Macron Ursula

As recentes declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, adotando a narrativa de Vladimir Putin e culpando a Ucrânia pela guerra aumentaram a preocupação entre aliados tradicionais. Diante disso, o presidente francês Emmanuel Macron convocou uma segunda reunião emergencial para reorganizar as relações com os EUA, à medida que a política externa americana sofre uma reviravolta.

Macron já havia reunido uma dúzia de líderes europeus na segunda-feira, após Trump e sua nova equipe indicarem que os EUA poderiam recuar de seu papel de segurança na Europa e negociar diretamente com a Rússia, sem a participação europeia ou ucraniana. Essa possibilidade gerou indignação e medo em diversas capitais europeias.

Na terça-feira, Trump reforçou a ideia de um alinhamento com a Rússia ao culpar a Ucrânia pela guerra, um gesto visto como uma inversão histórica das alianças dos EUA desde 1945. “É a nossa segurança que ele está colocando em risco”, alertou Jean-Yves Le Drian, ex-ministro das Relações Exteriores da França.

No vácuo deixado pelos EUA, Macron tem buscado liderar uma resposta unificada. O Palácio do Eliseu anunciou um novo encontro nesta quarta-feira, com a presença do presidente interino da Romênia, Ilie Bolojan, e a participação virtual de outros líderes. A iniciativa ocorre após uma reunião entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em Riad, que não incluiu a Ucrânia.

Rubio anunciou um plano de três etapas para reaproximar Washington e Moscou, fortalecer parcerias comerciais e discutir um possível fim da guerra. No entanto, Trump minimizou a importância do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, dizendo que ele já teve tempo suficiente para negociar e que a guerra poderia ter sido resolvida facilmente anos atrás.

As declarações de Trump foram consideradas um “monstruoso revés” por Le Drian, que alertou para o perigo de uma Rússia expansionista sem contenção dos EUA. “Hoje é a Ucrânia, amanhã pode ser a Moldávia ou a Estônia”, disse ele, criticando a postura americana de deixar a Rússia agir livremente na Europa.

Macron já vinha alertando para os riscos de ataques cibernéticos e manipulação eleitoral por parte da Rússia, classificando-a como uma ameaça existencial à Europa. Em entrevista à mídia francesa, ele afirmou que os europeus não podem descartar cenários catastróficos e que precisam reforçar sua segurança.

Na reunião de segunda-feira, os líderes europeus concordaram que qualquer negociação de paz deve incluir tanto a Ucrânia quanto a Europa. Muitos reafirmaram a importância da aliança com os EUA, mas reconheceram que é preciso aumentar o investimento na defesa europeia.

Em resposta à crescente insegurança, Macron anunciou que os países europeus devem elevar seus orçamentos militares e que novas iniciativas de financiamento serão divulgadas já em março. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também propôs flexibilizar as regras fiscais da UE para permitir maiores investimentos em defesa.

A grande incógnita agora é se os países europeus manterão uma frente unida e aumentarão os gastos militares ou se tentarão negociações individuais com Trump. “Já ouvimos falar de ‘chamados para despertar’ na Europa diversas vezes, mas resta saber quais decisões concretas serão tomadas”, disse Martin Quencez, do German Marshall Fund, ressaltando os desafios políticos internos que os líderes enfrentam.

FONTE: The New York Times

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MGNVS
MGNVS
1 dia atrás

Já é chegado o momento crucial da Europa dissolver a OTAN e criar uma aliança de defesa estritamente européia para se contrapor ao poderio militar dos EUA e suas manipulações a favor do proprio interesse.

E isso esta sendo claramente visto nessa guerra na Ukrayna.

Hoje Trump deixa bem claro que esse guerra começou por influencia dos democratas dos EUA que instigaram a Ukrayna a se voltar contra a Russia.

Tanto é assim que a propria Rússia ja deixou claro diversas vezes que nunca se opos a entrada da Ukrayna na Uniao Europeia e que o problema sempre foi o expansionismo da OTAN nessa parte delicada da fronteira russa.

