
“O sistema de previdêmcia solidária só irá colapsar caso a força de trabalho deixe de ser formal…”
Deveria ter parado de ler logo no começo.
Leia seu comentário e tente encaixa-lo na realidade agora.
É unânime entre os economistas a situação da previdência.
Mas sei que não vai adiantar discutir…
Talvez devesse.., mas não parou..
então fica a experiência…
O grande problema não é a previdência. Mas o tal “seguro social”, que paga aposentadoria para quem nunca contribuiu, principalmente para os trabalhadores rurais, pescadores e outros que ficam sem renda durante as sazonalidades…
Ora, amigo . . . Você sabe que o sistema solidário é um sistema fracassado que nem deveria ter sido implantado no Brasil. Ele foi criado na época em que toda família tinha vários filhos e a expectativa de vida era de 60 anos. Qual a realidade hoje em dia? Famílias sem filhos e pessoas vivendo mais de 80 anos. Não sei quem te falou que isso daria certo, mas te enganaram.
A previdência consome a maior parte do orçamento federal e está exigindo reformas constantes. Se continuar assim, em breve o governo não terá dinheiro para pagar as aposentadorias.
Entre as iniciativas para reduzir os custos de pessoal e previdenciários deveriam contemplar uma maior terceirizações nas atividades de apoio como nas unidades de suprimentos, manutenção, arsenaus de guerra, Eng. Construção, saúde. Penso que a Imbel deveria assumir as atividades destas unidades industriais e se logística.. Outra iniciativa seria aumentar o número de pessoal temporário, sobretudo nas unidades administrativas como centros de telemática, contabilidade, jurídico, pessoal, etc., pois este pessoal não fera pagamento de aposentadorias,. Poderiam até receber algum tipo de incentivo em termos de recolocação posterior como pontuação em concursos no setor público civil, o recolhimento para um fundo similar ao FGTS a fim de formarem uma poupança para aquisição de imóveis. Etc.
Outra ação importante seria simplificar e unificar e o processo de formação, por exemplo porque manter as escolas como EPCEx, EPCAr e Col. Naval (pois servem apenas para garantir uma reserva de vagas aos alunos dos colégios militares (ou seja filhos da alta oficialidade) haja vista que o próprio processo seletivo e voltado a estes estabelecimentos de elite como os colégios militares (os quais deviam deixar d existir no atual formato e serem totalmente repassados para o ministério da educação passando a funcionar através de convênio para o recebimento de pessoal veterano que desejarem seguir atuando como instrutores nestas unidades na condição de (permanência após reunir as condições para aposentadoria) ou em regime de readaptação para aqueles militares inaptos para atividade fim, mas aínda aptos para atividade de apoio. Enfim tenho certeza que um conjunto de ações deste tipo poderiam reduzir em curto prazo até uns 20-25% do custo com pessoal.
Só tirando uma carta de seu castelo se papel… não existe reserva de vaga pra pessoal de CM.
Outra carta saindo… EsPCEx, EPCAr e CN sao diferentes. Nao tem como unificar. O primeiro é ensino superior.
Pois é, Inativos do servico publico militar de 50 a 65 anos….com formacao superior e muitos cursos….
Como ja falei, pode nao carregar um fuzil e mochila de 40 kg nas costas, mas perfeitos para continuar no servico publico civil.
Basta criar o instituto de transferencia e e reforma. Todo mundo sai ganhando.
Isso aí…
Acho q o pessoal que fica 6 meses no PEF tem de folgar 1 ano e meio depois.
40 dias no mar? 120 em casa.
10 semana de campo? 30 semanas livre.
Simples assim.
No modelo de previdência dos militares, o próprio contribui para a previdência até o falecimento, o que é melhor que o esquema de pirâmide da previdência do INSS. A prova disso é a diferença do déficit, que é infinitamente maior no caso INSS. O problema com as filhas foi extinto em 2002, claro que existem aquelas que já percebem os vencimentos e o déficit causado por isso só terminará em 15 ou 20 anos. Em algum momento será extinta a pensão integral para as viúvas mas os militares só aceitam isso se as outras carreiras de estado aceitarem, como o judiciário. É vespeiro que governo nenhum quer mexer…
Pior, desse orçamento enorme com pessoal a maior parte é pra pagar inativos e pensionistas*…
Infelizmente isso só vai mudar quando essa geração de políticos que veio da ditadura deixar o poder, pois em geral são tudo uns frouxos pra enfrentar os militares.
*https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernando-nakagawa/economia/macroeconomia/gasto-militar-com-pessoal-no-brasil-e-proporcionalmente-mais-que-o-triplo-dos-eua/#:~:text=Or%C3%A7amento%20para%20pessoal&text=A%20m%C3%A9dia%20mensal%20indica%20que,13.233%20por%20m%C3%AAs%20na%20m%C3%A9dia.
”Mas sou do tipo que também sabe que as 3 FA’s são perdulárias, antigas, defasadas, e que deveriam passar por reformas profundas.”
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Ponto!
Este é o primeiro passo fundamental antes de aumentar o percentual do PIB destinado ao orçamento militar.
O que é repetitivo e lugar comum na trilogia é essa crise rasa.
O próprio texto diz que o investimento em Defesa caiu de 1,8 para 1,1% do PIB, uma diminuição de 40%.
É óbvio que esse corte foi praticamente 100% em investimento e quase nada em pessoal, já que os salários não foram diminuídos.
Ou seja, quanto mais orçamento for cortado, maior será a proporção de gastos com salários.
Da mesma forma, se o orçamento em Defesa aumentasse, presumivelmente o gasto com pessoal diminuiria como proporção.
“presumivelmente”
Ok, vamos mandar 2% do PIB pra essa esteutura inchada, antiga e ineficiente que sáo as 3 FA’s sem passar por nenhuma reforma administrativa, vai dar MUITO certo sim, confia…
Não é questão de “vai dar”.
O Orçamento de Defesa era de 1,8% e foi cortado.
Por que você acha que mal temos escoltar, diminuímos o número de KC-390, recebemos 1 Gripen por ano e afins?
Você que a fonte disso é pensionista?
Na década de 50, os gastos representavam 4% do PIB, descendo para 2,5~2,0% durante a década de 70… em 1980 ainda durante a ditadura militar os gastos com defesa ficaram em torno de 1,1%, indo para 2% na década de 90 e voltando para 1,5% a partir do início do Sec.XXI. Em 2020 caiu para 1,3%, em 2021 para 1,2% e ficando em 1,1% a partir de 2022.
Bem, a partir deste histórico, é preciso lembrar que as forças armadas nunca foram bem equipadas e treinadas, mesmo quando os gastos eram da ordem de 2% do PIB..
Então é equivocado assumir que as Forças Armadas já foram uma instituição de excelência quanto recebiam mais recursos relativos ao PIB…
Por outro lado, o analfabetismo aduto na década de 50 era de 50% e havia um deficit de vagas no ensino básico para crianças e jovens e o sistema de saúde publico era restrito..
Os gastos com saúde e educação só crescem a partir da CF88, tanto pela criação do SUS e dos fundos de educação. Foi apenas no fim da década de 90 (período FHC) que foi atingido uma condição de vagas no ensino básico para todas as crianças e adolescentes.
então… temos por um lado uma força militar que nunca esteve bem aparelhada mesmo quando tinha relativamente mais recursos do PIB e antes de uma universalização dos serviços de saúde e educação.
Desde a CF88, o sistema previdenciário dos servidores civis foram sucessivamente reformados para atender o aumento da expectativa de vida e envelhecimento da população e ajustar os gastos com pessoal inativo, enquanto isso, o sistema militar continuou inerte enquanto os gastos previdenciários dos miliares continuam crescendo ano a ano, seja em valor absoluto, seja em proporção do PIB seja em porcentagem do orçaemnto do MInDef
Creio ser incontestável que estamos em piores condições hoje do que em 1980.
Só aí já respondo a seu ponto.
Depende no que…
hoje, as pessoa vivem mais e melhor.. isso é bom
o analfabetismo é menor, o SUS é melhor, a rede de saneamento básico é maior, tem mais vacinas e menos doenças infectocontagiosas.
Hoje, as principais causas de morte são traumas e acidentes, problemas circulatório (infato e AVC) e câncer..
o número de pessoas morrendo por doenças infectocontagiosas diminuiu e os tratamentos de saúde melhoraram.. a taxa de sobrevida de pessoas com câncer hoje é maior do que era há 40 anos..
quase tudo melhorou..
Totalmente contestável, todos os índices de saúde e o IDH discordam frontalmente de sua afirmação. E não estamos mais sob uma ditadura militar.
Porcentagem de PIB nunca foi usado para fundamentar o próximo orçamento. O que é usado para definir o próximo orçamento, são os pagamentos de pessoal, manutenção da estrutura, dívidas e uma pequeníssima parcela destinada as novas aquisições. Parcela essa, que é geralmente onde passam o facão. E isso não é exclussividade da defesa.
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Partindo do fundamento de que as forças sempre foram mal treinadas e mal equipadas, dentro de um tamanho que não se altera no tempo, dado que a folha não muda de forma abrupta, o que está fazendo a proporção do PIB investido em defesa apresentar tendência de queda?
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Oras, o próprio aumento do PIB! Se o PIB aumenta e a conta da pasta da Defesa se mantém de certa forma constante para o Brasil, dentro das devidas correções, de um ano para o outro, o percentual de PIB investido em Defesa se torna menor e menor.
