Macron reúne líderes europeus em Paris enquanto Trump pressiona por acordo de paz na Ucrânia

Líderes europeus se reuniram ontem em Paris para discutir a invasão russa à Ucrânia e reforçar sua posição comum em meio à aceleração do processo de paz promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na semana passada, Trump surpreendeu os aliados ocidentais ao pedir que Vladimir Putin iniciasse “imediatamente” as negociações, sinalizando uma possível reaproximação entre Moscou e Washington.
A conversa telefônica entre Trump e Putin interrompeu três anos de esforços para isolar diplomaticamente o Kremlin e levantou temores de que Kiev possa ser pressionada a aceitar um acordo desfavorável. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reagiu afirmando que seu país “nunca aceitará acordos feitos pelas nossas costas” e que qualquer negociação precisa envolver a Ucrânia. Enquanto isso, os EUA já deixaram claro que a Europa não terá assento na mesa de negociações, apenas será consultada durante o processo.
A exclusão das potências europeias do diálogo direto gerou tensão no continente e levou à organização da cúpula em Paris, na tentativa de apresentar uma frente unificada. O presidente francês Emmanuel Macron tomou a iniciativa de convidar um grupo seleto de líderes para o encontro, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, a italiana Giorgia Meloni, o polonês Donald Tusk, o espanhol Pedro Sánchez, o holandês Dick Schoof e a dinamarquesa Mette Frederiksen.
Além dos chefes de governo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, também participaram da reunião. “A segurança da Europa está em um ponto de virada. Sim, trata-se da Ucrânia – mas também de nós. Precisamos de uma mentalidade de urgência e de um aumento no investimento em defesa, e precisamos disso agora”, declarou von der Leyen ao chegar a Paris.
Ainda não está claro se as discussões resultarão em um anúncio concreto, mas a Europa enfrenta crescente pressão para aumentar os gastos militares e assumir maior responsabilidade na assistência a Kiev, especialmente porque a administração Trump pretende reduzir seu apoio. A Casa Branca enviou um questionário às capitais europeias perguntando sobre a disposição de fornecer garantias de segurança à Ucrânia e de participar de uma missão de paz.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer afirmou que estaria disposto a enviar tropas ao território ucraniano para garantir o cumprimento de um eventual acordo de paz. No entanto, os Estados Unidos alertaram que qualquer missão desse tipo não contaria com a proteção do Artigo 5 da OTAN, o que poderia deixar soldados expostos a ataques russos. Já o primeiro-ministro polonês Donald Tusk descartou essa possibilidade, afirmando que a Polônia não pretende enviar militares para a Ucrânia.
A reunião em Paris marca o início de uma série de diálogos entre os líderes europeus sobre o futuro da segurança do continente. Segundo o Palácio do Eliseu, as discussões podem continuar em outros formatos para incluir todos os parceiros interessados na estabilidade da Europa. Macron também conversou com Trump antes do encontro para entender as intenções do governo norte-americano.
A pressão dos EUA para um acordo rápido tem alarmado os europeus, que veem o destino da Ucrânia como fundamental para a segurança do continente. Trump, ao adotar uma postura de negociador direto entre Moscou e Kiev, enfraqueceu a posição europeia construída nos últimos três anos. Enquanto o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se prepara para negociações com a Rússia na Arábia Saudita, a Europa busca maneiras de reafirmar sua influência no processo e evitar que decisões críticas sejam tomadas sem seu envolvimento.
FONTE: Euronews
A Europa não tem relevância alguma; escolheu esse caminho ao ser bucha de canhão na guerra dos EUA contra a Rússia.
Agora quem realmente manda irá tentar chegar a um acordo com os russos.
Russos que só encerrarão essa guerra nos seus termos, ponto.
Trump está pouco se importando com a segurança européia. O desejo dele é reabilitar o Putin, pois do ponto de vista político podem ser considerados “farinha do mesmo saco”. No frigir dos ovos, a intenção é se alinhar com a Rússia, que tem pouquíssima influência na economia mundial, mas tem bombas atômicas. Essa estratégia visa isolar a China, que é uma ameaça a hegemonia militar e econômica norte-americana. Vamos aguardar os próximos capítulos.