Vamos ver se depois disso a Europa transforma a OTAN em EDF (European Defense Forces) para se livrar das manipulações e desmandos dos EUA na geopolitica mundial e para retomar a sua propria influencia e poder de decisao nessa area.

Kayron
Kayron
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

Isso é um revisionismo barato. A Rússia sempre foi contra o ingresso da Ucrânia na UE, por causa dos produtos europeus que poderiam ser exportados intermediados na Ucrânia que receberiam o selo “ucraniano” para chegar ao mercado russo com um belo desconto, contornando a conturbada relação econômica entre Rússia e UE.

Nilo
Nilo
Responder para  Kayron
1 dia atrás

Falácia, Rússia sempre se opôs a entrada a OTAN, não se pôs a entrada a UE, a oposição erra entra em organização militar e não se opor a comercial, mas, tão pouco na comercial entrou.

Nilo
Nilo
Responder para  Nilo
1 dia atrás

erra=era

MGNVS
MGNVS
Responder para  Kayron
1 dia atrás

Colega comentarista, a propria materia cita a fala russa sobre o ingresso da Ukrayna na UE. Entao vc responde mais pela Russia que o proprio governo da Russia?

Kayron
Kayron
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

A situação mudou um tiquinho de 2014 pra cá… Não é msm????

Contextualização pfv

MGNVS
MGNVS
Responder para  Kayron
1 dia atrás

Colega, vc responde mais pela Rússia que o proprio governo da Russia? Pois foi a fala da Russia sobre a Ukrayna entrar na UE. De repente vc é algum enviado especial do Kremlin participando aqui na trilogia e a gente nao sabe.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Kayron
7 horas atrás
Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

E porque o governo da Rússia fala, é viera de absoluta? Os caras estão em guerra, invadiram um país. De lá pra cá a narrativa dela já mudou tanto…já foi desde “a Ucrânia não tem direito de existir como país pois sempre pertenceu a Rússia, a até desnazificação”.

Santamariense
Santamariense
Responder para  Jadson S. Cabral
7 horas atrás

De lá pra cá quando?? Tem matéria de 18/02/25, aqui no Forte, com a posição dos russos sobre a entrada da Ucrânia na UE.

https://www.forte.jor.br/2025/02/18/russia-ucrania-tem-direito-soberano-de-aderir-a-ue-mas-nao-a-otan/

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

O erro estratégico foi dos ucranianos, que acreditaram no Biden (e não nos EUA)… Ele não levou em consideração a possibilidade de retorno de Trump ao poder, sendo arrastado junto com a Europa de encontro com a ilusão de que poderiam “vencer” a Rússia.
A Europa sempre participou das “coalizões” militares lideradas pelos EUA, agindo com fidelidade canina sem qualquer objeção. Com relação à Ucrânia não foi diferente, mas agora fica parecendo um labrador carente de seu tutor.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Comte. Nogueira
1 dia atrás

Perfeito seu comentario, Comte. Nogueira.
Por isso mesmo eu citei que ja passou da hora da Europa ter sua propria Aliança de Defesa Estrategica fora da OTAN, ou seja, criar a EDF (European Defense Forces).
Atualmente quem manda e controla a OTAN são os EUA e somente em beneficio proprio.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

Concordo. A OTAN foi criada no contexto da Guerra Fria, ainda quanto se pensava que uma terceira guerra começaria pele tomada de Berlin e na fronteira entre as Alemanhas ocidental e oriental.

A OTAN foi criada em 1949, 4 anos após o fim da II Guerra.. os países europeus estavam exauridos em sem estrutura militar.. tano que os EUA forneceram e financiaram as forças francesas no Vietnã.

O Pacto de Varsovia foi criado como uma resposta á Otan em 1955 e foi dissolvido em 1991, apos a queda do muro de Berlin e creio que após o colapso da URSS.

Após a criação da UE e inclusive após a Inglaterra e a França desenvolverem suas próprias armas nucleares e da recuperação da industria de defesa européia, a Otan perdeu sentido.