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E desta forma, 2,00% de PIB em 2000 e 2,00% de PIB em 2025, passam a não representam mais o mesmo montante…
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Em 2000, foram investidos pouco mais de 1,7% do PIB em defesa. Corrigindo os R$ 20,8 bilhões que este valor representava, o Brasil alocou ao MD, na casa de R$ 140 bilhões de reais em valores de hoje.
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E veja que engraçado voltar no tempo… estão discutindo menos de R$ 134 bilhões de reais para manter a estrutura atual, que representa uma porcentagem muito menor de PIB. O que aponta para o seguinte: o custo das forças armadas para o Brasil, encolheu!
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Recomendo um excelente livro para o professor: Como mentir com estatística.
Incrível.
Você foi o único, em mais de 100 comentários, a conseguir entender o que realmente ocorre com o orçamento brasileiro na área da defesa.
Um monte de forista com uma certeza inexplicável de possuir as soluções mas que não são capazes nem de diagnosticar a situação atual.
Nunca foi treinado?
Baseado em que?
Invenção… mais uma…
Rapidamente, há 30 o PIB era de 500 BI de doletas, aumentou quatro vezes .2.1 TRi, de Yankees, ,logo 1..1 de 2,1 é maior do que 1.8 de 500.
Ou seja de mais ou menos 9.45 para 23.22 .
bem… um AMX custava algo em torno de US$ 16 milhões e um F16 na mesma ápoca custava algo como US$ 18 milhoes… agora um F16 novo custa entre US$ 100 ~150 mihões dependendo do pacote de logística..
a comparação é bem mais complicada que isto.
Não está errado não caro Wilber, para complementar só acho que temos pessoal suficiente com o porte e importância do Brasil no teatro sul-americano….isso nenhuma estatística e/ou balancetes vão mostrar….é ingenuidade achar que cortar pessoal fará “aparecer dinheiro” para programas.
O que é errado são programas saírem da a pasta do exercito quando deveria ser algo de interesse de Estado e vir direto do cofre publico, certos programas vem sendo abordados da forma “interessante para o exercito” pela classe politica….deveria ser abordado como tema de interesse da nação.
Voltando ao assunto de pessoal, no Tratado de Versalhes a Alemanha foi forçada a criar uma força de autodefesa de no máximo 100 mil homens que era um valor aceitável para um país (sem inimigos no pós guerra) defender suas fronteiras. Trazendo para uma informação mais atual as Forças de Auto Defesa Terrestre Japonesas tem um efetivo de 150 mil homens, deve ter mais exemplos e olha que não entrei em comparação de tamanho de fronteiras com a do Brasil…enfim acredito que temos um exercito até modesto e aceitável.
Mal equipar o exercito faz parecer que temos gente demais, não caia nessa…um militar seja da reserva ou não tem seu conhecimento e treinamento merece ser respeitado, as guerras atuais estão aí para mostrar que um equipamento sem um operador qualificado é um “peso de papel” e Israel nos mostrou recentemente que uma “reserva mobilizável” qualificada é sem dúvidas o “ás na manga” do estrategista militar…abraço
Pra não dizerem que estou sendo injusto, sim, concordo contigo que “simplesmente” fechar os concursos da AFA ou AMAN, e “simplesmente” mandar 50% dos efetivos de cada FA, além de ser irreal, não resolvem o problema.
Sim, também concordo contigo que certoa programas, e nisso destaco principalmente o programa-nuclear, não deveria ser programa das FA’s, e sim de Estado, e ter recursos garantidos pra esses programas.
Não vou entrar no mérito se as FA’s tem gente demais ou de menos, isso aí tem gente que entende melhor do que eu e pode dizer.
Em suma, concordo com quase tudo com o que você disse.
Mas ainda bato na tecla SIM que as FA’s, enquanto instituições, são perdulárias, antigas, ineficientes, e que precisam SIM de um “enxugamento” e reformas.
É simplesmente inaceitável ter quase 90% de verba gasto com pensão e soldo.
Não há nada que justifique isso.
Não se esqueça das bandas e fanfarras, nunca faltam em nenhum lugar do Brasil. Afinal tem de ter contingente para treinar músicas, fazer desfiles e espetáculo a população.
Nao é somente um problema do Min da Defesa, e sim de todo o Serviço Público do país! Basta ver a Folha de Pagto no Orçamento Geral. Depois multiplique por 5.540 e blau municipios e 27 Estados e o DF! Os impostos são para sustentar um mastodonte chamado Estado! Uma reforma Administrativa urge, mas quem tem peito?
Tem certeza?
1º) quanto menor o orçamento, mais com pessoal, pq este é fixo.
2º) nosso orçamento inclui inativos e pensionistas. Dos outros, não.
3º) perdulário? Procura saber se tem ar condicionado nos quartéis….
4º) Defesa é caro! Inglaterra está com “tudo” parado. Por que? Por que os membros da OTAN estão com Forças pequenas e ineficientes? É caro.
5º) Não há como o militar ser estatutário ou CLTista. Não tem $$ que pague isso.
Simples assim.
Perfeito comentário.
“Os gastos com Defesa no Brasil são disfuncionais e se contraem há décadas.”
LEIA-SE:
“Os gastos com Defesa no Brasil são irracionais e se desperdiçam há décadas.”
Não se pode falar em investimentos de Defesa quando não se há uma Defesa no Brasil.
O que há é um Ministério das Forças Armadas. Uma burocracia armada que se reúne em um prédio para uma única defesa: de seus soldos, vantagens e prerrogativas classistas.
As Forças Armadas do Brasil deveriam ser refundadas e reorganizadas a partir do contexto geopolítico e tecnológico atual e previsível. Nesse contexto o EB e a MB seriam praticamente inúteis (como forças de defesa) como se apresentam hoje, restando alguma utilidade à FAB.
Enquanto isso não ocorrer (e não vislumbro que ocorra enquanto eu viver), os gastos com defesa serão apenas isso: gastos …
MD é uma das coisas mais inúteis que existem nesse país, e olha que a lista é farta.
Na metade do tempo, eles servem como uma espécie de “sindicato” pra fardado, e na outra metade, tá colocando panos-quentes e “deixa-disso” pra fardados que cometeram crimes.
E o treinamento desses militares também merecem maior atenção… Ver um coronel chorando igual criança prestando depoimento é deprimente.
Imagina se fosse capturado pelo inimigo?
Não se treina um oficial das Forças Armadas para dar golpe de Estado. Isso é questão de caráter individual. Se estava chorando não era pelo depoimento, mas talvez de vergonha de ver publicizado seu ato e de ódio de seu plano ter fracassado.
Só esse (último) episódio demonstra o quanto às Forças Armadas brasileiras estão ociosas e, assim inúteis, para defesa … Então lhes sobra tempo para articular golpe.
Parabéns Srs Ozawa, Comandante Nogueira, infelizmente o Brasil não saiu do servilismo.
Ozawa-san, não estava me referindo a golpe de Estado. Ou qualquer outra atividade que não tivesse sido objeto de estudo na Aman. Estava me referindo ao treinamento estritamente militar, que envolve a forja dos guerreiros, ainda mais um oficial superior membro de forças especiais.
Ficou ridiculamente explícito, que a resiliência e resistência psicológica daquele militar estava fragilizada, evidenciando a falta de preparo para suportar uma carga emocional maior daquela destinada aos civis, ou aos homens “normais e médios”.
Imagine uma guerra, e esse cara sendo capturado…
No ato, ele passaria até o CPF da própria mãe.
São esses os caras que, supostamente, nos defenderiam numa guerra? Sério?
É nesse sentido que me referia…
Também pensei nisso…, e FE ainda…🫢
Queria ver quem seria o machão sendo ameaçado e torturado psicologicamente por um pseudo-ditador(que muito em breve ele e seus cúmplices pagarão a fatura) não iria chorar.
E claro o texto do Estadão esqueceu de mencionar a ameaça à soberania brasileira pela Europa woke com sua pauta climática,defesa dos indios e das girafas e baleias da Amazônia,mas são todes amiges.
Ué, mas vocês não defendiam a tortura e gostam de ditadura? 😀
Aí é um ponto realmente triste.
Os caras nem para fazerem uma conspiração tem competência. Pelo amor de Deus.
Chama o Musk
Você usa de um problema real, que é a questão do MD, para disseminar essa ideia absurda, embebida no recorrente revanchismo tosco, sem ter qualquer fundamentação dentro de uma estratégia de defesa minimamente factível.
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E um bando de trouxa — coisa que existe de sobra por todo canto — compra este tipo de proposição com facilidade, por não ter conhecimento suficiente para entender o tamanho do absurdo deste tipo de proposição.
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O próprio contexto geopolítico atual, que você menciona, evidencia que o poder dissuasório de um exército, aliado à sua capacidade de impor custos elevados a uma potencial agressão, é fundamental para a resiliência e a própria existência de um Estado. O Irã tem mantido o status quo até o momento devido ao enorme potencial de disrupção que a força de seu exército pode causar no Oriente Médio. A Coreia do Norte preserva sua posição em relação à Coreia do Sul pelo mesmo motivo: a ameaça de instabilidade gerada por seu poder militar. Taiwan continua a existir e a resistir a uma anexação indesejada, pois os custos de uma intervenção seriam altíssimos. Da mesma forma, a Ucrânia segue resistindo à Rússia graças à força de seu exército, que tem conseguido estabilizar a linha de contato no conflito. E em termos de Rússia, é importante citar o desespero da Europa neste momento, dado que diversos países passaram anos reduzindo o tamanho de seus exércitos e comprometendo assim suas capacidades de negociação.