Mr. PACRF .
Negativo. O nome disso chama-se. Grana. Bufunfa. Arame. Dinheiro. Empresas americanas perderam trezentos e vinte bilhões com estas sanções contra a Russia.
Correto está é premissa do Trump, como o Biden, tendo a família a frente dos novos e milionários empreendimentos. Europa vai fazer uma ceninha, um teatro, no final ratifica o com EUA determinar rsrs.
Acredito que o objetivo dele é escantear a europa para que eles fiquem bravos a ponto de aportar investimentos, deixar de fica rmuito sob o guarda chuva financeiro dos EUA via OTAN
Esse fator dos investimentos nas forças pelos europeus é um dos pontos sem duvida danieljr, mas tem um fator que as pessoas estão desconsiderando por motivos ideológicos é claro, o vice dele foi claro naquele esculacho dado aos líderes europeus, o Trump tem como inimigo número os progressistas, ele não engoliu e muito menos esqueceu a perseguição que ele e os seus sofreram esses últimos anos, pode ter certeza que esse ponto pra ele é questão de honra, basta ver contra quem ele tem investido e quais os motivos.
Patético isso
Resumindo:
Macron tentando se mostrar relevante, coisa que ele não conseguiu durante esse tempo todo;
A Europa ainda tentando entrar em concenso e ter um plano de ação definido, coisa que não conseguiu durante esse tempo todo;
A Europa ainda tentando isolar a Rússia diplomaticamente, coisa que TAMBÉM nunca conseguiu esse tempo todo;
A Europa querendo mostrar uma imagem de “frente unida”, coisa que, bem…vocês sabem…
A Europa ameaçando enviar tropas pra Ucrânia, coisa que eles não fizeram nem quando a Ucrânia ainda tinha cartas na manga e certas vantagens, e não vai ser agora que eles farão ( achei que esse negócio de “linhas-vermelhas” fosse só coisa do Putin… )
“Trump, ao adotar uma postura de negociador direto entre Moscou e Kiev, enfraqueceu a posição europeia construída nos últimos três anos.”
Se o Trump conseguiu bagunçar, em menos de um semestre, o que os europeus supostamente levaram 3 anos construindo, significa que as bases disso eram de areia molhada.
Wilber, desculpe a redundância, mas o resumo se resume ao esculacho dado pelo vice dos EUA aos líderes europeus, ficou tão feio que agora querem tentar qualquer coisa para ver se melhoram a imagem de fracos diante do povo, tem um aí jurando que vai convocar 100 mil militares, quero ver coragem para fazer isso com essa fraqueza política e popular que a maioria dos líderes europeus estão passando.
Sendo brutalmente direto, só existe UM país em toda a OTAN que poderia enviar tropas diretamente pra Ucrânia e fazer a maré virar em favor desse país, independente se isso culminasse na Terceira Guerra.
E esse mesmo país já deixou claro que, se o resto da OTAN quiser embarcar nessa, que não contem com o artigo 5 da OTAN.
Todo o resto é conversa fiada, como essa “promessa” inglesa de enviar tropas pra lá.
NENHUMA população de nenhum país europeu está preparado pra ver a primeira imagem de algum soldado de seu país indo pra lá e voltando num saco preto. Quando isso acontecer, no segundo seguinte, a população e a mídia desses países vão pedir a cabeça de seu governante numa bandeja.
Que país seria esse ?
Só me vem a Polônia com essa disposição.
O país em questão deve ser os EUA.
Essa é a mesa dos café com leite.
A mesa dos competidores mesmo está em Riyadh.
Os líderes europeus são muito bons em viajar e conversar.
Todos discípulos de Chamberlain… Fracos, patéticos…
No momento que foi falado que forças de paz não seriam cobertas pelo 5 artigo da OTAN, acabou qualquer conversa. Sem essa clausula, a Europa fica completamente de joelhos, sem ter condições de fazer algo (se é que algum dia teve).