Melhor seria dissolve-la e os europeus criarem a sua própria aliança militar sem os EUA.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

A idéia é bom, em teoria.
Mas, da maneira como essa UE não entra em concenso sobre nada, eu fixo imaginando como seria uma FA unificada 100% européia.
90% do tempo seria gasto com a França tentando ter o protagonismo dessa FA.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Um dos motivos de CDG ter retirado a França da estrutura de comando militar da OTAN era porque nao queria ver tropas francesas obedecendo ordens de americanos ou britânicos que eram segundo na hierarquia. Alemães não ficaram felizes com o fato do Lyndon Johnson ter “aceito” os franceses terem feito isso. Provavelmente seria o mesmo hoje, alemaes e franceses disputando a liderança e os britânicos depois do Brexit fazendo de tudo para minar com os esforços de uma força militar europeia “paralela” a OTAN.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Vc levantou um ponto importante.
As diferenças que existem entre França, Inglaterra e Alemanha, visto que estes países ja travaram varias guerras entre eles mesmos.
A opção seria excluir a Inglaterra dessa nova aliança militar europeia ja que ela participa da AUKUS junto com os EUA, Canadá, Australia e Nova Zelandia.
Creio que sob a liderança da França e Alemanha, juntamente com a Italia e Espanha (que tbm tem atritos com a Inglaterra) e Países Nórdicos aliados aos países bálticos e com a participação dos países eslavos da Europa Oriental teria mais chances dessa Aliança Militar prosperar.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

Exato.
Considerando-se a briga de egos entre esses 3, não seria nada impossível uma aliança EUA + UK + Canadá + Austrália + Nova Zelândia.
Um “clubinho” liderado por França, e outro “clubinho” sob liderança alemã.
Não consigo ver uma aliança militar 100% européia sem essa briga de egos dos 3 países acima.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Acho que não há como instituir uma força militar europeia, mas acredito ser possível criar uma organização militar talvez nos moldes da Otan, mas constituída apenas de países europeus.

agora.. sem a Inglaterra também..

É importante que os vínculos entre a Alemanha e a França… esta aliança tem sido o equilíbrio europeru..

my God
my God
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Para manter o cordão sanitário. Ops! Digo, conter a manifestação contrária e incomoda ao establishment, manter a regulação excessiva na vida do cidadão, e fazer do Estado o provedor dos principios e valores na educação dos filhos.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Tudo isso poderia ir pro espaço em breve. Com a desaprovação do Macron nesse segundo mandato, o RN tem grande risco de levar a presidência na proxima. E a alternativa pra Alemanha deve sair forte nessas eleições.
Alias isso acho pouco analisado na midia (de proposito): o risco de Alemanha e França terminarem até o fim dessa decada com governos de direita ultra nacionalista secundário a crise economica e energética gerada pelo conflito entre Ucrania e Russia. Eu acompanhava noticias da França ate um tempo atras, o que fechou de padaria na França pelo preço de energia, farinha e aluguel foi enorme entre 2022-23.
O RN na presidência da França e a Alternativa pra Alemanha com o novo chanceler alemão pode ser o fim da UE.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Exatamente isso, Camargoer.
A OTAN deixou de ter sentido desde o fim da URSS e dissolução do Pacto de Varsóvia.
Hoje em dia seria melhor para a Europa ter a sua propria aliança militer focada apenas nos interesses europeus e nao nos interesses dos EUA.
Todos lembram a intervenção da OTAN na Lybia e isso sai totalmente fora da proposta da Organizacao, ou seja, nessa questao ela foi usada unica e exclusivamente para atender os interesses dos EUA que eram depor o Kadafi pq ele queria negociar o petroleo fora do padrão dólar.
Um outro adendo, que a Inglaterra seja excluida dessa nova aliança militar europeia, ja que ela esta presente na AUKUS sob tutela dos EUA e que reune os anglo-saxoes em seu proprio clubinho particular pois la tbm ja estao Canadá, Austrália e Nova Zelandia.