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O atual estágio e passo do avanço tecnológico, também citado, evidencia que países como o Brasil não possuem e nem terão capacidade de competir ou impor custos significativos às ações convencionais de grandes potências globais, como China, EUA e talvez Europa. Concentrar investimentos na Força Aérea, criando um enorme desbalanceamento entre as forças armadas, equivale a tentar, no futuro, fazer cosplay do Iraque na Guerra do Golfo. Uma vez que a FAB for facilmente neutralizada — sem mencionar os inevitáveis embargos —, todo o restante se tornará irrelevante.
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O poder dissuasório do Brasil reside na extensão do território nacional e na coesão do povo. E quem garantiu e ainda garante a unidade territorial e a coeasão do povo, assegurando a existência do Estado Brasileiro, é o Exército Brasileiro. Por pior que sejam os fatos atrelados a isto em nossa história.
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Destruir uma Força Aérea ou uma Marinha, é fácil e barato. Principalmente em termos de custos de vidas humanas. Destruir um Exército, é o mesmo que destruir um país.
E tudo o que existiu e ainda existe, em termos de material militar, no fundo, é destinado a apoiar o infante.
…”revanchismo”…
Mais uma expressão para justificar o absurdo, fora “woke”, “narrativa”, e sim, claro, “comunismo”.
Perfeito, refundadas e reorganizadas, prontas para o Século XXI, não amarradas ao Século XIX, de viés aristocrático… Forças modernas, cidadãs.
E eu pensava que o PACdaDefesa apresentado há dois anos teria mudado este estado de penúria Estadão! .
E a mudança completa seria agora pelo ultimo pomposo anuncio de investimentos para a defesa
PACdaDefesa 2023 53 Bi
https://www.forte.jor.br/2023/08/11/com-novo-pac-defesa-investira-r-53-bilhoes-em-tecnologias-estrategicas-que-garantem-a-soberania-nacional/
Nova propaganda 2025 – R$112 Bi para industria de defesa
https://www.aereo.jor.br/2025/02/12/presidente-anuncia-r-1129-bilhoes-em-investimentos-na-industria-de-defesa/
Então tudo nao passa de Marketing para enganar os Incautos das FAs com o futuro do paias do futuro,
Como vão existir os grupos de estudos estratégicos se não ter temas para estudar?
Aí você tá forçando, querer mostrar que acredita que algo no Brasil mudaria em dois anos, se elas não mudam nem em décadas.
sim concordo Nativo, mas eu gostaria de saber quanto foi realmente investido , gastos nestes 2 anos dos 53 BI do PAC da Defesa 2023 , vc sabe dizer ?
Pelo que todos nos aqui sabemos que nem o pagamento do empréstimo dos Gripen esta sendo cumprido , tanto que não temos nem 10 Caças
E lembrando que o AMX vai para vala já já, e não teve nada de compra definida , e os A330 não foram modificados para MRTT , e ainda não tem a nova couraça definida, não tem defesa antiaérea de media altura , e podemos listar muitos e muitos meios básicos que o Brasil não dispõem, deve ter algum estudo , grupo de estudo das FA que lista tudo isto.
Então meu caro , grupos e grupos de estudos são criados para evidenciar o óbvio, Falta Grana! , Falta projeto de Nação , falta investimento real e apoio verdadeiro na Industria nacional de defesa, falta FA qualificada e profissionalizada para a guerra moderna.
Vai faltar grupo de estudos para evidenciar tantos pontos que deve ser mudado , melhorado e aprimorado.
Para evitar o mesmo lugar comum de culpar os gastos com pessoal pela falta de investimentos em equipamentos, deixo a reflexão abaixo:
“Diante da alegação de que o Brasil gasta demais com pessoal militar, duas perguntas precisam ser feitas.
1. O Brasil tem militares em excesso?
Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, o Brasil possui 366.500 militares ativos, ocupando o 14º lugar no ranking global.
No entanto, números absolutos podem ser enganosos. Se compararmos os 20 países com maior número de militares e suas respectivas populações, o Brasil cai para o 17º lugar, com 1,68 militares ativos para cada 1.000 habitantes.
Dentro da América do Sul, o Brasil lidera em número absoluto de militares ativos, mas, quando considerada a relação de militares por habitante, fica atrás de todos os países do continente, exceto a Argentina.
Dessa forma, parece que a resposta à primeira pergunta é não – o Brasil não tem um número excessivo de militares.
2. Os salários militares no Brasil são altos demais?
Para responder a essa questão, seria necessário comparar os salários de entrada, médios e finais de carreira de diversas funções do setor público, incluindo benefícios. Como essa análise detalhada é inviável, podemos recorrer a uma comparação com os cargos mais bem remunerados do Executivo Federal.
Os dados mostram que um General de quatro estrelas tem um bom salário, mas equivalente ao de um ministro, que recebe ainda mais. Além disso, generais representam apenas 0,11% das Forças Armadas, o que tem pouco impacto no orçamento total de pessoal.
Já os coronéis aparecem entre os cargos mais bem pagos, mas os oficiais de nível inicial recebem os menores salários da lista. Além disso, os suboficiais e praças, que compõem a maior parte das Forças Armadas, estão entre as categorias menos remuneradas.
Essa comparação não é perfeita, mas ajuda a formar um panorama geral. Com base nesses dados, não parece que os altos salários sejam a razão pela qual 76% do orçamento de defesa é destinado a pessoal.
O que está realmente acontecendo?
Depois de analisar o número de militares e seus salários, podemos abordar o problema real. E a verdade é simples: o Brasil gasta pouco com defesa.
Se analisarmos os gastos de defesa como percentual do PIB entre 2000 e 2023, veremos que o último ano em que o Brasil se aproximou da meta de 2% do PIB definida pela OTAN foi em 2001. Nos anos recentes, os gastos caíram para 1,07% e 1,08% do PIB em 2022 e 2023, respectivamente.
Se o Brasil aumentasse os gastos com defesa para 2% do PIB, mantendo os gastos com pessoal constantes, a porcentagem do orçamento destinada a salários e benefícios cairia automaticamente para cerca de 41%.
Portanto, o problema não é que o Brasil gasta demais com pessoal, mas sim que gasta muito pouco com defesa.
Possibilidades Impossíveis
A solução parece óbvia: aumentar o orçamento de defesa. Há, inclusive, uma proposta no Congresso para reservar 2% do PIB para a defesa. No entanto, essa proposta está parada, sem avanços. Até o próprio ministro da Defesa afirmou que 2% seria “demais” e que o Brasil não precisa de um orçamento tão alto para defesa.
De fato, a América do Sul é uma região relativamente pacífica, sem conflitos significativos. No entanto, a violência associada ao crime organizado faz com que as Forças Armadas frequentemente sejam empregadas em operações de segurança interna.
Se aumentar o orçamento de defesa não é uma opção, a alternativa seria reduzir o tamanho das Forças Armadas. No entanto, mesmo que fosse possível demitir 50% dos militares (o que não é viável devido às leis trabalhistas), isso não garantiria um aumento nos investimentos ou operações militares, pois os recursos remanescentes ainda seriam distribuídos entre os ministérios concorrentes.
Existe algo que pode ser feito?
Sim, mas exigiria grande esforço e planejamento estratégico.
Primeiro, é necessário estabelecer um percentual fixo do PIB para a defesa, seja 1,5%, 1,6% ou, no mínimo, 1,1%. Além disso, é essencial definir uma meta realista para os gastos com pessoal, reduzindo essa fatia gradualmente para algo entre 40% e 50% do orçamento de defesa.
Para alcançar esse objetivo, seria necessário revisar a estrutura de carreiras militares, ajustar critérios de promoção e criar novas faixas salariais para evitar um inchaço nos postos mais altos.
Por fim, enquanto ajustamos o número de militares, também precisamos investir melhor em equipamentos e operações. Para isso, o Brasil precisa superar a visão isolada de cada Força e adotar um planejamento conjunto, garantindo que cada investimento realmente fortaleça a capacidade de defesa do país.”
Fazendo um rápido contraponto a sua publicação.
1. O Brasil tem militares em excesso?
Resposta: Sim.
Por exemplo, a MB conta com cerca de 80 mil marinheiros.
2. Os salários militares no Brasil são altos demais?
Resposta: Sim.
Os militares brasileiros, levando em conta o pacote completo de remuneração, estão entre os mais bem remunerados da América Latina.
O que está realmente acontecendo?
Resposta: Os militares constituem uma elite no Brasil, cujo principal interesse parece ser a manutenção dos privilégios.
Possibilidades Impossíveis
Resposta: Os militares do BR fazerem uma reforma administrativa e previdência justa e condizente com as necessidades da nação.
Existe algo que pode ser feito?
Resposta: Sim, para além das reformas citadas acima – para acabar com o desperdício de recursos públicos – é fundamental desenvolver um projeto de nação, com uma estratégia de soberania que priorize o fortalecimento de uma indústria de defesa nacional.
Ótimo contraponto.
Complemento dizendo que o Exército até pode ter uma número de membros que se baseia em tamanho territorial e populacional. No caso de Marinha e Força Aérea, não faz sentido pessoal sem equipamento.
Digo ainda que, os salários não são tão altos assim. O que é absurdamente alto são os benefícios previdenciários. Isso desbalanceia o gasto com pessoal.
Oi B.