Meia dúzia de “líderes” irrelevantes tentando não parecerem patéticos e buscando alguma relevância com àqueles que realmente mandam no mundo.
É, Trump está humilhando seguidamente os europeu…
Fruto da política de dependência excessiva destes com os EUA.
Os europeus estão batendo cabeças até nas declarações, uns dizem que podem enviar tropas à Ucrânia (Mesmo tendo sido dito pelos ministérios militares dos mesmos que não há condições de se manterem por muito tempo), outros descartando completamente.
O importante dessa reunião é que os políticos europeus concordaram no fundamental: vão abrir a torneira da grana para a indústria bélica. Afinal, todo mundo concorda que déficit é um problema imaginário e que matemática não é uma ciência exata.
Países se endividando com moeda soberana não tem esse problema. Nação nenhuma dá calote em sua própria moeda. Déficit todos tem, principalmente quem investe, fora que boa parte desse déficit são despesas básicas como funcionalismo público, saúde, educação e segurança. Esse papinho neoliberal de equilíbrio fiscal é apenas papo furado para tirar dinheiro até da economia e mandar para as elites. Por isto o ocidente está ruindo, porque só aqui essa conversa fiada cola. Lá fora, na Ásia especialmente, os caras torram dinheiro em desenvolvimento, educação e tecnologia, e olha o quanto já ultrapassaram o ocidente em praticamente tudo.
O vale do silício virou uma era das cavernas comparado ao que a China vem se tornando. Chega a parecer mentira algumas coisas que vejo. E não apenas os chineses. O Vietnam, a Coréia do Sul, o Japão e até a Arábia Saudita e Omã, estão se tornando países futurísticos, tanto em desenvolvimento humano quanto em todo o resto. E aqui, os caras tirando dinheiro até da educação para alcançar uma meta fiscal que nos transformará na Somália em nível de desenvolvimento humano.
Enquanto por esses lados desperdiçam trilhões em juros de divida, sustentando uma cambada que não produz nada, lá usam tudo para se desenvolver. O resultado estamos vendo.
Bem pontuado. Por aqui, já estamos chegando a R$ 1 TRILHÃO em juros. Não tem mais como sustentar.
A Europa quer a continuação da guerra mas pouco ajudam a Ucrânia, estão querendo que a Ucrânia caia?
Jogaram a responsabilidade da própria segurança nas costas de outro e agora ficam bravos porque não são chamados para decidirem nada?
Piada!
Esse encontro será mais para ficar aliviando as dores de cotovelo desses “líderes” do que para decidir algo concreto.
Barrados do baile …rsrsr
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Essa retórica que a Rússia vai agora invadir o resto da Europa …não condiz com os fatos reais.
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Faço a seguinte pergunta … O quê a Europa tem em termos de riquezas minerais e energética que a Rússia não tenha em dobro ou em triplo.
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Os europeus ocidentais sempre se aventuraram em invadir a Rússia cobiçando as suas riquezas … basta vê isso com as tentativas por Napoleão e por Hitler.
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O quê os Europeus tem de tão importante que os russos hoje cobiçam ? … os europeus ? ..será ?
Nem os europeus, já que não são tão europeus mais.
Como assim “…não são tão europeus mais” ?!??
Provavelmente algum tipo de xenofobia por causa dos imigrantes.
Parabéns aprendeu uma palavra nova.
Vou citar um exemplo, na Bélgica tem áreas onde 30% ou mais da população já são de estrangeiros que não são europeus, inclusive esse fato já está sendo considerado uma questão de segurança nacional.
O player que está sendo mais afetado não falou nada? A china.
Grandes chances da Russia roear a corda com a China kkk do jeito que são confiáveis.
E os chineses falaram o que nesse tempo todo?
Enquanto os cães ladram, chineses e indianos lucram.
Não esqueçamos dos turcos também nessa.
França, não esquecer que se não fosse os USA, nas duas WW, eram uma colonia alema, não esquecer que ao menos percalço na WWII, passaram logo para alemanha nazi, macron tem pouca ou nenhuma credibilidade mesmo para os francesses abaixo dos 20%