Última edição 1 dia atrás por MGNVS
Santamariense
Santamariense
Responder para  MGNVS
1 dia atrás

Perfeito! Faz tempo que passou da hora da Europa cuidar de si mesma, sem EUA ou quem quer que seja. Tecnologia e dinheiro eles tem. E esse amor todo entre Trump e putin não dura nada…logo vão estar em lados diametralmente opostos novamente. Vamos ver se os europeus vão ser inteligentes e começar a andar com as próprias pernas.

Josè
Josè
Responder para  MGNVS
14 horas atrás

Para aqueles que acham que essas hostilidade do Trump com os europeus como nesse caso da Ucrânia e com a ONU são sem motivos, também com aliados como esse quem precisa de inimigos não é mesmo, tem muita coisa que não sabemos. https://www.youtube.com/watch?v=kqLrPeo5cCI

Santamariense
Santamariense
Responder para  Josè
7 horas atrás

Esse Kennedy é mais direitista e negacionista do que qualquer outro.

Rodolfo
Rodolfo
1 dia atrás

Ucrania, mais um pequeno peão na Eurasia. Poderia ter acabado com esse conflito tolo em Março de 2022 com auxilio da Turquia nao fosse os esforços do premie britânico Johnson ir à Kiev e mandar o Zelensky interromper as negociações em Instanbul por ordem dos EUA claro. Agora que os EUA cansaram de apoiar os esforços ucranianos e os europeus sem muito estoque de armamento disponível, vai ser rifado e logo vai ter que fugir pra sua mansão no sul da Florida. Quem paga o preço maior saos os ucranianos pela estupidez dos europeus que mais uma vez foram manipulados pelos americanos e que nao tem voz nenhuma nesse processo de “paz”. Até quando a Europa vai seguir sonambula?

MGNVS
MGNVS
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Perfeito seu comentario.
Só um cego ideologico nao consegue ver isso.

Wagner
Wagner
1 dia atrás

“Valdomiro” Zelensky em maus lençóis.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Wagner
1 dia atrás

Ele tem uma mansão no sul da Florida esperando. Ta melhor que nós…

Iran
Iran
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Do jeito que o Trump odeia ele, era melhor que essa mansão ficasse no sul da França

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Até tem, mas vai ter que fugir antes do fim da guerra, pois do contrário acaba enforcado

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 dia atrás

Macron tentando as duas coisas que não conseguiu nesses 3 anos:

1- criar um concensso e uma “frente unida” na UE;
2- ser o cabeça e o protagonista dessa “frente unida”.

No mais, como eu disse anteriormente:

Se o Trump está fazendo essa “revoada das galinhas” na UE em menos de um semestre, significa que o que a UE supostamente “construiu” nesses 3 anos, foi construído sob areia molhada.

Nilo
Nilo
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Vôo de 🦅 águia. Mesmo que Kamala viesse a ganhar a eleição, seria um fracasso o objetivo de como dizem eufemisticamente “troca de governo russo para um pro ocidental”, mas de fato o objetivo era a balcanizacao da Rússia, um governo russo pro ocidental, como foi o de Gobatchov ou de Boris Iéltsin, governos fracos levaria a dissolução da Rússia, é a lógica com qual lideranças europeias e americanas trabalhavam, fracassaram, foram derrotados. A vitória da Rússia não está na conquista do território da Ucrânia, mas em quebrar esse processo em andamento. O resto de que a Rússia vai chegar em Portugal é histeria criada através de narrativas, afinal precisa justificar ao povo europeus os custos da aventura como diz vc construída em areia molhada rsrs

Última edição 1 dia atrás por Nilo
Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Nilo
1 dia atrás

Eu fico me perguntando o que aconteceria se o Binden tivesse saúde suficiente pra continuar na disputa e ganhá-la, ou se a Kamala levasse a eleição.
Eles continuariam “simplesmente” a continuar jogando dólares e armas a conta-gotas na Ucrânia, mesmo sem ela apresentar nenhum resultado concreto dessa “ajuda” toda?
Até quando?