A FAB tem um efetivo de cerca de 72 mil.. sendo que 25 mil são do DECEA que faz o controle do tráfego aéreo… então a gente precisa considerar 47 mil que é muito grande considerando o tamanho da frota da FAB.
O efetivo da MB é da ordem de 75 mil, sendo 15 mil dos fuzileiros.. então a gente precisa pensar em 60 mil… que é um número muto grande para o tamanho da frota de navios
O EB tem cerca de 230 mil.. sendo 85 mil jovens fazendo serviço militar.. então é um efetivo de 145 mil.. que é um absurdo também.. é uma relação de 1 soldado : 1,5 acima dele na hierarquia…
Claro que as forças armadas têm os institutos de ensino e pesquisa, os sistemas de saúde e o sistema de ensino básico, sem falar na estrutura redundante em todos os comandos que deveriam estar unificados e ligados diretaemtente ao gabinete do ministro
Teoria de Parkinson explica muita coisa
Da MB como ja falei e é de conhecimento de todos ou deverias ser, existe o distrital e capitania dos portos, o equivalente a guarda costeira de outros paises.
Os efetivos de Guarda Costeira de outros paises sao;
JAPAO tem.mais de 15 mil
COREIA DO sul aproximadente 15 mil
Argentina 25 mil
Inglaterra ~ 32 mil
Brasil???? Deve ter uns 20 a 25 mil ao menos…
“Por exemplo, a MB conta com cerca de 80 mil marinheiros.”
A Marinha hoje tem menos de 70 mil militares, isso incluindo todos os militares em formação (Academia, recrutas, etc).
“Os militares brasileiros, levando em conta o pacote completo de remuneração, estão entre os mais bem remunerados da América Latina.”
O Salário de todos está na mesma faixa.
Um Capitão no Brasil ganha 16 mil reais.
Um Capitão no Equador ou no Chile ganha 14~15 mil reais, a depender do câmbio.
Não foge disso América Latina afora.
Um 3ºSG ganha no Brasil pouco menos de 7 mil.
No Equador ganha pouco mais que 7 mil.
No Uruguai ganha 6 mil.
“Os militares constituem uma elite no Brasil, cujo principal interesse parece ser a manutenção dos privilégios.”
Elite em comparação a quem?
O Militar médio é um 3ºSG, ganha R$ 6.800,00 brutos.
Qual é o privilégio dele?
“Os militares do BR fazerem uma reforma administrativa e previdência justa e condizente com as necessidades da nação”
Qual exatamente deveria ser a Reforma?
Você conhece os sistemas de aposentadoria das Forças Armadas pelo mundo?
Por exemplo, em vários países (inclusive na América do Sul) o militar pode optar por sair em meados da carreira (digamos, 2ºSG), e levar uma aposentadoria proporcional ao tempo que contribuiu.
Aqui não existe. Se pedir baixa, recomeça a vida do zero.
Quer reformar isso também?
Esse é um curioso caso de site que trata de assuntos militares onde o foristas médio, além de desconhecer esses detalhes, parece ter raiva dos próprios profissionais dar armas.
A questão e a seguinte: você começou do capitão e foi pra baixo,faz essa comparação do capitão pro topo da lista,compare bem pra gente aqui pois suas informações são muito importantes
Comparo:
Coronel
BRA – R$ 26.000
EQU – R$ 26.000
CHI – R$ 23.500
Detalhe: o Brasil é o país mais caro da América do Sul, segundo a CELAG, então o mesmo salário aqui compra menos do que lá.
Mostra o dos juízes,desembargadores,políticos,professores das universidades,reitores,procuradores,promotores.
A culpa da má administração é só dos militares,o resto mencionado é altamente econômico e rentável ao Brasil.
Olá K.
Todos sabemos dos desmandos e abusos de gastos no judiciário…
a gente poderia ficar dias discutindo isso…. mesmo que a gente conseguisse uma ampla reforma do judiciário, e isto é muito necessário, as FFAA continuariam a beira do colapso.
ainda que você privatizasse todo o sistema educacional brasileiro.. deste a creche até a pós-graduação… as FFAA continuariam sendo anacrônicas e perdulárias…
ṕodemos abrir uma discussão sobre as universidades e sobre o sistema de pós-graduação.. eu tenho muitas críticas e muitos elogios… é um bom tema de debate e que precisa ser feito continuamente…
um dos pontos que pode ser levantado é que desde 2013, os professores que ingressam nas universidades federais irão se aposentam no teto do INSS.. outro ponto, não existem “colégios universitários” para os filhos dos professores dentro das universidades e os “hospitais universitários” são parte das escolas de medicina e atendem á toda a população via SUS e o acesso aos leitos é via CROSS.
Outro ponto interessante sobre professores universitários é o tempo de contribuição e a idade mínima para se aposentar.
ahhhh., o MEC gasta muito mais com o pessoal ativo do que com o pessoal inativo.. dados disponíveis no portal da transparência..
e tudo isso ou nada disso muda a situação de colapso na previdência militar
Para não nos alongarmos muito:
Qual exatamente é o país com um modelo de previdência adequado para as FFAA, na sua opinião?
Negativo, o custo de vida no Chile é superior ao do Brasil, e no Equador a economia é dolarizada.
Mestre diego, lo ge de mim dizer que algum salario é grande de mais e que nao precise ser revisto….mas mesmo aqueles que existam, pela logica da quantidade, mesmo multiplicando por 7 ou por 10, por nao ser o lastro, nao é o que mais impacta na folha…
Logica de dados….pega ai o numero de generais e multiplique por 2….e a8 da assim, quando comparado a folha é pifio.
Nao vamos confundir o que é imoral com o que é logico e matematico
Meu apoio , mestre Lonely….
Faça essas mesmas perguntas para os poderes Executivo,Legislativo,Judiciário,Autarquias,Fundações ,empresas estatais e sem esquecer os polpudos salários,penduricalhos,vales peru,auxilio paletó,cargos de comissão,leis Rouanet,pois todo esse dinheiro mal gasto poderia ser investido em segurança,defesa,modernização do escoamento,saúde e educação de qualidade.
Você quanto custa o STF? Os gastos são maiores dos que os família real inglesa.
E não venha dizer que não tem nada a ver;pois tem tudo a ver:dinheiro público.
Olá Kornet,
Eu acredito fielmente que nenhum brasileiro em sã consciência vai defender as gastanças e a vida que levam as classes que você citou. Muito menos eu.
Sei bem o quanto custa essa gente e nunca defendi isso em minha vida.
Entretanto, estamos em um fórum sobre assuntos militares comentando sobre uma matéria que fala em investimento em defesa. Dessa forma, é natural que tratemos apenas das gastanças das forças armadas. E sim, existe muito desperdício de dinheiro.
Dois errados não fazem um certo.
O problema mais grave é o sistema previdenciário que demanda cada vez mais recursos porque as pessoas estão (felizmente) vivendo mais e a cada ano mais militares se aposentam e entram no sistema…
ou seja, a cada ano o número de pessoas que recebem benefícios aumenta… o que demanda cada vez mais recursos…
Acredito também que o problema previdenciário virou bola de neve pelo sistema “up or out” criado pelo Castelo Branco que forçou muito militar a ir pra reserva relativamente jovem. A política de promoção de carreira dos oficiais teria que ser modificada.
Quando Castelo implementou este sistema, a expectativa de vida do brasileiro deverias ser de 60 anos.. ou menos. Para ter uma ideia, em 1910 a expectativa era de 33 anos…
Agora a expectativa de vida é 76 anos (isso é uma boa notícia)
O sistema previdenciário militar precisa ser reformado urgentemente para ficar adequado para esta situação demogrática.
O problema é o modelo previdenciário… ele precisa ser reformado
Existem militares demais no Brasil sim.
Coloque todos os veículos, navios e aviões a postos, com reservas, administração e tudo, verá quanta gente não tem para onde ir.
A Itália tem mais ou menos 200 militares, em tudo. Olha a quantidade de equipamentos que eles operam, em todas as forças, não existe sequer comparação conosco, nós só ganhamos nos batalhões de pintura de sarjetas.
Existem unidades blindadas do EB quase sem veículos, mas eles não se importam, desde que mantenham as estruturas em pé e com o quadro de pessoal cheio.
Qual a finalidade do esquadrão falcão da MB? Ter caças para missões de combate e operações em porta-aviões que não existe ou manter “doutrina”, com 4 aviões de 1955 e centenas de pessoas no entorno desses 4 jatos, consumindo uma bala do orçamento?
É melhor ter uma estrutura para comportar 200 MBT mas na realidade ter uns 50 carros de 1960 ou ter uma estrutura enxuta, com pouca gente, poucas propriedades imobiliárias, mas com 75 carros fabricados em 2023?
Os nossos novos navios já deveriam (talvez até tenha um pouco) ter design e automação o suficiente para baixar para o máximo possível o número de tripulações, manter pessoal em pouco quantidade mas em excelente qualidade. O mesmo vale para o equipamento.
Aí temos que voltar 20 anos no tempo.
O que a Nação, por intermédio de seus representantes eleitos, disse as FFAA?
Que éramos uma potência emergente, um dos maiores países do mundo no Século XXI. Não foi?
Todos os projetos foram feitos pensando nisso.
O número de Soldados, Sargentos e Oficiais entrantes.
As compras de aviões, navios, submarinos, helicópteros. Todo um planejamento baseado numa realidade mentirosa.
A número de KC-390 foi cortado.
A entrega dos Gripens empurrada para a década de 2030.