Nilo
Nilo
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

O projeto do Biden para a Rússia, veja bem Rússia e não Ucrânia, acabou.
Pior de tudo, para EUA, Biden tinha planos para indústria e tecnologia, houve expansão do PIB, tinha uma política de assistência a população…agora….rsrsrs

LUIZ
LUIZ
Responder para  Nilo
1 dia atrás

Os russos entraram novamente em Sumy eu acho pra quebrar a logística ucraniana que ainda abastece Kursk(Sudza).

Vitor
Vitor
Responder para  LUIZ
1 dia atrás

Vi hoje no Rybar se a rota de acesso for alcançado os ucras devem estar se perguntando me lasquei

Nilo
Nilo
Responder para  LUIZ
1 dia atrás

Se tiver a fonte por favor procurei confirmar mas não achei,
Mas certamente a pressão se dará em campo de batalha, as perdas Ucranianas sem mais uma conquista é desgastante e desmoraliza, tende a se extender como uma ferida necrosada.

Última edição 1 dia atrás por Nilo
Nilo
Nilo
Responder para  LUIZ
1 dia atrás

Luiz obrigado, achei a informação, entrada de tropa através de Sumy, a perda (retirada) de Kharkiv, foi altamente criticada dentro da Rússia na epoca.

Kayron
Kayron
1 dia atrás

Esses dois representam a cara da Europa: a decadência.

PACRF
PACRF
Responder para  Kayron
1 dia atrás

Discordo. Decadentes estão os EUA, que são incapazes de conter os crescimentos econômico e militar da China, cujo PIB deve superar o dos EUA até 2030. Nos 10 primeiro lugares do IDH de 2023 não aprece os EUA, porém aparecem 7 nações européias (https://www.infomoney.com.br/mundo/ranking-do-idh-os-10-melhores-e-piores-paises-segundo-a-onu/#:~:text=O%20Brasil%20no%20ranking%20do,o%20desenvolvimento%20humano%20do%20pa%C3%ADs.)

sergio
sergio
1 dia atrás

Tantos acontecimentos e a China quietinha…..so observando……..

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  sergio
1 dia atrás

China, Índia, Turquia e CN são os únicos países que estão ganhando tudo e não perdendo nada com essa guerra.

Carlos
Carlos
Responder para  sergio
1 dia atrás

Uruguai também…

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
1 dia atrás

Melhor Zé se mandar para israel ou para os EUA.O que sobrou da populacão ucraniana pode querer pegar ele de jeito.Tipo um Mussolini moderno.

Rodolfo
Rodolfo
1 dia atrás

Eu ainda acho que dentro da situação que ele se meteu, fez o que podia. Virou presidente de uma nação dividida e teve que obedecer aos americanos e as forças Azov que conduziam os esforços no Donbass desde 2014 e impediram o cumprimento de Minsk. Depois teve que lidar com a invasão russa e poderia ter fugido mas ficou no país. Depois, mais uma vez, foi obrigado por americanos e britanicos a interromper as negociações em Instanbul em Março de 2022 que poderiam ter interrompido essa guerra.
Não da pra culpa-lo por algo que vem se desenrolando desde 2008 pela OTAN. Ele foi só um peao no jogo de xadrez entre russos e americanos na Eurasia. Pra um comediante, ele fez um bom papel de líder de uma naçao em guerra.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Responder para  Rodolfo
1 dia atrás

Ou ninguém botou fé que a Rússia iria as últimas consequências no campo de batalha?

José Luís
José Luís
1 dia atrás

Kkkkk tem torcedor sumido aqui do fórum, quem diria Eua apoiando a Rússia, doce ilusão de quem acredita em conto de fadas, na Geopolítica tudo é um grande jogo de interesses, o “mocinho e o bandido” são relativos, a história está aí i para provar isso. As empresas de armas agradecem, os Heróis combatentes que pagaram o preço dessa loucura, que já era pra ter acabado faz tempo.

PACRF
PACRF
Responder para  José Luís
1 dia atrás

Quem torce para Trump torce para o Putin. Ambos são farinha do mesmo saco.

Pedro I
Pedro I
Responder para  PACRF
1 dia atrás

Ta certo, Trump não era “The Manchurian Candidate”, mas sim “The Russian Candidate”…rsrs… (se é que dá para dar risada…)…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  José Luís
1 dia atrás

A visao bem x mal, ocidente x russia/china, corinthias x palmeiras é o que a mídia controlada pelas agencias de inteligência vende pro publico dos dois lados. No fim o mundo é um tabuleiro, aquele antigo jogo “War”, cada jogador inteligente tenta colocar o maior numero de peças em diferentes países e tenta encurralar os adversários maiores. Tem 3 grandes jogadores hoje, EUA, Russia, China, e um quarto Índia logo também na dança… o resto é proxy.

Quirino
Quirino
Responder para  José Luís
1 dia atrás

Me lembro de uma galera aqui afirmando que Estados Unidos apoiaria a Ucrania por anos se fosse necessário e só pararia quando a Rússia fosse expulsa.
A realidade sempre se impões sobre a narrativa (ou no caso de alguns, sobre o sonho)

Última edição 1 dia atrás por Quirino
José Luís
José Luís
Responder para  Quirino
1 dia atrás

Perfeito, agora muitos estão acordando; para as grandes potências tudo é “peça de xadrez” que de repente pode ser descartada.

Última edição 1 dia atrás por José Luís
João Moita Jr
João Moita Jr
1 dia atrás

A Europa pertence aos Estados Unidos já faz muito tempo. O que esperavam??? Os que passam por “lideres” na Europa não passam de um punhado de Judas. Olho ai, brasileiros. Aí nasci, mas venho observando o Brasil há décadas. Estão bem adormecidos ainda, entupidos de ONGs enquanto o pais se converte em um narco estado ingovernável, chão fértil para uma intervenção “do bem” como fizemos no Iraque e na Ucrânia. O Brasil está no menú também. Acordem, amigos!!! Acordem!!!

Abs

Última edição 1 dia atrás por João Moita Jr
Charle
Responder para  João Moita Jr
1 dia atrás

Alguns estão “acordados”. Mas geralmente esses “alguns”, por força das circunstâncias sociais, ou seja, sem poder de decisão política ou financeira, ou mesmo sem um lugar para serem ouvidos, o que poderiam fazer?

Por outro lado, os agentes do Estado, sejam eles (as) civis ou militares, estando muito bem pagos pelo erário, são esses que conduzem os rumos da nação.

Interessante observar que quando estourar alguma guerra, o povo empobrecido e posto em indigência e ignomínia social, com certeza será culpabilizado e chamado para dar a vida pela nação.

Um povo sem acesso à educação, saúde, alimentação, vestuário, etc.

E ainda há um agravante. Todos os serviços vitais para uma nação em caso de guerra foram privatizados.

Leia-se água, luz e rodovias.

Última edição 1 dia atrás por Charle
Nilo
Nilo
Responder para  João Moita Jr
1 dia atrás

Comentário realista, de quem conhece a engrenagem da história. Acabou meu caro J. da Moita, deu agora na Globo, “….Trump chama Zelensky de ‘ditador’ e diz que ‘é melhor ele se apressar ou não terá mais seu país’…”, a brincadeira acabou, latino otário, aqueles chamados “Patrio……” é uma coisa, fazer Tio Sam de otário é outra, a Europa , no passado no presente e continuará a ser dividida, o Eurocentrismo está derretendo, o centro de influência no mundo está mudando, EUA não quer mais pagar a conta sozinha, o dólar como moeda dominante no comércio mundial está com os dias contados, a alavanca que sustenta o grande déficit americano está ruindo, aí está o movimento do Trump, acabar com o risco do gigantesco déficit americano, falar em uma grande força europeia de defesa pode, na prática para sustentar a loucura do confronto por procuração dos ingleses, poloneses e outros anões com sonho de grandeza para destruir a Rússia e fraciona-la é uma capacidade que Europa não teve e nem terá. Há aqui quem delire, como disse o acordo sai, com a Ucrânia, com Zelensky, vou afirmar, não vai acontecer, no processo ou se refugia em outro país ou sua garganta vai brilhar.