O programa de submarinos adiado.
Eis aí.
É justamente a crítica a isso o cerne do texto.
A Nação precisa decidir qual é o plano e manter-se nele.
Prometer 2X e entregar X/2 nunca vai dar certo.
Nem com Napoleão no Exército, Nelson na Armada e Galland na Força Aérea.
Nesta questão comparativa de gastos de diferentes países [e os resultados obtidos para defesa com estes valores…], não se pode levar em conta somente o percentual do PIB, mas também o tamanho total do PIB de cada país.
Por exemplo;
– O percentual do PIB da Argélia destinado a ”defesa” em 2023 aingiu um pico de 8,2% [em 2014 foi 5,5%]
– Em 2023 o Brasil destinou 1,1% de seu PIB para ”Defesa” [em 2014 foi 1,3%]
Colocando em valores ↓
Em 2023 a Argélia gastou U$18,3 bilhões e o Brasil U$22,9 U$ bilhões.
Agora compare os equipamentos da marinha e força aérea
de ambos países…
Pode comparar também o que nosso vizinho Chile faz com um valor 4x menor do que o brasileiro → U$5,5 bilhões [2% do PIB] destinados a ‘Defesa’.
Existem diversos gastos que estão atrelados ao tamanho do país.
A Força Aérea é responsável pelo Controle do Tráfego Aéreo, gasta muito pessoal com isso.
A Marinha é Guarda Costeira, o número de militares espelhados em capitanias país afora é grande, do Amazonas aos lagos do Sul-Sudeste.
Tudo isso é gasto que não teríamos (ou teríamos bem menos) se fôssemos do tamanho da Argélia ou da Tailândia.
Isto entra na necessidade de profissionalização e especialização das FA
“A Força Aérea é responsável pelo Controle do Tráfego Aéreo, gasta muito pessoal com isso.”
O efetivo dos 4 Cindactas soma cerca de 10 mil militares. Algumas fontes citam o efetivo atual da FAB em 77 mil, ou seja, descontando o pessoal responsável pelo controle do tráfego aéreo, sobram ainda mais de 60 mil militares numa força que não deve ter 50 caças no total. É muito dificil dizer que não há um exagero nisso.
Lembro-me de ter lido certa vez sobre a estrutra dos grupos antiaéreos da FAB (que na verdade não são grupos, mas sim baterias). Cada grupo (bateria) era composto por 125 militares, e a dotação de equipamento desses grupos seria de 12 misseis Igla dividos em duas seções. Para efeito de comparação, uma bateria antiaérea de longo alcance SAMP/T pode ser operada por menos de 20 militares. Com menos de 40 militares seria possivel ter duas tripulações para operar 24/7.
Na MB não é tão diferente. Lembro que nos primordios da discussão sobre a classe Tamandaré, ainda como projeto de corveta, a MB tinha resistência em diminuir a tripulação, o que é algo tipico dos projetos modernos e altamente automatizados. Temos ainda um corpo de fuzileitos navais mais de duas vezes maior que o Reino Unido, mesmo sem nenhum território ultramarino relevante.
Enfim, nossas forças tem uma visão muito atrasada. Tenho certeza que se fosse passado um pente fino, daria para cortar muita, mas muita gente mesmo, principalmente na MB e FAB.
Concordo com você…, não vejo necessidade de um corpo de fuzileiros desse tamanho…
Acho que deveríamos ter uma brigada de operaçoes especiais dos fuzileiros navais…, uma brigada COMANF…, tipo a brigada de operaçoes especiais do exército…, com 3 batalhões operacionais…, teríamos mais uma unidade especial com mais recursos…, melhor do que um monte de fuzileiros navais onde não se têm litoral para invadir…
Abraço a todos…
Há algum tempo verifiquei na página do DECEA.. são cerca de 25 mil pessoas da FAB trabalhando lá. É bem mais que 10 mil…
supondo que o efeitivo da FAB seja 75 mil.. sobram 50 mil para operacionalizar a FAB.. é muita gente para o tamanho da frota..
Sobre a MB, fiz uma estimativa considerando a tripulação de todos os navios do inventario, uma divisão de fuzileiros, administração pesquisa e ensino, manutenção..
estimei que a MB precisaria de cerca de 50 mil… são mais de 70 mil.. é muita gente para pouco navio
No site do DECEA informa mais de 2 mil pessoas para o Cindacta 1, mais de 2 mil para o Cindacta 2, e mais de mil tanto para o 3 quanto para o 4, isso considerando toda a estrutura de cada um deles.
Mas ainda que seja 25 mil, fora esse pessoal ainda sobra muita gente pra pouco avião.
Ola B.
Acho que 25 mil no DECEA é razoável para o tipo de serviço, até porque operam em diversos aeroportos e tudo mais.. o tamanho da estrutura de controle de tráfego aéreo no Brasil é maior que de toda a Europa..
sorte que a defesa e o controle são integrados, senão seria o dobro de pessoas.
agora.. concordo com você. Quando a gente tira o pessoal do DECEA, sobram algo entre 45~50 mil na FAB.. é muita gente para pouco avião.
mesmo quando a gente tira o pessoal da saude, do ITA, do CTA. e tudo mais, ainda sobra muita gente e falta avião.
Dizem que um esquadrão com 12 caças F-16 exige cerca de 250 militares, entre pilotos, técnicos e mecânicos, para ser mantido em operação.
Não sei quanto de pessoal o F-5M e o A-1M exigem, mas sei que o Gripen requer menos. De qualquer forma, se considerarmos esta média de 250 militares por cada 12 aviões, a frota inteira de caças atual da FAB exigiria cerca de mil militares, talvez menos.
Chutando alto, se para cada militar necessário para a operação direta de um caça houver outro indiretamente envolvido, seja da saúde, infantaria da aeronáutica na segurança das bases, rancho, etc… então a frota inteira de aviação de caça atual da FAB exigiria menos de 2 mil militares, o que dá uns 3% do efetivo total da força.
Aplicando o mesmo cálculo na Força Aérea Israelense (250 militares diretos e outros 250 indiretos para cada 12 caças), que segundo a Wikipédia tem 278 caças e 34.000 militares, o efetivo envolvido direta e indiretamente só na aviação de caça seria de aproximadamente 11.500 militares, ou cerca de 33% do efetivo total da força.
Na Força Aérea Australiana, que possui 108 caças e um efetivo total de 14.300 militares, o mesmo cálculo resultaria em 4.500 deles envolvidos direta ou indiretamente com a aviação de caça, ou que dá aproximadamente 32% do efetivo total.
Como eu disse no outro comentário, se passar um pente fino nas nossas forças, principalmente FAB e MB, com certeza dá para cortar muuuita gente.
Deveríamos fazer o seguinte,alguns setores das FAs seriam feitos por serviço voluntário por civis e salário simbólico,tipo faxina,banda de música,serviços administrativos e de saúde .
Quem sabe melhora para muitos.
Ola K.
Por um lado, é razoável que o serviço administrativo no MinDef possa ser feito por pessoal civil. Talvez seja até mais adequado, contudo precisam ser servidores profissionais, bem pagos e que ingressaram na carreira por concurso.
A administração pública tem que ser feita de modo profissional.
Uma boa discussão é o sistema de saúde dos miliares.. talvez seja momento de pensar que eles deveriam integrar a rede do SUS e serem administrados pelo MInSaúde, assim como os colégios militares deveriam ser extintos e se tornarem unidades de Institutos Federals do MEC.
A estrutura militare precisa ser toda reformada. Ela é anacrõnica e perdulárioa..
um exemplo destes pensamento obsoleto são os TG… um desperdício.
Chama o Musk
São 25 mil pessoas no controle de tráfego.. descontando esta turma, a FAB fica com 45~50 mil para operacional .. é muita gente para pouco avião
Eu já fiz uma estimativa que a MB precisaria de 50 mil.. são mais de 70 mil
Parkinson fez essa análise sobre a marinha britânica a decadas
A estrutura de previdência estaria atrelada ao tamanho do país?
Parabéns pela objetividade e conhecimento.
Poucas vezes é possível verificar alguém que apresente dados que espelham a realidade, com o contexto correto.
Infelizmente muitos entusiastas apenas repetem informações parcialmente corretas, em contextos equivocados, conforme suas convicções de guerra de torcidas.
A questão se agravou nos últimos anos, pois em muitos comentários percebe-se perfeitamente um viés ideológico embutido, o que deixa o debate raso e sem critérios ou compromisso com a verdade.
Obviamente, além de aumentar o percentual do PIB destinado a defesa, é necessária uma reforma administrativa, para que sejam suprimidas Seções/Divisões/etc que pouco ou nada acrescentam (a começar dentro do Min Def).
O grande problema é, ao meu ver, uma decisão do país sobre quais FFAA deseja ter.
Entre 2003 e 2013, o país crescia de vento em popa e as forças admitiram milhares de militares em preparação para o futuro glorioso que o país prometia.
Tudo deu errado, mas os militares já estavam formados e servindo.
Nosso arcabouço legal impede uma resolução rápida, demitindo aqueles excedentes.
Agora demorará tempo (décadas) até readequar o tamanho das FFAA, num processo que já vem acontecendo desde o fim da década passada.
Independente disso, não é possível planejar Forças eficientes com uma variação absurda de 50% de gastos em um período de menos de 10 anos.
Noves fora todos os problemas internos dos militares (e eles existem), o país precisa primeiro decidir o que quer e, através de seus representantes eleitos, dizer claramente: “Queremos X, para tal vamos dar a verba Y.”
O que aconteceu nas últimas 2 décadas foi: “Queremos 2X, vamos dar 2Y”, mas, na hora H, deram só Y/2.
Parabéns, excelente analise, isto que falta para nosso pais tentar sair do lugar…..
Entra ano, sai ano, passam décadas e eu nunca vi nada mudar positivamente aqui, infelizmente é a realidade. Desde que me “entendo por gente” quando via lá na década de 80, nas revistas de defesa, propagandas sobre os Amx, Fragatas, SubNuc….ficamos eternamente presos ao passado, um país fracassado, onde o desperdício do dinheiro público é normalizado, os mega projetos de transferência de tecnologia que não dão em nada, muitos morreremos sem ver esse país melhorar.
Nunca estivemos realmente preparados para nada, nem nunca estaremos, a cultura do próprio país impede isso, é sempre aquele bla bla bla, ” somos pacíficos, nossos vizinhos estão pior que nós” etc etc
O Estadão querendo virar comediante.
Bom dia. Parei de ler em ” o país é pacífico”…sério? Então o país parece estar em guerra com seus próprios cidadãos, vejamos: 1) com os níveis de mortes violentas (tiro de pistola e tiro de fuzil), que temos por ano…mais do que em muitas guerras; 2) a quantidade de populações retiradas de suas próprias moradias, por grupos armados paramilitares; 3) a quantidade de forças policiais que temos e todas armadas; 4) a quantidade de repórteres mortos anualmente, mais que correspondentes de guerra em certos teatros; 4) o arsenal, quantidade e poder das forças paramilitares dentro desse tal país; 5) a quantidade de atividades essenciais (escolas, hospitais, transporte público, direito de ir e vir), que são afetadas diretamente e diariamente por ações de fogo (tiroteios); 6) a quantidade de droga e armas que entram diariamente pelas fronteiras desse mesmo país; 7) a quantidade de viúvas de militares.que são produzidas a cada ano (das FFAA e das FF policiais), novamente: mais do que em muitas guerras (alguém já parou para pensar nisso?)…e 8) a quantidade de cirurgias médicas de urgência em casos de pessoas alvejadas por tiros de pistola e fuzil (de novo, mais do que em muitas guerras) e muito mais pode ser dito para mostrar o quanto esse país é “pacífico”, mas já cansei…
Defesa pode ter diferentes significados dependendo do contexto.
> Ação de proteger algo ou alguém contra um ataque externo. Conjunto de ações e estratégias para proteger um país, território ou grupo contra ameaças externas.
Segurança Pública ou Polícia podem estar integrados, mas não é atribuição de uma força policial combater ameaças à nossa soberania.
Primeiramente, gostaria de discordar do mantra que diz que o Brasil é pacífico. O número de mortes causadas por armas de fogo ou qualquer outro meio violento não natural, incluído o trânsito, desmente qualquer tese sobre o pacifismo brasileiro.
Defesa é assunto de Estado. Como não temos políticas de Estado, o problema emerge. A política partidária, que muda ao sabor do vento dominante a cada quatro anos, não permite qualquer planejamento duradouro. Recursos são desperdiçados e o país continua indefeso.
Também falta a idéia de que a indústria de defesa gera renda, tributos e tecnologia, que também pode ter uma destinação dual.
Não é só o Brasil que é violento, o continente também é, mas pouca gente coloca o dedo nisso.
Só não existem mais combates por aqui porque todo país da AM é um país falido. Só sobram combates com narcotraficantes e similares.
existem tensões com Venezuela- guiana- colombia | equador – peru | bolivia – chile – argentina e outras mais, tudo aconteceu num prazo razoavelmente recente (século XIX, XX)
Se os países daqui tivessem mais dinheiro, com o tipo de pensamento que os políticos daqui têm, já teriam ocorrido mais conflitos.
Isso que você escreveu diz respeito à Segurança Pública. Defesa é outro assunto.
Talvez nosso maior erro estratégico seja não avaliar nosso tamanho e nossa importância no cenário regional e mundial. Somos apenas uma potência regional sem maiores ambições de conquistas ou ocupações de territórios alheios. Enfim, não queremos nem precisamos invadir ninguém
Mas isso não impede que tenhamos um sistema defensivo sólido, estruturado e eficiente, coisa que muita gente por aqui confunde com outra coisa.
Ñão precisamos ter 5 porta-aviões, 15 submarinos,20 fragatas, 120 caças ou milhares de blindados que terão mais chance de enferrujar do que atuar em algum conflito.
Precisamos ter dimensão, escala e mobilidade adequada ao nosso território.
Acredito que a Amazônia seja nosso ponto-fraco nessa equação mas também acredito ser muito difícil vencermos algum eventual agressor por meios convencionais.
Como assim o Brasil não investe em defesa? Cada 30 dias tem concurso novo, mais grupos de estudos para projetar novos programas de mais equipamentos. Tudo caminha a todo vapor.
Acompanho essa questão do orçamento de defesa há muito tempo. Fui um dos primeiros a martelar esse tema de forma constante neste espaço… E, sabendo que o tamanho do gasto com pessoal será amplamente comentado — já que o próprio texto do Estadão traz essa questão — digo o seguinte:

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O tamanho do quadro de militares da ativa em nossas Forças Armadas não é o maior problema quando se fala em gastos com pessoal. Enquanto em algumas frentes e carreiras sobra gente, em outras, diante de tantas necessidades e avanços tecnológicos, o quadro é pequeno — e a tendência é ficar ainda menor! Então, o número do quadro em si, não é o problema. A questão é como o número está distribuído.
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Hoje, por exemplo, o Exército Brasileiro sequer tem cabos suficientes para fechar a dotação completa de algumas unidades. Existem frentes em que sobra material, por mais absurdo que possa parecer. E, com a evolução tecnológica impactando todos os sistemas imagináveis, os custos para atrair, capacitar e reter o material humano só vão aumentar.
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O grande problema — e o foco que deveria guiar esse tipo de discussão — está na quantidade de pessoal da ativa que transita para o quadro de inativos dentro das mais diversas funções. Há muitas funções que simplesmente não deveriam ter acesso a esse benefício e ainda têm.
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Não é difícil entender que “desviar” recursos destinados à defesa do país para pagar inativos é um dos maiores gargalos do orçamento da Defesa. Como isso não pode ser dissociado, as Forças têm adotado medidas para lidar com a questão por conta própria, vide temporários… Mas, na prática, as medidas tomadas até agora são pífias. E os resultados, igualmente pífios. Sempre sob a justificativa de que os efeitos só serão percebidos no médio e longo prazo. Pois bem, já chegamos ao tal médio prazo… e ainda há muito espaço para melhorar. Muito!
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Só que não adianta apontar o dedo para as Forças, porque a culpa não é exclusivamente delas. A sociedade brasileira não construiu uma estrutura legal que imponha ou estimule uma reestruturação de gastos militares, focando na melhoria da qualidade do gasto, na redução do desperdício e no aumento da eficiência. Hoje, mesmo que as Forças economizem dinheiro em qualquer área, nada garante que esses recursos serão reinvestidos no futuro. Nada!
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Não existe incentivo real, vindo da sociedade, para melhorar. As Forças, assim como diversas outras estruturas do Estado — a grande maioria em situação muito pior — simplesmente não estão armadas para combater esse problema. O resultado? “Mais do mesmo”:
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O percentual alocado à defesa é definido basicamente, pela folha de pagamento e pela manutenção de dívidas já contratadas, decorrentes dos ultrapassados e mal elaborados “Programas Estratégicos”. Logo, dentro de uma série histórica, é possível ver que o Brasil não está investindo menos em defesa. O Brasil está investindo o mesmo, para manter o “mesmo de sempre”… Ou seja, o percentual do PIB nunca foi, de fato, um fator determinante na elaboração de uma LOA. Trata-se apenas de um dado vazio, sem impacto real em um “planejamento estratégico” que, sejamos francos, sequer existe…
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Assim, o percentual do PIB alocado à defesa vem aparentemente diminuindo porque tudo se resume à manutenção do que já existe, perante ao montante representado pelo PIB, que tem crescido. E além disto, há dois fatores que tornam esse cenário ainda pior: a perda do poder de compra do real frente ao dólar e a inflação. Dessa forma, qualquer tentativa interna das Forças para otimizar gastos simplesmente desaparece.
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Diante desse cenário, muitos dirão: “É preciso aumentar os gastos com defesa.” E, sim, de fato, é necessário gastar mais. Mas antes de gastar mais, é preciso arrumar a casa. Mais importante do que ampliar o orçamento, é melhorar a qualidade do gasto. E, para isso, é essencial criar ferramentas de controle e reformular a Estratégia Nacional de Defesa (END) e a Política Nacional de Defesa (PND), que nunca passaram de peças de ficção — documentos genéricos, mal elaborados e que justificam qualquer coisa, inclusive um amontoado de ideias ruins que cada comando decide implementar.
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Precisamos de estruturas e ferramentas eficientes para avaliar e otimizar os gastos, além de mecanismos que integrem de forma inteligente as necessidades e demandas das três forças. É essencial aprimorar as compras e desenvolvimentos, tornar o treinamento mais eficaz e, sobretudo, integrados, pois no combate, o que realmente importa é a capacidade do conjunto. Para isso, é fundamental a criação de um sistema centralizador, composto por especialistas altamente qualificados, que esteja acima das três forças na hierarquia das decisões estratégicas de investimento, garantindo uma gestão mais racional e eficiente dos recursos da defesa. Precisamos, enfim, de um Ministério da Defesa, porque até hoje, nunca tivemos um de verdade!