Última edição 1 dia atrás por Nilo
Santamariense
Santamariense
Responder para  João Moita Jr
1 dia atrás

“…como fizemos no Iraque e na Ucrânia…”

E tu participou, não? Tu não é militar ou ex-militar dos EUA? Se tu não concorda com as ações intervencionistas, invasoras e dominadoras dos EUA, por que cargas d”água, por que diabos, você era militar? Foi lá, participou da invasão do Iraque, mas ficava dizendo para ti mesmo que era contra? Só estava cumprindo ordens? Isso é a maior contrassenso, uma incongruência sem tamanho!! Foi lá, invadiu, levando a bandeira dos EUA, mas diz que é contra essas ações? Ora, por favor …

João Moita Jr
João Moita Jr
Responder para  Santamariense
1 dia atrás

Participei sim, mas e daí? Era soldado e fui mandado para lá. E ser militar é assim, chegam as ordens e pronto, gostes ou não você vai sim. Mas acho que entender isso está muito mais além de sua capacidade intelectual.

Filipe Prestes
Filipe Prestes
1 dia atrás

Acharam que seria diferente com orange man de volta? Se forem espertos criarão alguma OTAN paralela, sem dissolver a primeira, dentro da UE. O único absurdo nessa história toda é o Trump querer que o Brasil se junte a uma hipotética força de ocupação mantenedora da paz. Tem zero chances dos militares brasileiros aceitarem isso daí

my God
my God
1 dia atrás

The New York Times e seus associados estadistas europeus, com muito amor…Biden

George A.
George A.
1 dia atrás

Prevejo Eurofighters ganhando concorrências com o F-35.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  George A.
1 dia atrás

Pior que nao, a maioria dos países na OTAN já assinaram ou irão no bonde do F35, e pra países que usam a B61 nuclear americana as mais novas só F16 B70 ou F35. Aliás outro exemplo da divisão europeia… eurofighter vs rafale e agora CGAP vs FCAS.

Emmanuel
Emmanuel
1 dia atrás

Para àqueles que achavam que Trump era um bravateiro e que nada ia mudar, que a guerra continua por um longo tempo, que os russos seriam expulsos, o choque de realidade veio como um cruzado de direita bem no meio da cara.

A Europa não manda em nada. Quem dita o que acontece no mundo é Estados Unidos, Rússia e China. O resto é conversa para boi dormir.

Quem perdeu, e ainda vai perder muito, foram os ucranianos. Não mereciam isso. Mas é aquela história, nada está tão ruim que não possa piorar.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
1 dia atrás

O tempo passa, avança e obriga a opinião das pessoas mudarem também…
O que teve de analista, jornalista, comentaristas dizendo que depois da invasão da Ucrânia, a Rússia se revelou como um poder regional, que não tinha mais nenhuma órbita de influência em nenhuma região do mundo e que se curvaria às sanções econômicas aplicadas por países europeus.
E de uma hora para outra, vem o presidente do “suposto” inimigo e declara perante o mundo algo completamente diferente do que a tendência indicava. Nesta mesma surpresa, descobre-se que “talvez” a Rússia seja mais relevante do que se pensava até então; ao passo que a Europa, parece não ter tido a mesma projeção que imaginava ter.
E, para finalizar com chave de ouro, o palco para a assinatura do acordo de paz entre Rússia e Ucrânia será Pequim?