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Finalizando, com a bandeira que defendo há muitos anos: toda essa discussão em torno de 2,00% do PIB para a defesa é uma gigantesca perda de tempo, por tratar-se de algo completamente inviável dentro da estrutura imposta pelo mundo político. O Brasil não mudou e nem vai mudar…
Sendo assim, o que deveria ser feito — por ser viável e já ter ocorrido no passado, dentro do histórico orçamentário — é lutar para estabelecer 1,50% do PIB como mínimo obrigatório para a defesa e, a partir disso, impulsionar as reformas necessárias. Com um piso garantido, as Forças finalmente teriam incentivo para realizar verdadeiras modernizações. Neste país, as instituições militares são as únicas que têm real capacidade de fazer bom uso de um orçamento engessado.
É um tremendo paradoxo. Não é apenas nas FFAAs. Falta médico e enfermeiro (a) nos hospitais; falta professores nas escolas e universidades; falta policiais; falta fiscais do trabalho, do INSS, da SRF, do Ibama…; enfim, falta profissionais em todos os cargos, principalmente naqueles típicos de Estado (cargos sem equivalente na iniciativa privada).
Mesmo assim, é discurso comum que o Brasil tem uma folha de servidores inchada… Fala-se em diminuir o tamanho do Estado, mesmo faltando gente em praticamente todas as áreas.
Para melhorar a eficiência do gasto precisa haver arrecadação.
50% da dívida ativa da Previdência Social está comprometida com bancos. Outros 25% dessa dívida pertence a negócios de Telecom. Nas Fundações, mantidas pelo Regime Misto que também paga civis e militares, 30% das receitas são títulos públicos emitidos pelo governo.
Bancos. Faria Lima.
Qual governo aposta em cobrar os poucos bancos que restaram no Brasil considerando que juros elevados são também consequência da falta de competitividade e concorrência no nosso sistema financeiro?
De um lado está a crise fiscal mundial pós pandemia. Aqui dentro existem lobistas poderosos que jamais entregarão o poder à classe política.
Então o governo não arruma a questão fiscal, se endivida e a culpa é dos bancos? O juros é culpa de ter deixado a inflação correr solta.
Os últimos 20 anos da política nacional parecem com um alcoólatra que toma todas e depois coloca a culpa da ressaca do dia seguinte nos outros.
Bancos e pasto são nossos senhores. Desde que a escravidão e o açúcar iniciaram o desenvolvimento da colônia.
Eu não boto culpa.
50% da dívida ativa da Previdência pertence aos bancos. Banco não recolhe. Banco da calote. Outros 25% é calote das Telecom.
30% das receitas dos Fundos de Pensão são títulos da dívida pública.
A gestão pública está financeirizada. A inflação sobe por ausência de ofertas de serviços, produtos, infraestruturas e obsoletismos na distribuição.
Essa conversinha de juros altos para conter inflação é necessária para agradar gente tonta e atrair compradores para os títulos.
O Castelo Branco criou um sistema de “up or out” que forçou muitos oficiais jovens para a reserva essa progressão de carreira deveria ser revista além de um reorganização nas OM para otimizar os recursos e material humano.
Faz sentido o EB manter várias OMs incompletas?
Por que não desativar as mais desfalcadas e transferir o pessoal para completar as que sobrarem?
Por que manter tantos quartéis pelo país, tendo altos custos, não seria mais econômico adensar esse pessoal em lugares melhores servidos de infraestrutura?
Acho que as forças armadas brasileiras precisam de uma reforma profunda. Penso que o modelo mais adequado seria um sistema baseado no suíço e no israelense, em que todo brasileiro (de ambos os sexos) aptos para o serviço militar tivessem treinamento básico e noções de primeiros socorros, com reciclagens frequentes para que se mantenham sempre em forma e preparados para defender o país. Em caso de crise, o Brasil teria uma reserva bem treinada e pronta para resolver qualquer problema. Isso deixaria as forças armadas com um mínimo de pessoal necessário na ativa e focaria na reserva. Com menos militares, gradualmente o problema previdenciário se resolveria (juntamente com algumas reformas necessárias no sistema previdenciário).
Você simplesmente descreveu o que o EB já faz… Todos os anos o EB incorpora pessoal, treina e transfere para reserva mobilizável. O EB, na prática, é um exército que pode somar mais 1,5 milhão de integrantes se necessário for. O número de pessoal da ativa que se tem hoje, é o que sustenta esta estratégia e a estrutura em tempo de paz.
isso ja é feito anualmente….mas quando a coisa aperta tem que ter pessoal treinado. Como nos grandes eventos.
Eu penso que deveríamos pensar numa estratégia militar própria para a América Latina e Caribe e estruturar nossas forças com foco no contexto regional. Forças mais leves de e maior mobilidade e alto poder de fogo. Algo que pudesse ser mobilizado , transportado e posto em combate num período de tempo curto em qualquer canto do país. Algo nos moldes de uma força expedicionária subsidiada por informação em tempo real via satélite nacionais e drones.
Já sabemos como funciona a previdência das forças armadas do Brasil e que não sobra quase nada para investimentos. Mas alguém sabe responder como funciona as previdências das forças armadas nos EEUU, EUROPA, CHINA, RUSSIA E JAPÃO. Acredito que eles tenham que pagar seus aposentados e pencionistas também. E, aí como seria a previdência deles? Será que o modelo deles é mais econômico e sobra bastante dinheiro pra investimentos?
Leia a matéria novamente.
Despesa com pessoal inclui ativos e inativos. Dos 85% que gastamos aqui, 80% são gastos com inativos.
Na Europa, em média, a despesa com pessoal é 50%. Dentro desses 50% ou pouco mais estão inativos de lá.
Não ouvi um general, mesmo que dá reserva defender a recuperação e estatização da AVIBRAS!
O Brasil precisa urgentemente de meios de defesa e ataque (dissuasão) baseados em mísseis de curto, médio e longo alcance.
Para uso terrestre, aéreo, naval e submarino!
Além de radares e satélites nacionais ultramodernos!
Essa relação de baixa nos investimentos das pensoes e regalias, chamado por aqui de orçamento de defesa, precisa ser melhor entendida.
Por que a diminuição do percentual do PIB, e inversamente ao aumento deste, pois em 1994 o PIB foi de 525,4 bilhões de dólares, em 20023 atingiu 2.174 trilhões de dólares.
Se fosse mantido este patamar de 1994 , teríamos 39, 132 bilhões de dólares de orçamento militar,. O problema é: essa situação de gastarmos 85% com pessoal, seria diferente?
Já que gastamos 20 bilhões de dólares e temos essa ESTRANHA situação, sendo educado, em respeito a meus amigos e parentes militares.
Privatiza que melhora.
“Entre os 29 países da Otan, 86% gastam mais de 50% com pessoal e só 3 gastam menos de 20% com investimentos. No Brasil, cerca de 85% do orçamento de Defesa se destina a pagamento de pessoal e pouco mais de 6% a investimentos.”
A Europa gasta pouco mais de 50% do orçamento com pessoal. A Alemanha nem isso. 20% dos orçamentos na Europa é investimento.
Sobram 30%, na Europa, para manutenções e operações. Parece um orçamento equilibrado.
O que teríamos que fazer copiando um modelo que funciona é limitar a despesa com pessoal e obrigar o Estado a investir 20% em inovação.
Qualquer orçamento público no Brasil incluindo prefeituras tem a mesma realidade: 85% a 95% do orçamento para folha de pagamento.
Vão reformar o Estado todo?
Já discutimos isto antes…
Suponha uma escola de ensino infantil ou fundamental.
O primeiro investimento para construir o prédio é alto. Depois, é preciso equipar a escola… carteiras, mesas, fogão para a cantina, computador para a secretaria, livros para a biblioteca.
a partir deste ponto, o investimento cai… eventualmente será comprar um novo computador, trocar uma cadeira que quebrou, um novo armário ou alguns livros para a biblioteca
Então é feita a contratação dos professores a pessoal técnico e administrativo. A partir deste ponto, os gastos são pessoal, custeio (água, luz, material escolar e de escritório, alimento para a a merenda) e manutenção (lâmpada, tinta, trocar uma torneira)
Então, uma escolha vai ter uma folha de pagamento que vai custar 85~95% do orçamento..
agora vamos pensar em um posto de saúde.. tem que construir o prédio e depois equipar. Algumas coisas são caras, como as geladeiras para as vacinas, as camas e cadeira de rodas….
depois tem que contratar os profissionais.. médicos, enfermeiros, pessoal administrativo..