Pedro I
Pedro I
Responder para  Comte. Nogueira
1 dia atrás

“…o palco para a assinatura do acordo de paz entre Rússia e Ucrânia…”

Não seria “entre Rússia e EEUU”?…

GRAXAIN
GRAXAIN
1 dia atrás

Os europeus terão que pensar em algo novo… a OTAN como se conhecia já naufragou… Suécia e Finlândia devem estar pensativos…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  GRAXAIN
1 dia atrás

Eu acho que mesmo que um democrata venha a ganhar em 2028, fica difícil continuar apostando nessa aliança se nao existe certeza que dá pra contar com o principal país.
Mas também a situação desses dois países estava complicada, manter a neutralidade estratégica principalmente da Finlandia era dificil. Interessante que muitos defendiam depois de 2014 a estratégia de “finlandização” da Ucrania, neutra e mantendo relações economicas com ambos os lados.
Estolcomo e Helsinque devem se arrepender de ter entrado nessa aliança.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  GRAXAIN
1 dia atrás

Pelo menos dinheiro pro programa Gripen e próxima geração não vai faltar, pros que diziam que a Suecia poderia ir de F35 um dia…

Josè
Josè
Responder para  GRAXAIN
1 dia atrás

A questão é outra GRAXAIN, o que a Europa precisa é de líderes de verdade e não esse bando de progressistas/socialista que só serve para perseguir o seu próprio povo, perseguir aqueles que não concordam com essa agenda político/ideológica que só tem causado enorme divisão na sociedade, esses últimos 20 anos foram e estão sendo trágicos para os europeus, o discurso do vice dos EUA desnudou o que é a Europa hoje, um continente que se julgava o centro da democracia mundial mas que persegue seus cidadãos que não concordam com as políticas impostas, parece surreal o fundo do poço onde chegaram os europeus, para aqueles que ainda duvidam do poder de destruição que progressistas/socialistas/ecochatos/comunistas podem causar está aí mais um exemplo, a Europa se tornou o puro suco da ditadura.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
23 horas atrás

Ao meu ver, estão sendo discutidos muitos fatores.

Mas olhando o mapa, vemos que a Rússia conseguiu ocupar as áreas que queria, até mais do que o objetivo inicial anunciado(sabemos que verdadeiramente, eles queriam tudo).

Para a Ucrânia, será necessário sacrificar Zelenski, se abdicar da OTAN e reconhecer os territórios invadidos.

O que eles precisam garantir e isso não poderia ser negociável, é uma garantia solida de soberania do território restante.

Depois disso, é so eles se tornarem um dos maiores parques industriais militares do mundo, com uma mistura de equipamentos ala URSS e Ocidentais.

Mas, do jeito que as coisas andam, será que existirá Ucrânia até o ano que vem ?

Sem ajuda americana, os russos avançaram de forma descomunal.

BraZil
BraZil
18 horas atrás

Nossa eu li direito? Macron classifica Rússia como “ameaça existencial à Europa”. Se não me engano esse é o mesmo discurso.de Israel em relação ao Irã e vice e versa, ou seja o menino Macron tenta amedrontar, para aglutinar. E o discurso do Putin em relação à Europa? é sempre muito mais inteligente do ponto de vista diplomático, mesmo que em segredo ele faça vodu com bonequinho do Macron . A coisa só piora, pois nesse teatro, a Europa tem umas 600 ogivas nucleares e a Rússia umas 6.000..E o artigo 5º, que está quase indo pros quintos ..?.

Carlos
Carlos
17 horas atrás

Porque será que não foi António Costa a convocar esta reunião? Porque teria de convocar todos os países membros da UE e sendo Macron dois países não foram nem seriam convidados, a Hungria e a Eslováquia, porque estes são dois cavalos da Troia que se tivessem presentes tanto a Rússia como os EUA saberiam de tudo o que se passou no minuto seguinte ao termino da reunião.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
13 horas atrás

Os governos da Europa erraram em gênero, numero e grau. Em suas avaliações a respeito da Rússia e da Ucrânia. Quiseram ficar com as riquezas da Ucrânia e achavam que poderiam fatiar o território Russo. Se comportaram como moleques e perderam dois grandes mercados e dois fornecedores de matérias primas, gás e petróleo. Esta burrice, somada com toda soberba e presunção. Deus nisso. Não acredito mais em união Européia.