Quando começar a funcionar, um posto tem um custo alto… material descartável, medicamentos, vacinas (ainda que muita coisa vem direto o Ministério da Saúde sem custo para o postinho)
então, quanto começar a operar, o custo de pessoal deve ficar entre 80~90% do orçamentos.. porque o custeio é mais caro..
agora pensa n policia.. tem que construir o prédio com salas de trabalho, talvez um refeitorio e até uma sala de descanso.. (nos postos da Polica rodoviária sempre tem um dormintório.. quem já precisou de apoio dos policiaso por causa de criança pequena conhece todos os postos de policia rodoviária)… dai tem que comprar as viaturas, armas, muinção, farda.. e contratar o pessoal
depois disso, tem o custo de manter o prédio, a energia, a água.. tem o combustível das viaturas.. mas as viaturas também precisam ser trocadas talvez a cada dois anos..
agora pensa em uma força aérea.. tem que construir a base.. pista, hangar, dormitŕios, refeitiriso, administração… tem que treinar os pilotos, tem que treinar os mecãnicos.. tem que comprar os aviẽos de combate.. as armas,
dai tem que comprar o combustível, revisar os aviões, treinar…
Pensa em um marinha.. construir a base, o estaleiro, o submarino, o helicóptero..os mísseis antinavio.. combustível para navegar..
então quanto se compara escola (pode ser uma escola infantil ou uma faculdade), com posto de saúde (ou hospital), com uma corporação de polícia ostensiva e no fim, comparar com uma força militar (pode ser uma força aéreas, ou marinha ou exército), as proporçẽos de custeio, reaparelhamento e pessoal são bem diferentes..
O mais adequado é comparar escola com escola, hospital com hospital, policia com policia e forças armadas com forças armadas..
Professor,
Menos.
Comprei um queijo. Para agradar o Professor comprei uma peça do Granna Padano…o Parmeggiano Reggiano caro demais.
Sentei à mesa com amigos e lero-lero…comemos 80% do queijo com um bom Brunello. Quando a família chegou…sobrinhos, irmãos, avós, pais, filhos…havia 20% do queijo para dividir.
Quem comeu?
Posso trocar o queijo por mussarela e o vinho por vinho de mesa de São Roque. 80% sempre será 80%.
Mais…..
Você compra queijo ….
Seu cunhado quer fazer o mesmo, compra queijo. Mas também precisa comprar a tábua e a faca…
Sua cunhada também compra queijo… Mas tem que comprar salame e azeitona e tofu porque a filha é vegana
Seu irmão não guarda d queijo, mas tem que abastecer o carro porque é motorista de. Uber
Ahhh. Família.
Essas matérias sobre despesas com folha de pagamento e previdência vão e voltam.
Precisa separar a necessidade de eficiência do Estado civil e militar e afastar os lobos que querem privatizar o recurso público.
Há lobos.
Bom artigo. Só discordo de uma colocação. “A ocupação estrangeira da Amazônia é uma hipótese surreal”.
Não, É uma hipótese remota, no momento, mas não é uma hipótese surreal.
Leia o complemento.
“…Esses riscos reais, mas relativamente remotos para a soberania nacional, convivem com outros prementes, como a expansão do narcotráfico e ameaças cibernéticas.”
O pior é saber que, se aumentar o gasto anual, não significa necessariamente que se tornará em investimento para novos meios, pois sabemos como funciona, infelizmente.
Além de todas inconsistências do texto, cabe uma correção quanto a natureza do cancelamento da compra de equipamentos militares israelenses ou decisões erráticas por parte do governo… Primeiro está decisão tem muito mais haverá com questões diplomáticas e estratégicas do que ideológicas, o que na verdade não se sustenta, pois neste caso o Brasil não estaria comprando helicópteros dos Estados Unidos, tanques Italianos, ou vendendo aeronaves para a Hungria, todos países governados pela extrema direita sem nenhum tipo de questionamento por parte do governo. Na verdade apenas o alinhamento automático ao atual giverno israelense poderia ser entendido como ideológico, uma vez que para isso seria necessário ignorar todo os demais aspectos da diplomacia brasileira em relação a questão palestina/israelense. Nesse aspecto sempre é importante considerar a relação brasileira com o conjunto de países da região, nosso comércio exterior, a participação da comunidade palestina em nosso país, e sobretudo o nosso histórico na defesa da solução se dois estados desde Oswaldo Aranha. Estes aspectos não podem ser desconsiderados nas compras militares pelas FFAA brasileiras assim como não o são em grande parte dos países. Seria como se a Ucrânia decidisse comprar equipamento militares da China apesar do seu apoio velado a Rússia. Da mesma forma o Brasil não né pode afiançar a comprar de equipamentos militares de um país que está sob um regime que contrária os seus interesses e se mostra ofensivo a nossas lideranças políticas.
A saida é:
1)
Criar um instituto de migracao do servico publico militar para o servico publico civil, alocando os militares entre 50-55 anos para as instancias federa8s , estaduais ou municipais.
La, eles complementa os 10 a 15 anos que faltam para aposentadoria de forma igualitaria aos demais servidores.
Isto elimina boa parte de concursos publicos onde gastamos com novos servidores ao mesmo tempo que disperdicamos aposentando pre ocemente gente com formacao superior e varios cursos.
2)
Reduziria os contingentes, mas criaria uma reserva de mobilizacao rapida, instituindo o curso reservista a todas as PMs do Brasil, convocando anualmente por 30 dias em reciclagem todos os policiais de ate 30 anos de idade.
3) nao eliminaria os conscritos, mas ampliaria o servico obrigatorio para o servico publico civil e militar, para homens e mulheres aniversariantes de 18 anos.
Isto tudo economiza uma bala gigantesca, ali ia o ser ico publico militar em seus orcamentos e o civil tambem.
Cidadania uniforme e permite forcas melhores dimensionadas, tre8nadas e de rapido engajamento.
Transferir o custo de uma repartição pra outra não faz diferença quando o custo ainda é bancado pelo mesmo Tesouro.
A solução seria fazer uma reforma que elimine redundâncias e reduza a necessidade de oficiais e que esses oficiais sirvam por mais anos antes da reforma para que paulatinamente os custos sejam diminuídos.
Por exemplo, várias atividades que hoje são tocadas pelas forças poderiam ser transferidas para o mindef tornando várias postos nas FFAA redundantes, assim sendo possível reduzir o corpo de oficiais.
O ponto fulcral é que as FFAA tem oficial demais, principalmente oficial general e eles são reformados muito novos, isso é caro.
Não é transferencia de custo…..onde tem isto? O sujeito que aposentadoria antes passaria a aposentar 10 anos depois….
Custo é pagar por alguem apto, para ficar em casa…
Custo é chamar ( e isto é geral para qualquer categoria) de aposentadoria, e o sujeito ganhar o valor e exercer 2o. trabalho aumentando a renda do que tinha antes de aposentar em face disto….
tem de falar a real….o sujeito ganha 10…aposenta com 5…mas está inteirao e continua trabalhando a 10…e agora aufere 15….
Eu tambem quero isto…qualquer um quer…mas convenhamos….não é esquisito não?
Obvio que em um momento o trabalho cai e a renda cai….mas estamos olhando isto?
Já disse isso aqui, se não tem tanto equipamento e já tem muito pessoal, pra que concurso todos os anos, mesmo com as licenças/afastamentos, tá sobrando militar, já comprovaram aí nos comentários.
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/43740/CONCURSO%20-%20%C3%9Altimo%20dia%20de%20inscri%C3%A7%C3%B5es%20para%20o%20Curso%20de%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20Sargentos
E assim vai inchando cada vez mais, é ladeira abaixo na renovação dos equipamentos.
Porque não fazer concurso a cada dois ou 3 anos ou devido a necessidade, porque não fazer uma reestruturação de pessoal?
Fácil é pedir 2% do Pib
Aos recursos para que ,.para serem.gastos.na construção de.mansoes em Brasília, no pagamento de pensões eternas para filhas que nunca casam, para a manutenção de unidades ociosas em.locais de onde deveriam ter sido remanejadas a muito.tempo, vide as unidades no RJ, que perdeu a condição de capital da nação , mas manteve a mesma estrutura militar , para manter nas unidades de cavalaria de todo o.pais, pistas e baias para cavalos dos oficiais, com alimentação fornecida pelo EB e soldados de “escravos” em.descio.de.funcao para.limparem merda de cavalo particular, num escandaloso desvio de função e uso da máquina pública em benefício próprio, manter o uso de militares como funcionários em.clubes particulares de oficiais por.todo.o país, manter turmas na AMAN enormes e depois ter de colocar Tenente Coronel no comando de Companhia ou Esquadrão pq não tem comando adequado e excesso de oficiais, manter 60 Generais, a maioria em funções burocráticas desnecessárias em Brasília e no RJ. Enquanto for para jogar fora o precioso dinheiro da população e melhor ficar como está, afinal nossos Generais já deram mostram que não tem a.menor intenção de emprego real em.ligsr algum.
Vocês está realmente certo nessa questão dos cavalos, é um negócio patético o EB ser um Jockey club, mesmo por motivos cerimoniais e de tradição é bem discutível ter tanto cavalo quanto falta coisa básica e o corpo de oficias do EB tem que ser desidratado, e não com oficial temporário, as posições tem que ser excluídas.
É freud o Brasil cai naquela velho ditado pagar pra vê, a Sorte do Brasil que o mundo sabe que dependerá cada vez mais de recursos naturais e que o Brasil é o grande pomar pro mundo. Mas é melhor ficar atento as coisas estão indo para um rumo perígoso.
A real é que o Brasil está longe de onde as principais questões são decididas, é por isso que somos “deixados em paz”.
Nós simplesmente estamos no continente mais isolado do mundo, pouca gente lembra de nós, é isso.
Tentar transferência de tecnologia de submarinos alemães para construcao no Brasil com tecnologia de vanguarda seria uma excelente estratégia.
A Alemanha está mal das pernas.
Parece que acordaram sobre a defasagem que nossas FFAA sofrem cronicamente. Agora somente fazer “compras de prateleira” e abrir mão de produzir aqui é um erro mortal , vide a Ucrânia que não produz nada e a Rússia que fabrica tudo.